Ele conta que no dia em que nasceu, a maternidade de Botafogo tremeu com a festa que seu pai Tim Maia, Cassiano e Paulinho Guitarra fizeram para comemorar sua chegada.
O cantor recebeu o apelido de Leo ainda na infância. Aprendeu a tocar violão com o pai, aos 7 anos, quando já sabia os acordes da música Sossego, de Tim. Diz ter muito orgulho de seu pai: “Ele foi entregador de marmitas. Não esqueço minhas origens. Como eu, gostaria que outras crianças e jovens carentes tivessem a oportunidade de entrar em contato com a música. É uma opção transformadora, comenta.
Ser filho do cantor Tim Maia, que morreu em 1998, aos 55 anos, não é fácil. Para ele, os dois sempre tiveram forte ligação espiritual. O Síndico da MPB profetizou o futuro do filho ao gravar a canção Márcio Leonardo e Telmo, no álbum Tim Maia, lançado em 1976, pela gravadora Universal. Num dos trechos, ele diz: O Márcio Leonardo veio na Seroma pra brincar! O Márcio Leonardo veio na Seroma pra tocar seu violão, seu piano!
Leo chegou a cursar advocacia, mas deixou a faculdade no último ano. Na verdade, fazia direito para administrar a carreira do pai. Com a morte de Tim, ele diz que não viu mais motivos para concluir o curso.
Era o momento de pertencer 100% à música. Em 2005, lança seu primeiro disco Cavalo de Jorge, onde assina 11 das 13 faixas do álbum que traz um pop rock com sotaque de black music.
Quatro anos depois lança seu segundo álbum Cidadão do Bem, que levou dois anos de pesquisa para ter todo o seu repertório pronto. Leo assina oito canções, além de regravações como “Baby” de Caetano Veloso, “Como vovó já dizia” de Raul Seixas e “Eu amo você”, de Cassiano e Rachael, sucesso do pai, gravado no seu primeiro LP, de 1970.
Em 2009, lança seu terceiro álbum mais maduro intitulado Sopro do Dragão, que traz batidas de funk e soul que Leo segue desde o começo de sua carreira.
Léo Maia
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