Cafezinho

Cafezinho 662 – Sobre quem se acha

Neste episódio, exploramos o conceito de “bovarismo”, inspirado na obra Madame Bovary, de Gustave Flaubert, e no filósofo Jules de Gaultier. Discutimos a distorção da autoimagem, a busca incessante por um “eu ideal” e o impacto desse fenômeno na vida de quem insiste em torcer a realidade para adequá-la às suas fantasias. Será que você conhece alguém assim? Ou talvez já tenha vivido algo semelhante? Venha refletir sobre ambição, autenticidade e o equilíbrio entre quem somos e quem queremos ser.

Cafezinho 661 – A prisão do pensamento

Observe quantas pessoas altruístas e bondosas você vê dispostas a cassar a sua liberdade de expressão. Gente que não hesita em distorcer leis, manipular narrativas e atropelar a Constituição para impor uma “verdade” que serve apenas para a manutenção de seu próprio conforto e poder.
Essa gente não suporta ideias.

Cafezinho 660 – Estado Mimo

Neste episódio, refletimos sobre a contundente crítica de Cayetana Peralta-Ramos ao populismo, à mediocridade e ao excesso de intervenção estatal. Ela destaca como o enfraquecimento do mérito e a glorificação da ignorância ameaçam o progresso e a cultura. A deputada espanhola defende esforço, estudo e responsabilidade individual como pilares para o futuro, rejeitando a ideia de um “Estado-mimo” que promete soluções ilusórias. Um convite à reflexão sobre como o vitimismo e a fantasia de direitos infinitos impactam o desenvolvimento de sociedades realmente fortes e autônomas.

Cafezinho 659 – O deus que falhou

Por que ideologias fracassadas sempre encontram formas de ressurgir? The God That Failed, livro de 1949, é um alerta atemporal sobre as armadilhas da ideologia. Ao expor a trajetória de intelectuais que abandonaram o comunismo, ele revela o ciclo recorrente de promessas utópicas, desilusões brutais e a insistência obstinada em um “novo começo”. Ao oferecerem respostas fáceis para dilemas complexos, os militantes das ideologias fracassadas atendem a uma necessidade humana por ordem e sentido. Mas, como mostra a história, a realidade nunca cede ao sonho.

Cafezinho 658 – Cachorro azul não voa

E se eu te dissesse que a realidade já não é mais o que era? Que o que você vê pode ser uma mentira convincente, embalada num pacote bonito de plausibilidade? No Cafezinho 657 – Fake Reality, a gente fala sobre como nossa “bússola da verdade” está sendo hackeada. Antes, podíamos confiar nos olhos. Agora, a dúvida virou regra. E quando ninguém mais tem certeza de nada, quem grita mais alto define o que é real. Se você não afiar seu pensamento crítico, vai ser engolido por essa nova era de ilusões perfeitas.

Cafezinho 657 – O que eu fiz com o seu dinheiro

O ano de 2024 foi uma verdadeira maratona intelectual para o Café Brasil! Foram mais de 200 horas de conteúdo original, distribuídas entre podcasts, encontros, palestras e interações nas redes sociais. Tudo isso, sem abrir mão da qualidade e da independência. Seguimos firmes, produzindo cultura num país que pouco a valoriza, com uma audiência exigente e fiel. E para 2025? Só um spoiler: vem aí o Café Brasil 1000! Queremos você conosco nessa jornada. Acompanhe, participe e assine: canalcafebrasil.com.br. Feliz Natal e um 2025 extraordinário!

Cafezinho 656 – O Milagre

Neste episódio especial de Natal, aproveitamos uma singela história para falar da importância da ação individual se queremos o Brasil de volta nos trilhos. Feliz Natal!

Cafezinho 655 – Sobre envelhecer e amadurecer

Eu estou a um ano e meio de completar 70. Se-ten-ta anos! Dentro de mim existe algo que não envelhece, amadurece. Esse algo não tem idade, dá pra sacar que ele se interessa por coisas diferentes com o passar do tempo.
Envelhecer e amadurecer são coisas bem diferentes, mas que muita gente confunde. Envelhecer é simples: o tempo passa, o corpo muda, aparecem as rugas, os cabelos brancos, as dores nas costas e o pique já não é o mesmo. Não tem escolha, é a ordem natural das coisas. Você vai envelhecer. Ponto.

Cafezinho 654 – A Sociedade do Espetáculo

Imagine que estamos vivendo dentro de uma vitrine gigantesca, onde tudo o que fazemos, pensamos ou sonhamos precisa ser exibido, comentado, avaliado e, principalmente, consumido. Parece exagero? Pois esse é o mundo que Guy Debord, lá em 1967, descreveu com lucidez desconcertante no livro “A Sociedade do Espetáculo”. Debord não tinha redes sociais, mas cravou o conceito: vivemos uma cultura onde o espetáculo substituiu a realidade.

Cafezinho 653 – Uma elite que divide ou agrega?

“Se os artistas fossem somente artistas não teria tanta polarização como hoje. Aqui no Brasil eu particularmente deixei de ouvir muitos músicos (bons músicos diga-se de passagem) por conta de suas declarações e ofensas contra o intelecto do “cidadão comum” que acorda todos os dias e trabalha, estuda, empreende etc … O povo em geral está cansado dessa elite intelectual que mais divide do que agrega. Esses dias estava assistindo ao documentário do Senna na Netflix e me dei conta de como deixamos de produzir heróis e gente que inspira. Não temos mais em quem nos espelhar ou nos orgulhar. Tudo virou política. Quando um ator, atleta ou músico abre a boca pra falar de política ele divide cada vez mais os brasileiros.”