Cafezinho 703 – Ninguém segura o Brasil


Com base no roteiro do Café Brasil 1000, criamos uma música, combinando nossos ritmos, e um vídeo sobre o jeito de ser do brasileiro. Usamos a IA e o resultado é sensacional. Este episódio é para lançar esse vídeo. Espalhe para todos que você acha que merecem.  

Quando Jorge Benjor canta, aliás, quando Jorge Ben canta que “moro num país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza”… ele não está negando os problemas.

Está lembrando a cada um de nós o motivo pelo qual ainda estamos de pé.

O Brasil aguenta por causa da leveza.

Da ginga.

Da malandragem boa, aquela que não é trapaça, mas sabedoria de sobrevivência.

Jorge Benjor não é um cantor. É um alquimista sonoro.

Ele mistura batuque, groove, futebol, religião e mulher — e sai poesia.

O brasileiro, aliás, é isso:

Tristeza com harmonia.

Ironia com esperança.

Dor com prazer.

Tudo ao mesmo tempo, agora.

Se você tiver dúvidas, ouça outra vez este episódio. Aprecie a riqueza da nossa arte, da nossa poesia, da nossa literatura. As canções que ficaram de fora são suficientes para fazer mais uns 20 episódios como este, mantendo o padrão…

Ouça a riqueza das vozes que nos moldaram, os ritmos que nos sustentaram, os sonhos que nos uniram.

O Brasil não é só a maravilha que Deus fez, não.

O que faz uma nação são as pessoas.

O resto são prédios, árvores, montanhas e animais. Cenário, Natureza e Obras. Que não têm uma ação racional, intencional e definida na modelagem do futuro. Tudo isso que aí está, ficará como é. Quem escreve a história de um país somos nós. Eu e você.

Progresso, esperança e evolução são coisas de seres humanos.

E é por isso que eu insisto: o orgulho de ser brasileiro precisa ser reconquistado.

Não por ufanismo cego, mas por reconhecimento lúcido.

Afinal, como disse o Buscapé naquela abertura da Cidade de Deus, se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.

Então não tem alternativa. Precisamos voltar a olhar nos olhos uns dos outros e dizer:

“Tamo junto, cara!”

Porque se o Brasil conseguir se unir…

Ninguém segura.