O programa da semana dá início a uma série de especiais do CAFÉ BRASIL, com duração maior que os 25 minutos de praxe. Neste caso, recebemos para um bate papo o Leo Lopes, que produz, dirige e apresenta o podcast RADIOFOBIA (www.radiofobia.com.br). Leo convidou Luciano Pires para ser entrevistado no primeiro Radiofobia de 2011, que será reproduzido durante esta edição do Café Brasil. É uma experiência diferente, com duração de quase 1h50m , em formato e dinâmica muito diferentes de tudo que você está acostumado a ouvir no Café Brasil. Este programa inaugura uma série de especiais que pretendemos intercalar (tentativamente, um por mês) aos programas normais para experimentar novas idéias. Afinal, a única coisa permanente é a mudança, certo?
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Bom dia, boa tarde, boa noite! Bem vindo a um Café Brasil diferente de tudo que você já ouviu.
No final de 2010 fui supreendido com um convite do Léo Lopes, que produz o podcast RADIOFOBIA. O Leo havia sido apresentado ao Café Brasil algumas semanas antes, pelo Joh que produz o DESCONTROLE PODCAST. O Leo apaixonou-se pelo Café Brasil e me convidou para fazer com ele, o Joh e o Quessa o primeiro RADIOFOBIA de 2011. Fiquei honrado com o convite e topei na hora, participando via Skype. E hoje você ouvirá algo diferente.
Você assistiu àqueles filmes da série ALIEN e PREDADOR? Num deles os caras fazem uma mistura genética e sai um bicho que é uma mistura do Alien com o Predador.
Pois o programa de hoje é isso aí: uma mistura do Café Brasil com o RADIOFOBIA. O Radiofobia Café, um especial com duração de cerca de uma hora e meia, em formato e ritmo completamente diferentes do Café Brasil, mas que trata de coisas que acho que você apreciará ouvir.
Por conta disso, não teremos hoje no dlog o texto completo. O papo foi longo e profícuo. Ia ser difícil te-lo todo aqui. Mas, você não vai perder nada. Terá as letras das músicas e todos os complementos e citações do programa.
Divirta-se
Juvenar – Karnak
Tá frio aqui
Tá muito poluido
Eu tô triste eu tô borrecido
Tá feio aqui
Tá muita poluição
Tá fedido
Fumaça de caminhão
Eu tô cansado da cidade
Eu quero ir pro mato
tem de tudo lá
porco galinha pato
tem carroça
tem cachorro
tem carro de boi
correguinho sempre tem
Juvenar Juvenar
Vem tirar o leite
São 6 horas da manhã
Juvenar Juvenar Juvenar Juvenar
You who are part of Karnak
Who fear the engine fumes
Which smells you may love
Should comprehend that the best things in life
Are health, food and love
You have to come to terms with yourself
For that, it doesn’t matter where you are
You can be in a cardboard box under that bridge
Or in a palace in Madagascar
You can be in a faraway planet
Or inside this truck’s coach-box, in any part
It’s cold, it’s stormy, it’s raining
Much sadder is the rain inside our hearts
(tradução)
Vocês que fazem parte do Karnak
que temem a fumaça do motor
percebam que o melhor da vida
é saúde é comida é amor
você tem que estar bem consigo mesmo
prá isso não importa o lugar
pode ser até debaixo desta ponte
ou num palácio lindo em Madagascar
pode ser num planeta bem distante
ou na boleia deste caminhão
tá frio tá tempestade tá chovendo
muito mais triste é a chuva do nosso coração
Eh ohoh vida de gado povo marcado eh povo feliz
Cê tá pensando que eu sou loki – Arnaldo Baptista
Cê tá pensando que eu sou loki, bicho?
Sou malandro velho
Não tenho nada com isso
A gente andou
A gente queimou
Muita coisa por aí
Ficamos até mesmo todos juntos
Reunidos numa pessoa só
Cê tá pensando que eu sou loki, bicho?
Eu sou velho mas gosto de viajar por aí
Cilibrina pra cá
Cilibrina pra lá
Eu sou velho, mas gosto de viajar…
Cê tá pensando que eu sou loki, bicho?
So malandro velho
Não se mete no enguiço
Pa Ri – Rhaissa Bittar
Na fila dupla ali, aflito a rir
Dou ré, repenso o rumo, reinvento o vir
Se errar, ferrou! Correr? morrer? Fugir?
O carro, o roubo, o risco do existir
O rito, a pluma, o laço, a blusa blue
O rouge, a sombra, o rímel e o riso ácido
O rato, o reto, o rico, o rótulo
O burro, o lerdo, o sujo e o rápido
A fé que rege a vida da noviça
Perde quando o vício do hábito a despir
Se ajoelhar no milho e se humilhar
Se arrepender, rezar, se revelar
Marrom glacê, garçon, pavê, pa ri
O Ratatouille, o queijo e o rondeli
Jogar, jurar, jorrar, chover, dormir
À primeira vista – Mariana Melero
Quando não tinha nada eu quis
Quando tudo era ausência esperei
Quando tive frio tremi
Quando tive coragem liguei
Quando chegou carta abri
Quando ouvi Prince dancei
Quando o olho brilhou, entendi
Quando criei asas, voei
Quando me chamou eu vim
Quando dei por mim tava aqui
Quando lhe achei, me perdi
Quando vi você, me apaixonei
Quando não tinha nada eu quis
Quando tudo era ausência esperei
Quando tive frio tremi
Quando tive coragem liguei
Quando chegou carta abri
Quando ouvi Salif Keita dancei
Quando o olho brilhou, entendi
Quando criei asas, voei
Quando me chamou eu vim
Quando dei por mim tava aqui
Quando lhe achei, me perdi
Quando vi você, me apaixonei
Balada do amigo – Os Mutantes
Se você quiser ser meu amigo
Eu preciso mesmo de um irmão
Mostre tua dor e teu sorriso
Eu lhe contarei meu coração
Quero sentir, posso falar
Talvez eu possa ajudar, Ah
Quando eu te olhar, te entender
As coisas podem mudar
Armário embutido – Be e Thoven
Você chegou naquela tarde
Dentro de um caminhão
Eu te olhei
E te levei pro quarto com paixão
Eu te abri
Te revirei por dentro
Me excedi
E te montei
Deixei você completo para mim
Armário
É você
Que fica com toda a minha roupa
É você
Que também me serve de espelho
É você
Que vive dentro do meu quarto
É você
É você
Uou uou
Eu amo tudo em você
Eu caibo inteirinho em você
Dentro de você
Não posso respirar
Sinto falta de ar
Mário
Hum hum
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