Foi ministro da Fazenda, conselheiro de estado e senador do Império do Brasil, de 1826 a 1848.
Filho do comerciante Domingos Pereira da Fonseca, este natural de Portugal e de Teresa Maria de Jesus, natural do Rio de Janeiro, Mariano casou-se com Maria Barbosa Rosa do Sacramento a 30 de junho de 1800.
Doutor em filosofia e consagrado em matemática pela Universidade de Coimbra em 1793, ocupou o cargo de Ministro da Fazenda no 3° Gabinete de 1823, depois foi nomeado senador pela província do Rio de Janeiro em 1826.
Por seus conhecimentos e modo de fazer política, tornou-se Conselheiro de Estado Efetivo em 1823 e Grande do Império, tendo participado da elaboração da Constituição do Império. Detinha a Grã-Cruz da Imperial Ordem do Cruzeiro.
Como escritor, escreveu diversas obras, a mais conhecida sendo Máximas, Pensamentos e Reflexões, composta de quatro volumes, com um total de 3169 artigos, publicada entre os anos de 1837, 1839 e 1841.
Algumas frases
Querendo parecer originais, tornamo-nos ridículos ou extravagantes.
Nada agrava mais a pobreza, que a mania de querer parecer rico.
A memória dos velhos é menos pronta, porque o seu arquivo é muito extenso.
Há certos passatempos e prazeres ilícitos, que censuramos nos outros, mais por inveja do que por virtude.
Custa menos ao nosso amor-próprio caluniar a sorte, do que acusar a nossa má conduta.
A familiaridade tira o disfarce e descobre os defeitos.
Marquês de Maricá