Te cuida, Mulher Melancia. Vocês também, Mulher Melão e Mulher Morango. Tremei, todas as Mulheres-Algo, pois brota do chão a mais nova tendência feminina para o fim de feira ao qual o Brasil foi relegado: A Mulher Mandioca.
Dilma voltou de seu improdutivo passeio nos EUA com algumas certezas enfiadas naquela terra de ninguém que traz entre as orelhas e ousa apelidar de cérebro: Ela é simplesmente o máximo e o mundo, principalmente os americanos, tem muito a aprender com ela. É mandioca demais pra nossa barraquinha de feira.
Ela decolou daqui pouco se lixando com o barranco que estamos rolando, sem esperança de um mísero galhinho que nos ampare. E o chão duro ainda tá longe.
É impressionante (mesmo para os mais empedernidos puxassacos e intere$$ados), até mesmo para Jô Soares, nomeado Elogiador Geral da República e condecorado pela cara de pau demonstrada na sua entrevista-palanque, a forma como Dilma simplesmente ignora a realidade. Claro, a aversão da esquerda caviar aos fatos é conhecida; Lênin, sua múmia-mor, já dizia que a diferença entre mentira e verdade é apenas um conceito burguês. Quero ver quem, do atual desgoverno, vai ter coragem de explicar isso aos trabalhadores que ficarão sem abono este ano por pura falta de dinheiro para pagar o benefício. Enfim, mais do Dilmismo, essa praga, essa peste negra que assola o País. E madame passeia nos EUA, gostosamente instalada numa suíte de US$ 11 mil a diária. Que coisa meiga.
A despedida antes das férias ao estilo Rainha de Copas foi inesquecível; será sempre lembrada como a presidente que louva a mandioca (os trocadilhos estão em êxtase) e criou uma tal de mulher sapiens, algo que nem mesmo o mais heterodoxo antropólogo saberia definir de onde surgiu. Sua única atitude esperta (tão esperta quanto calhorda) foi excluir Aluízio Mercadante do convescote internacional. Afinal, o sujeito está enrolado até o pescoço com as delações premiadas da Operação Lava Jato e madame não queria explicar esses detalhes sórdidos. Dá muito trabalho, mesmo para uma mulher sapiens, enfrentar jornalistas num país sério.
Em suas férias no império do mal, no qual todo comunista se rende às delícias do consumismo e do capitalismo podre, a Mulher Mandioca não deixou por menos, e deu aulas de arrogância explícita, como se estivesse aqui na Banânia. Ficou muito irritada com essa mania americana de ter de responder a perguntas de jornalistas, ora veja que ousadia!
De resto, disse todas as bobagens possíveis, dignas de anedota, desenvolvendo novos ramos do Dilmês, a língua que criou para dizer muita besteira sem explicar fato algum. Coisa de hospício. Deu ao mundo a certeza de que não passa de uma irresponsável que conseguiu destruir a economia e o sistema político de um dos maiores países do mundo. Dilma é uma piada, e de mau gosto. Mesmo os 9% que (ainda) a apóiam não conseguem, nem com muita mandioca (em ambos os sentidos), demonstrar que seu fracasso retumbante é apenas um sucesso com pouca publicidade.
O Brasil ainda não acabou. Mas Dilma retorna à presidência do bordel com a mesma certeza com a qual viajou: Tudo está bem, ela é simplesmente o máximo, e esses 91% que a reprovam não passam de uma elite fascista, sexista, maldosa, que odeia os pobres.
A mandioca, com areia grossa, vai ser o prato mais servido na porta dos fundos de qualquer dos percentuais representativos.
Saúdem, pois, essa conquista que ilustra bem o passado e decora nosso futuro – A Mandioca:
