Luiz Carlos Peixoto de Castro, nasceu em Niterói em 2/2/1889 e morreu no Rio de Janeiro em 4/11/1973.
Foi letrista, teatrólogo, poeta, pintor, caricaturista e escultor.
Filho de Luiz Peixoto de Castro e de Lucinda Miguez de Castro, irmã do compositor Leopoldo Miguez. Estudou no Colégio Alfredo Gomes, no Rio de Janeiro.
O memorialista Luís Edmundo o conheceu ainda menino e o descreveu assim: “…magro, feio, narigudo, com duas pernas compridas de gafanhoto…”.
Muito bem humorado, envolveu-se em inúmeros episódios hilariantes. Segundo o jornalista Brício de Abreu, um desses episódios hilariantes se deu em 1922, quando o letrista e teatrólogo trabalhava na revista “Para todos”, chegou na redação uma batina, vinda por engano de uma tinturaria e ele não sossegou enquanto não a vestiu. Resolveu então fazer uma blague com o diretor da revista, Pimenta de Melo. Foi ao seu gabinete, junto com Álvaro Moreira. Lá, para seu azar, encontraram o recém-eleito Presidente Artur Bernardes, reunido com Pimenta de Melo. O compositor não se intimidou. Dirigiu-se ao Presidente e em tom sério disse: “A igreja, meu filho, sente-se satisfeita com a sua eleição!”. O presidente, comovido, beijou-lhe a mão, para desespero do diretor da revista.
Começou a escrever um livro de memórias intitulado “Se não me falha a memória”, que ficou inacabado.
Foi sepultado no Cemitério São João Batista, no dia 15 de novembro de 1973.
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http://va.mu/IpiF – Luiz Peixoto no Cifrantiga
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Luiz Peixoto