No futebol, porém, era uma negação: ganhou dos amigos de pelada o apelido de Macalé em “homenagem” ao pior jogador do Botafogo da época.
Acompanhou de perto o Tropicalismo e, em 1969, entrou sob vaias no IV Festival Internacional da Canção, numa teatral apresentação do rock “Gotham City”. Em 1970, Macalé foi a Londres em encontro dos baianos exilados. Com músicas gravadas por Gal Costa (“Hotel das Estrelas”, “Vapor Barato”), Maria Bethânia (“Anjo Exterminado” e “Movimento dos Barcos”) e Clara Nunes (“O Mais-Que-Perfeito”), resolveu fazer, na volta para o Brasil, seu primeiro LP solo, “Jards Macalé” (1972). No ano seguinte, gravou ao vivo, com vários artistas, o “Banquete dos Mendigos”, disco duplo para comemorar o 25º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Censurado, o álbum só saiu anos mais tarde.
Em 1974, Macalé lançou o LP “Aprender a Nadar”, apresentando a linha de morbeza (morbidez + beleza) romântica do parceiro Waly Salomão. Num dos vários lances de irreverência de sua carreira, alugou uma das barcas da Cantareira para fazer o lançamento do disco e terminou o show jogando-se no mar.
Em 1987, lançou o LP “Quatro Batutas e um Curinga” e curtiu um hiato fonográfico de 11 anos, rompido por “O Q Faço É Música”.
Foi reconhecido por Moreira da Silva, rei do samba de breque, como seu legítimo substituto.
http://www.brazilianmusic.com.br/macale/
Jards Macalé
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