Henry Kissinger teve um papel importante na política estrangeira dos Estados Unidos entre 1968 e 1976.
Em 1938, devido às perseguições anti-semitas na Alemanha nazista, emigra com seus pais para os EUA, obtendo a cidadania americana em 19 de junho de 1943.
Depois de servir na Segunda Guerra Mundial, fez o seu doutoramento pela Universidade Harvard em 1954, tornando-se imediatamente instrutor na mesma instituição; depois de alguns anos, obteve o título de professor.
Kissinger foi conselheiro para a política estrangeira de todos os presidentes dos EUA de Eisenhower a Gerald Ford, sendo o secretário de Estado dos Estados Unidos da América (cargo equivalente a ministro das Relações Exteriores, no Brasil e de Ministro dos Negócios Estrangeiros, em Portugal), conselheiro político e confidente de Richard Nixon.
Em 1973 ganhou, com Le Duc Tho, o Prêmio Nobel da Paz, pelo seu papel na obtenção do acordo de cessar-fogo na Guerra do Vietnam. Le Duc Tho recusou o prêmio.
Henry Kissinger esteve envolvido numa intensa actividade diplomática com a República Popular da China, o Vietnam, a União Soviética e com África. Ainda hoje uma figura polémica e controversa, alguns dos críticos de Kissinger acusam-no de ter cometido crimes de guerra durante sua longa estadia no governo como dar luz verde para a invasão indonésia de Timor (1975) e a golpes de estado no Chile e no Uruguai(1973), sendo que por diversas vezes Kissinger usava de uma política tortuosa, em que parecia jogar com um “pau de dois bicos” ; entre tais críticos incluem-se o jornalista Christopher Hitchens (no livro The Trial of Henry Kissinger) e o analista Daniel Ellsberg (no livro Secrets). Apesar de essas alegações ainda não terem sido provadas em uma corte de justiça, considera-se perigoso para Kissinger entrar em diversos países da Europa e da América do Sul.
Henry Kissinger