Geysa Bôscoli

Geysa Liborio (Rio de Janeiro, 25 de janeiro de 1907 — Caxambu, 7 de novembro de 1978) foi um teatrólogo, jornalista, escritor e compositor brasileiro.

Sobrinho de Chiquinha Gonzaga e irmão de Jardel (Jércolis) e Héber de Boscoli, tio de Ronaldo Boscoli, Geysa estudou nos Colégios Alfredo Gomes e Ateneu Boscoli e se formou em 1927 pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro.

Suas canções mais conhecidas incluem Céu e mar (com Custódio Mesquita e Jardel Jércolis) e Naná (com Custódio Mesquita e Jardel Jércolis).

A partir de 1927, escreve várias revistas e operetas para diversas companhias. Funda as revistas Ouro Verde e Show, os semanários A Comarca e Correio de Blumenau, da Santa Catarina, além de participar de vários órgãos da imprensa carioca.

Em 1945 inaugura o Teatro Regina (o atual Teatro Dulcina), com a comédia “O Grande Barqueiro”.

Em 1948, lança em Copacabana, o Teatrinho Jardel, o primeiro teatro de bolso para musicais. Recebe, por sua atuação nesse teatro de 1950 a 1952, dois diplomas e duas medalhas de ouro, como o Melhor Produtor de Teatro Musicado.

Durante seis anos consecutivos é presidente da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais (Sbat) e recebe os títulos de conselheiro benemérito da Casa dos Autores.

Entre suas produções para o teatro musical estão: “O Gato de Botas”; A Barca da Cantareira” e “O que eu Quero é Rosetá”, ambas com Luiz Peixoto; “Canta, Brasil”, com Paulo Orlando e Luís Peixoto; “É de Colher” e “Bota o Retrato do Velho”.

No dia 7 de novembro de 1978, morre, na cidade mineira de Caxambu.

http://www.dicionariompb.com.br/geysa-boscoli

http://cifrantiga2.blogspot.com/2010/12/geysa-boscoli.html

“Geysa Boscoli, criador das Revistas de Bolso apresenta um novo tipo de espetáculo, a burleta revista bem brasileira: ‘Porque me ufano de Bananal…’ com os reis da burleta Jararaca e Ratinho e Aracy Cortes. E o brotinho que se tornou estrela Dilma Cunha. A maior revelação do ano a frente de um grande elenco no Teatro Natal”.