Esopo por Diego Velasquez
Esopo foi um escritor da Grécia Antiga a quem são atribuídas várias fábulas populares. A ele se atribui a paternidade da fábula como gênero literário.
Malgrado sua existência permaneça incerta e nenhuma obra tenha sobrevivido aos dias de hoje, muitos contos lhe foram atribuídos através dos séculos e se disseminaram em muitas línguas pela tradição oral. Em muitos de seus escritos, os animais falam e têm características humanas.
As fábulas de Esopo serviram como base para recriações de outros escritores ao longo dos séculos, como Fedro e La Fontaine.
Fabulista grego do século VI a.C.. O local de seu nascimento é incerto – todas clamam a honra. Eventualmente morreu em Delfos. Na verdade, todos os dados referentes a Esopo são discutíveis e trata-se mais de um personagem lendário do que histórico.
A única certeza é que as fábulas a ele atribuídas foram reunidas pela primeira vez por Demétrio de Faleros, em 325 a.C..
Esopo teria sido um empregado, que foi libertado pela sua deusa Atena, que ficou encantada com suas fábulas. Ao que tudo indica, viajou pelo mundo antigo e conheceu a Britânia, a Austrália, ao Oriente, ao Saara.
Concretamente, não há indícios seguros de que tenha escrito qualquer coisa.
Entretanto, foi-lhe atribuído um conjunto de pequenas histórias, de carácter moral e alegórico, cujos papéis principais eram desenvolvidos por animais. Na Atenas do século V a.C., essas fábulas eram conhecidas e apreciadas.
As fábulas que lhe são atribuídas sugerem normas de conduta que são exemplificadas pela ação dos animais (mas também de homens, deuses e mesmo coisas inanimadas). Esopo partia da cultura popular para compor seus escritos.
Os seus animais falam, cometem erros, são sábios ou tolos, maus ou bons, exatamente como os homens. A intenção de Esopo, em suas fábulas, era mostrar como os seres humanos podiam agir, para bem ou para mal.