A banda foi criada em 2002, no Rio de Janeiro, a partir da vontade de compor músicas com as mais diversas influências e do interesse em participar do debate sobre os conflitos da vida em sociedade.
Por ter como base de execução guitarras, baixo e bateria, a estética musical da banda é basicamente de rock. Porém, a utilização de elementos como cavaquinho, trompete, flautas, percussões e bases pré-gravadas sintetizam a tentativa de fugir dos caminhos comuns. Como resultado da combinação entre a linguagem do rock, da música popular e erudita, as composições são marcadas pela variedade de climas, a convivência entre o peso e a sutileza, os vocais gritados e a abertura melódica das três vozes.
As letras apresentam uma interpretação crítica sobre as posturas individuais e coletivas, transitando entre a angústia das constatações e a esperança nas transformações. Assim, o discurso do passa por temas políticos, comportamentais e existenciais. Não se trata de fazer da arte uma válvula de escape para as frustrações de uma vida acomodada, mas sim de buscar, por meio dela, estimular mudanças na vida concreta.
Após o lançamento dos seus dois primeiros discos, Como Qualquer Outra Coisa (2004) e Cidade das Almas Adormecidas (2008), o El Efecto expandiu seu público a cada show, o que lhe rendeu diversas apresentações dentro e fora do Rio de Janeiro, em locais como Circo Voador (RJ), Hangar 110 (SP), Fórum Social Mundial (Porto Alegre) e o Festival de Música de Vanguarda, no Equador. Além disso, a banda venceu os festivais Tápias, de 2005, e Rock & Diversão, de 2009. Em 2010, foram lançadas, exclusivamente pela internet, duas novas músicas: Os Seres e Ciranda, que contaram com a participação de músicos convidados para gravação de sopros e cordas, entre eles o violinista francês Nicolas Krassik. Todos os registros do El Efecto podem ser adquiridos gratuitamente no site da banda, o que colabora com o objetivo de ampliar ainda mais a difusão de seu trabalho, fazendo com que suas ideias e ideais cheguem ao maior número de pessoas possível.
Em 2012, após 10 anos de correria pelas cenas da música independente, a banda se prepara para lançar seu terceiro disco, “Pedras e Sonhos”, gravado e produzido em parceria com Tomás Alem. Grandes expectativas cercam esse novo registro, entendido como um divisor de águas, por representar um encontro feliz entre o rigor da técnica e o do gesto criativo. “O encontro de Lampião com Eike Batista”, música escolhida como prévia de divulgação, sintetiza a intenção fundamental da banda: conjugar instigação política e inquietação estética. “Pedras e sonhos” tem previsão de lançamento para o mês de julho.
http://tramavirtual.uol.com.br/artistas/el_efecto/
http://www.myspace.com/elefecto
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