Propelente usado em aerossóis e gás para refrigeradores, grande responsável pelos danos à camada de ozônio
Um clorofluorocarboneto (clorofluorcarboneto, clorofluorcarbono ou CFC) é um composto baseado em carbono que contenha cloro e flúor, responsável pela redução da camada de ozônio, e antigamente usado como aerossóis e gases para refrigeração, sendo atualmente proibido seu uso em vários países.
Estes compostos pertencem à função orgânica derivados halogenados obtidos principalmente pela halogenação do metano. Entre as principais aplicações se destacam o emprego como solventes orgânicos, gases para refrigeração e propelentes em extintores de incêndio e aerossóis.
São derivados dos hidrocarbonetos saturados obtidos mediante a substituição de átomos de hidrogênio por átomos de cloro e flúor.
Quando começou a ser utilizado, o freon, o mais conhecido CFC, parecia a solução perfeita aos problemas da refrigeração, por não se dividir e não causar danos ao seres vivos, muito melhor que o produto anteriormente utilizado, a amônia. Porém, atualmente descobriu-se que os CFC sofrem fotólise quando submetidos à radiação UV, ultravioleta, dividindo-se na altura da camada de ozono onde a presença desse raios são constantes.
A restauraçâo da camada de ozônio ocorre naturalmente, porém de forma lenta, e o ritmo da destruição atual não permite a plena restauração. O Protocolo de Montreal foi firmado pela maioria dos países do mundo com o objetivo de, aos poucos, extinguir a produção destas substâncias, através da substituição por outras menos nocivas.
O Protocolo de Montreal sobre substâncias que empobrecem a camada de ozônio é um tratado internacional em que os países signatários se comprometeram a substituir as substâncias que se demonstraram nocivas ao ozônio (O3) na parte superior da estratosfera (conhecida como ozonosfera). O tratado esteve aberto para adesões a partir de 16 de setembro de 1987 e entrou em vigor em 1989[2]. Foi revistado em 1990, 1994, 1996, 1998 e 2000. Devido à grande adesão mundial, Kofi Annan disse sobre ele: “Talvez seja o mais bem sucedido acordo internacional de todos os tempos ”.