Sabe a Geração Z, aquela turminha hiperconectada, digitalmente acelerada? Pois é, parece que resolveu desacelerar justo onde não devia: no sexo. Quem diria que numa época em que tudo está a um clique, os jovens optariam pelo clique da tela em vez do toque real?
Segundo pesquisas recentes, o número de jovens abstinentes mais que dobrou nos últimos 20 anos. Hoje, mais de 31% dessa geração simplesmente não transa. E antes que você pense que eles decidiram virar monges por opção, saiba que são os jovens mais ansiosos e deprimidos da história recente.
Sexo não é só diversão ou reprodução. Sexo regula emoções, equilibra hormônios e é fundamental para a saúde mental e social. Acontece que nossa juventude está preferindo prazer instantâneo sem compromisso: pornografia ilimitada, jogos eletrônicos infinitos, vídeos curtos intermináveis. É tudo fácil, rápido e sem vulnerabilidade. Interagir, se expor, correr o risco da rejeição? Nem pensar!
E aí mora o perigo: quanto mais a moçada foge do contato real, mais insegura fica. É um círculo vicioso: o medo de ser julgado nas redes sociais, a ansiedade da exposição, a depressão pela falta de vínculos reais e voilà, um combo perfeito para o isolamento.
A pornografia, em doses cavalares e irrestritas, não ajuda. O cérebro humano não foi projetado para tanto estímulo artificial, e a consequência é clara: a dessensibilização, disfunção sexual e mais abstinência. Afinal, quem precisa se esforçar para conquistar alguém quando o prazer já está na palma da mão, literalmente?
O resultado disso tudo não fica só entre quatro paredes: mexe até no bolso. Dizem que quem não transa regularmente tende a ter menos sucesso profissional. Uma vida sexual ativa aumenta motivação, resiliência e liderança. Quer prosperidade? Comece a investir mais tempo em relações reais e menos em fantasias digitais.
E para quem ainda acha que sexo é luxo, os especialistas dizem: sexo saudável melhora o sono, reduz estresse, fortalece o sistema imunológico e previne problemas cardíacos e depressão. Sexo não é luxo, é necessidade biológica. É performance, é plenitude, é vida real.
Tá na hora dessa geração perceber que conexão real vale muito mais que conexão Wi-Fi.