Bárbara: Babica, você já tentou procurar alguma coisa e, quanto mais procurava, menos conseguia achar?
Babica: Ah, já, Bárbara! Outro dia eu perdi um lápis azul. Revirei minha mochila, procurei na mesa, no chão… e nada! Aí, quando parei de procurar e fui ajudar o Nico a achar o caderno dele… adivinha onde o meu lápis estava?
Bárbara: Onde?
Babica: Atrás da minha orelha! Eu tava o tempo todo com ele e nem percebi! (Risos)
Bárbara: Ahahahahaha Pois é, Babica, tem coisas que só encontramos quando paramos de procurar só para nós mesmos e olhamos para os outros. Isso me lembra uma história que aconteceu numa escola. Quer ouvir?
Babica: Obaaaaaaaaaaaaaa! Conta logo
Bárbara: Vou contar, menina. Eu sou a Bárbara Stock.
Babica: E eu sou a Babica , o avatar da Bárbara que vive dentro do celular dela.
Bárbara: Somos as apresentadoras do Podcast Café Com Leite.
Babica: Um podcast para famílias com crianças inteligentes…
Bárbara: …e pais que se importam! Vamos à história?
Babica: Vamoooosssss!
____________________________
Bárbara: Era uma vez…
Babica: Lá vem…
Bárbara: Era uma vez um professor, que distribuiu balões…
Babica: Bárbara, é balão ou bexiga?
Bárbara: Tanto faz, Babica. Mas tem uma explicação. A palavra “balão” vem do latim e significa “bola grande”.
Babica: Faz sentido. Mas e “bexiga?”
Bárbara: “Bexiga” vem de um nome antigo para a bexiga dos animais, que antigamente as pessoas enchiam de ar para brincar…
Babica: O quê???
Bárbara: É isso mesmo. antigamente as crianças brincavam enchendo bexigas de porco ou boi com ar, o termo ficou associado ao objeto inflável que usamos hoje.
Babica: As crianças brincavam com bexiga de verdade? Tirada de um porco morto? Ecaaaaaaa!
Bárbara: Ahahahahaha, pois é, Babica. Tiradas de porcos, bois e ovelhas. Era um costume da época, Babica. E por isso, em algumas regiões do Brasil, como no Nordeste, o nome “bexiga” ficou. Já em outras partes, como no Sudeste e Sul, as pessoas preferem dizer “balão”.
Babica: Estou horrorizada! Ainda bem que não temos mais esse costume…
Bárbara: Não sei, não Babica. Em vilarejos na África, nos Andes, no Oriente Médio e até em comunidades indígenas, algumas crianças ainda usam bexigas de animais porque é o que elas têm disponível.
Babica: Nossa! Então, além de brincadeira, isso é uma tradição?
Bárbara: Exatamente! Algumas culturas aproveitam tudo dos animais que caçam, inclusive a bexiga.
Babica: Bom, eu acho interessante… mas se um dia me derem uma dessas, eu vou sair correndo! (risos) Mas, pensando bem, seja balão ou bexiga, o que importa é que a gente pode encher, amarrar e… estourar!
Bárbara: Isso mesmo. Vamos voltar ao professor?
Babica: Vamoooooossssss!
Bárbara: Depois de distribuir os balões, o professor pediu para cada aluno encher o seu e escrever seus nomes nele. Depois, eles deveriam deixar todos misturados no corredor.
Babica: Nossa! Eram muitos balões?
Bárbara: Ah, uns quarenta, que deixaram o corredor cheio e todo colorido.
Babica: Que legal! Eu adoro avalões!
Bárbara: Avatar de balões, né?
Babica: Isso mesmo! E depois?
Bárbara: Depois, o professor disse que os alunos tinham cinco minutos para encontrar o próprio balão.
Babica: Ihhh, já imagino a confusão!
Bárbara: Pois é! Todo mundo correndo, pegando um balão aqui, outro ali, mas ninguém conseguia achar o seu.
Babica: Ai, que nervoso! E aí?
Bárbara: O professor então pediu para que parassem de procurar e sugeriu uma coisa diferente: que cada um pegasse um balão qualquer e entregasse para a pessoa cujo nome estava escrito nele. E sabe o que aconteceu?
Babica: Deu certo!
Bárbara: Sim! Em apenas cinco minutos, todos estavam com seus balões de volta.
Babica: Uau! Então, se cada um ajudasse o outro desde o começo, seria muito mais fácil!
Bárbara: Exatamente! E aí veio a lição do professor: esses balões representam a felicidade. Se ficarmos procurando apenas a nossa, talvez nunca a encontremos. Mas, quando nos preocupamos com a felicidade dos outros, ajudando-os a encontrar a deles, acabamos encontrando a nossa também.
Babica: Nossa, que bonito, Bárbara! Isso quer dizer que quando ajudamos os outros a serem felizes, a gente também fica feliz?
Bárbara: Isso mesmo, Babica! A felicidade não é só sobre o que encontramos para nós, mas também sobre o que damos aos outros.
Babica: Ah, já sei o que vou fazer! Vou ajudar o Nico a organizar os livros dele na estante, porque ele sempre diz que nunca encontra o que quer. Quem sabe assim, além de ajudar, eu também não encontro aquela borracha que perdi?
Bárbara: Borracha? Mas, Babica, você é um avatar. Avatares usam lápis e borracha?
Babica: Claro, Bárbara. Avalápis e avalachas!
As duas: ahahahahahahhahaha
_________________________________
Bárbara: Olha, de onde veio essa história, tem muito mais! De vez em quando vamos contar outras.
Babica: Isso mesmo! Visite o podcastcafecomleite.com.br para saber mais!
Bárbara: Café Com Leite! O podcast para famílias com crianças inteligentes…
Babica: …e pais que se importam!
As duas: Tchaaaaaaaaauuuuu!