Café Brasil 971 – Os arquivos JFK

Olha: eu andava ressabiado aí com um certo clima de vigilância que tomou conta da internet brasileira. Sabe como é que é? Acho que você também, né?

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O dia 22 de novembro de 1963 começou como qualquer outro em Dallas, no Texas. O sol brilhava, as ruas estavam cheias de gente e o clima era de otimismo. John Fitzgerald Kennedy, o 35º presidente dos Estados Unidos, desfilava em uma limusine aberta, sorridente, acenando para a multidão. Ele era a personificação da esperança, um líder carismático que prometia um futuro melhor em meio à Guerra Fria, à corrida espacial e às tensões raciais. Mas, em questão de segundos, tudo mudou.

Um tiro ecoou. Kennedy leva as mãos à garganta. Depois, outro. A cabeça de Kennedy praticamente explode. E mais outro. Kennedy caiu no colo de sua esposa, Jacqueline que apavorada, debruça-se sobre o porta-malas do carro, tentando pegar fragmentos do cérebro de seu marido. O mundo parou.

E agora, mais de 60 anos depois, os arquivos relativos àquele acontecimento são liberados… e a história começa a ser recontada.

Bom dia, boa tarde, boa noite. Você está no Café Brasil e eu sou o Luciano Pires. Posso entrar?

Olá, bom dia, boa tarde, boa noite. Eu sou o ouvinte Marcos Paulo, aqui do Rio de Janeiro.

Eu sou ouvinte de longa data do Café Brasil e muitas vezes nós não mandamos mensagem, apesar de gostarmos muito, de sermos envolvidos e transformados pelo conteúdo do Café Brasil.

Gostaria de comentar sobre o episódio 969, efeito Zeigarnik, que foi um podcast extremamente relevante, eu estava ouvindo ontem, e é um dilema que nós temos hoje, para toda a geração atual, porque lidamos com celulares, smartphones, estamos conectados o tempo todo, alguns mais, alguns menos.

E eu tenho hoje 37 anos, eu sou ainda da geração que veio da transição do meio analógico para o digital, tanto que eu tive meu primeiro smartphone já na minha adolescência, meu primeiro computador também na adolescência, a geração atual já tá nascendo conectada, já com redes sociais, eu vim experimentar isso ao longo da minha adolescência, mas hoje eu vejo os problemas que nós temos.

Inclusive, eu tenho dificuldades de muitas vezes concentração, foco, eu lia muito mais do que antes, hoje a gente lê muito menos porque toda hora tem uma distração, tem uma notificação, tem alguma coisa, e eu gostei muito também das dicas que o Luciano passou pra gente sobre meios da gente procurar se concentrar mais, se focar melhor, e são coisas que na verdade a gente já sabe, muitas coisas a gente já sabe, mas nós não usamos esses recursos, nós nos deixamos vencer pelas tentações, né? Que é uma tentação, estar sempre conectado, sempre online, e foi muito proveitoso.

Espero que o Café Brasil continue crescendo, evoluindo, que cada vez mais as pessoas contribuam. Eu sou assinante desde o primeiro dia que o Café Brasil abriu a assinatura nos livros de maneira geral eu sempre compro no primeiro dia também porque eu vejo que por mais que nem sempre eu consiga ouvir todo o conteúdo nem sempre consigo ouvir o Café com leite ou LíderCast mas eu vejo a relevância desses conteúdos gratuitos para todo mundo.

Desejo um abraço aí para toda a equipe pro Lalá, para toda a equipe maravilhosa do Café Brasil que o Café Brasil continue alcançando todas as fronteiras e sendo um legado para as futuras gerações. Forte abraço.”

Graaaande Marcos Morale cara. Obrigado pela mensagem e pela presença como um assinante de primeira hora!

Olha, meu caro, eu acho que essas distrações que você menciona são o verdadeiro perigo destes tempos aqui. Estamos trocando tudo pela informação rasa, rápida, emocionante, chamativa. É como se estivéssemos num buffet de comida por quilo e pegássemos de tudo um pouco. No final do almoço, já não sabemos o que comemos, só sabemos que comemos muito e lembramos de uma ou outra coisa. Não é assim que funciona, pô. Não se saboreia nada mais, não se experimenta o buquê do bom vinho, o sabor escondido de um tempero… vamos nos tornar obesos intelectuais. Que pena, viu?

Obrigado por continuar praticando o Fitness Intelectual , meu caro. O seu cérebro eu sei que vai ficar tanquinho!

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O assassinato de Kennedy não foi apenas o fim de um homem; foi um golpe no coração de uma era. Para entender a magnitude desse evento, é preciso mergulhar no contexto da época. Os anos 1960 eram turbulentos. A Guerra Fria estava no auge, com os EUA e a União Soviética à beira de um conflito nuclear. A crise dos mísseis em Cuba, em 1962, havia deixado o mundo em suspense. Além disso, os Estados Unidos enfrentavam uma profunda divisão interna: o movimento pelos direitos civis ganhava força, enquanto a segregação racial ainda era uma ferida aberta. Kennedy representava a possibilidade de mudança. Sua retórica inspiradora e sua juventude (ele tinha apenas 46 anos) contrastavam com a velha guarda política.

Mas nem todos viam Kennedy com bons olhos. Seus inimigos eram muitos. A máfia, irritada com a perseguição do governo aos seus negócios; os anticastristas, frustrados com o fracasso da invasão da Baía dos Porcos; e até mesmo setores da própria inteligência americana, que desconfiavam de suas políticas. Esse caldo de conspirações criou o cenário perfeito para o que aconteceu em Dallas.

O assassino, pelo menos oficialmente, foi Lee Harvey Oswald. Um ex-fuzileiro naval com simpatias comunistas, Oswald atirou no presidente a partir do sexto andar do Texas School Book Depository, um edifício que ficava no trajeto do cortejo presidencial. Ele foi preso horas depois, mas nunca chegou a ser julgado. Dois dias após o assassinato, enquanto era transferido para outra prisão, Oswald foi morto por Jack Ruby, um dono de boate com conexões obscuras. A morte de Oswald só alimentou as teorias da conspiração. Afinal, quantas coincidências são demais, hein?

O mundo recebeu a notícia do assassinato com choque e incredulidade. Na era pré-internet, as informações viajavam mais devagar, mas o impacto foi imediato. Pessoas choravam nas ruas, rádios interromperam sua programação regular, e as televisões transmitiam imagens da tragédia em loop. Para muitos, era como se o próprio futuro tivesse sido roubado. Kennedy era mais que um presidente; ele era um símbolo. Sua morte marcou o fim da inocência e o início de uma era de desconfiança e cinismo.

Cultural e socialmente, o assassinato de JFK deixou marcas profundas. A década de 1960, que começou com tanta esperança, mergulhou em uma série de turbulências: a Guerra do Vietnã, os protestos estudantis, os assassinatos de Martin Luther King e Robert Kennedy. A fé nas instituições foi abalada. Se o presidente podia ser morto em plena luz do dia, quem é que estava seguro, hein? Essa desconfiança se refletiu na arte, na música e no cinema.

As consequências políticas do assassinato foram igualmente significativas. Lyndon B. Johnson, o vice-presidente que assumiu o cargo, herdou um país em luto e em conflito. Ele conseguiu avançar com algumas das políticas de Kennedy, como a Lei dos Direitos Civis, mas também aprofundou o envolvimento americano no Vietnã, um conflito que dividiria ainda mais a nação.

E as teorias da conspiração, hein? Ah, elas nunca desapareceram. Até hoje, há quem acredite que a CIA, a máfia, Fidel Castro e até mesmo o vice-presidente Johnson estavam por trás do assassinato. O relatório da Comissão Warren, que concluiu que Oswald agiu sozinho, foi repetidamente questionado. Documentos secretos foram liberados ao longo dos anos, mas as dúvidas persistem. Talvez porque a ideia de um único atirador solitário seja difícil de engolir. Talvez porque, no fundo, preferimos acreditar que algo tão grandioso quanto o assassinato de um presidente não poderia ser obra de um homem comum.

O assassinato de Kennedy foi um daqueles momentos que dividem a história em “antes” e “depois”. Ele nos lembra da fragilidade da vida e da complexidade do poder. E, acima de tudo, nos faz questionar: quem realmente controla o destino do mundo?

Sympathy For The Devil
Mick Jagger
Keith Richard

Please allow me to introduce myself
I’m a man of wealth and taste
I’ve been around for a long, long years
Stole many a man’s soul and faith

And I was ‘round when Jesus Christ
Had his moment of doubt and pain
Made damn sure that Pilate
Washed his hands and sealed his fate

Pleased to meet you
Hope you guess my name
But what’s puzzling you
Is the nature of my game

I stuck around St. Petersburg
When I saw it was a time for a change
Killed the czar and his ministers
Anastasia screamed in vain

I rode a tank
Held a general’s rank
When the Blitzkrieg raged
And the bodies stank

Pleased to meet you
Hope you guess my name, oh yeah
Ah, what’s puzzling you
Is the nature of my game, oh yeah

I watched with glee
While your kings and queens
Fought for ten decades
For the gods they made

I shouted out,
“Who killed the Kennedys?”
When after all
It was you and me

Let me please introduce myself
I’m a man of wealth and taste
And I laid traps for troubadours
Who get killed before they reached Bombay

Pleased to meet you
Hope you guessed my name, oh yeah
But what’s puzzling you
Is the nature of my game, oh yeah, get down, baby

Pleased to meet you
Hope you guessed my name, oh yeah
But what’s confusing you
Is just the nature of my game

Just as every cop is a criminal
And all the sinners saints
As heads is tails
Just call me Lucifer
‘Cause I’m in need of some restraint

So if you meet me
Have some courtesy
Have some sympathy, and some taste
Use all your well-learned politesse
Or I’ll lay your soul to waste, oh yeah

Pleased to meet you
Hope you guessed my name, oh yeah
But what’s puzzling you
Is the nature of my game, um mean it, get down

Woo, who
Oh yeah, get on down
Oh yeah
Oh yeah!

Tell me baby, what’s my name
Tell me honey, can ya guess my name
Tell me baby, what’s my name
I tell you one time, you’re to blame

What’s my name
Tell me, baby, what’s my name
Tell me, sweetie, what’s my name

Simpatia pelo Diabo

Por gentileza me permita que eu me apresente
Sou um homem de fortuna e requinte
Estou por aí já faz alguns anos
Roubei as almas e a fé de muitos homens

E eu estava por perto quando Jesus Cristo
Teve seu momento de duvida e dor
Fiz a maldita questão de garantir que Pilatos
Lavasse suas mãos e selasse seu destino

Um prazer em lhe conhecer
Espero que adivinhe o meu nome
Mas o que lhe intriga
É a natureza do meu jogo

Eu aguardei em São Petersburgo
Quando percebi que era hora para mudanças
Matei o Czar e seus ministros
Anastácia gritou em vão

Rodei com um tanque
Usei a patente de general
Quando a Blitzkrieg* urgiu
E os corpos apodreciam

Um prazer em lhe conhecer
Espero que adivinhe o meu nome
Mas o que lhe intrigam
É a natureza do meu jogo

Assisti com orgulho
Enquanto seus reis e rainhas
Lutaram por dez décadas
Pelos deuses que eles criaram

Gritei bem alto
“Quem matou os Kennedys?”
Quando afinal de contas
Foi apenas você e eu

Permita-me por gentileza me apresentar
Sou um homem de fortuna e requinte
Deixei armadilhas para ministreis
Que morreram antes de chegarem a Bombaim

Um prazer em lhe conhecer
Espero que adivinhem o meu nome, oh yeah
Mas o que lhes intriga
É a natureza do meu jogo

Um prazer em lhe conhecer
Espero que adivinhem o meu nome
Mas o que lhes confunde
É a natureza do meu jogo

Assim como todo policial é um criminoso
E todos os pecadores Santos
Como cara é coroa
Basta me chamar de Lúcifer
Pois estou precisando de alguma restrição

Então se me conhecer
Tenha alguma delicadeza
Tenha a simpatia, e algum requinte
Use toda sua educação bem aprendida
Ou deitarei sua alma para apodrecer

Prazer em lhe conhecer
Espero que adivinhem o meu nome, oh yeah
Mas o que lhes intrigam
É a natureza do meu jogo

Woo, quem
Oh yeah, se abaixe
Oh yeah
Oh yeah!

Diga-me baby, qual é o meu nome
Diga-me doçura, qual é o meu nome
Diga-me baby, qual é o meu nome
Lhe digo uma vez, é sua culpa

Qual é o meu nome
Diga-me, baby, qual é o meu nome
Diga-me, doçura, qual é o meu nome

Walk on the wild side
Lou Reed

Holly came from Miami, FLA
Hitch-hiked her way across the USA
Plucked her eyebrows on the way
Shaved her legs and then he was a she
She says, Hey babe
Take a walk on the wild side
She said, Hey honey
Take a walk on the wild side

Candy came from out on the Island
In the backroom she was everybody’s darlin’
But she never lost her head
Even when she was giving head
She says, Hey babe
Take a walk on the wild side
Said, Hey babe
Take a walk on the wild side
And the colored girls go doo do doo do doo do do doo, ….

Little Joe never once gave it away
Everybody had to pay and pay
A hussle here and a hussle there
New York City’s the place where they said, Hey babe
Take a walk on the wild side
I said, Hey Joe
Take a walk on the wild side

Sugar Plum Fairy came and hit the streets
Lookin’ for soul food and a place to eat
Went to the Apollo
You should’ve seen ‘em go go go
They said, Hey sugar
Take a walk on the wild side
I Said, Hey babe
Take a walk on the wild side
All right, huh

Jackie is just speeding away
Thought she was James Dean for a day
Then I guess she had to crash
Valium would have helped that bash
Said, Hey babe,
Take a walk on the wild side
I said, Hey honey,
Take a walk on the wild side
And the colored girls say, doo do doo do doo do do doo, ….

Passeio pelo lado selvagem

Holly veio de Miami, Flórida
Atravessou os EUA pegando carona
Depilou as sobrancelhas no caminho
Raspou as pernas e então ele virou ela
Ela diz :”ei baby,
dê um passeio pelo lado selvagem”
Ela diz, ei querido
Dá um passeio pelo lado selvagem.

Candy saiu da ilha.
No quartinho de trás, ela era querida de todos.
Mas ela nunca perdeu a cabeça
Mesmo quando estavam lhe chu…do
Ela diz, ei garota.
Dá um passeio pelo lado selvagem
Ela dia ei garota
Dá um passeio pelo lado selvagem.
E as garotas de cor vão :”doo do doo do doo”

Little Joe nunca chegou a revelar
Todo mundo tinha que pagar e pagar
Um michê aqui, um michê ali
New York city é o lugar onde eles dizem :”hey baby,
dê um passeio pelo lado selvagem
Eu digo, ei garota
Dê um passeio pelo lado selvagem

A bichinha veio e caiu na rua.
Procurando comida leve e um lugar pra comer
Foi ao Apollo,
você deveria ter visto eles dançando go-go
Eles dizem ei docinho
Dá uma volta pelo lado selvagem.
Eu digo ei garota
Dá uma volta pelo lado selvagem.
Tudo bem… haaá.

Jackie está só correndo embora
Pensou em ser James Dean por um dia
Aí acho que ela tinha mesmo que bater,
Valium deve ter ajudado nessa doidera
Disse ei garota
Dá uma volta pelo lado selvagem.
Eu disse ei docinho.
Dá uma volta pelo lado selvagem
E as garotas de cor vão :”doo do doo do doo”

Cara, que maravilha…você ouve o clássico dos Stone Simpathy For The Devil, aqui com o incrível guitarrista Poppa Chubby, que faz um meshup com Walk On The Wild Side do Lou Reed, Curte aí…

O ser humano é curioso por natureza. Desde os primórdios, buscamos explicações para o que não entendemos. E, quando a realidade parece insuficiente ou incompleta, criamos nossas próprias narrativas. É aí que entram as teorias da conspiração. Elas são como histórias que preenchem as lacunas deixadas pelos fatos, misturando verdades, suposições e uma boa dose de imaginação.

Mas o que são, exatamente, teorias da conspiração? Olha: já fiz episódios do Café Brasil falando disso, na série sobre o Homem na Lua, os episódios 675 e 676 e 677. Vale muito a pena ouvir.

Em resumo, teorias da conspiração são explicações alternativas para eventos históricos ou contemporâneos, que envolvem grupos secretos, tramas obscuras e motivações ocultas. Essas teorias surgem quando há desconfiança em relação às versões oficiais, seja por falta de transparência, seja por uma necessidade humana de acreditar que há algo maior — e mais sinistro — por trás dos acontecimentos.

O assassinato de John Kennedy, por exemplo. Oficialmente, Lee Harvey Oswald agiu sozinho, atirando no presidente a partir de um edifício em Dallas. Mas, para muitos, essa versão é simplista demais. Como é que um único homem, sem treinamento militar avançado, poderia realizar um ataque tão preciso, hein? Por que Oswald foi morto antes de ser julgado? E o que dizer das inúmeras testemunhas que relataram tiros vindos de direções diferentes?

O caso de Kennedy é um prato cheio para os teóricos da conspiração porque reúne todos os ingredientes necessários: um evento impactante, figuras poderosas, segredos não revelados e uma narrativa oficial cheia de furos. Mas ele está longe de ser o único exemplo.

Outra teoria famosa é a de que o homem nunca pisou na Lua, que abordei naquela série do Café Brasil. Segundo essa ideia, as imagens da Apollo 11 teriam sido filmadas em um estúdio, como parte de uma estratégia dos EUA para vencer a corrida espacial contra a União Soviética. Os defensores dessa teoria apontam para supostas inconsistências nas fotos e vídeos, como a sombra irregular dos astronautas e a bandeira que parece “ondular” no vácuo lunar.

E quem nunca ouviu falar dos Illuminati, hein? Esse suposto grupo secreto, que teria surgido no século XVIII, é frequentemente associado a um plano de dominação global. Celebridades, políticos e até mesmo logotipos de empresas são vistos como “provas” de que os Illuminati controlam o mundo nos bastidores.

Mas por que as teorias da conspiração são tão atraentes, hein? A resposta está na nossa psicologia. Elas oferecem uma sensação de controle em um mundo caótico. Se tudo é parte de um plano maior, então nada acontece por acaso. Além disso, elas alimentam nossa desconfiança natural em relação ao poder. É mais fácil acreditar que há uma elite manipuladora do que acreditar que o mundo é, muitas vezes, imprevisível e injusto.

Olha, é muito importante lembrar que nem todas as teorias da conspiração são inofensivas. Algumas podem ter consequências graves, como a disseminação de desinformação e o fortalecimento de discursos de ódio. No fim das contas, as teorias da conspiração são um reflexo da nossa necessidade de entender o mundo. Elas nos lembram que a verdade nem sempre é clarra e que, muitas vezes, a realidade é mais complexa do que gostaríamos. Mas, como dizem por aí, “não acredite em tudo o que você pensa”.

Agora é hora do nosso merchan. O Café Brasil é uma produção independente, não tem qualquer ligação com sites poderosos, com editoras, com jornais ou com qualquer organização poderosa. É tocado pela abnegação deste aqui que voz fala, com uma modestíssima equipe.

Por isso a gente precisa muito de quem gosta do nosso trabalho. Não só pra curtir, comentar e compartilhar, mas pra entrar no jogo, cara! Tornar-se um assinante.

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E se você é assinante do Café Brasil agora vem o conteúdo extra. Eu vou falar um pouco mais sobre quem foi essa figura importante: John Kennedy.

Se você não é assinante, que pena cara, a gente vai para a reta final do programa.

Em 1992, o Congresso dos EUA aprovou a Lei de Coleção de Registros do Assassinato de John F. Kennedy, que determinou que todos os documentos relacionados ao assassinato deveriam ser tornados públicos até 2017, a menos que houvesse uma justificativa convincente para mantê-los sob sigilo. Em outubro de 2017, o então presidente Donald Trump autorizou a liberação de milhares de documentos, mas alguns permaneceram parcial ou totalmente censurados, sob a alegação de que sua divulgação poderia prejudicar a segurança nacional ou relações internacionais.

Desde então, houve pressão contínua de historiadores, pesquisadores e do público para que todos os arquivos fossem liberados. Em dezembro de 2022, o presidente Joe Biden ordenou a liberação de mais documentos, cumprindo parcialmente a promessa de transparência. E agora, finalmente, Donald Trump ordenou que tudo seja tornado público. E 80 mil documentos começam a ser estudados a fundo.

Arthur Dias fez uma postagem interessante no X, contando que perguntou para uma IA sobre os motivos principais que levaram ao assassinato de John Kennedy.

Os motivos políticos principais envolvem uma complexa rede de interesses domésticos e internacionais. Com base nos documentos consultados, apareceu o seguinte:

  1. Oposição ao complexo militar-industrial – Kennedy estava em rota de colisão com o chamado complexo militar-industrial, que queria a expansão da guerra do Vietnã. Kennedy estava tomando medidas para limitar o envolvimento militar dos EUA na região, o que ameaçava interesses da indústria bélica e de setores da inteligência que lucrariam com a escalada do conflito. A decisão de começar a retirar tropas americanas do Vietnã até o final de 1963 preocupava esses setores.
  2. Conflito com a CIA e operações encobertas -Kennedy estava frustrado com a CIA após o fracasso da invasão da Baía dos Porcos em 1961. Ele havia prometido desmantelar a agência, dizendo: “Quero quebrar a CIA em mil pedaços e espalhá-los ao vento”. Isso gerou inimizade com elementos da CIA, que tinham fortes laços com exilados cubanos e a máfia. A CIA estava envolvida em tentativas fracassadas de assassinato contra Fidel Castro, e Kennedy planejava acabar com essas operações, minando a influência da agência.
  3. Confronto com a Reserva Federal e a elite financeira – Kennedy assinou a Ordem Executiva 11110, que autorizava o governo dos EUA a emitir moeda sem passar pelo Federal Reserve, reduzindo o poder do sistema bancário central. Isso desafiava interesses poderosos de banqueiros internacionais e Wall Street, que viam Kennedy como uma ameaça ao controle financeiro centralizado.
  4. Política em relação a Cuba – Kennedy sinalizava uma possível abertura para negociações secretas com Fidel Castro, o que enfureceu exilados cubanos, a CIA e a máfia. Documentos indicam que a CIA e elementos de operações anticastristas consideravam Kennedy um obstáculo para suas ambições de retomar Cuba. A conexão de Lee Harvey Oswald com grupos pós-Castro foi usada como parte da narrativa para culpar Cuba, desviando a atenção de uma possível conspiração interna.
  5. Máfia e crime organizado – Kennedy e seu irmão, Robert Kennedy (então Procurador-Geral), estavam conduzindo uma campanha implacável contra o crime organizado. A máfia havia ajudado Kennedy a ganhar votos em estados-chave como Illinois, mas se sentiu traída por suas investigações e perseguições. Figuras como Carlos Marcello, Santos Trafficante e Sam Giancana tinham motivos pessoais e financeiros para eliminar Kennedy.
  6. Guerra Fria e elementos da direita radical – Grupos de extrema-direita nos EUA, incluindo militares de alto escalão e agentes da CIA, viam Kennedy como “suave” em relação ao comunismo. Suas tentativas de negociação com Nikita Khrushchev após a Crise dos Mísseis em Cuba e sua busca por um tratado de proibição de testes nucleares eram vistas como sinal de fraqueza. Isso o tornou alvo de elementos anti-comunistas que o consideravam um traidor.
  7. Conspiração do Deep State – Os documentos indicam que a CIA, o FBI e outros elementos do chamado “Deep State” tinham capacidade e motivação para orquestrar o assassinato. Os documentos da House Select Committee on Assassinations (HSCA) revelam que a CIA e o FBI não apenas falharam em prevenir o assassinato, mas também ocultaram informações e manipularam investigações posteriores.

Conclusão: o assassinato de Kennedy foi, provavelmente, o resultado de uma conspiração envolvendo múltiplas facções com interesses alinhados em removê-lo do poder. O choque entre Kennedy e o complexo militar-industrial, a CIA, a máfia e elementos da elite financeira criou uma tempestade perfeita para o seu assassinato, resultando em um encobrimento orquestrado por agências de inteligência e setores do governo.

E então, outro usuário do X, Arvor, construiu uma plataforma incrível para explorar os documentos. O link está no roteiro deste episódio aqui no portalcafebrasil.com.br.

👉 https://chatgpt.com/g/g-67da3cd26fdc81919e7d334be9c34d82-jfk-files

Rodando algoritmos de OCR (aquela tecnologia que transforma imagem em texto) e usando o Gemini para capturar tudo que estava escondido nas imagens, Arvor treinou um GPT com esse conteúdo todo. Resultado? Apareceu o Brasil na bagunça toda, e o que ele encontrou é de deixar qualquer um de queixo caído. Os documentos revelam um jogo de xadrez geopolítico envolvendo o Brasil nos anos 60, com a CIA e Cuba fazendo suas jogadas.

Vamos lá, olha só:

Atividades da CIA no Brasil

A CIA estava com os olhos bem abertos por aqui. Há relatos de agentes viajando para São Paulo e Rio de Janeiro, como o caso de Alexander Shatton, que desembarcou no Brasil em dezembro de 1963 pela Pan Air. O sujeito tinha ordens de contatar uma estação da agência assim que chegasse. E não parava por aí: a CIA monitorava atividades políticas e de inteligência em cidades como Porto Alegre, Recife e Brasília. Nada passava despercebido.

Cuba no meio do jogo

Antes do golpe de 1964, Cuba já estava metida até o pescoço no Brasil. Eles financiavam grupos comunistas e pró-comunistas, oferecendo dinheiro, treinamento guerrilheiro e propaganda. Francisco Julião, das Ligas Camponesas no Nordeste, e Leonel Brizola, cunhado de João Goulart, eram os principais alvos de Havana. Brizola, inclusive, era visto como a grande esperança para uma revolução no estilo cubano por aqui. Imagina só o que seria o Brasil hoje se essa jogada tivesse dado certo?

Propaganda e influência política

A CIA identificou que a Prensa Latina e institutos culturais financiados por Cuba estavam espalhados por várias cidades brasileiras, disseminando propaganda pró-Castro. Além disso, o Brasil era usado como ponto de trânsito para guerrilheiros treinados em Cuba voltarem aos seus países. Um verdadeiro hub revolucionário!

Treinamento guerrilheiro e armas

Aqui é que a coisa fica pesada. Um relatório menciona a descoberta de um centro de treinamento guerrilheiro no estado de Goiás. Lá, foram encontrados armamentos e literatura comunista, incluindo o manual de guerrilha de Che Guevara. O treinamento era inspirado no modelo das guerrilhas cubanas da Sierra Maestra. Ou seja, tinha gente tentando implantar uma revolução no Brasil seguindo o mesmo roteiro de Cuba.

Resumindo: tanto os EUA quanto Cuba tinham um interesse estratégico enorme no Brasil naquela época. Enquanto a CIA tentava conter as atividades comunistas, Havana apoiava revoluções por aqui. Um verdadeiro cabo de guerra geopolítico.

Olha cara: tem muita coisa pra aparecer. Muita coisa, inclusive que está publicada em livros que ninguém fala a respeito.

Não tinha ninguém disposto ao amor, naquela época, viu? E tinha sim, um monte de comunistas debaixo da cama…

Eve of destruction
P. F. Sloan
Steve Barri

The eastern world, it is explodin’.
Violence flarin’, bullets loadin’
You’re old enough to kill, but not for votin’
You don’t believe in war, but what’s that gun you’re totin’
And even the Jordan River has bodies floatin’

But you tell me
Over and over and over again, my friend
Ah, you don’t believe
We’re on the eve of destruction.

Don’t you understand what I’m tryin’ to say
Can’t you feel the fears I’m feelin’ today?
If the button is pushed, there’s no runnin’ away
There’ll be no one to save, with the world in a grave
Take a look around you boy
It’s bound to scare you boy

And you tell me
Over and over and over again, my friend
Ah, you don’t believe
We’re on the eve of destruction.

Yeah, my blood’s so mad feels like coagulatin’
I’m sitting here just contemplatin’
You can’t twist the truth, it knows no regulation.
Handful of senators don’t pass legislation
And marches alone can’t bring integration
When human respect is disintegratin’
This whole crazy world is just too frustratin’

And you tell me
Over and over and over again, my friend
Ah, you don’t believe
We’re on the eve of destruction.

Think of all the hate there is in Red China
Then take a look around to Selma, Alabama
You may leave here for 4 days in space
But when you return, it’s the same old place
The poundin’ of the drum, the pride and disgrace
You can bury your dead, but don’t leave a trace
Hate your next-door neighbor, but don’t forget to say grace
And… tell me over and over and over and over again, my friend
You don’t believe
We’re on the eve of destruction
Mm, no no, you don’t believe
We’re on the eve of destruction.

Véspera da destruição

O mundo oriental, é explodindo ‘.
Violência Flarin ‘, balas loadin
Você é velho o suficiente para matar, mas não para votin
Você não acredita em guerra, mas o que é a arma que você está totin
E até o rio Jordão tem corpos flutuando

Mas você me dizer
Mais e mais e mais uma vez, meu amigo
Ah, você não acredita
Estamos na véspera de destruição .

Você não entende o que eu estou tentando dizer
Você não consegue sentir os medos que eu estou me sentindo hoje?
Se o botão for pressionado, não há correndo para longe
Não haverá ninguém para salvar, com o mundo em um túmulo
Dê uma olhada ao redor de você, garoto
É obrigado a assustar você, garoto

E você me dizer
Mais e mais e mais uma vez, meu amigo
Ah, você não acredita
Estamos na véspera de destruição .

Sim, meu sangue é tão louco parece coagula
eu estou sentado aqui apenas contempla
Você não pode torcer a verdade, ele não conhece o regulamento .
punhado de senadores não passam legislação
E marchas por si só não pode trazer integração
Quando o respeito humano é disintegratin
Todo este mundo louco é muito frustratin

E você me dizer
Mais e mais e mais uma vez, meu amigo
Ah, você não acredita
Estamos na véspera de destruição .

Pense em todo o ódio que há na China Vermelha
Então dê uma olhada ao redor de Selma, Alabama
Você pode deixar aqui por 4 dias no espaço
Mas quando você voltar, é o mesmo lugar
A encurralado ‘do tambor, o orgulho ea vergonha
Você pode enterrar seus mortos, mas não deixam rastro
Odeio seu vizinho, mas não se esqueça de dizer a graça
E … diga-me mais e mais e mais e mais uma vez, meu amigo
Você não acredita
Estamos na véspera de destruição
Hum, não, não, você não acredita
Estamos na véspera de destruição .

E é ao som de Eve of Destruction, com Barry Mcguire que vamos saindo ansiosos…

Lançada em 1965, essa música é um protesto contra a guerra, a injustiça social e a instabilidade política, temas que ganharam ainda mais relevância após o assassinato de Kennedy.

Até o momento, os documentos liberados não trouxeram evidências conclusivas que mudem a narrativa oficial sobre o assassinato. Mas é questão de tempo. Estão oferecendo insights sobre o contexto político da época, incluindo a tensão entre os EUA e Cuba durante a Guerra Fria, as atividades da CIA e do FBI, e possíveis conexões entre Lee Harvey Oswald e outras figuras ou organizações. Sem contar a Rússia.

Tem muito ainda a ser revelado. No final, será mais uma teoria da conspiração que se tornará verdadeira.

Você duvida, é?

Reitero aqui meu convite: para de dar desculpas, junte-se aos conspiradores do Café Brasil. Acesse mundocafebrasil.com. Escolha seu plano e venha para o barco. E lembre-se: na livrariacafebrasil temos mais de 15 mil títulos muito especiais, para quem quer conteúdo que preste! mundocafebrasil.com.

O Café Brasil é produzido por quatro pessoas. Eu, Luciano Pires, na direção e apresentação, Lalá Moreira na técnica, Ciça Camargo na produção e, é claro, você aí, que completa o ciclo.

De onde veio este programa aqui tem muito mais. E se você gosta do podcast, imagine uma palestra ao vivo. E eu já tenho mais de mil e duzentas no currículo, cara. Conheça os temas que eu abordo no mundocafebrasil.com.

Mande um comentário de voz pelo WhatSapp no 11 96429 4746. E também estamos no Telegram, com o grupo Café Brasil.

Pra terminar, a frase ninguém menos que Martin Luther King Jr., o influente líder dos direitos civis:

“Nosso presidente foi assassinado por um clima de ódio. É um clima que envenena nossas almas e destrói nossa humanidade.”