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Entender a complexidade da mente humana sempre foi um desafio, sobre o qual centenas, milhares de filósofos, intelectuais, cientistas e especialistas se debruçaram ao longo da história.
Olavo de Carvalho foi um deles, que acabou desenvolvendo as 12 Camadas da Personalidade Humana, organizando diferentes níveis de consciência que vão desde os instintos mais básicos até as conexões mais profundas e transcendentais. Cada camada representa um estágio do nosso desenvolvimento, influenciando como percebemos o mundo, tomamos decisões e nos relacionamos com nós mesmos e com os outros. Essas camadas se interligam e influenciam umas às outras, formando quem somos.
Olavo de Carvalho propõe que, ao explorar e equilibrar cada uma delas, podemos nos tornar pessoas mais completas, autênticas e alinhadas com nosso propósito. É uma jornada de autoconhecimento que vai do básico ao transcendental, ajudando-nos a entender a complexidade da mente e da existência humana.
No episódio de hoje, vamos explicar cada camada de forma simples, usando exemplos do cotidiano. Mas lembre-se: isto aqui é só uma introdução ao assunto. Se você quiser mergulhar mais fundo, publicamos um link para um PDF no roteiro deste programa em portalcafebrasil.com.br:
https://olavodecarvalho.org/wp-content/uploads/2017/06/As-12-Camadas-da-Personalidade.pdf
Bom dia, boa tarde, boa noite. Você está no Café Brasil e eu sou o Luciano Pires. Posso entrar?
“Alô, Luciano Pires, bom dia, boa tarde, boa noite. Eu sou Renato Giacomo de Brasília, amigo do Carlos Alexandre Giovannini, autor do comentário do ouvinte do Café Brasil Prêmium 943, A arte de pedir desculpas.
Eu fiquei muito feliz pela menção que ele fez de mim naquele episódio, principalmente porque foi ele que me apresentou ao seu trabalho no Café Brasil e que comecei a ouvir habitualmente em 2018, muitas viagens nas rodovias do interior de São Paulo, e depois me tornei assinante em 2019, se não me engano.
Essa é a primeira vez que eu gravo um comentário de áudio, e embalado muito pelo espírito natalino do fechamento do episódio 958, Presente de natal, em que você falou, né, fazer algo extra para alguém. Aliás, fiquei estarrecido quando você disse, naquele mesmo episódio, que usou um comentário de ouvinte de 2016, por falta de comentários naquela época.
De lá pra cá, acho que melhorou, né? A gente tem ouvido bastante comentário e parece que o seu apelo foi atendido. Então, estou me juntando aí nessa resposta, gostaria de registrar essa minha parcela de contribuição também, como comentário de áudio, além de eu já ser assinante bastante satisfeito do plano Academia. Eu tinha enviado um comentário maior em dezembro, mas resolvi editar essa versão mais reduzida, na esperança de que possa ir ao ar.
Por fim, agradeço a vocês, Luciano, Lalá, Ciça, Bárbara, por esse trabalho enriquecedor, maravilhoso e inspirador. E forte abraço, muita saúde e vida longa, ao Café Brasil.”
Grande Renato, pois é, meu caro, aquela chamada que eu fiz, fez sucesso, viu? Mais pessoas começaram a mandar comentários, mas não está tããããããõ melhor assim, não. Vem um comentário por semana e olhe lá! Temos de lembrar a turma todo momento. Cara, não custa nada, pega teu celular aí, abre seu coração e manda um recado pra nós. Nem que seja um muito obrigado, qualquer coisa, tá?
Seja bem-vindo, meu caro , muito obrigado Renato, por participar como assinante, especialmente do plano Academia, que é um dos mais completos! Grande abraço pra você e pro Carlos Alexandre!
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Vamos lá, respire fundo, reserve um tempo tranquilo, que este programa é daqueles que precisam ser ouvidos mais de uma vez…
As 12 camadas de Olavo de Carvalho são como diferentes níveis de profundidade da nossa consciência, organizadas para mostrar a complexidade do ser humano. Elas começam na camada mais simples, onde sentimos os estímulos ao nosso redor, como o calor, o frio ou a dor. A partir daí, as sensações se transformam em percepções mais concretas, como reconhecer um objeto ou uma situação.
Quando percebemos algo, isso pode gerar uma emoção, como alegria ou medo, e essa emoção pode ser ampliada pela nossa imaginação, que cria cenários e imagens mentais que não necessariamente estão presentes no momento. A inteligência prática entra em ação quando precisamos resolver problemas do dia a dia, como decidir o que fazer ou planejar nossas atividades. A partir disso, a inteligência teórica nos leva a refletir sobre conceitos abstratos, como questões filosóficas ou teóricas, indo além do concreto.
Além das reflexões práticas e teóricas, há também a consciência moral, onde desenvolvemos a noção do que é certo e errado, baseado nos valores e princípios que orientam nosso comportamento. Depois disso, encontramos a percepção do Eu Consciente, que é como nos enxergamos, a forma como construímos nossa identidade e nos apresentamos para o mundo. No entanto, esse “eu” superficial pode ser apenas uma máscara. Se nos aprofundamos mais, chegamos ao Eu Profundo, onde encontramos quem realmente somos, livres das expectativas dos outros.
Para entender as doze camadas da personalidade conforme a visão de Olavo de Carvalho, é preciso imaginar cada camada como um estágio ou nível da nossa consciência. Cada uma dessas camadas representa uma parte de quem somos e como nos desenvolvemos ao longo da vida. Algumas camadas são mais fáceis de acessar, outras são mais profundas e complexas. Olavo organizou essas camadas em uma sequência que vai desde o nível mais básico e instintivo até o mais espiritual e transcendental.
Primeira Camada: Camada dos Instintos Biológicos
A camada dos instintos biológicos é a base mais primitiva do comportamento humano e animal. Ela se refere a todas as reações automáticas que garantem nossa sobrevivência. Quando você sente fome, sede ou sono, por exemplo, seu corpo reage automaticamente para resolver esses problemas, sem precisar que você pense conscientemente sobre isso.
Imagine essa situação: você está andando distraído e, de repente, vê um carro se aproximando rapidamente. Antes mesmo de pensar em correr, seu corpo já pula para o lado. Isso acontece porque, nessa camada dos instintos, seu cérebro está programado para identificar ameaças e reagir rapidamente para proteger você. Esses reflexos e instintos são tão automáticos que você nem percebe que está agindo.
Outro exemplo é quando sentimos frio e começamos a tremer. O tremor é uma forma automática que o corpo usa para gerar calor e manter uma temperatura interna estável. Ou quando nos queimamos ao encostar em algo quente: o corpo puxa a mão antes de você processar a dor. Essa camada também inclui nossos instintos de proteção, como piscar os olhos rapidamente ao ver algo vindo em nossa direção ou então afastar a mão de um espinho antes de se machucar seriamente.
Essas reações são fundamentais para a nossa sobrevivência e acontecem independentemente de nossa vontade. São como programas automáticos que estão sempre ativos para garantir que as funções essenciais do corpo estejam funcionando corretamente, e que a nossa integridade física seja mantida diante de ameaças.
Segunda Camada: Camada da Sensação
Essa camada é o nosso “radar” interno para captar o mundo ao redor. Ela envolve todos os nossos cinco sentidos: visão, audição, tato, paladar e olfato. Cada sentido envia informações ao cérebro para que possamos interpretar o que está acontecendo.
Imagine que você entra em uma padaria. A primeira coisa que percebe é o cheiro do pão recém-saído do forno (olfato). Em seguida, você vê os pães dourados e crocantes na vitrine (visão). Quando toca um dos pães, sente que ele ainda está quentinho e macio (tato). Ao dar a primeira mordida, você experimenta o sabor delicioso da massa (paladar). Enquanto isso, pode ouvir o som do sino da porta da padaria se abrindo (audição).
Essas experiências acontecem ao mesmo tempo e ajudam você a entender o ambiente e reagir a ele. A camada da sensação permite que você sinta e perceba o mundo ao seu redor de forma rica e detalhada. Ela é mais complexa que a camada dos instintos porque não é apenas uma resposta automática; você está interpretando essas informações e apreciando a experiência sensorial. Assim, você não apenas sobrevive, mas também vive e experimenta a realidade.
Terceira Camada: Camada da Emoção
Essa camada é onde as nossas sensações se transformam em sentimentos mais complexos e profundos. Vamos pensar aqui 4em um exemplo prático: imagine que você está caminhando pela rua e de repente sente um cheiro familiar de café. Essa sensação, o cheiro, passa a ser interpretada de maneira mais emocional — você pode sentir uma onda de conforto e nostalgia porque aquele cheiro lembra as manhãs na casa dos seus avós, onde vocês tomavam café juntos e conversavam.
Por outro lado, se alguém tiver uma experiência ruim relacionada a café, como uma vez em que se queimou ao derrubar uma xícara quente, esse mesmo cheiro pode provocar uma emoção negativa, como irritação ou desconforto.
Quer outro exemplo? Quando vemos um amigo querido, não é apenas a visão física; a imagem desse amigo evoca um sentimento de felicidade e segurança, porque você associa essa pessoa a boas lembranças e momentos agradáveis. Isso acontece porque a camada da emoção é subjetiva — ou seja, é única para cada pessoa e baseada em suas vivências.
Da mesma forma, pense em como as pessoas reagem a filmes de terror. A imagem de uma sombra escura pode causar pânico e medo em alguém que já teve uma experiência traumática com algo assustador. Para outra pessoa, que sabe que aquilo é apenas ficção, a reação pode ser completamente diferente: ela pode achar o filme divertido ou até engraçado.
A camada da emoção, portanto, transforma essas sensações mais simples — como ver, ouvir ou sentir algo — em reações emocionais mais profundas, como alegria, tristeza, medo, amor, raiva. Isso mostra como cada estímulo externo afeta as pessoas de maneiras diferentes, de acordo com suas histórias pessoais e percepções.
Quarta camada: a Camada da Imaginação
É onde a nossa mente começa a formar imagens, cenários e até sensações que não estão realmente presentes, mas que conseguimos “ver” e “sentir” dentro de nós. Pense em como funciona quando você lê um livro ou ouve um podcast: as palavras do autor ou do apresentador descrevem um personagem, e logo você começa a imaginar o rosto dele, como ele fala, como se move. Ou, se o autor descreve uma paisagem, você consegue visualizar mentalmente as montanhas, o céu azul, o som das árvores ao vento, mesmo que você nunca tenha estado lá. Isso é a imaginação em ação.
A imaginação também nos ajuda a criar coisas novas. Por exemplo, se você estiver pensando em um projeto escolar sobre dinossauros, você pode imaginar como seria um parque cheio desses animais, como eles se movimentariam e até como soariam seus rugidos. Essa habilidade permite que você crie algo que nunca viu ou ouviu antes.
Mas a imaginação também pode nos pregar peças. Pense em quando você está no seu quarto à noite e tudo está escuro. Mesmo sabendo que não há nada perigoso ali, sua imaginação pode começar a criar monstros escondidos no armário, sombras que parecem se mover, ou barulhos que parecem assustadores. Seu coração começa a bater mais rápido, e o medo toma conta, mesmo que não haja nada real ali. A imaginação pode transformar uma simples escuridão em algo assustador.
Ao mesmo tempo, ela nos ajuda a resolver problemas. Imagine que você precisa construir um castelo de areia, mas não sabe por onde começar. Antes de começar a mexer na areia, você pode visualizar na sua cabeça como ele deve ser, como colocar as torres, as janelas e as portas. Ao fazer isso, você planeja e testa ideias sem sequer mexer um grão de areia.
Por isso, a imaginação é uma ferramenta poderosa, que nos ajuda a criar coisas novas e a enfrentar desafios, mas também pode nos levar a ilusões e medos que parecem reais, mas que na verdade só existem dentro de nossas mentes.
Quinta camada: a Camada da Inteligência Prática
Essa camada é onde usamos o raciocínio lógico e a objetividade para lidar com situações do cotidiano. É como se a nossa mente ativasse um “modo de resolver problemas”, onde pensamos de forma clara e prática para encontrar soluções. Por exemplo, quando você quer comprar um lanche, mas só tem uma quantia limitada de dinheiro, essa camada entra em ação. Você começa a calcular mentalmente o que pode ou não comprar, talvez somando o preço do lanche, da bebida e da sobremesa para ver se cabe no seu orçamento. Essa é a inteligência prática em funcionamento.
Outro exemplo é quando você monta um quebra-cabeças. Ao olhar para as peças, você não apenas observa as cores e os formatos, mas também analisa como elas se conectam umas às outras. Talvez você pense assim: “Se eu juntar essa peça azul com essa outra, posso começar a formar o céu”. Você usa o raciocínio e a lógica para combinar as peças até formar a imagem completa.
Essa camada também nos ajuda a tomar decisões mais objetivas. Imagine que você quer organizar seu tempo para estudar para uma prova e ainda se divertir. A inteligência prática faz com que você analise quanto tempo precisa para cada matéria e quanto tempo sobra para outras atividades. Assim, você cria um plano de estudo que equilibra responsabilidade e lazer.
É como se a inteligência prática fosse um tipo de “gerente interno” que organiza as informações, pensa no que é mais eficiente e ajuda a planejar. Ela não é movida por emoções ou imaginações, mas sim por fatos, números e lógica. Se você tem uma lista de compras e precisa lembrar o que ainda falta, essa camada ajuda a usar a memória e a lógica para conferir cada item.
Em resumo, a inteligência prática nos permite lidar com problemas reais e concretos do dia a dia, usando a lógica, o planejamento e a capacidade de tomar decisões com base em informações objetivas.
Sexta camada: a Camada da Inteligência Teórica
É onde nossa mente vai além do que é concreto e visível para explorar questões mais abstratas e profundas. É aqui que entramos no mundo das ideias e teorias, refletindo sobre conceitos que não podem ser medidos ou tocados, mas que ainda assim têm um impacto enorme em como entendemos o mundo. Imagine quando você começa a pensar sobre o que é o amor, qual é o propósito da vida ou se existe algo depois da morte. São perguntas que não têm respostas fáceis ou absolutas e que exigem um tipo diferente de raciocínio: o pensamento teórico.
Por exemplo, quando você pensa sobre o conceito de “justiça”. A justiça não é algo que você pode segurar ou ver, mas você consegue refletir sobre o que é justo ou injusto em diferentes situações. Você pode começar a pensar assim: “O que significa ser justo? É tratar todo mundo igual? Ou dar a cada pessoa o que ela merece?” Essas são reflexões que exigem a habilidade de considerar diferentes pontos de vista e enxergar nuances, características dessa camada.
Outro exemplo é quando você se pergunta: “Por que existimos?” Essa é uma questão que envolve filosofia, religião e até ciência. Para refletir sobre ela, você precisa considerar várias teorias e ideias abstratas, como a existência de uma força superior, a natureza humana, o propósito de nossas ações, entre outros. É preciso ir além do que é imediato e concreto e começar a raciocinar sobre possibilidades e significados.
A camada da inteligência teórica também é utilizada quando lidamos com conceitos matemáticos mais avançados, como o que significa o “infinito” ou como pensar em dimensões que vão além das três que conseguimos visualizar (altura, largura e profundidade). Apesar de não podermos ver o infinito ou imaginar como seria uma quarta dimensão, conseguimos refletir sobre esses conceitos e criar teorias que os expliquem.
Essa camada exige mais concentração e capacidade de abstração porque não estamos lidando com coisas que podemos ver ou tocar. Em vez disso, estamos pensando sobre ideias e como elas se relacionam. Por exemplo, em minha palestra ECHRONOMIA, tento responder à pergunta: “O que é o tempo?”. Embora todos nós experimentemos o tempo no dia a dia, sua natureza é muito mais complexa, e refletir sobre isso exige que deixemos de lado a experiência cotidiana e pensemos de maneira mais abstrata e filosófica.
Portanto, a inteligência teórica nos ajuda a questionar, explorar e desenvolver respostas para as questões mais profundas e complexas da vida, como a natureza da moralidade, o propósito da existência e as leis que governam o universo. Ela nos permite sair do mundo concreto e entrar em um espaço onde conceitos e teorias são os protagonistas.
Sétima camada: a Camada da Consciência Moral
É aquela parte da nossa mente que nos ajuda a distinguir o que é certo e o que é errado. É aqui que construímos nossos valores e princípios — como a honestidade, a justiça, o respeito e a empatia. Ela nos orienta sobre como devemos agir e nos comportar, de acordo com o que acreditamos ser justo e ético. Quando você sente culpa por ter contado uma mentira ou sente orgulho por ter ajudado alguém, é a consciência moral que está em ação.
Pense, por exemplo, em uma situação em que você encontra uma carteira no chão. A inteligência prática pode pensar: “Vou ficar com o dinheiro, porque ninguém vai saber.” Mas a consciência moral entra em cena e diz: “Isso não está certo. A carteira pertence a alguém, e essa pessoa pode precisar muito desse dinheiro.” É a consciência moral que nos lembra de devolver a carteira ao dono, porque acreditamos que essa é a atitude correta.
Outro exemplo é quando estamos na escola e vemos alguém sofrendo bullying. Mesmo que a situação não envolva diretamente você, sua consciência moral pode fazer com que você se sinta incomodado ou então triste por ver outra pessoa sendo maltratada. Isso acontece porque a consciência moral não só regula nosso próprio comportamento, mas também nos faz refletir sobre o comportamento dos outros e sobre o que está acontecendo ao nosso redor.
Essa camada é desenvolvida ao longo da vida, influenciada pela nossa família, cultura, experiências e até mesmo pela educação. Imagine que ela funciona como um “guia interno” que nos lembra do que é certo, mesmo quando ninguém está olhando. Por isso, quando fazemos algo que vai contra nossos valores, como mentir, trair ou prejudicar alguém, sentimos uma sensação de desconforto, que chamamos de culpa. E quando agimos de acordo com esses valores — como sendo generosos, respeitosos e justos — sentimos uma sensação de bem-estar e satisfação, que pode ser descrita como orgulho ou felicidade moral.
A consciência moral também nos ajuda a tomar decisões em situações complicadas. Por exemplo, se um amigo pede para você ajudá-lo a trapacear em um teste, você sabe que fazer isso prejudicaria sua honestidade e a confiança que existe entre vocês. É a consciência moral que nos faz pensar nas consequências e optar por não participar, mesmo que isso signifique desagradar o amigo.
Por isso, a consciência moral é mais do que apenas saber o que é certo ou errado. Ela regula nossas ações, influencia como nos sentimos em relação às nossas próprias atitudes e nos guia para fazermos escolhas que estejam alinhadas com o que consideramos justo e bom. É a “bússola interna” que aponta o caminho para que possamos viver de acordo com nossos princípios e valores, promovendo o que acreditamos ser o melhor para nós e para os outros ao nosso redor.
Oitava camada: a Camada do Eu Consciente
É onde formamos a nossa percepção de quem somos. É como se tivéssemos um espelho dentro da mente que reflete nossa imagem, e a partir dessa reflexão, começamos a dizer: “Eu sou assim” ou “Eu gosto disso”. É nessa camada que criamos um retrato mental de nós mesmos, uma espécie de identidade interna que usamos para nos definir e nos apresentar para o mundo.
Imagine quando alguém te pergunta: “Quem é você?” ou “Como você se descreveria?” o que vem à sua mente são as características que você acredita que tem: “Eu sou uma pessoa simpática”, “Eu sou bom em matemática”, “Eu gosto de ajudar os outros” ou “Eu sou tímido”. Todas essas definições são formadas a partir da camada do Eu Consciente. É essa camada que organiza tudo o que pensamos sobre nós mesmos e nos dá uma sensação de identidade.
Mas… essa imagem nem sempre é exata. Assim como um espelho distorcido, a percepção que temos de nós mesmos pode estar errada ou incompleta. Por exemplo, uma pessoa pode se ver como muito incapaz ou incompetente, mesmo sendo muito talentosa e reconhecida pelos outros. Esse tipo de distorção pode levar a problemas de autoestima e a comportamentos autossabotadores. Por outro lado, algumas pessoas se veem como muito superiores ao que realmente são, acreditando que sabem tudo ou que são melhores do que os outros. Essa visão exagerada também é uma distorção do Eu Consciente.
Um exemplo disso pode ser alguém que é extremamente talentoso em desenhar, mas que se vê apenas como “mais ou menos bom” nessa habilidade. Ao não reconhecer suas próprias capacidades, essa pessoa acaba não investindo no que poderia ser uma carreira de sucesso. Por outro lado, alguém que nunca treinou para cantar, mas se vê como um cantor excepcional, pode acabar se frustrando quando não atinge o sucesso esperado, porque sua percepção não corresponde à realidade.
Além disso, essa camada pode atuar como uma espécie de “máscara”, que mostramos para os outros e até para nós mesmos. Muitas vezes, usamos essa máscara para esconder inseguranças, medos ou aspectos que nós preferimos não admitir. Por exemplo, alguém pode agir de maneira durona ou arrogante para parecer confiante, quando na verdade se sente inseguro e tem medo de ser rejeitado. A camada do Eu Consciente pode, então, criar uma imagem que nos protege, mas que não reflete quem realmente somos.
É como se construíssemos um personagem para o mundo — e às vezes até para nós mesmos — que nos ajuda a nos encaixar ou a nos sentirmos mais confortáveis, mas que, no fundo, esconde partes importantes da nossa verdadeira identidade. Trabalhar para conhecer melhor essa camada, questionar nossas percepções e alinhar essa imagem com quem realmente somos é fundamental para alcançar um maior autoconhecimento e, assim, viver de maneira mais autêntica e satisfatória.
Nona camada: a Camada do Eu Profundo
É como a parte mais escondida de um iceberg — aquilo que está submerso, longe da visão e difícil de alcançar, mas que sustenta toda a estrutura que aparece na superfície. É onde reside a nossa essência mais autêntica, um “eu” verdadeiro que não é moldado pelas expectativas sociais, opiniões dos outros ou pelas máscaras que usamos no dia a dia. Quando falamos de Eu Profundo, estamos nos referindo àquele núcleo que reflete quem realmente somos, com todos os nossos desejos mais íntimos, nossos valores mais puros e nosso propósito de vida.
Para entender melhor, imagine que a maioria das pessoas age no mundo de acordo com um “Eu Superficial” — o eu que diz: “Eu preciso me comportar assim para ser aceito” ou “Vou escolher essa carreira porque meus pais querem” ou ainda “Devo mostrar que sou forte, mesmo que por dentro eu seja frágil”. Esse Eu Superficial é uma resposta às pressões sociais, às influências de outras pessoas e às experiências que vivemos. Mas ele não é a nossa essência.
O Eu Profundo é como uma caverna dentro de nós que guarda quem somos quando ninguém está olhando, quando estamos sozinhos com nossos pensamentos e nos permitimos sentir e pensar sem filtros. É onde estão nossos desejos mais genuínos, que muitas vezes deixamos de lado por medo ou por achar que não são realistas. Por exemplo, alguém pode trabalhar como advogado porque acha que é o que deve fazer para ganhar dinheiro e ser respeitado, mas lá no Eu Profundo, a pessoa sente que gostaria mesmo de ser escritor, viajante ou artista. Essa é a camada que traz à tona esses sonhos escondidos.
Olha: acessar essa camada não é fácil, porque ela está envolvida por várias outras camadas de defesas e condicionamentos. Requer muita introspecção, momentos de silêncio, práticas como meditação, escrita reflexiva ou até terapia. Quando você começa a ouvir a si mesmo sem julgamentos, começa a se perguntar: “O que eu realmente quero, hein cara?”, “Se eu não tivesse medo do que os outros pensam, o que eu faria?” ou então “Qual é a vida que eu imagino para mim?”, você começa a se aproximar do Eu Profundo.
Vamos pensar em um exemplo: imagine uma pessoa que, por toda a vida, seguiu o caminho que os outros esperavam dela — escolheu uma carreira estável, casou-se cedo, formou uma família. Mas, de repente, em um momento de crise pessoal, ela percebe que sente um vazio inexplicável. Esse vazio é um sinal de que o Eu Profundo está clamando por atenção. Talvez, ao se aprofundar e realmente se escutar, ela descubra que sempre quis explorar o mundo, experimentar a liberdade de um estilo de vida menos convencional, escrever um livro ou simplesmente viver de forma mais simples. Esse tipo de revelação vem lá do Eu Profundo.
É nesse nível que encontramos nossos verdadeiros propósitos e a nossa vocação de vida. Quando conseguimos alinhar nossas escolhas com esse Eu Profundo, sentimos uma sensação de plenitude e autenticidade, como se cada ação estivesse realmente em sintonia com quem somos. É como finalmente encontrar a “voz interna” que sabe o que nos faz felizes e realizados, e não apenas o que é “esperado” de nós.
Trabalhar para acessar essa camada é um processo contínuo de autoconhecimento, e é importante porque só assim conseguimos viver de forma mais verdadeira e significativa. Quando tocamos o Eu Profundo, somos capazes de nos libertar das máscaras e condicionamentos e, aos poucos, integrar essa essência ao nosso cotidiano, tomando decisões que refletem nosso verdadeiro ser e não apenas o papel que desempenhamos no palco da vida.
Décima camada: a Camada do Eu Espiritual
É aquela parte de nós que busca entender e se conectar com algo que vai além da nossa existência física e do nosso dia a dia. É onde sentimos que há algo maior do que nós mesmos, algo que não conseguimos ver ou tocar, mas que está presente de maneira profunda em nossas vidas. Essa camada se manifesta quando experimentamos sensações de paz, harmonia e pertencimento ao universo, como se fôssemos parte de um todo maior.
Imagine, por exemplo, você está deitado à noite olhando para o céu estrelado. De repente, você sente uma espécie de tranquilidade e admiração que parece vir de um lugar muito profundo. É como se, por um momento, as preocupações do dia a dia desaparecessem, e você sentisse uma conexão com a vastidão do universo, percebendo como somos pequenos e ao mesmo tempo parte de algo muito grande e misterioso. Essa sensação de maravilhamento e unidade com o cosmos é um vislumbre do Eu Espiritual.
Pessoas que têm práticas religiosas ou espirituais muitas vezes acessam essa camada por meio da oração, da meditação ou rituais sagrados. Imagine alguém em oração, sentindo-se conectado a Deus, à energia do universo ou a um poder superior. Esse sentimento de conexão, de estar sendo ouvido ou de estar em comunhão com o divino, não pode ser explicado apenas pela lógica ou pela mente racional. É uma experiência que transcende o que podemos medir e entender — uma experiência do Eu Espiritual.
Mesmo fora de contextos religiosos, essa camada pode se manifestar em momentos de contemplação profunda, como ao caminhar por uma floresta e sentir a energia e a vida ao seu redor, ou ao estar à beira do mar e se sentir em sintonia com o som das ondas, o vento e o cheiro da brisa. Nesses momentos, o Eu Espiritual nos traz um senso de paz interior e de conexão com algo que vai além de nossa individualidade.
O Eu Espiritual nos ajuda a encontrar significado e propósito para a vida. Ele nos faz refletir sobre questões mais amplas, como “Qual é o meu lugar no mundo, hein?” ou “O que acontece após a morte?” e buscar respostas que não necessariamente vêm da razão, mas de um sentimento interno de verdade e compreensão. Ele nos faz ver além do nosso próprio ego e das preocupações materiais, oferecendo uma perspectiva mais ampla e profunda da existência.
Para algumas pessoas, acessar o Eu Espiritual pode ser um caminho de autotransformação. Ao se conectar com essa camada, elas podem perceber a necessidade de ser mais compassivas, de perdoar, de amar incondicionalmente e de cultivar valores mais elevados. É como se o Eu Espiritual trouxesse à tona o melhor de nós, inspirando-nos a ser mais humanos e, ao mesmo tempo, mais conectados com o divino.
Em resumo, a camada do Eu Espiritual é o ponto de contato com o transcendente — seja isso chamado de Deus, energia universal, força vital ou qualquer outro nome. É onde sentimos que não estamos sozinhos no universo, que há algo mais, e que estamos conectados a esse algo. Ao acessar essa camada, experimentamos uma paz profunda, um senso de pertencimento e uma compreensão de que somos parte de algo muito maior e mais significativo do que nossa existência individual.
Décima primeira camada: a Camada da Unidade
A camada da Unidade é onde nossa percepção se expande e começamos a entender que, apesar de sermos indivíduos com vidas e pensamentos próprios, estamos todos interligados de alguma forma. É o momento em que percebemos que nossas ações, palavras e escolhas não afetam apenas a nós mesmos, mas também as pessoas ao nosso redor, a sociedade e até o planeta. É como enxergar que somos pequenas partes de um mesmo tecido, onde cada fio influencia a estrutura inteira.
Imagine quando você joga uma pedra em um lago. A pedra cria ondas que se espalham e se expandem, mesmo que você não consiga ver até onde elas vão. Da mesma forma, nossas ações e pensamentos criam ondas que impactam outras pessoas, mesmo aquelas que não conhecemos. Se ajudamos alguém a atravessar a rua, por exemplo, não estamos apenas facilitando o caminho dessa pessoa. Podemos também inspirar quem está observando a fazer o mesmo e, com isso, criar uma corrente de bondade que se espalha. É esse tipo de percepção que surge quando acessamos a camada da Unidade.
Outro exemplo disso é quando pensamos em questões ambientais, como o desmatamento ou a poluição dos oceanos. À primeira vista, pode parecer que esses problemas não nos afetam diretamente se vivemos longe de florestas ou do mar. Mas, na camada da Unidade, entendemos que o que acontece com a natureza afeta o equilíbrio de todo o planeta. Perceber essa conexão nos faz repensar nossos hábitos, como o consumo de plástico ou a forma como descartamos nosso lixo, porque entendemos que, ao cuidar do meio ambiente, estamos cuidando de nós mesmos e das futuras gerações.
Essa camada também pode se manifestar quando sentimos empatia por outras pessoas. Quando vemos alguém sofrendo, mesmo que não o conheçamos, sentimos uma tristeza ou compaixão que nos faz querer ajudar. Isso acontece porque, na camada da Unidade, percebemos que o sofrimento de uma pessoa não é algo isolado. O sofrimento de alguém também afeta a comunidade como um todo, e, de certa forma, sentimos que somos parte dessa experiência.
Na camada da Unidade, a ideia de separação — de que estamos sozinhos e desconectados — começa a desaparecer. Passamos a ver que somos parte de um grande ecossistema social e natural. Por exemplo, quando ajudamos alguém a crescer, seja oferecendo apoio emocional ou compartilhando um conhecimento, isso não apenas eleva essa pessoa, mas também contribui para a elevação de todo o ambiente ao nosso redor. É como plantar uma semente que, ao crescer, transforma todo o campo em que está inserida.
A camada da Unidade nos faz refletir sobre a interdependência entre tudo e todos. A saúde de uma comunidade afeta a saúde de um país; o estado emocional de uma pessoa pode influenciar a energia de um grupo. É onde entendemos que nossas ações têm um efeito cascata — o que fazemos, como tratamos os outros e até como pensamos cria um impacto, mesmo que não percebamos imediatamente.
É como olhar para o mundo de cima e ver não apenas as partes separadas, mas o todo conectado. Cada ser humano, animal, planta e elemento da natureza tem um papel a desempenhar, e quando um desses elementos é prejudicado, todo o sistema é afetado. Quando agimos com essa consciência, começamos a ver que fazer o bem, agir com responsabilidade e cuidar uns dos outros não é apenas uma questão de moralidade, mas de sobrevivência e harmonia para todos.
Assim, a camada da Unidade nos convida a ir além do nosso eu individual e ver que somos todos partes de um organismo vivo, chamado humanidade. E, nesse organismo, o bem-estar de um é o bem-estar de todos. É uma maneira de viver que promove a colaboração, o respeito e o entendimento de que estamos todos, de alguma forma, conectados e interdependentes.
Décima segunda camada: a Camada do Absoluto
A camada do Absoluto é a mais elevada e profunda das camadas de consciência. É onde toda a sensação de individualidade desaparece, e a pessoa se funde com o todo, como se deixasse de ser uma entidade separada e se tornasse uma com o universo. Nessa camada, não há mais distinção entre “eu” e “outro”, entre “aqui” e “ali” ou entre “antes” e “depois”. Tudo se torna uma única experiência de unidade, que vai além de qualquer conceito que possamos compreender ou expressar com palavras.
É como tentar explicar a cor para alguém que nunca viu. Podemos falar sobre o que é o azul ou o vermelho, mas o entendimento completo só vem com a experiência direta. Da mesma forma, a camada do Absoluto não pode ser descrita por completo, pois está além das nossas categorias mentais e do que conseguimos comunicar através da linguagem. É uma experiência que transcende o tempo e o espaço, onde a pessoa sente uma conexão total e profunda com a essência de tudo o que existe.
Vamos tentar ilustrar aqui de maneira simples, pense em uma gota de água que, ao cair no oceano, se dissolve e deixa de ser uma gota separada. Ela se torna parte do oceano, perdendo a sua forma individual e, ao mesmo tempo, tornando-se o próprio oceano. A camada do Absoluto é essa fusão total, onde não existe mais uma separação entre o que é a gota e o que é o oceano. É a percepção de que você não é apenas parte do universo, mas o próprio universo em sua totalidade.
Algumas pessoas alcançam essa camada em momentos muito específicos, como durante uma meditação profunda, em experiências místicas ou espirituais intensas, ou mesmo em momentos de êxtase contemplativo — quando se sentem completamente conectadas com tudo ao seu redor e experimentam um estado de pura paz e bem-aventurança. É um estado de espírito onde todo o sofrimento, todas as dúvidas e toda a sensação de limitação desaparecem. O que sobra é um sentimento de plenitude, amor incondicional e compreensão absoluta.
Relatos de pessoas que chegaram a experimentar essa camada falam de uma sensação de dissolução do ego, como se não houvesse mais um “eu” distinto do resto. Há uma percepção de que tudo é interconectado e de que a verdade última — seja chamada de Deus, o Universo, o Todo, ou a Realidade Suprema — está presente em todas as coisas e ao mesmo tempo é indescritível. É o momento em que se compreende que todas as diferenças que vemos no dia a dia são ilusões criadas pela mente e que, no fundo, tudo é uma coisa só.
A camada do Absoluto também é descrita como um estado de total liberdade, onde não há mais medos, desejos ou limitações. Não é mais uma questão de “ver o todo” como na camada da Unidade, mas de “ser” o todo. Não existe mais uma sensação de separação entre o observador e o observado, entre a pessoa e o mundo. Tudo se torna uma única consciência, onde não há mais conflitos, questionamentos ou julgamentos.
Poucas pessoas chegam a experimentar essa camada em sua plenitude, porque ela exige um nível muito elevado de consciência e autotranscendência. É preciso ultrapassar todas as camadas anteriores, desfazer-se de todas as ideias preconcebidas sobre quem somos e o que é a realidade, e deixar para trás todos os apegos ao ego e às identidades construídas ao longo da vida. É como chegar ao centro do labirinto da mente e perceber que o labirinto nunca existiu, e que você sempre foi o próprio centro.
A camada do Absoluto nos revela a verdade última sobre a existência, uma verdade que não pode ser colocada em palavras ou conceitos, porque está além do que nossa mente consegue compreender. É a experiência da união total, onde o ser humano se torna um com o que quer que seja a realidade suprema. É o ponto onde todas as distinções, rótulos e formas se dissolvem, e o que resta é apenas a consciência pura e infinita.
Oceano
Djavan
Assim que o dia amanheceu
Lá no mar alto da paixão
Dava pra ver o tempo ruir
Cadê você? Que solidão
Esquecera de mim
Enfim, de tudo o que há na terra
Não há nada em lugar nenhum
Que vá crescer sem você chegar
Longe de ti tudo parou
Ninguém sabe o que eu sofri
Amar é um deserto e seus temores
Vida que vai na sela dessas dores
Não sabe voltar, me dá teu calor
Vem me fazer feliz porque eu te amo
Você deságua em mim, e eu, oceano
E esqueço que amar é quase uma dor
Só sei viver se for por você
Enfim, de tudo o que há na terra
Não há nada em lugar nenhum
Que vá crescer sem você chegar
Longe de ti tudo parou
Ninguém sabe o que eu sofri
Amar é um deserto e seus temores
Vida que vai na sela dessas dores
Não sabe voltar, me dá teu calor
Que porrada, não é? Escolhi para esta pausa necessária o Stefano Mota cantando Oceano, o clássico de Djavan, que fala diretamente ao coração e à alma.
Essa canção nos convida a explorar nossas camadas mais profundas, a nos conectar com nossa essência e a perceber que somos parte de algo maior.
Vamos então ao nosso merchan? Não podia faltar. Você sabe que o Café Brasil é uma produção independente, que não tem qualquer ligação com sites poderosos… estamos sozinhos cara, é nóis, é nóis, é nóis. Se você gosta do conteúdo que a gente faz, cara, você tem que pular pra dentro do barco.
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Se você vier, cara, é mais uma gotinha naquele nosso oceano.
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E agora, se você já é assinante do Café Brasil agora vem o conteúdo extra. Eu vou explicar como é que as camadas se relacionam e dar alguns exemplos práticos.
Se você não é assinante, que pena, a gente vai para o encerramento do programa.
Worth it
Mikkel S. Eriksen
Tor Erik Hermansen
Ori Kaplan
Oh, no, no, no
No, no, no
I hope you’re gonna
Ooh, ooh, ooh, ooh
No, no, no, no, my love
You’re gonna make it worth
I’m just gonna tell you how it feel, ooh
If my body was a boat
Could you steer that, sailor? (MM)
Make me feel like it’s a 1960’s
Hollywood trailer (Old school, I like)
Classic like cars
Classic like Elizabeth Taylor (Taylor)
I need you to romance me
I need a giver, not a taker
Oh, it’s what I need, yes, ‘cause I
I could love you
If I really wanted to
You could be, be my glass of wine
When the sun set, help me exhale all the excess
Baby, ba-b-b-ba-b-b-baby would you?
Would you make it all right? (Mm)
Or make it that much better?
If you wanted, you could make it all worth it
worth it, worth it, worth it
Ooh, whеn I see the sun rising
You make it that much bettеr
So I hope you’re gonna make it all worth it
worth it, worth it, worth it
Ooh, worth all of the time I’m ‘bout to give you, baby
So I hope you’re gonna make it all worth it
worth it, worth it, worth it
Ooh, give all of the time I should be working on me
So I hope you’re gonna make it all worth it
worth it, worth it, worth it (Mhm)
This is the night
Something ‘bout it’s making me cry
My soul, it did decide
Feel my body shiver in your moonlight
And I need you to
Let me have the time of my life
Checked your credentials, south residentials
Ooh, baby boy, you got so much potential
I could love you
If I really wanted to
You could be, be my glass of wine
When the sun set, help me exhale all the excess
Baby, ba-b-b-ba-b-b-baby, would you? (Oh, baby, would you?)
Would you make it all right? (Would you make it all right?)
Or maybe that much better? (Maybe that much better babe)
If you wanted, you could make it all worth it
worth it, worth it, worth it (If you wanted to, oh)
Ooh, when I see the sun rising
You make it that much better
So I hope you’re gonna make it all worth it
worth it, worth it, worth it
Ooh, worth all of the time I’m ‘bout to give you, baby
So I hope you’re gonna make it all worth it
worth it, worth it, worth it
Ooh, give all of the time I should be working on me
So I hope you’re gonna make it all worth it
worth it, worth it, worth it
Drip me out in six-carat cartier rings, baby (Babe)
Top floor in the penthouse
Sipping on Chardonnay 2016, baby (On the top floor)
Something like a dream, baby
Somehow I’m so captured by you
‘m rearranging all of my plans
And I’m holding my breath
As I hope you make it worth it
Would you make it all right? (Right)
Or maybe that much better? (My baby)
If you wanted you could make it all worth it
worth it, worth it, worth it
Ooh, when I see the sun rising
You make it that much better
So I hope you’re gonna make it all worth it
worth it, worth it, worth it
Ooh, worth all of the time I’m ‘bout to give you, baby
So I hope you’re gonna make it all worth it
worth it, worth it, worth it
Ooh, give all of the time I should be working on me
So I hope you’re gonna make it all
(Worth it, worth it, worth it)
This is the night (This is the night)
Valeu a pena
Oh, não, não, não
Não, não, não
Eu espero que você vá
Ooh, ooh, ooh, ooh
Não, não, não, não, meu amor
Você vai fazer valer a pena
Eu só vou te dizer como é, ooh
Se meu corpo fosse um barco
Você poderia conduzi-lo, marinheiro? (Humm)
Faça eu me sentir como se fosse a década de 1960
Trailer de Hollywood (moda antiga, eu gosto)
Clássico como carros
Clássico como Elizabeth Taylor (Taylor)
Eu preciso que você me ame
Preciso de alguém que se entregue, não que tome
Oh, é o que eu preciso, sim, porque eu
Eu poderia te amar
Se eu realmente quisesse
Você poderia ser, ser meu copo de vinho
Quando o sol se pôr, me ajude a exalar todo o excesso
Amor, am-a-a-am-a-a-amor você faria?
Você faria tudo ficar bem? (Humm)
Ou tomaria tudo melhor?
Se você quisesse, você poderia fazer tudo valer a pena
Valer a pena, valer a pena, valer a pena
Ooh, quando vejo o sol nascer
Você torna tudo muito melhor
Então eu espero que você faça tudo valer a pena
Valer a pena, valer a pena, valer a pena
Ooh, valer todo o tempo que estou prestes a te dar, amor
Então eu espero que você faça tudo valer a pena
Valer a pena, valer a pena, valer a pena
Ooh, dar todo o tempo que eu deveria estar focando em mim
Então eu espero que você faça tudo valer a pena
Valer a pena, valer a pena, valer a pena (Humm)
Esta é a noite
Algo sobre isso está me fazendo chorar
Minha alma decidiu
Sinto o meu corpo tremer em seu luar
E preciso que você
Me deixe ter o melhor momento da minha vida
Verifiquei suas credenciais, residências no sul
Ooh, garoto, você tem tanto potencial
Eu poderia te amar
Se eu realmente quisesse
Você poderia ser, ser meu copo de vinho
Quando o sol se pôr, me ajude a exalar todo o excesso
Amor, am-a-a-am-a-a-amor você faria? Oh, amor, faria?)
Você faria tudo ficar bem? (Faria tudo ficar bem?)
Ou tornaria tudo melhor? (Talvez tão melhor assim, amor)
Se você quisesse, você poderia fazer tudo valer a pena
Valer a pena, valer a pena, valer a pena (Se quisesse, oh)
Ooh, quando vejo o sol nascer
Você torna tudo muito melhor
Então eu espero que você faça tudo valer a pena
Valer a pena, valer a pena, valer a pena
Ooh, valer todo o tempo que estou prestes a te dar, amor
Então eu espero que você faça tudo valer a pena
Valer a pena, valer a pena, valer a pena
Ooh, dar todo o tempo que eu deveria estar focando em mim
Então eu espero que você faça tudo valer a pena
Valer a pena, valer a pena, valer a pena
Me encha de anéis cartier de seis quilates, amor (Amor)
Piso superior na cobertura
Bebendo um Chardonnay 2016, amor (No último andar)
Algo como um sonho, amor
De alguma forma, fui tão capturada por você
Estou reorganizando todos os meus planos
E estou prendendo meu fôlego
Enquanto espero que você faça valer a pena
Você faria tudo ficar bem? (Certo)
Ou tornaria tudo melhor? (Meu amor)
Se você quisesse, você poderia fazer tudo valer a pena
Valer a pena, valer a pena, valer a pena
Ooh, quando vejo o sol nascer
Você torna tudo muito melhor
Então eu espero que você faça tudo valer a pena
Valer a pena, valer a pena, valer a pena
Ooh, valer todo o tempo que estou prestes a te dar, amor
Então eu espero que você faça tudo valer a pena
Valer a pena, valer a pena, valer a pena
Ooh, dar todo o tempo que eu deveria estar focando em mim
Então eu espero que você faça tudo valer a pena
(Valer a pena, valer a pena, valer a pena)
Esta é a noite (Esta é a noite)
Minha alma decidiu (valer a pena)
E preciso de você também (preciso de você também)
Estou nessa por completo, não posso reverter isso
Então eu espero e rezo
para que valha a pena (Ah, ooh, ah, sim)
My soul, it did decide (Worth it)
And I need you too (I need you too)
I’m all in, I can’t reverse it
So I hope and pray
you make it worth it (Ah, ooh, ah, yeah)
Olha que baita som, cara! É a inglesa-ganense Raye, com Worth it, ou “Valeu a pena”.
A letra dessa canção explora o amor, a entrega e a busca por significado em um relacionamento, e conecta-se às 12 camadas de Olavo de Carvalho.
Viu só? A música é uma jornada emocional e espiritual, e reflete como o amor toca todas as camadas da consciência humana.
Entender as doze camadas da personalidade nos ajuda a perceber que somos mais do que aquilo que vemos superficialmente. Somos seres complexos, com diferentes níveis de consciência e capacidade. Ao explorar cada uma dessas camadas, conseguimos nos conhecer melhor, superar conflitos internos e alcançar uma vida mais equilibrada e plena. É como se, a cada camada que exploramos, nos aproximássemos mais do nosso verdadeiro “eu” e do sentido de estar vivos.
Reitero aqui meu convite: para de dar desculpas, junte-se aos conspiradores do Café Brasil. Aqui nós estamos o tempo todo trabalhando as doze camadas.
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O Café Brasil é produzido por quatro pessoas. Eu, Luciano Pires, na direção e apresentação, Lalá Moreira na técnica, Ciça Camargo na produção e, é claro, você aí, que completa o ciclo.
De onde veio este programa tem muito, muito, muito, muito mais. E se você gosta do podcast, imagine só uma palestra ao vivo. E eu já tenho mais de mil e duzentas no currículo. Conheça os temas que eu abordo no mundocafebrasil.com.
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Pra terminar, a frase que era uma inscrição no Oráculo de Delfos, lá na Grécia Antiga:
“Conhece-te a ti mesmo.”