Café Brasil 965 – Operações psicológicas


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The end
John Densmore
Ray Manzarek
Robby Krieger
Jim Morrison

This is the end
Beautiful friend
This is the end
My only friend, the end
Of our elaborate plans, the end
Of everything that stands, the end
No safety or surprise, the end
I’ll never look into your eyes…again
Can you picture what will be
So limitless and free
Desperately in need…of some…stranger’s hand
In a…desperate land ?
Lost in a Roman…wilderness of pain
And all the children are insane
All the children are insane
Waiting for the summer rain, yeah
There’s danger on the edge of town
Ride the King’s highway, baby
Weird scenes inside the gold mine
Ride the highway west, baby
Ride the snake, ride the snake
To the lake, the ancient lake, baby
The snake is long, seven miles
Ride the snake…he’s old, and his skin is cold
The west is the best
The west is not bad
Get here, and we’ll do the rest
The blue bus is callin’ us
The blue bus is callin’ us
Driver, where you taken’ us ?
The killer awoke before dawn,
He put his boots on
He took a face from the ancient gallery
And he walked on down the hall
He went into the room where his sister lived,
And…then he
Paid a visit to his brother, and then he
He walked on down the hall, and
And he came to a door…and he looked inside
“Father ?”, “yes son”, “I want to kill you”
“Mother…I want to…”
C’mon baby, take a chance with us
C’mon baby, take a chance with us
C’mon baby, take a chance with us
And meet me at the back of the blue bus
Doin’ a blue rock, On a blue bus
Doin’ a blue rock, C’mon, yeah
Kill, kill, kill, kill, kill, kill
This is the end, Beautiful friend
This is the end, My only friend, the end
You’ll never follow me
The end of laughter and soft lies
The end of nights we tried to die
This is the end

O fim

Este é o fim
Belo amigo
Este é o fim
Meu único amigo, o fim
De nossos planos elaborados, o fim
De tudo que está de pé, o fim
Sem segurança ou surpresa, o fim
Nunca vou olhar em seus olhos… outra vez
Consegue imaginar como será
Tão sem limites e livre
Desesperadamente precisando da mão de algum estranho
Em uma terra de desespero?
Perdidos numa imensidão romana de dor
E todas as crianças estão loucas
Todas as crianças estão loucas
Esperando pela chuva de verão
Há perigo nos limites da cidade
Siga pela estrada do rei, baby
Cenas misteriosas dentro da mina de ouro
Siga pela estrada do oeste, baby
Monte a cobra, monte a cobra
Até o lago, o antigo lago, baby
A cobra é comprida, sete milhas
Monte a cobra ela é velha e sua pele é fria
O oeste é o melhor
O oeste não é mal
Venha para cá e faremos o resto
O ônibus azul está nos chamando
O ônibus azul está nos chamando
Motorista, para onde você está nos levando?
O assassino acordou antes do amanhecer
Calçou suas botas
Pegou um rosto na antiga galeria
E seguiu pelo corredor
Ele foi até o quarto onde sua irmã morava
E então ele
Visitou seu irmão
E então ele, ele seguiu pelo corredor
E ele foi até uma porta, e olhou para dentro
Pai, sim filho, eu quero te matar
Mãe, eu quero…
Venha, baby, vamos nos arriscar
Venha, baby, vamos nos arriscar
Venha, baby, vamos nos arriscar
E me encontre atrás do ônibus azul
Fazendo um rock triste em um ônibus azul
Fazendo um rock triste, venha!
Mate, mate, mate, mate, mate, mate
É o fim, belo amigo
É o fim, meu único amigo, o fim
Dói te libertar
Mas você nunca irá me acompanhar
O fim do riso e das leves mentiras
O fim das noites em que tentamos morrer
Este é o fim

Você está ouvindo The End, com os The Doors, na versão que aparece na abertura do filme Apocalypse Now, de Francis Ford Copolla, que para mim é o melhor filme de guerra já realizado.

O filme é repleto de cenas que se tornaram clássicas. Mas uma delas protagonizada por Robert Duvall, que  faz o papel do Tenente-Coronel Bill Kilgore, ficou marcada. Segure-se:

Na cena, o Coronel Kilgore lidera um ataque aéreo a uma aldeia vietnamita controlada pelo inimigo. O objetivo é criar um impacto psicológico avassalador, utilizando helicópteros equipados com alto-falantes tocando a famosa composição de Richard Wagner, “A Cavalgada das Valquírias”. A música é transmitida em alto volume enquanto os helicópteros se aproximam da aldeia.

Aquela cena é uma mistura de grandiosidade e desconforto. Wagner não foi escolhido por acaso: sua música evoca poder e conquista, amplificando a dimensão do horror. Antes mesmo de começar o ataque, as pessoas correm apavoradas ao som da música.

A utilização da Cavalgada das Valquírias em Apocalypse Now exemplifica o uso da música para intimidar e desmoralizar o inimigo.

Agora pense comigo: você está tranquilo, consumindo notícias ou navegando nas redes sociais, quando de repente se depara com algo, uma imagem, uma palavra, um som, que mexe com suas emoções. Raiva, medo, orgulho, esperança… Parece espontâneo, não é? Mas e se eu te dissesse que essas emoções podem ser o resultado de uma estratégia tão cuidadosamente elaborada quanto a do Coronel Kilgore?

Bem-vindo ao mundo das psyops — operações psicológicas.

Essa é a pegada do episódio de hoje, que funciona muito bem se for ouvido em conjunto com o Café Brasil 804 – Psicose de formação em massa e o 805 – O Estupro da mente.

Bom dia, boa tarde, boa noite. Você está no Café Brasil e eu sou o Luciano Pires. Posso entrar?

Olá Luciano, aqui é Rony Clayton da cidade de Cerquilho. Eu quero dar um testemunho porque as pessoas não sabem muito bem e a gente não consegue explicar muito bem o que é estar vivendo no ambiente do mundo Café Brasil e da Confraria Café Brasil.

Eu vivo intensamente essa realidade da Confraria e como a Confraria ultrapassou a mídia social, o online e passou para a vida real. Eu tive o privilégio de encontrar várias pessoas da Confraria. Pessoas da Confraria já dormiram lá na nossa casa, vieram passar final de semana na nossa casa.

Eu me lembro exatamente do dia que eu dei a carona para um rapaz que estava na faculdade, na Fundação Santo André, e eu dei uma carona para ele e ele disse: “ontem eu ouvi uma palestra do Luciano Pires com o livro Brasileiros Pocotó, Despocotizando o Brasil. E ali eu ouvi a primeira vez o nome do Luciano.

E hoje, com 46 anos, 47 anos, feito ontem Luciano, eu sou um pai melhor, um marido melhor, um ser humano melhor, porque eu ouço o Café Brasil. E convivo com a Confraria Café Brasil.

E eu me considero amigo do Café Brasil, do Luciano, de toda equipe. Então, estar com vocês esses anos todos me fez uma pessoa melhor.

Durante muito tempo a gente conversou na Confraria sobre algo que é armadura emocional. A minha armadura emocional foi muito, muito forjada por Cristo, pela palavra de Deus, mas também pelos ensinamentos de mentores como você, Luciano Pires.

Eu agradeço. Agradeço por tantos anos estar junto com vocês. Agradeço pelo Café Brasil. Agradeço por ser assinante desde quando foi lançado o projeto de assinante, lá atrás, entrei no quarto ou quinto dia, estamos juntos até hoje, eu nem sei quanto eu pago, não me interessa, porque é muito maior, é muito mais que eu recebo do que eu pago, então meu amigo, muito obrigado, obrigado, obrigado, obrigado.

Bom dia, boa tarde, boa noite.”

Graaaaaaaaaande Ronny Clayton… o Ronny é um ativo membro da nossa Confraria. É ele quem motiva a realização de diversas ações que ajudam centenas de pessoas por este Brasil afora. Ou até na África. Muito obrigado, meu caro, meus parabéns pelo aniversário e continue fazendo a diferença aí, cara! Pedrinha no lago, pedrinha no lago!

Cara, você já pensou em ter um negócio funcionando 24 horas por dia, hein? Uma adega autônoma que você instala no condomínio sem precisar de funcionários, entregando vinhos top na temperatura ideal? E o melhor, tudo controlado pelo celular, com margem de 80% por venda.

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Psyop é a abreviação de “psychological operation” (operação psicológica), um termo usado principalmente em contextos militares, de inteligência ou em estratégias de comunicação. Trata-se de uma tática projetada para influenciar o comportamento, as percepções e as atitudes de indivíduos, grupos ou populações inteiras, muitas vezes com o objetivo de alcançar vantagens estratégicas sem recorrer à força física direta.

As psyops não são novidade, remontando a estratégias milenares, como as de Sun Tzu, que afirmava que a suprema excelência consistia em subjugar o inimigo sem lutar. As operações psicológicas foram usadas em muitos momentos ao longo da história.

Gêngis Khan foi um precursor das PsyOps: ele disseminava rumores sobre o tamanho gigantesco de seus exércitos, gerando pânico antes mesmo de atacar.

Durante a luta pela independência dos Estados Unidos, os rebeldes usaram folhetos para persuadir soldados britânicos e mercenários alemães a desertarem. Esses panfletos, distribuídos amplamente entre 1776 e 1781, ofereciam terras e novas oportunidades no Novo Mundo.

Mas foi no século XX que as PsyOps ganharam corpo e sofisticação, impulsionadas pelo surgimento das mídias de massa. Na Primeira Guerra Mundial, os britânicos espalharam rumores de atrocidades alemãs para enfraquecer o moral do inimigo. Durante a Segunda Guerra, o ministro nazista da propaganda, Joseph Goebbels, elevou a manipulação psicológica a um patamar sem precedentes, utilizando cinema, rádio e impressos para consolidar o poder do Terceiro Reich.

Nos Conflitos Modernos, como na Guerra do Golfo, os EUA utilizaram mensagens em árabe para incentivar desertores iraquianos, com promessas de tratamento justo.

Resumindo, psyops são táticas desenvolvidas para afetar nossa capacidade de julgamento, criando cenários que favorecem os objetivos de quem emprega essas táticas, seja em contextos militares, políticos, comerciais ou sociais.

As psyops não são intrinsecamente boas ou ruins. Elas são ferramentas, e como qualquer ferramenta, seu impacto depende de quem as utiliza e para quais fins. Mas… em uma época onde a informação é moeda de poder, compreender o funcionamento dessas operações é essencial para manter a nossa autonomia e capacidade de julgamento. Como dizia o estrategista militar Carl von Clausewitz, a guerra nada mais é do que a continuação da política por outros meios. E hoje, a guerra psicológica está sendo travada em nossas mentes, todos os dias, sem que a gente perceba.

Hoje, as psyops estão longe de se limitar ao campo de batalha. Elas se infiltraram no cotidiano, especialmente com o advento das redes sociais e da comunicação digital. Plataformas como Facebook, Twitter e YouTube são terrenos férteis para campanhas de desinformação e manipulação em larga escala. Em um cenário recente, estudos revelaram como bots e contas falsas foram utilizados para influenciar eleições e polarizar debates públicos. O objetivo dessas campanhas é semear dúvidas, dividir grupos e amplificar tensões sociais.

Um dos pontos mais intrigantes das psyops é a divisão de propaganda em três categorias: branca, cinza e negra. A propaganda branca é aquela cuja fonte é claramente identificada, como um governo ou uma organização, e que utiliza informações verídicas para influenciar audiências. Já a propaganda cinza tem uma origem ambígua, misturando fatos e desinformação de maneira a confundir o receptor. Por fim, a propaganda negra é inteiramente fabricada e atribuída a fontes falsas, com o intuito de enganar e deslegitimar o alvo.

O que torna as psyops tão eficazes é a sua capacidade de explorar vulnerabilidades humanas. Emoções como medo, orgulho, raiva ou esperança são gatilhos poderosos. Muitas vezes, o simples ato de repetir uma ideia — não importa o quão falsa ela seja — acaba criando uma sensação de veracidade. Isso é conhecido como o “efeito da ilusão da verdade”, amplamente usado em propaganda política e publicitária.

Você tá vendo só? Todos somos alvos…

Já que todos somos alvos, vou aqui ao meu merchan. O Café Brasil é uma produção independente, não tem qualquer ligação com sites poderosos, editoras, jornais ou qualquer organização poderosa. É tocado pela abnegação deste que vos fala, com  a minha modesta equipe. Precisamos muito de quem gosta do nosso trabalho, pra que faça mais que simplesmente mandar um elogio.

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E se você é assinante do Café Brasil agora vem o conteúdo extra. Vou falar de algumas áreas onde as PsyOps são utilizadas em nosso dia a dia.

Se você não é assinante, vamos para a parte final do programa.

Embora estejam relacionadas, as psyops são mais abrangentes do que a propaganda. Enquanto a propaganda é apenas um dos métodos de comunicação para influenciar percepções, as psyops envolvem uma gama mais ampla de táticas, incluindo manipulação emocional, sabotagem psicológica e até operações clandestinas.

Vamos ver então dez recomendações para não cair como um patinho nas operações psicológicas:

Primeiro: Questione a Fonte

Antes de aceitar qualquer informação, pergunte: quem é que está dizendo isso, hein? Por trás de cada mensagem, há sempre um interesse, seja político, econômico ou ideológico. A quem beneficia essa informação? Influenciadores, muitas vezes patrocinados por marcas, podem ser responsáveis por espalhar ideias que favorecem seus patrocinadores, e nem sempre a verdade é o que está em jogo. Portanto, antes de compartilhar algo, questione a origem e as intenções da mensagem. As fontes não são neutras – cada uma carrega seu próprio viés.

Segundo: Desconfie de Emoções Extremas

Se uma notícia provoca medo, ódio ou euforia instantânea, ela pode estar tentando te manipular. As emoções extremas são poderosas ferramentas de controle. Quando algo te deixa assustado ou indignado, sua capacidade de análise crítica é reduzida. O medo cria reações impulsivas, e a raiva pode cegar o julgamento. No fundo, emoções extremas quase sempre servem para desviar o foco do raciocínio lógico e estimular uma ação impensada.

Terceiro: Cheque Fatos

O fato de algo ser amplamente compartilhado não significa que seja verdade. Em tempos de redes sociais, onde qualquer opinião ou boato pode ser espalhado em segundos, checar fatos tornou-se uma habilidade fundamental. Utilize fontes confiáveis e independentes para validar informações. Hoje, a internet está cheia de falsidades que se disfarçam de verdades. Em vez de acreditar no que aparece na sua timeline, procure as provas. A verdade não precisa ser imposta – ela se sustenta por si mesma.

Quarto: Diversifique Fontes 

Não se contente com uma única fonte de informação, seja ela a mídia tradicional ou as redes sociais. Cada veículo tem suas limitações, seus interesses e seus vieses. Busque diferentes pontos de vista, de fontes variadas, e construa um panorama mais amplo. É como olhar para uma pintura de diferentes ângulos: cada perspectiva vai revelar algo novo. Além disso, diversificar fontes ajuda a evitar a criação de bolhas ideológicas, onde só ouvimos aquilo que reforça nossas crenças, limitando nossa capacidade de ver o todo.

Quinto: Identifique Tendências 

A repetição constante de certas palavras, expressões ou ideias é uma técnica clássica de manipulação. Isso cria uma sensação de que aquilo é verdade, apenas pelo fato de ser dito repetidamente. Observe as mensagens que estão sendo disseminadas em larga escala. Existe um padrão? Uma narrativa que se repete? Se algo está sendo veiculado em excesso, questione: Por que que estão insistindo tanto nessa ideia? Manipuladores sabem que quanto mais repetido for um conceito, mais fácil será convencê-lo de que ele é real. A mente humana tende a associar repetição com veracidade.

Sexto: Estude História

A história não é apenas um conjunto de fatos passados. Ela é uma chave para entender as táticas de manipulação utilizadas no presente. Grandes movimentos sociais e políticos do passado frequentemente usaram estratégias psicológicas para moldar a opinião pública. Sabemos que a manipulação da informação não é novidade. Se você se dedica a estudar os eventos históricos, consegue perceber padrões e estratégias que estão sendo usadas novamente. Por exemplo, campanhas de desinformação, controle de mídia e até mesmo crises fabricadas – tudo isso tem raízes históricas. Conhecer o passado é um antídoto contra os erros do presente.

Sétimo: Evite Compartilhar Sem Análise 

Cada vez que você compartilha algo sem antes analisar, você se torna parte do problema. As redes sociais amplificam a desinformação. Ficar compartilhando o que não se tem certeza não só dissemina mentiras, mas também coloca em risco sua credibilidade. Ser um multiplicador de desinformação, que eu chamo de espalhador de merdades, contribui para o ciclo vicioso de manipulação e engano. Não seja parte dessa engrenagem.

Oitavo: Fortaleça o Pensamento Crítico 

Viver no automático é fácil cara, mas é perigoso. O pensamento crítico é uma habilidade essencial para quem deseja escapar da manipulação. Não aceite argumentos porque eles são populares ou porque apelam para as suas emoções. Ao contrário, questione tudo. A habilidade de separar os fatos das opiniões, e de buscar argumentos racionais e lógicos, é o que vai te proteger das mentiras que circulam por aí. Não siga a corrente – tenha autonomia para pensar por si mesmo.

Nono: Proteja Seus Dados

Você é mais do que uma pessoa. Você é uma fonte de dados, e esses dados podem ser usados contra você. A coleta de informações pessoais por empresas e governos não é apenas uma questão de privacidade, mas de manipulação. Ao fornecer demasiadas informações sobre si mesmo, você se torna vulnerável a técnicas de segmentação psicológica, onde seu comportamento, preferências e até suas crenças são moldados com base no que é coletado sobre você. A proteção de seus dados é uma forma de preservar seu pensamento independente. Não deixe que sua identidade seja comprada ou vendida.

Por fim em

Décimo lugar: Participe de Debates Saudáveis 

Em tempos de polarização extrema, é mais importante do que nunca promover debates saudáveis. Conversas abertas com pessoas que pensam de forma diferente são fundamentais para expandir seu entendimento do mundo. Não se feche nas suas bolhas ideológicas, e nem se limite a ouvir apenas as pessoas que concordam com você. O verdadeiro aprendizado vem da troca de ideias, do confronto respeitoso de pontos de vista divergentes. Um debate saudável não é sobre vencer, mas sobre aprender. E isso, meu caro, é o que nos liberta da manipulação.

Esses pontos, se bem aplicados, não só te protegem da manipulação psicológica moderna, mas também ajudam a construir uma sociedade mais consciente, onde as pessoas pensam antes de agir e compartilham com responsabilidade. A manipulação está em todo lugar, mas com esses princípios, você pode se proteger e, mais importante, proteger o que é verdadeiramente importante: sua autonomia intelectual.

Olha, diversas dessas dicas aqui estão em meu livro Merdades e Ventiras. Ao lê-lo, você entenderá as técnicas utilizadas para fazer sua cabeça.

Ah, e não se esqueça: acesse a Jornaada Psicose de Massa, que eu disponibilizei gratuitamente na página do cafebrasilpremium.com.br, tem ali uma área de degustação gratuita de conteúdos. Tá lá: Jornada Psicose de Massa. Se prepara: vai fazer sua cabeça. (https://www.cafebrasilpremium.com.br/app/jornadas/psicose-em-massa)

Mind games
John Lennon

We’re playing those mind games together
Pushing the barriers, planting seeds
Playing the mind guerrilla
Chanting the mantra, peace on earth
We all been playing those mind games forever
Some kinda druid dudes lifting the veil
Doing the mind guerrilla
Some call it magic, the search for the grail

Love is the answer and you know that for sure
Love is a flower, you got to let it, you got to let it grow

So keep on playing those mind games together
Faith in the future, outta the now
You just can’t beat on those mind guerrillas
Absolute elsewhere in the stones of your mind
Yeah we’re playing those mind games forever
Projecting our images in space and in time

Yes is the answer and you know that for sure
Yes is surrender, you got to let it, you got to let it go

So keep on playing those mind games together
Doing the ritual dance in the sun
Millions of mind guerrillas
Putting their soul power to the karmic wheel
Keep on playing those mind games forever
Raising the spirit of peace and love

Love…
(I want you to make love, not war,
I know you’ve heard it before)

Jogos mentais

Estamos jogando esses jogos mentais juntos
Empurrando as barreiras, plantando sementes,
Jogando a guerrilha de mente
Cantando o mantra, paz na terra,
Todos nós estamos jogando esses jogos de mente para sempre
Algum tipo de cara maluco levantando o véu
Fazendo a guerrilha de mente
Alguns chamam isto magia, a procura para o gral,

Amor é a resposta e você sabe isso com certeza
O amor é uma flor, você tem que deixá-la, deixá-la crescer

Então continue jogando esses jogos mentais junto
Fé no futuro, fora com o agora
Você não pode vencer essas guerrilhas de mente
Absolutamente em outro lugar nas pedras de sua mente
Sim estamos jogando esses jogos jogos mentais para sempre
Projetando nossas imagens em espaço e em tempo

Sim é a resposta e você sabe isso com certeza
Sim é rendição, você tem deixar, você tem que deixar sair

Então continue jogando estes jogos de mente junto
Fazendo a dança ritual ao sol
Milhões de guerrilhas de mente
Pondo o poder de suas almas na roda cármica
Continue jogando esses jogos de mente para sempre
Elevando o espírito de paz e amor

Amor…
(Eu quero que faça amor, não guerra,
eu sei que você ouviu isso antes)

É assim, ao som de Mind Games, de John Lennon, com ele mesmo, que vamos saindo… cismados, cara. 

Essa canção fala sobre jogos mentais e manipulação, mas também sobre a esperança de superar essas táticas através do amor e da consciência. Esse era o John Lennnon. Vale como uma reflexão sobre como as psyops podem ser combatidas.

Entender as psyops não é apenas fascinante, é essencial. Em um mundo onde a informação é a moeda de troca mais valiosa, quem controla a narrativa, controla o jogo. Cada um de nós pode se tornar um agente de resistência contra manipulações, cultivando uma mente crítica e uma postura questionadora.

No final das contas, as PsyOps são uma prova de que a batalha mais importante não acontece no campo de batalha, mas dentro de nossas mentes.

Reitero aqui meu convite: para de dar desculpas, junte-se aos conspiradores do Café Brasil. Acesse mundocafebrasil.com. Escolha um plano e venha para o barco. E lembre-se: na livrariacafebrasil temos mais de 15 mil títulos muito especiais, para quem quer conteúdo que presta! mundocafebrasil.com.

O Café Brasil é produzido por quatro pessoas. Eu, Luciano Pires, na direção e apresentação, Lalá Moreira na técnica, Ciça Camargo na produção e, é claro, você aí, que completa o ciclo.

De onde veio este programa tem muito mais. E se você gosta do podcast, imagine só uma palestra ao vivo. E eu já tenho mais de mil e duzentas no currículo, cara. Conheça os temas que eu abordo no mundocafebrasil.com.

Mande um comentário de voz pelo WhatSapp no 11 96429 4746. E também estamos no Telegram, com o grupo Café Brasil.

Pra terminar, a frase do escritor norte americano Mark Twain:

“A mentira pode correr o mundo inteiro enquanto a verdade ainda está calçando os sapatos.”