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Num mundo cada vez mais voltado para as aparências, onde as decisões são muitas vezes influenciadas pela opinião pública ou pelas convenções sociais, existe uma linha tênue que divide as motivações humanas. Essa linha é a diferença entre o que é intrínseco e o que é extrínseco. De maneira geral, essas duas forças moldam nossas ações e decisões, desde o momento em que acordamos até o momento em que nos deitamos. Quando se trata de decisões importantes, como a escolha de uma religião, a carreira a seguir ou até mesmo a forma como lidamos com nossos relacionamentos, entender essas diferenças é crucial para compreender o comportamento humano.
O conceito de motivação intrínseca e extrínseca não é novo, mas sua aplicação no cotidiano e nas tomadas de decisões pode ser mais profunda do que muitos imaginam. Quando falamos de motivação intrínseca, estamos nos referindo a uma motivação interna, que provém de dentro do indivíduo. Já a motivação extrínseca está relacionada a fatores externos que influenciam diretamente as ações de cada pessoa. A maneira como essas duas forças se manifestam nas escolhas de cada um pode determinar não só os caminhos tomados na vida, mas também as satisfações e frustrações vivenciadas ao longo do percurso. É por aí que vamos hoje…
Bom dia, boa tarde, boa noite. Você está no Café Brasil e eu sou o Luciano Pires. Posso entrar?
– Oi, Bárbara! Oi, Babica! Eu sou a Maria Júlia, tenho 9 anos eu a minha irmã, estamos aqui, moramos em Bom Jesus do Piauí e a gente gosta muito de escutar o Café com Leite.
– Olá, Bárbara! Olá, Babica! Eu sou a Alice, tenho 6 anos e a gente gosta muito do Café com Leite. O meu episódio preferido foi todos.
– E o meu episódio favorito foi o do Minotauro.
– Olá, Bárbara! Olá, Bábrica! Aqui é Jussiê, sou o pai da Maria Júlia e da Alice e nós escutamos todos os episódios, desde o primeiro, nas idas e vindas de carro para a escola, para o Jiu Jitsu. E elas gostam muito de ouvir vocês.
Agora um, dois, três e nós vamos falar vida longa ao café com leite, vamos lá?
Vida longa ao café com leite!
Ah, que legal… hoje fiz questão de trazer um áudio dos melhores que a gente recebe no Café Com Leite, para dividir com você uma preciosidade. Você faz ideia o que é imaginar que há uma família, ou no mínimo um pai e uma mãe com seu filho ou filha, ouvindo juntos e depois conversando sobre as lições que aprenderam? Isso recupera algo que existia lá nos anos 60 e 70, antes que cada um tivesse um aparelho de televisão em seu quarto: a família experimentando em conjunto os conteúdos. É sensacional! Pra mim, que falo para marmanjo há mais de trinta anos, ouvir essas crianças não tem preço.
O comentário do ouvinte é patrocinado pela Livraria Café Brasil, a Maria Julia, a Alice e o Jussiê ganharão um exemplar de algum livro infantil da Livraria Café Brasil. É só mandar o endereço pra gente. Na livrariacafebrasil temos mais de 15 mil títulos muito especiais, todos eles já muito bem pensados, não estão lá por acaso. Você não vai achar lá livro de infuencer de cabelo verde. livrariacafebrasil.com.br.
Agora é o momento do episódio que eu faço um chamado pra que os ouvintes que gostam do Café Brasil tornem-se assinantes.
Coloque aí na sua resolução do ano novo, mas faça já. Deixe de ser um ouvinte passivo, o chupim de conteúdo gratuito, pra ser alguém que está dentro do jogo, que contribui pra que a gente continue tocando este trabalho aqui adiante.
Custa uma bala cara, custa muito dinheiro manter tudo isso aqui e a gente não tem ninguém grande por trás, não tem um portal por trás, não tem grandes empresas, anunciante não quer nem saber. A gente sobrevive graças aos ouvintes que veem valor e pulam pra dentro do barco tornando-se assinantes.
Vai lá, vai. Dá uma paradinha aí e acesse canalcafebrasil.com.br, escolha seu plano e para se torne -se um assinante. A gente espera.
Os termos intrínseco e extrínseco têm origens no latim, o que explica sua profundidade e ampla aplicação em diversas áreas, como filosofia, psicologia, religião e até economia. Ambos derivam de palavras que descrevem qualidades relacionadas à localização e ao relacionamento com algo essencial ou externo.
O termo intrínseco vem do latim intrinsecus, que significa “por dentro”, “internamente” ou “de forma interior”. É formado pela junção de intra (“dentro”) e secus (“próximo a” ou “relativo a”). Em sua essência, intrínseco descreve algo que pertence à natureza interna de um objeto, conceito ou ser, algo que não pode ser separado sem que se perca a essência ou identidade.
Por exemplo: a doçura é intrínseca ao açúcar, pois faz parte da sua natureza.
Na filosofia, Aristóteles usava ideias semelhantes ao conceito de intrínseco para explicar a essência de um objeto — o que ele é em sua própria natureza, independentemente de fatores externos.
Já o termo extrínseco deriva do latim extrinsecus, que significa “de fora”, “externamente” ou “de forma exterior”. É composto por extra (“fora”) e secus. Ele se refere a características ou fatores que não fazem parte da essência de algo, mas que são atribuídos ou impostos a partir de elementos externos.
Por exemplo: a embalagem é algo extrínseco a um produto, pois não faz parte da sua essência, mas foi adicionada para protegê-lo ou apresentá-lo.
Na ética, pode-se aplicar esses conceitos de forma muito clara.
Por exemplo, aquele clássico: você encontra uma carteira com dinheiro na rua. E imediatamente devolve para o dono, porque sabe que aquilo é o certo a fazer. A sua consciência ética é intrínseca, está gravada dentro de sua alma e não há o que a faça mudar.
Já seu vizinho também acha uma carteira na rua, com dinheiro. E a devolve imediatamente para o dono, pois sabe que há uma câmera filmando o local, e vão ver quem é que encontrou a carteira. Ele devolve por medo da punição. O conceito ético é, extrínseco, de fora para dentro. Sem a câmera, provavelmente ele não devolveria a carteira…
O intrínseco devolve por convicção pessoal. E extrínseco, devido à recompensa ou punição. Sacou?
A distinção entre o intrínseco e o extrínseco é fundamental na filosofia ocidental, especialmente nas discussões sobre essência e aparência, iniciadas por pensadores gregos como Platão e Aristóteles. Platão, por exemplo, acreditava que as ideias ou formas eram intrínsecas à realidade, enquanto o mundo físico era apenas uma manifestação extrínseca dessas ideias.
Com o tempo, esses conceitos foram aplicados em outras áreas:
Na religião, para discutir se a virtude é praticada por motivos internos (intrínsecos) ou para agradar a outros ou a Deus (extrínsecos).
Na psicologia, para diferenciar motivações internas, como a curiosidade, por exemplo, de externas (como recompensas ou punições).
Na ética, para debater se uma ação é boa em si mesma ou devido a fatores externos.
A motivação intrínseca é uma força silenciosa, mas imensurável. Ela surge de um desejo genuíno e pessoal de realização, de crescimento ou de satisfação. Para a pessoa intrínseca, a vida não é uma série de ações voltadas para recompensas externas. As motivações mais profundas vêm de dentro, seja pelo prazer de aprender, pelo desejo de superar limites ou pela busca de um propósito maior.
Imagine um profissional que escolhe uma carreira não pelo status ou pela remuneração, mas pelo simples prazer que encontra em seu trabalho. Por exemplo, Luciano Pires fazendo podcasts. Para ele, o valor da sua atividade está na própria atividade, e não em seu reflexo no mundo exterior. Um artista que se dedica à sua arte não porque espera um reconhecimento, mas porque sente que é isso que o faz completo. Esses exemplos ilustram a verdadeira essência da motivação intrínseca. O importante aqui não é o que os outros pensam ou esperam, mas o que a pessoa sente ao fazer o que faz.
Da mesma forma, quando falamos de questões de fé, a pessoa intrínseca age da mesma forma. Sua crença não precisa de manifestações externas para se afirmar. Ela não busca reconhecimento em rituais públicos ou em comportamentos visíveis. Para ela, a fé é uma questão interna, algo que está profundamente enraizado em seu ser. A ideia de participar de rituais religiosos ou de seguir práticas específicas não é uma necessidade, mas uma escolha pessoal que reflete sua conexão íntima com o divino.
Já a motivação extrínseca é profundamente ligada ao ambiente externo. Trata-se daquelas ações que tomamos com o intuito de conquistar algo fora de nós mesmos – seja uma recompensa material, a aprovação dos outros ou a validação social. A pessoa extrínseca vive uma vida constantemente voltada para a imagem que projeta aos outros e para os reconhecimentos que recebe.
Na esfera profissional, isso pode ser visto em pessoas que buscam ascensão não pelo prazer do trabalho, mas pela ambição de alcançar um cargo alto ou um salário elevado. São pessoas que sentem que o valor delas vem do que os outros pensam delas, e não do que elas realmente sentem sobre o que fazem. O trabalho é uma maneira de ser visto, de ser reconhecido e de alcançar uma recompensa externa. Nesse tipo de motivação, o ato de trabalhar está frequentemente ligado a um fim, como a promoção, o status ou bens materiais.
Quando trazemos isso para a fé, a motivação extrínseca pode ser mais visível. O praticante extrínseco sente que precisa participar de rituais, como a missa ou encontros religiosos, porque é isso que define a sua fé diante da sociedade. Ele está constantemente preocupado com o olhar dos outros, com a maneira como é visto em seu grupo social. A religião, para essa pessoa, não é apenas uma questão de crença interna, mas uma necessidade de pertencimento, de estar em conformidade com o que é esperado por sua comunidade.
É na interferência entre Intrínseco e Extrínseco que as tensões podem começar a se manifestar de maneira mais nítida.
I am… I said
Neil Diamond
La’s fine, sunshine most of the time
The feeling is laid back
Palm trees grow and the rents are low
But you know I keep thinking about
Making my way back
Well, I’m New York City born and raised
But nowadays, I’m lost between two shores
La’s fine, but it ain’t home
New York’s home but it ain’t mine no more
I am, I said
To no one there
And no one heard at all
Not even the chair
I am, I cried
I am, said I
And I am lost, and I can’t even say why
Leavin’ me lonely still
Did you ever read about a frog who dreamed of being a king
And then became one
Well, except for the names and a few other changes
If you talk about me, the story’s the same one
But I got an emptiness deep inside
And I’ve tried but it won’t let me go
And I’m not a man who likes to swear
But I’ve never cared for the sound of being alone
I am, I said
To no one there
And no one heard at all
Not even the chair
I am, I cried
I am, said I
And I am lost, and I can’t even say why
Eu sou … , eu disse
Los Angeles é legal, o sol brilha quase o tempo todo
A sensação é de tranquilidade
Palmeiras crescem e os aluguéis são baixos
Mas, sabe, eu fico pensando sobre
Fazer meu caminho de volta
Bem, eu sou de Nova Iorque, nascido e criado
Mas agora eu estou perdido entre dois litorais
La é legal, mas não é meu lar
Nova Iorque é um lar mas não é mais o meu
Eu sou, eu disse
Para ninguém
E ninguém ouviu nada
Nem mesmo a cadeira [do psiquiatra]
Eu sou, eu chorei
Eu sou, disse eu
E eu estou perdido, e não posso nem dizer o porquê
Deixando-me mais solitário ainda
Você já leu a história do sapo que sonhava em ser um rei
E então tornou-se um
Bem, exceto pelos nomes e algumas outras mudanças
Se você falar de mim, a história é a mesma
Mas eu tenho um vazio bem lá no fundo
E eu tentei, ele mas não me abandona
Eu não sou um homem que gosta de jurar
Mas nunca me importei com o som de estar sozinho
Eu sou, eu disse
Para ninguém
E ninguém ouviu nada
Nem mesmo a cadeira [do psiquiatra]
Eu sou, eu chorei
Eu sou, disse eu
E eu estou perdido, e não posso nem dizer o porquê
Ah que delícia… essa é “I am… I said, to no one there, de Neil Diamond. É um hino à autoafirmação e à descoberta de si mesmo, apesar da solidão e das distrações externas…
Então, você é intrínseco ou extrínseco?
Esse é o tipo de discussão que eu promovo no meu círculo de honra e confiança: o MLA – Master Life Administration.
Estamos começando um ciclo, quinto agora. Começa agora em janeiro e vamos até o final do ano com seis encontros presenciais, seis encontros online, trazendo palestrantes, conteúdos que você não vai ver por aí, cara.
É um ambiente maravilhoso onde você pode falar o que você quiser, não tem nenhum idiota pra te encher o saco, pelo contrário, tem gente interessada em você, interessada em compartilhar suas ideias, os problemas que estão vivendo, e no final sai todo mundo maior do que entrou.
Você está interessado em fazer parte de um grupo mais que especial? Cara, dá uma olhada lá: mundocafebrasil.com, tem um link ali do MLA. Clica lá, você vai ser jogado num lugar pra preencher um formulário e a gente vai entrar em contato, tá bom?
E agora, se você é assinante do Café Brasil vem o conteúdo extra. Eu vou querer saber se você é movido por dentro ou por fora. Se é intrínseco ou extrínseco.
Mas, se você não é assinante, ora, vamos para a reta final do programa.
Vamos ver onde a tensão entre o intrínseco e o extrínseco pode começar a se manifestar de maneira mais nítida?
A pessoa que vive predominantemente em uma esfera extrínseca pode começar a sentir uma desconexão interna, como se suas ações estivessem sendo feitas apenas para agradar aos outros ou para conquistar um status. Por outro lado, a pessoa intrínseca pode se sentir frustrada ou incompreendida em um mundo que valoriza excessivamente as recompensas externas.
Essa diferença fica clara quando observamos o comportamento de indivíduos em contextos de grupo, como no caso de um casamento inter-religioso. Uma pesquisa sugere que um parceiro mais voltado para o extrínseco pode ter maior dificuldade em lidar com diferenças religiosas, já que ele espera que o outro participe ativamente das mesmas práticas religiosas, não por uma questão de crença profunda, mas pela necessidade de afirmação externa. A busca por validação e o desejo de compartilhar rituais pode, de fato, causar frustração e insatisfação nesse tipo de relação.
Ao contrário, a pessoa intrínseca pode viver a sua fé de maneira mais individual, sem exigir que o parceiro participe das mesmas práticas, pois a sua religião é algo mais pessoal e enraizado. A satisfação vem da conexão interna com sua crença, não da necessidade de validar essa crença no mundo exterior. Em um casamento, por exemplo, essa diferença pode ser crucial, pois pode haver um descompasso entre a motivação interna e as expectativas sociais ou externas.
E aí, cara? Como encontrar o Meio-Termo, hein?
Em um mundo que frequentemente nos pressiona a sermos vistos e reconhecidos, encontrar o equilíbrio entre o intrínseco e o extrínseco pode ser o maior desafio de todos. A verdadeira liberdade e a satisfação vêm de entender onde essas duas forças se encontram e saber como equilibrá-las. Podemos ser motivados internamente, mas ainda assim reconhecer a importância das recompensas externas quando essas recompensas nos ajudam a alcançar nossos objetivos. O problema surge quando buscamos as recompensas externas de forma excessiva e desproporcional, negligenciando a motivação interna.
Ai cara, eu estou com uma coceirinha aqui pra falar uns nomes… mas, vamos lá. Vamos continuar.
O segredo então é entender que, embora as recompensas externas possam nos ajudar a alcançar certos objetivos, a verdadeira satisfação e realização vêm de dentro. Quando nossas ações e decisões estão alinhadas com nosso propósito interno, as recompensas externas se tornam secundárias, cara. Elas não são o motor que nos move, mas sim um reflexo do que já conseguimos alcançar.
Cara, eu faço nem que… não precisa nem me pagar. Eu faço pelo prazer de fazer.
A diferença entre o intrínseco e o extrínseco é uma questão profunda que afeta cada aspecto da nossa vida, desde as decisões pessoais até as profissionais. Entender essa diferença nos ajuda a fazer escolhas mais conscientes e a viver de maneira mais autêntica. Num mundo que nos ensina a buscar aprovação externa, é vital que não percamos de vista o que nos motiva internamente. A verdadeira paz e satisfação vêm quando aprendemos a alinhar nossas motivações internas com o mundo ao nosso redor, sem depender exclusivamente da validação externa.
Quando a gente reflete sobre essa dinâmica, a gente pode começar a tomar decisões que realmente nos definem, que estão em sintonia com nossos valores mais profundos e que nos ajudam a crescer, independentemente das expectativas que o mundo possa ter sobre nós. O segredo está em sermos fiéis a nós mesmos, sem perder de vista o impacto das nossas ações no mundo. Quando conseguimos esse equilíbrio, encontramos não apenas o sucesso, mas também uma satisfação duradoura que transcende qualquer recompensa externa.
Mas, vem cá, cara: é possível fortalecer o intrínseco?
Claro que é! Fortalecer o intrínseco é um processo, que começa com a consciência. Vou passar algumas perguntas que você pode se fazer quando começar a identificar o que está movendo suas escolhas:
- Por que estou fazendo isso, hein? – Se a resposta envolver mais os outros do que você mesmo, é hora de reavaliar.
- O que eu realmente quero? – Essa pergunta parece simples, mas poucos sabem respondê-la.
- Se ninguém soubesse que estou fazendo isso aqui, eu faria? – Essa é a prova definitiva do intrínseco.
O intrínseco não é algo que você conquista da noite para o dia. É uma construção. E, como toda construção, exige trabalho, reflexão e, principalmente, prática. Comece pequeno. Tome uma decisão hoje baseada no que você acredita, não no que os outros esperam. Depois outra, e mais outra.
Com o tempo, isso se torna um hábito.
Existe uma linha fina que separa os grandes dos medíocres, e ela passa exatamente pela questão do intrínseco e do extrínseco. Pessoas grandes, sejam elas líderes, inovadores ou artistas, têm algo em comum: são guiadas pelo intrínseco. Elas não precisam que alguém diga o que fazer, porque já têm isso claro dentro de si. Não precisam de validação, porque a validação já está no ato.
Pessoas medíocres, por outro lado, vivem no extrínseco. São aquelas que seguem a maré, que tomam decisões baseadas em modismos ou pressões sociais. Não inovam, porque têm medo do julgamento. Não arriscam, porque precisam da segurança do conhecido.
Royals
Lorde
Joel Little
I’ve never seen a diamond in the flesh
I cut my teeth on wedding rings in the movies
And I’m not proud of my address
In a torn-up town
No postcode envy
But every song’s like gold teeth, grey goose
Trippin’ in the bathroom
Blood stains, ball gowns
Trashin’ the hotel room
We don’t care
We’re driving Cadillacs in our dreams
But everybody’s like Cristal, Maybach
Diamonds on your timepiece
Jet planes, islands, tigers on a gold leash
We don’t care
We aren’t caught up in your love affair
And we’ll never be royals
It don’t run in our blood
That kind of luxe just ain’t for us
We crave a different kind of buzz
Let me be your ruler
You can call me queen bee
And baby I’ll rule (I’ll rule, I’ll rule, I’ll rule)
Let me live that fantasy
My friends and I, we’ve cracked the code
We count our dollars on the train to the party
And everyone who knows us knows
That we’re fine with this
We didn’t come for money
But every song’s like gold teeth, grey goose
Trippin’ in the bathroom
Blood stains, ball gowns
Trashin’ the hotel room
We don’t care
We’re driving Cadillacs in our dreams
But everybody’s like Cristal, Maybach
Diamonds on your timepiece
Jet planes, islands, tigers on a gold leash
We don’t care
We aren’t caught up in your love affair
And we’ll never be royals
It don’t run in our blood
That kind of luxe just ain’t for us
We crave a different kind of buzz
Let me be your ruler
You can call me queen bee
And baby I’ll rule (I’ll rule I’ll rule I’ll rule)
Let me live that fantasy
Ooh ooh oh
Ooh ooh oh
Ooh ooh oh
We’re bigger than we ever dreamed
And I’m in love with being queen
Life is great without a care
We aren’t caught up in your love affair
And we’ll never be royals
It don’t run in our blood
That kind of lux just ain’t for us
We crave a different kind of buzz
Let me be your ruler
You can call me queen bee
And baby I’ll rule (I’ll rule, I’ll rule, I’ll rule)
Let me live that fantasy
Realeza
Eu nunca vi um diamante ao vivo
Eu conheci anéis de casamento nos filmes
E não tenho orgulho do meu endereço
Num subúrbio assolado
Que nenhum outro endereço inveja
Mas toda música fala sobre dentes de ouro, vodka
Usar drogas no banheiro
Manchas de sangue, vestidos de festa
Destruir quartos de hotel
Nós não ligamos
Dirigimos cadillacs nos nossos sonhos
Mas todo mundo só fala de champanhe, carrões
Diamantes em seus relógios
Jatinhos, ilhas, tigres em coleiras de ouro
Nós não ligamos
Não estamos envolvidos no seu caso amoroso
E nunca seremos realeza
Isso não corre no nosso sangue
Esse tipo de luxo não é pra gente
Nós desejamos outro tipo de agitação
Deixe-me ser sua governante
Pode me chamar de abelha-rainha
E baby eu vou mandar, mandar, mandar, mandar
Deixe-me viver essa fantasia
Meus amigos e eu desvendamos o código
Contamos nosso dinheiro no trem para ir às festas
E todos que nos conhecem sabem
Que lidamos bem com isso
Nós não viemos pelo dinheiro
Mas toda música fala sobre dentes de ouro, vodka
Usar drogas no banheiro
Manchas de sangue, vestidos de festa
Destruir quartos de hotel
Nós não ligamos
Dirigimos cadillacs nos nossos sonhos
Mas todo mundo só fala de champanhe, carrões
Diamantes em seus relógios
Jatinhos, ilhas, tigres em coleiras de ouro
Nós não ligamos
Não estamos envolvidos no seu caso amoroso
E nunca seremos realeza
Isso não corre no nosso sangue
Esse tipo de luxo não é pra gente
Nós desejamos outro tipo de agitação
Deixe-me ser sua governante
Pode me chamar de abelha-rainha
E baby eu vou mandar, mandar, mandar, mandar
Deixe-me viver essa fantasia
Ooh ooh oh
Ooh ooh oh
Ooh ooh oh
Somos maiores do que jamais sonhamos
E estou apaixonada pelo posto de rainha
A vida é ótima sem importância
Não estamos envolvidos no seu caso amoroso
E nunca seremos realeza
Isso não corre no nosso sangue
Esse tipo de luxo não é pra gente
Nós desejamos outro tipo de agitação
Deixe-me ser sua governante
Pode me chamar de abelha-rainha
E baby eu vou mandar, mandar, mandar, mandar
Deixe-me viver essa fantasia
Cara, que delícia! É assim então ao som de Royals, canção da Lorde aqui na versão deliciosa do Postmodern Jukebox, com vocal de Puddles Pitty Party…. Essa canção critica a obsessão por riqueza e status, típicos de uma visão extrínseca de sucesso, exaltando um estilo de vida mais simples.
Meus amigos e eu desvendamos o código
Contamos nosso dinheiro no trem para ir às festas
E todos que nos conhecem sabem
Que lidamos bem com isso
Nós não viemos pelo dinheiro
Ser intrínseco não é fácil, meu caro. Pelo contrário. Exige coragem. Exige que você olhe para dentro, encare seus valores e tome decisões que, muitas vezes, não serão populares. Mas é o único caminho para uma vida autêntica.
O mundo precisa de mais, de mais pessoas intrínsecas. Pessoas que tomam decisões não porque querem ser vistas, mas porque querem fazer a diferença. Pessoas que não seguem o fluxo, mas criam seus próprios caminhos. Seja na fé, na carreira ou na vida pessoal, o intrínseco é o que separa os grandes dos medíocres, os líderes dos seguidores.
Então, da próxima vez em que você se encontrar diante de uma escolha, pergunte-se: isso vem de dentro ou de fora, hein? A resposta pode mudar sua vida.
Reitero aqui então o meu convite: para de dar desculpas, você tem que pensar isso intrinsecamente, cara: eu quero fazer parte dessa patota do Café Brasil. Logo, eu vou me tornar um assinante. Acesse canalcafebrasil.com.br. Escolha um plano, pula pro barco.
O Café Brasil é produzido por quatro pessoas. Eu, Luciano Pires, na direção e apresentação, Lalá Moreira na técnica, Ciça Camargo na produção e, é claro, você aí, você aí, que completa o ciclo.
De onde veio este programa tem muito mais. E se você gosta do podcast… cara, a palestra é de derrubar disjuntor. Eu já fiz mais de mil e duzentas e eu sei o que é. Leva o Luciano pra tua empresa, pra tua equipe, cara. Vamos botar minhoca na cabeça de todo mundo. Conheça os temas que eu abordo no mundocafebrasil.com.
Mande um comentário de voz pelo WhatSapp no 11 96429 4746. E também estamos no Telegram, com o grupo Café Brasil.
Pra terminar, uma frase de ninguém menos que o filósofo Confúcio:
“O homem superior busca o que está dentro de si;
o homem inferior busca o que está fora.”
