Café Brasil 957 – Escravidão Ideológica

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Frederick Douglass foi um dos maiores líderes abolicionistas e ativistas dos direitos civis nos Estados Unidos do século XIX. Nascido escravo em 1818, na cidade de Talbot County, Maryland, Douglass viveu na escravidão até fugir aos 20 anos, após várias tentativas frustradas. Mesmo em um contexto de extrema adversidade, ele ensinou a si mesmo a ler e a escrever, um feito impressionante, considerando que os escravos eram frequentemente proibidos de estudar.

Em seu ensaio de 1871, “The New Party Movement”, Frederick Douglass não usa meias-palavras. Ele lamenta que os negros no Sul dos Estados Unidos vivam sob um constante temor, mas não exatamente da lei escrita, aquela que, sem alguém para aplicá-la, não pode fazer nada. O medo deles é da “lei não escrita”, das práticas cotidianas de um Partido Democrata poderoso, que age nas sombras, mantendo-se vivo na ação de cada dia.

Frederick Douglass via algo mais profundo do que a velha escravidão física. O que ele apontava é o que podemos chamar de “escravidão ideológica”. No espaço público, essa nova forma de escravidão usa ideias, discursos e narrativas para reduzir os negros a “quase escravos de uma sociedade”, controlados, limitados, oprimidos, condenados à pobreza e à ignorância, como se existisse uma lei ordenando a sua degradação.

Pois é justamente sobre escravidão ideológica nos dias de hoje que vamos tratar neste episódio.

Bom dia, boa tarde, boa noite. Você está no Café Brasil e eu sou o Luciano Pires. Posso entrar?

Oi Luciano, oi Lalá, oi Ciça, tudo bom? Aqui é o Thiago Massari, tô falando do meu carro novamente, então se tiver meio barulhento me desculpe.

Eu acabei de ouvir metade do episódio do Café Brasil 954, Queimando livros, que fala que o nazismo queimaram livros pra tentar melhorar a cultura, pagar a história, e da mesma forma tem, por exemplo, no caso do Livro dos Espíritos, ele foi queimado na Espanha, quando um cara realmente foi pra lá, porque antes o livro era uma forma de você distribuir conhecimento, e agora esse negócio já foi, porque o conhecimento por formas digitais, seja internet, e-book, podcast, twitter, sei lá, mais o que for, ele espalha muito rápido, muito fácil e não tem como brecar isso.

Então, o que eu tenho impressão que quem quer controlar os outros, o que eles começaram a fazer para tentar, já que não podem mais queimar livro, simplesmente começaram a falar, tá bom, se o livro vai chegar nas pessoas, se a informação vai chegar nas pessoas, o que eu posso fazer? Ah, eu posso criar dúvidas, eu posso criar coisa falsa, posso criar um monte de coisa para que as pessoas, quando receberem essa informação, elas não pensem em respeito, elas descartem, elas joguem fora.

Então, você pega muita coisa falsa, muita coisa que ela…  não por incompetência ou por falta de conhecimento, mas ela é propositalmente mudada, para que quando, sei lá, eu leio uma notícia sobre alguém e eu falo assim, ah, isso aqui eu sei que é mentira, x, y, z.

E infelizmente o povo usa muito rótulo pra isso. Então quando eles criam rótulos e começam a fazer com que os rótulos tenham certos… ou que você tenha um preconceito sobre algum rótulo que criam, faz com que você não consiga mais escrever sobre isso. Então eles conseguem ao mesmo tempo criar dúvida e destruir e tentar barrar qualquer coisa que tenha uma certa hashtag, que tenha um certo conteúdo de alguma coisa que foi marcada. Tá?

É um momento complicado pra conseguir informações que a gente vive. Tá bom? Só isso que eu queria falar, um abraço e vida longa ao Café Brasil.

Grande Tiago! É isso mesmo, meu caro. Tudo que é preciso é criar a dúvida. Eu não canso de dizer isso. Basta uma dúvida para destruir completamente a credibilidade de qualquer fonte. Por isso é tão importante conhecer muito bem nossas fontes, até para defendê-las dos ataques perversos.

O comentário do ouvinte é patrocinado pela Livraria Café Brasil, e o Tiago ganhará um exemplar do meu 11º Livro, o Mínimo Sobre o Medo. É só mandar o endereço pra gente, Tiago. É um livrinho para ser lido em uma hora. Está à venda na livrariacafebrasil, onde colocamos mais de 15 mil títulos muito especiais. livrariacafebrasil.com.br.

Agora é aquele momento do episódio que eu faço um chamado pra você, que é ouvinte, participar ativamente conosco aqui.

Cara, venha para o Café Brasil, mas venha não só como ouvinte, venha como assinante. Sabe por que? Porque assim você ajuda a gente a continuar, cara. Você nos ajuda a manter funcionando essa maquininha aqui de produção de conteúdo.

Cara, não é nada, não é nada, são quatro episódios por semana. E são episódios que não tem muita… muito apelo comercial. Quando a gente vai buscar um patrocinador, é difícil. Os caras só querem saber de grandes programas que tem grandes tretas e baixaria.

Quando alguém se propõe a fazer uma coisa um pouco mais inteligente, a turma sai correndo.

Aí resta o que? Resta o apoio do assinante.

Se você escuta o podcast, acha que ele agrega valor na sua vida, cara, vem ser assinante. Não custa quase nada.  Se você fechar o… aliás, nós estamos agora na campanha Ho! Ho! Ho!, até o final de dezembro agora, com 30% de desconto na assinatura. É vergonhoso cara. O valor é tão baixo que… sei lá. Eu não sei porque que não vem todo mundo.

Dá uma olhadinha aí, vai! Se você acha que dá pra assinar o Café Brasil, não se acanhe. Dá uma paradinha agora aí, acesse canalcafebrasil.com.br, para se tornar um assinante. A gente espera…

Então… Fredrick Douglass sabia do que estava falando – escritor, crítico, editor, orador e ativista político, ele entendia na prática e no peito o que era essa “lei não escrita”. Seu desabafo não é só teórico; ele expressa a frustração com os impactos reais e imediatos que essa “lei” tinha e tem na vida dos negros. No mesmo ensaio, ele reflete sobre a situação política dos negros americanos, com uma visão que mistura esperança e desilusão. De um lado, ele celebra a conquista da emancipação em 1865, um marco que trouxe, sim, um sucesso sem precedentes para os negros no campo das leis e da política. Mas, ao mesmo tempo, Douglass observa os constantes retrocessos nos direitos civis, a ascensão do Partido Democrata no Sul e como essas forças, juntas, arrancaram dos negros o poder legal e político que deveriam ter conquistado.

Você entendeu? Douglass falava do Partido Democrata, o mesmo que hoje grita “black lives matter” – vidas negras importam. Quem libertou os negros foi o Partido Republicano, hoje chamado de racista, fascista e outros istas. É curioso, não é?

Douglass sugere que essas “leis não escritas” – de injustiça racial e chauvinismo, que é o orgulho exagerado pelo próprio grupo – são tão imediatas e palpáveis quanto as leis inscritas na Constituição dos Estados Unidos. Na prática, essas “leis invisíveis” ditam as regras do jogo social, influenciam o destino das pessoas e molda a realidade de uma maneira tão dura e real quanto qualquer decreto oficial aprovado pelo Congresso.

A expressão “escravidão ideológica” vem ganhando espaço no debate público contemporâneo como uma metáfora que denuncia a submissão mental de indivíduos a sistemas de crenças rígidos e inflexíveis.

Ideologia é como um “óculos” que usamos para enxergar o mundo. Esse óculos é feito de ideias, crenças e valores que nos ajudam a entender o que é certo, errado, importante ou não na vida.

Por exemplo, algumas pessoas acreditam que todo mundo deve ser livre para fazer o que quiser, enquanto outras acham que algumas regras bem rígidas são melhores para organizar a sociedade. Essas diferentes maneiras de pensar vêm das ideologias.

Ideologias influenciam como as pessoas decidem viver, votar, ou o que apoiar, mas é importante lembrar que nem sempre elas mostram a realidade completa. Por isso, vale a pena tirar os óculos de vez em quando e olhar as coisas de outros jeitos! Caso contrário, você pode se tornar um escravo da ideologia.

Essa escravidão não envolve correntes físicas ou grades, mas um cativeiro invisível que aprisiona o pensamento, a visão de mundo e, em última instância, a liberdade individual de julgar e decidir. Ao longo da história, a ideologia, quando levada ao extremo, já se mostrou capaz de moldar comportamentos, cristalizar visões e até justificar ações que poderiam ser moralmente questionáveis sob outras perspectivas.

Mas vamos mais fundo no significado de “Escravidão ideológica”.

Escravidão Ideológica é um estado em que uma pessoa ou grupo está tão profundamente ligado a um conjunto de crenças ou doutrinas que perde, em grande parte, a habilidade de questionar esses princípios. Esse estado pode ser comparado a uma “prisão mental”, em que o indivíduo, voluntária ou involuntariamente, aceita uma visão de mundo específica e adota comportamentos e posicionamentos que refletem uma adesão quase automática, muitas vezes sem análise crítica.

Esse tipo de escravidão a gente reconhece pela ausência de flexibilidade e de abertura. Pessoas presas a uma ideologia podem não se permitir a considerar alternativas ou a ouvir opiniões opostas. Elas veem o mundo através de uma lente única e fechada, na qual qualquer ideia contrária à sua crença é considerada errada, prejudicial ou ameaçadora. Essa atitude leva, muitas vezes, ao isolamento, à polarização e até ao conflito com aqueles que possuem visões diferentes.

Você que exemplos?

O Nazismo na Alemanha, a Revolução Cultural na China, Guerra Fria e o “Red Scare” nos EUA, durante o período do macartismo, que levou a perseguições, censura e destruição de carreiras, muitas vezes sem provas, em nome da “defesa da liberdade”.

No Brasil, tivemos o movimento integralista, a polarização política dos anos do regime militar. Tivemos o pós 2013, por exemplo. E hoje em dia quando muitos indivíduos adotam as narrativas de seus partidos ou líderes políticos (como Bolsonaro ou Lula, por exemplo) sem considerar fatos, evidências ou nuances. Isso cria divisões profundas e impede um debate racional.

High tide or low tide
Bob Marley

In high seas or-a low seas,
I’m gonna be your friend; I’m gonna be your friend.
In-a high tide or-a low tide,
I’ll be by your side; I’ll be by your side.

(I heard her praying – praying – praying) I said, I heard my mother;
She was praying (praying – praying – praying); in the night
And the words that she said (the words that she said),
They still-a lingers in my head (lingers in my head). She said:
“A child is born into this world, He needs protection. Wo-oh,

God, guide and protect us.
When we’re wrong, please correct us (when we’re wrong, correct us),
And stand by me,” yeah!

I said, I heard my mother;
She was cryin’ (I heard her cryin’, cryin’, cryin’) in the night
And the tears that she shed (the tears that she shed),

They still lingers in my head (lingers in my head). She said:
“A child is born in this world, He needs protection. O-oh, mm.
God, guide and protect us.
When we’re wrong (when we’re wrong), correct us.”
O-oh.

Maré alta ou maré baixa

Em alto mar, ou mar raso, eu serei seu amigo
Eu serei seu amigo
Na maré alta, ou na maré baixa, eu estarei ao seu lado
Eu estarei ao seu lado

(Eu escutei ela rezando – rezando – rezando)
Eu disse, eu escutei minha mãe
Ela estava rezando na noite
E as palavras que ela disse…
Elas ainda hesitam na minha mente

Ela disse:
“Uma criança nasce neste mundo;
ela precisa de proteção.”

Deus, guia e nos protege
Quando estivermos errados, por favor nos corrija
E fique comigo!

Eu disse, eu escutei minha mãe;
Ela estava chorando na noite
E as lágrimas que ela derramou
Elas ainda hesitam na minha mente

“Uma criança é um nascimento neste mundo;
ela precisa de proteção.”
Deus, guia e nos protege
Quando estivermos errados, por favor nos corrija

Você está ouvindo High Tide, Low Tide, de e com Bob Marley.

Em alto mar, ou mar raso, eu serei seu amigo
Eu serei seu amigo
Na maré alta, ou na maré baixa, eu estarei do seu lado
Eu estarei ao seu lado

Essa canção se conecta profundamente com o tema da escravidão ideológica pela mensagem de amor incondicional, empatia e apoio mútuo que ela transmite. A letra reflete uma visão de mundo que contrasta com a polarização, o julgamento e a intolerância que são marcas da escravidão ideológica. Enquanto a escravidão ideológica aprisiona as pessoas em divisões rígidas e dogmas inflexíveis, a música de Bob Marley oferece um chamado para a união e para a compreensão mútua. Frases como “I’m gonna be your friend” e “In high seas or in low seas, I’m gonna be your friend” destacam o compromisso de estar ao lado do outro, independentemente das circunstâncias ou diferenças. Marley nos lembra que o caminho para a verdadeira liberdade não é se fechar em crenças, mas sim abrir o coração para a humanidade do outro.

Mas como é que se dá a formação de uma mentalidade ideológica rígida, hein? Vamos ver…

Primeiro vem a Educação e Influência Familiar. Desde a infância, somos expostos a ideias, crenças e valores que ajudam a moldar nossa visão de mundo. Quando essa educação é extremamente parcial ou doutrinária, ela pode limitar a capacidade de questionar e criticar esses mesmos valores.

Depois vem a Influência de Grupos e Comunidades. Nós e a patota. Pessoas tendem a buscar comunidades com as quais compartilham interesses e crenças. Esses grupos podem reforçar ideias já existentes e inibir pensamentos divergentes, gerando uma mentalidade de “nós contra eles”.

Tem também o Consumismo de Mídia e de Redes Sociais. Na era digital, a informação está ao alcance de todos, mas também está cada vez mais personalizada. Isso permite que as pessoas consumam apenas conteúdos que refletem suas próprias crenças, criando “bolhas ideológicas” que podem reforçar a escravidão ao pensamento unilateral.

O resultado disso tudo é Medo e Insegurança. Em tempos de crise e incerteza, as pessoas buscam algo em que acreditar e que lhes dê um senso de segurança. As ideologias, com suas promessas de certeza e estabilidade, podem se tornar uma “âncora emocional” para aqueles que sentem que o mundo ao seu redor é caótico ou imprevisível.

Você sacou? Educação e Influência Familiar, Influência de Grupos e Comunidades, Consumismo de Mídia e Redes Sociais e Medo e Insegurança. Essa é a receita para a escravidão ideológica.

Exatamente para criar anticorpos contra a escravidão ideológica que eu criei um círculo de honra e confiança: o MLA – Master Life Administration, aliás, teve ontem uma das reuniões, cara, sensacional. Passamos a manhã inteira conversando com a jornalista Paula Schmidt, uma aula de jornalismo, de coragem, de liberdade. E depois do almoço, Denis Xavier, um filósofo, trouxe a filosofia de Ayn Rand, duas conversas maravilhosas, foi sensacional.

Nesse grupo, a gente reúne pessoas que têm em comum a sede por conhecimento, por desenvolvimento e por um ambiente sadio e intelectualmente desafiador. Eu acabei criando um grupo de amigos que formam um círculo de honra e confiança composto de pessoas que buscam o bem comum. É um círculo de conspiradores.

Se você se interessar em fazer parte de um grupo mais que especial, que se encontra todo mês virtualmente ou presencialmente, acesse mundocafebrasil.com e clique no link do MLA para saber mais.

Agora, se você é assinante do Café Brasil agora vem o conteúdo extra. Falarei sobre um certo partido democrata dos Estados Unidos, que está por trás de ideias que fizeram e fazem muito mais mal para sociedade do que se imagina.

Se você não é assinante, vamos para a reta final do programa.

Os efeitos da escravidão ideológica são variados e podem ter consequências profundas na sociedade:

Nasce a Polarização e Divisão. A escravidão ideológica intensifica a polarização, dividindo as pessoas em campos opostos, onde o diálogo se torna impossível e o respeito pelas diferenças é substituído pela hostilidade. Exemplo: a total impossibilidade de um debate sem que as pessoas comecem a xingar umas às outras de algum “ista”.

Perde-se a Autonomia de Pensamento. Indivíduos presos a uma ideologia muitas vezes perdem sua capacidade de questionar ou de formar opiniões próprias. Tornam-se repetidores de ideias prontas, em vez de pensadores autônomos. Exemplo: a forma como histórias sem pé nem cabeça surgem e se colam a pessoas ou coisas.

Surge a Cegueira Moral e a Justificativa para Ações Extremas. Na escravidão ideológica, ações que seriam consideradas moralmente incorretas em outros contextos podem ser justificadas como “necessárias” para o bem do grupo ou da ideologia. Isso leva a comportamentos que, sob outra ótica, seriam condenáveis. Por exemplo: prender pessoas à margem da lei, sem reconhecer os direitos, em nome da “proteção à democracia”.

Aumenta a Resistência ao Conhecimento e ao Progresso. Quando uma visão de mundo é dogmática, ela impede o crescimento e a aprendizagem. Novas ideias e descobertas que desafiem o status quo ideológico são muitas vezes vistas como perigosas e rejeitadas sem consideração. Exemplo: a perseguição a quem se levantou contra a obrigatoriedade de vacinas de eficácia duvidosa.

Pois então… Romper com a escravidão ideológica precisa de um esforço consciente e constante.

O primeiro passo para se libertar de uma mentalidade fechada é praticar a autocrítica e a reflexão. Pergunte-se: por que que eu acredito no que acredito? Será que minhas opiniões são realmente minhas, ou apenas reflexo do meio em que fui criado?

Um dos melhores antídotos contra a escravidão ideológica é buscar fontes de informação variadas e expor-se a perspectivas diferentes. Leia, ouça e converse com pessoas que pensam de forma diferente.

Para isso há que se praticar a humildade intelectual, que envolve reconhecer que ninguém possui a verdade absoluta e que todas as visões de mundo são, em algum grau, limitadas. Essa atitude abre caminho para o diálogo e a compreensão mútua.

Para superar a escravidão ideológica, é fundamental se engajar em diálogos genuínos, onde o objetivo não é “ganhar” o debate, mas ouvir e aprender com o outro. O mundo é complexo, e muitas questões não têm uma resposta simples. Abraçar essa complexidade, em vez de fugir dela, pode ajudar a expandir nossa visão e enriquecer nosso pensamento.

Man in the mirror
Siedah Garrett
Glen Ballard

I’m gonna make a change
For once in my life
It’s gonna feel real good
Gonna make a difference
Gonna make it right

As I turn up the collar on
My favorite winter coat
This wind is blowing my mind

I see the kids in the streets
With not enough to eat
Who am I to be blind?
Pretending not to see their needs

A summer disregard
A broken bottle top
And a one man soul

They follow each other on the wind,
ya’ know
‘Cause they got nowhere to go
That’s why I want you to know

I’m starting with the man in the mirror
I’m asking him to change his ways
And no message could have been any clearer:
If you wanna make the world a better place
Take a look at yourself and then make a change

I’ve been a victim of a selfish kind of love
It’s time that I realize
That there are some with no home
Not a nickel to loan

Could it be really me
Pretending that they’re not alone?

A willow deeply scarred
Somebody’s broken heart
And a washed-out dream

They follow the pattern of the wind, ya’ see
‘Cause they got no place to be
That’s why I’m starting with me

I’m starting with the man in the mirror (Oh!)
I’m asking him to change his ways (Oh!)
And no message could have been any clearer:
If you wanna make the world a better place
Take a look at yourself and then make a change

I’m starting with the man in the mirror (Oh!)
I’m asking him to change his ways (Oh!)
And no message could have been any clearer:
If you wanna make the world a better place
Take a look at yourself and
then make that Change!

I’m starting with the man in the mirror
(Man in the mirror – Oh yeah!)
I’m asking him to change his ways
(Better change!)
No message could have been any clearer
(If you wanna make the world a better place)
(Take a look at yourself and then make the change)

You gotta get it right, while you got the time)
(‘Cause when you close your heart)
You can’t close your, your mind!
(Then you close your mind!)

That man, that man, that man, that man
With the man in the mirror
(Man in the mirror, oh yeah!)
That man, that man, that man
I’m asking him to change his ways
(Better change!)
You know… that man

No message could have been any clearer
If you wanna make the world a better place
Take a look at yourself and
then make the change

I’m gonna make a change
It’s gonna feel real good

Come on! (Change)
Just lift yourself, you know
You’ve got to stop it, yourself!
(Yeah! Make that change!)

I’ve got to make that change, today!
(Man in the mirror)
You got to, you got to not let yourself, brother
(Yeah! – Make that change!)

You know, I’ve got to get
That man, that man… (Man in the mirror)
You’ve got to, you’ve got to move!

Come on! Come on! You got to…
Stand up! Stand up! Stand up!
(Yeah! – Make that change)
Stand up and lift yourself, now!
(Man in the mirror)

(Yeah! – Make that change!)
Gonna make that change.
Come on! (Man in the mirror)

You know it! You know it
You know it! You know it
(Change) Make that change

Homem no espelho

Eu vou fazer a mudança
De uma vez em minha vida
Vai ser bom de verdade
Vou fazer a diferença
Vou fazer isso direito

Enquanto eu dobro a gola
Do meu casaco de inverno favorito
O vento sopra em minha mente

Eu vejo as crianças nas ruas
Sem o suficiente para comer
Quem sou eu para ficar cego para isto?
Fingindo não ver suas necessidades

Um verão perdido
Uma garrafa quebrada
A alma de um homem

Eles seguem uns aos outros no vento,
você sabe por que?
Porque eles não tem nenhum lugar para ir
E por isto que eu quero que você saiba

Estou começando com o homem no espelho
Estou pedindo a ele que mude suas atitudes
E nenhuma mensagem poderia ter sido mais clara:
Se você quer fazer do mundo um lugar melhor
Olhe para si mesmo e faça uma mudança.

Eu tenho sido vítima de um tipo de amor egoísta
É hora de eu compreender
Que existem alguns sem casa
Nenhum centavo para gastar

Seria realmente eu
Fingindo que eles não estão sozinhos?

Um salgueiro profundamente marcado
O coração partido de alguém
E um sonho apagado

Eles seguem o rumo do vento, você vê
Porque eles não tem um lugar para ir
É por isso que estou começando comigo

Estou começando com o homem no espelho (Oh!)
Estou pedindo a ele para mudar seus modos (Oh!)
E nenhuma mensagem poderia ter sido mais clara:
Se você quer fazer do mundo um lugar melhor
Olhe para si mesmo e faça uma mudança

Estou começando com o homem no espelho (Oh!)
Estou pedindo a ele para mudar seus modos (Oh!)
E nenhuma mensagem poderia ter sido mais clara:
Se você quer fazer do mundo um lugar melhor
Olhe para si mesmo e
faça uma mudança

Estou começando com o homem no espelho
(Homem no espelho – Oh, sim!)
Estou pedindo a ele que mude
(É melhor mudar!)
Nenhuma mensagem poderia ter sido mais clara:
(Se você quer fazer do mundo um lugar melhor)
(Olhe para si mesmo e faça a mudança)

(Você tem de fazer bem, enquanto tem tempo)
(Porque quando você fecha seu coração)
Você não pode fechar sua, sua mente!
(Então você fecha sua mente!)

Aquele homem, aquele homem, aquele homem…
Como o homem no espelho…
(Homem no espelho, oh, sim!)
Aquele homem, aquele homem, aquele homem…
Estou pedindo a ele para mudar
(É melhor mudar!)
Você sabe… aquele homem

Nenhuma mensagem poderia ter sido mais clara:
Se você quer fazer do mundo um lugar melhor
Olhe para si mesmo e
faça a mudança

Eu vou fazer a mudança
Você vai se sentir bem de verdade

Vamos! (Mude)
Apenas levante-se, você sabe
Você tem de parar isso, você mesmo!
(Sim! Faça a mudança!)

Eu preciso fazer essa mudança, hoje!
(Homem no espelho)
Você não pode deixar a si próprio, irmão
(Sim! – Faça a mudança!)

Você sabe, preciso entender
Aquele homem, aquele homem… (Homem no espelho)
Você precisa, você precisa se mexer!

Vamos! Vamos! Você tem de…
Levantar-se! Levantar-se! Levantar-se!
(Sim! – Seja a mudança)
Levante-se e eleve a si mesmo, agora!
(Homem no espelho)

(Sim! Faça a mudança!)
Vou fazer a mudança
Vamos! (Homem no espelho)

Você sabe! Você sabe como!
Você sabe! Você sabe como!
(Mude) Seja a mudança

É assim então, ao som de Man in the Mirror, com Michael Jackson, que vamos saindo… pensativos.

Essa canção ecoa a necessidade de romper com narrativas impostas ou polarizações ideológicas. Em vez de adotar cegamente crenças de um grupo ou doutrina, Man in the mirror sugere que a verdadeira liberdade começa com a autorreflexão, que nos permite enxergar o mundo com mais clareza e agir com autenticidade. Essa mensagem é crucial para quem deseja escapar da “prisão mental” da escravidão ideológica: antes de mudar o mundo ou combater ideias externas, é preciso ajustar os “óculos” ideológicos que usamos para enxergar a realidade.

A escravidão ideológica é uma prisão invisível que limita a capacidade de indivíduos e sociedades de se desenvolverem e de viverem em harmonia. Se queremos uma sociedade mais justa e tolerante, é essencial que cada um de nós busque constantemente refletir sobre suas crenças e abraçar a diversidade de pensamento.

Assim como a liberdade física, a liberdade de pensamento é um direito humano fundamental – e, como toda liberdade, ela exige responsabilidade, coragem e abertura. Libertar-se da escravidão ideológica é um passo crucial para viver de forma plena e consciente, reconhecendo que o verdadeiro poder está na capacidade de pensar e escolher por conta própria.

Reitero aqui meu convite: para de dar desculpas, junte-se aos conspiradores do Café Brasil. Acesse canalcafebrasil.com.br. Escolha seu plano e venha para o barco.

O Café Brasil é produzido por quatro pessoas. Eu, Luciano Pires, na direção e apresentação, Lalá Moreira na técnica e Ciça Camargo na produção e, é claro, você aí, que completa o ciclo.

De onde veio este programa tem muito, mas muito mais. E se você gosta do podcast, imagine só uma palestra ao vivo. E eu já tenho  mais de mil e duzentas no currículo. Leva o Luciano no teu evento, na tua empresa, cara. Vai fazer a cabeça da turma aí. Conheça os temas que eu abordo no mundocafebrasil.com.

Mande um comentário de voz pelo WhatSapp no 11 96429 4746. E também estamos no Telegram, com o grupo Café Brasil.

Pra terminar, uma frase, é claro,  de Frederic Douglass:

“Prefiro ser verdadeiro comigo mesmo sob o risco de parecer ridículo do que ser falso e sofrer com minha própria aversão.”