Blecaute

Era também conhecido pela alcunha de “General da Banda”, devido a seu maior sucesso, a marchinha de Carnaval anônima.

Aos seis anos, órfão de pai e mãe, foi para São Paulo. Trabalhou como engraxate e jornaleiro.

Em 1933, participou do programa de calouros A Peneira de Ouro, na Rádio Tupi. Em 1941, já cantava na Rádio Difusora, adotando o nome artístico (sugerido por Capitão Furtado) de Black-out, aportuguesado para Blecaute, devido a sua etnia negra.

Em 1942, contratado pela Rádio Tamoio, foi para o Rio de Janeiro. Lá apresentou-se também na Rádio Mauá e na Rádio Nacional.

Em 1944 participou, como cantor, do filme Tristezas não Pagam Dívidas e gravou o primeiro disco, Eu agora Sou Casado.

O Carnaval de 1949 trouxe os grandes sucessos “O Pedreiro Valdemar” (de Wilson Batista e Roberto Martins) e “General da Banda” (Tancredo Silva, Sátiro de Melo e José Alcides), que lhe valeria a alcunha que carregaria para o resto da vida.

Consagrado como cantor de sucessos carnavalescos, destacou-se em 1951 com Papai Adão (Armando Cavalcanti e Klecius Caldas) e em 1952 com Maria Candelária (da mesma dupla). Dois anos depois, obteve grande êxito com Piada de salão e em 1955 com Maria Escandalosa (também dessa dupla), fazendo sucesso em 1959 com Chora, doutor (de J. Piedade, Orlando Gazzano e J. Campos).

Repetindo seu êxito nos carnavais, em 1963 destacou-se com o Samba do Iê-Iê-Iê (Estanislau Silva,William Duba e Rosa de Oliveira) e dois anos depois com Quero morrer no Rio, lançando em 1969 Bloco de Banana (de sua autoria), e em 1971 Teresinha Copa70 (Marli de Oliveira e Gatinho).

Além de cantor, também compôs algumas músicas, como Natal das crianças e Iansã, esta lançada no Carnaval de 1973. Gravou dois LPs, um pela Odeon, É para todo mundo cantar, e outro pela Polydor, Na boca do povo.

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Blecaute

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