Barão do Rio Branco

Formado pela Faculdade de Direito do Recife. Filho de José Maria da Silva Paranhos, visconde do Rio Branco, tornou-se amplamente conhecido pelo seu título nobiliárquico: barão do Rio Branco.

Iniciou-se nas Letras em 1863, nas páginas da revista Popular, com uma biografia do comandante da Imperatriz. Posteriormente, em 1866, na revista l’Illustration, desenhou e escreveu sobre a guerra do Paraguai, defendendo o ponto de vista do Brasil.

Em 1868 substituiu por três meses Joaquim Manuel de Macedo como professor na cadeira de corografia e história do Brasil, no Colégio Pedro II.

Iniciou-se na carreira política como promotor e deputado, ainda no Império. Em 1871 foi redator no periodico A Nação, tendo colaborado a partir de 1891 no Jornal do Brasil.

Cônsul-geral em Liverpool a partir de 1876, foi ministro acreditado na Alemanha em 1900, assumindo o Ministério das Relações Exteriores, de 3 de dezembro de 1902 até sua morte, em 1912. Ocupou o cargo ao longo do mandato de quatro presidentes da república – ver governos de Rodrigues Alves, Afonso Pena, Nilo Peçanha e Hermes da Fonseca – configurando-se uma unanimidade nacional em sua época.

Recebeu o título de barão do Rio Branco às vésperas do fim do período imperial, mas continuou a utilizar o título “Rio Branco” em sua assinatura mesmo após a proclamação da república, em 1889. Isso se deu por ser um monarquista convicto e para homenagear seu falecido pai, o senador e diplomata José Maria da Silva Paranhos, visconde do Rio Branco.

Sua maior contribuição ao país foi a consolidação das fronteiras brasileiras, em especial por meio de processos de arbitramento ou de negociações bilaterais.

http://va.mu/BWVP – Biografia Wikipedia

http://va.mu/BWVb – Biografia – Governo do Brasil


Barão do Rio Branco