Atílio Versuti

Compositor. Trabalhou como pintor de placas e cartazes. Iniciou a carreira artística na década de 1970. Sua primeira composição gravada foi “A porteira”, com Luis de Castro, registrada em LP Beverly pela dupla Zilo e Zalo.

Em 1978, duas composições suas foram gravadas pelo grupo Companheiros da Lua no LP “Degraus da vida”, do selo Califórnia: “Obsessão” e “Meu sertão chora comigo”, ambas em parceria com Paulo Santos. No mesmo ano, a dupla Lourenço e Lourival gravou “Palhaço do teu amor”, parceria com Luis de Castro, no LP “Novo caminho”, da Chantecler, e a dupla Tião Carreiro e Paraíso gravou “Minha terra, minha infância”, com Luis de Castro e Tião Carreiro, no LP “Tá do jeito que eu queria”, pela gravadora Caboclo/Continental. Dois anos depois, a dupla Liu e Leu gravou “Volta do caminheiro” no LP “Sementinha”.

Ainda nesse ano, compôs com Jeca Mineiro a guarânia “Fuscão Preto”, que seria seu maior sucesso, lançada pelo trio Os Gladiadores. O hit alcançou uma vendagem de 100 mil cópias e seria gravada no mesmo ano pela dupla Zé Tapera e Teodoro.

Em 1981, quatro composições foram gravadas pela dupla Tião do Norte e Coitelinho, no LP “Filho do pecado” pelo selo Brasil Rural: “A filha do capataz”, com Mariel, “Paixão do luar”, com Coitelinho, “Filho do pecado”, com Mariel, e “Resposta”, com Jeca Mineiro. Nesse ano, “Nunca vi um amor assim”, com Jeca Mineiro, foi gravada pela dupla Valdecy e Celita, no LP “Homenagem a Goiás” do selo Cartaz. Essa mesma música foi gravada no mesmo período, pelo Trio Parada Sertaneja, juntamente com “Nossa felicidade”, também com Jeca Mineiro.

Também em 1981, a música “Fuscão preto” foi gravada pelas duplas Gilberto e Gilmar e Nestor e Nestorzinho, e pelo Trio Parada Dura. Ainda naquele ano, teve a música “Meu sabiá”, com Jeca Mineiro, gravada pelo cantor Compadre Moreira, pela gravadora Tocantins.

Em 1982, “Fuscão preto” alcançou a consagração nacional ao ser gravada por Almir Rogério que vendeu 700 mil cópias, conhecendo ainda no mesmo ano, registros por parte de André Ricardo, Poly, Irmãs Castro, Celinho da Sanfona, Trio Arizona, entre outros.

Em 1983, foi lançado o filme “Fuscão preto” com as presenças de Almir Rogério atuando ao lado da apresentadora Xuxa Meneghel, então em começo de carreira. No mesmo ano, “Fuscão preto” foi gravada pelo grupo de rock Magazine.

Em 1984, outra parceria com Jeca Mineiro foi gravada: “Quem não arrisca não petisca (Sai água da minha boca)” pela dupla João Seresta e Cantador no LP “Saudade de carreiro”, da gravadora Continental.

Em 1985, a dupla Chico Viola e Rancho Alegre gravou “Documentos sertanejos”, com Chico Viola, que deu nome ao LP lançado pela dupla, além de “Os dez mandamentos”, com Chico Viola, “Fofoqueiro”, com Mariel, e “Vaidosa”, com Rancho Alegre.

Em 1991, “Quem não arrisca não petisca”, com Jeca Mineiro, foi gravada pela dupla Barreira e Dino Bueno no LP “Os caboclões” da gravadora Chororó. Em 1995, “O Pinto Piou”, com Mariel e Ney Vilela, foi gravada pelo Trio Lanute no LP “Delirando de amor”, da gravadora Chororó. Seu principal parceiro foi Jeca Mineiro com quem compôs “Fuscão preto”, composição que o imortalizou na história da música popular brasileira. Em 1997, a gravação de “Fuscão preto” na voz do Duo Ciriema foi relançada pela BMG no CD da série “Luar do sertão” dedicada aquela dupla.

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