Agustina Bessa-Luís, pseudônimo literário de Maria Agustina Ferreira Teixeira Bessa GOSE (Vila Meã, 15 de Outubro de 1922) é uma escritora portuguesa.
Descendente, pelo lado de seu pai, Artur Teixeira de Bessa, de uma família de raízes rurais, desde muito nova que se interessou por livros, começando por ler alguns da biblioteca do avô materno, Lourenço Guedes Ferreira. Foi através destas primeiras leituras que tomou contato com alguns dos melhores escritores franceses e ingleses, os quais lhe despertaram a arte narrativa. Em 1932 vai para o Porto estudar, onde passa parte da adolescência, mudando-se para Coimbra em 1945, e, a partir de 1950 fixa definitivamente a sua residência no Porto.
Estreou-se como romancista em 1948, ao publicar a novela Mundo Fechado, mas seria o romance A Sibila, publicado em 1954 que constituiu um enorme sucesso e lhe trouxe imediato reconhecimento geral. E é com A Sibila que Bessa-Luís atinge a total maturidade do seu originalíssimo processo criador.
Vários dos seus romances foram já adaptados ao cinema pelo realizador Manuel de Oliveira, de quem é amiga e com quem tem trabalhado e colaborado de perto.
A sua criação é extremamente fértil e variada. A autora escreveu até o momento mais de cinquenta obras, entre romances, contos, peças de teatro, biografias romanceadas, crônicas de viagem, ensaios e livros infantis. Foi traduzida para alemão, castelhano, dinamarquês, francês, grego, italiano e romeno. O seu livro-emblema, A Sibila, já atingiu a vigésima quinta edição.
Em 2004, aos 81 anos, recebeu o mais importante prêmio literário da língua portuguesa: o Prêmio Camões.
Em 2005 foi feita dr.ª h.c. pela Universidade do Porto / Faculdade de Letras.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Agustina_Bessa-Luís