Agenor de Oliveira

 

Carioca de Jacarepaguá, a convivência de Agenor de Oliveira com o samba começou cedo, viveu desde o nascimento na Rua Anália Franco, onde conviviam vários compositores da Portela, da União de Jacarepaguá e do Império Serrano. As rodas samba aconteciam sempre depois do futebol, com a presença constante de Paulinho da Viola. Fez parte da ala de compositores da Portela e atualmente está no Império Serrano.

Lançou seu primeiro disco, “Cabeças”, em 1983, com produção e composições próprias e parcerias com Moacyr Luz, Paulinho Lemos e Lula Dimoraes. Era um canto de protesto, feito em pleno Regime Militar, desfilava vários estilos musicais, porém, sem perder o vínculo com a autêntica música brasileira. O segundo – “Agenor de Oliveira canta Noel Rosa” – com produção da “Olho do Tempo”, apresenta 13 das mais conhecidas composições de Noel, como: Com que Roupa? Palpite Infeliz, Feitiço da Vila, Três Apitos e Conversa de Botequim, dentre outras, com arranjos de Roberto Araújo e participações especiais dos músicos Gilson Peranzzetta e Mauro Senise.

Foi indicado, em 1998, para o Prêmio Sharp de Música. Elogiado pela crítica, traz interpretações próprias, de muita sensibilidade, fruto de um longo trabalho de pesquisa das composições e biografia do autor. 

O trabalho de compositor pôde ser apreciado por poucos, já que os dois discos não foram distribuídos nas lojas.

Autêntico sambista de raiz, Agenor sempre mescla em suas letras amor e paixão, sem deixar de lado a sua visão política do cotidiano.

http://www.agenordeoliveira.com.br/


Agenor de Oliveira

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