A lei prospera, o Brasil avança

Por Adalberto Piotto

Atribuir a Cunha, e tão somente a ele, o constitucional processo de impeachment da presidente, referendado pelas afrontas ao orçamento e ritualizado pelo Supremo Tribunal Federal, querendo com isso suscitar a invalidade da votação da Câmara, é má fé ou não reconhecimento de todos os fatos e abusos administrativos criminosos da presidência.

É negar a lei, a Constituição de todos e afirmar o despotismo e a ilegalidade abusiva de Dilma e seu governo.

O afastamento de Cunha hoje, o provável de Dilma na quarta e a sequência dessa limpeza ética e moral do país, que irá muito mais longe e abrangerá muitos mais poderosos, são fatos alentadores que devem servir para os brasileiros assumirem seu país de verdade, nunca mais se permitindo terceirizá-lo por quatro anos para políticos aventureiros ou falsos salvadores da pátria.

Que continue a limpeza legal, ética e apartidária, como já acontece sob a Lava Jato e com atos do STF, e que não se tema o presente.

O Brasil está na turbulência porque está voando em direção a um futuro melhor.

Parece até poético-literário o trecho acima. Pode ser.

Mas a suposta poesia não se sobrepõe à realidade descrita pelos fatos sem nenhuma figura de linguagem.

Está tudo em claro e bom português.