Pronto. Passou o impeachment. E agora, hein? O que é que você vai fazer? Qual é a minha, a sua responsabilidade daqui pra frente, hein? Vamos continuar entregando a terceiros as decisões sobre nossas vidas? E que terceiros são esses?
Posso entrar?
Amigo, amiga, não importa quem seja, bom dia, boa tarde, boa noite, este é o Café Brasil e eu sou o Luciano Pires.
Este programa chega até você com o apoio do Itaú Cultural e do Auditório Ibirapuera que, como sempre, estão aí, a um clique de distância. facebook.com/itaucultural e facebook.com/auditorioibirapuera.
E quem vai levar o exemplar de meu livro Me engana que eu gosto é o Gustavo, que tem um atributo fas-ci-nan-te…
“Luciano, pessoas do Café Brasil, meu nome é Gustavo, eu tenho 16 anos. Provavelmente eu faço parte de uma pequena parcela daqueles que ouvem o Café Brasil: os adolescentes. Preciso começar agradecendo a todos os valores que o programa tem me ensinado, tem me agregado, desde quando conheci há mais ou menos nove meses atrás. Muito obrigado mesmo. Eu que me conseidero despocotizador nato, daqueles que preferem Mozart e Beethoven que músicas ruins atuais, por exemplo, brasileiras. Daqueles que preferem Rubem Alves a textos aleatórios no Facebook. Muito obrigado mesmo por me auxiliar na caminhada despocotizadora. Antes de conhecer o podcast já tinha esse sentimento, que agora posso classificar como despocotizador. Muito obrigado mesmo. Tem me agregado muito. Nós temos opiniões contrárias às vezes, mas por exemplo, a nossa opinião política é completamente igual. Muito obrigado. É isso. Preciso agradecer realmente. Preciso falar do programa 275, como bom fã de Queen que sou. Muito obrigado. De uma pessoa que acompanha suas iscas intelectuais, seus textos e o podcast. Muito obrigado.”
Pois é… sabe o atributo fascinante que o Gustavo tem? São os 16 anos de idade, cara. E se ele ouve o Café Brasil há nove meses, é grande a chance de ter começado com 15… Grande Gustavo, seu comentário está em linha com o programa de hoje viu, que trata exatamente disso: despocotização. E quanto mais cedo a gente começar, melhor é…
Muito bem. O Gustavo receberá um KIT DKT, recheado de produtos PRUDENCE, como géis lubrificantes e preservativos masculino e feminino. Ô Gustavo, você só tem 16 anos hein, então dê o kit de presente para alguém mais velho viu? PRUDENCE é a marca dos produtos que a DKT distribui como parte de sua missão para conter as doenças sexualmente transmissíveis e contribuir para o controle da natalidade. O que a DKT faz é marketing social e você contribui quando usa produtos Prudence. www.facebook.com/dktbrasil.
Vamos lá então! Ô Lalá, hoje eu quero como se você tivesse 18 anos de idade…
Na hora do amor, use
Lalá – Prudence. Me dá mais um, mais um, mais um Prudence, mais, mais…
Muito bem, estamos no dia seguinte. É impossível não começar o programa sob a inspiração desse processo do impeachment pelo qual passamos e que, mesmo depois do julgamento e afastamento de Dilma Rousseff, ainda não acabou. cara. Nem sei mesmo se vai ter dia seguinte… mas vamos lá.
Vou começar com um texto publicado no Jornal O Globo. Digo o nome do autor no final.
O impeachment representa oficialmente o fim de uma experiência de 13 anos da esquerda no governo. Em 1964, após o golpe do militar, ela denunciou a ditadura, mas mergulhou num processo de autocrítica, destacando o populismo como um dos seus grandes erros. Infelizmente, para uma parte importante dela, a esquerda, o caminho escolhido foi a luta armada com todas as suas consequências. Esse processo foi alvo de intensa autocrítica que nos levaria, se a análise fosse completa, a uma marcha pelas instituições.
O chamado socialismo do século XXI, que teve suas consequências mais graves na Venezuela, lançou na América do Sul um modelo que não era a marcha pelas instituições, e sim a captura das instituições. Primeiro o Executivo, depois o Legislativo, o Judiciário e, finalmente, a imprensa.
Nesse modelo, a democracia é só uma tática e não o objetivo estratégico. O populismo, no fundo, partilha dessa escolha. A diferença da experiência democrática de agora é a ausência de autocrítica. A narrativa do PT é que ele foi afastado do poder por suas qualidades e o bem que fez ao país.
Compartilhei das críticas no pós-64 e das críticas à luta armada que decorreu da análise equivocada do fracasso do populismo. Por que agora a autocrítica é tão difícil, hein?
Quando deixei o PT e o governo, em 2003, disse que estava deixando pelo conjunto da obra. Vejo essa expressão retornar nos debates sobre o impeachment. Em 2003, não tinha ocorrido o mensalão e o que se passou até o processo que arruinou a Petrobrás.
Todos esses fatos não produziriam ainda um impeachment pela lentidão das investigações e julgamento. Os decretos suplementares, o uso ilegal do Banco do Brasil revelam a ilusão de que o dinheiro cai do céu e podemos gastá-lo à vontade. O populismo orçamentário. De novo, o populismo derruba a esquerda.
Quando vejo jovens gritando “golpe” e outros slogans da esquerda, sinto ternura pelo passado, mas também inquietação. É possível que acreditem que o mal triunfou. A eles está sendo negada uma saudável crítica. No seu lugar, a visão monolítica. Num tempo de reconstrução política e econômica, revolução digital e aquecimento planetário, que papel terá uma esquerda se insistir no papel de vítima?
Muito bem. O autor desse texto é o jornalista Fernando Gabeira, que participou da luta contra o governo militar na segunda metade dos anos 1960. Em 1969 participou do sequestro do embaixador norte-americano e em 1970 foi ferido e preso após um tiroteio. Seis meses depois foi trocado junto com outros trinta e nove presos pelo embaixador alemão que havia sido sequestrado. Passou anos no exílio. Mergulhou então num processo de autocrítica, continuou na esquerda e hoje, aos 75 anos de idade, é um dos mais gabaritados críticos políticos em atividade no país. Gabeira esteve lá, viveu os tempos de chumbo e teve tempo de refletir sobre a estupidez de tentar mudar um regime pegando em armas. E sobre essa maldição do vitimismo.
Pois é… mas tem muita gente queimando pneu por aí, achando que é assim que se constrói a democracia.
Pula!
Tihuana
Eu cheguei, cheguei
Eu cheguei acelerado e vendo tudo diferente
Até que a festa tava boa e tá todo mundo presente
Mas de repente eu vi na porta
E aí? Sei lá, tem gente?
Pé na porta é a polícia! Eu já falei que tá na mente
Mas o cara não engoliu
Meu irmão tu vacilou
Muita calma nessa hora
Sujou, sujou, sujou!
Sujou, sujou!
Sai que os homem tão enquadrando
Sujou, sujou!
Sai que o bicho tá pegando
Fechou o tempo, fechou a mão
Largou o dedo e agora vai chover meu irmão
Eu tô chapaaa…do, eu to chapadão
Eu tô chapado, chapado, chapado
Tira o pé do chão!
Eu tô chapaaa…do, mas eu to chapadão
Eu tô chapado, chapado, chapado
Tira o pé do chão!
Então,
Pula, pula, filha da pula
Pula, filha da pula
Pula, filha da pula
Pula, pula, filha da pula
Pula, pula, filha da pula
Pula, filha da pula
Vai todo mundo pra DP
Vacilou tá enquadrado
É que o bicho tá pegando
Tá ficando embaçado
Mas quando ele me viu, perguntou: tá rindo à toa?
Eu disse: calma delegado, é que a parada é muito boa!!!
Eu já sei quem vocês são
Não me vem com esse caô
Vocês são do Tihuana
Sujou, sujou, sujou!
Vai! Sujou, sujou!
Tá pensando que me engana?
Sujou, sujou!
E tá todo mundo em cana
Fechou o tempo, fechou a mão
Largou o dedo e agora vai chover meu irmão
Eu tô chapaaa…do, mas eu to chapadão
Eu tô chapado, chapado, chapado
Tira o pé do chão!
Eu tô chapaaa…do, eu to chapadão
Eu tô chapado, chapado, chapado
Tira o pé do chão!
Então,
Pula, pula, filha da pula
Pula, filha da pula
Pula, filha da pula
Pula, pula, filha da pula
Pula, pula, filha da pula
Pula, filha da pula
So, so, so…sossegado!
Uau… Essa é a banda Tihuana, formada por cariocas, mas projetada a partir de São Paulo, com PULA! O Tihuana ficou famoso com a música Tropa de Elite, que é anterior ao filme e não foi composta para falar de polícia, mas da própria banda.
Muito bem… A sequência de acontecimentos que culminou com o impeachment de Dilma Rousseff foi uma aula de sociologia, antropologia, política e, especialmente, comportamento humano, inclusive de sacanagem. Mas foi aula só para quem conseguiu manter a cabeça fria durante cada passo do processo. Olha, eu não sei você, mas eu me refestelei… E até me inspirei para criar um bloco novo para uma de minhas palestras, no qual apresento AS CINCO LEIS DA ESTUPIDEZ, com as quais o economista e historiador italiano Carlo Cipola fez uma análise sobre o impacto da estupidez na sociedade. Seguindo os ensinamento de Cipola, mostro um gráfico com quatro quadrantes e proponho à plateia uma reflexão.
Er.. Lalá, manda uma música de reflexão aí, por favor:
Hummmm… Esse é o carioca Eumir Deodato, que em 1973 pegou a introdução da composição Also sprach Zarathustra, de Richard Strauss e deu uma roupagem jazz funk… cara, você não faz ideia do sucesso que isso fez em 1973, cara… E até hoje é bom demais.
Muito bem, voltando ao gráfico que fiz a partir das ideias de Carlo Cipola sobre a estupidez, no primeiro quadrante estão as pessoas estúpidas, aquelas cujas ações trazem prejuízos a si próprias e às pessoas que as rodeiam. Ninguém ganha com o estúpido.
No segundo quadrante estão as pessoas ingênuas, aquelas cujas ações trazem prejuízos a si próprias e ganhos para terceiros. Elas são exploradas.
No terceiro quadrante estão as pessoas sábias, aquelas cujas ações trazem ganhos para si, para as pessoas que as rodeiam e também para a sociedade. Todo mundo ganha.
E no quarto quadrante estão os canalhas, as pessoas cujas ações só trazem benefício para si próprias, não importa que para isso causem prejuízo para outros e para a sociedade.
E a reflexão proposta é a seguinte: é muito fácil ter a atenção focada nos canalhas. Eles despertam em nós a indignação, a revolta e com frequência neles depositamos a responsabilidade pelas mazelas que sofremos. O cenário político dos últimos anos no Brasil é um exemplo acabado: canalhas de diversos matizes, vermelhos azuis, verdes, com plumas, com rabos, com chifres, desfilaram diante de nós suas estratégias para burlar as leis e sair impunes. O exemplo mais recente foi Renan Calheiros na votação do impeachment, brandindo a Constituição enquanto votava para que ela fosse vilipendiada. Canalhice explícita.
Mas os canalhas não são o câncer a ser extirpado, eles são o sintoma.
O câncer são os estúpidos.
Imagine uma sociedade bem sucedida. Tente visualizar a distribuição daqueles quatro quadrantes. E não há dúvidas que poucos sábios estão no poder, controlando poucos canalhas e muitos estúpidos para que não explorem a maioria de ingênuos. Essa é uma sociedade bem sucedida, com crescimento, justiça e harmonia.
Numa sociedade como a brasileira, que está muito longe de ser bem sucedida, a participação dos quadrantes é diferente. Poucos canalhas detêm o poder, garantidos por uma imensidão de estúpidos, e assim controlam os poucos sábios e exploram a maioria de ingênuos.
Sacou o jogo, hein? São os estúpidos que apoiam e garantem os canalhas, que calam os sábios e exploram os ingênuos.
Sem os estúpidos, os canalhas estão sós.
Portanto, neste momento crucial para a sociedade brasileira, nossas energias devem ser redirecionadas para os estúpidos, sempre lembrando que ninguém é estúpido, mas está estúpido. A estupidez é uma condição, portanto é possível sair ou tirar alguém dela. Fazer que a pessoa se torne consciente de sua estupidez é o primeiro passo a ser dado. A estupidez começa com a ignorância.
A canalhice também é uma condição, mas é mais difícil tirar alguém dela, pois o problema não é de ignorância, mas de caráter.
Eu comecei a minha cruzada contra a estupidez lááááá em 2003, quando lancei a Campanha pela Despocotização do Brasil.
Pra quem não sabe ainda sabe, pocotó é todo aquele indivíduo que, tendo diante de si a oportunidade de escolher, deixa-a de lado para optar pelo mais fácil, por aquilo que “todos fazem”, aquilo que está na moda. O pocotó é a presa da mídia, é o consumidor de modismos, que não desenvolve visão crítica e serve de massa de manobra para os mais espertos. E para os canalhas. Ele é resultado de um processo cultural; de uma educação que vai perdendo o norte, ao mesmo tempo em que surge a mídia de massa. Educação pobre mais mídia de massa, durante 50 anos, implica na criação de gerações de brasileiros inertes, consumidores e dispostos a viver em rebanho.
Tá entendido então, hein Se você faz parte dos ingênuos ou dos sábios, pare de gastar seu tempo, sua energia, com os canalhas. Dedique-se aos estúpidos. Em sua família, em sua escola, em sua empresa, em sua cidade, comece uma cruzada contra a estupidez.
Só assim acabaremos com os canalhas.
Vamos então a um texto de Rodrigo da Silva, editor do Spotniks… Opa! Você não sabe o que é o Spotniks? Então acesse spotniks.com é assim mesmo: spot-niks, o niks é com k no final. E mergulhe num conteúdo que tem potencial para tirar você da caverna.
https://www.youtube.com/watch?v=DlwdEGUtVEM
Uia… com HOW INSENSITIVE, que é o nome gringo do clássico INSENSATEZ, de Antonio Carlos Jobim, aqui na guitarra de Wes Montgomery, sair da caverna fica até mais elegante…
Vamos ao texto de Rodrigo Silva…
Você reclama dos deputados em Brasília. Com razão. Diz que o processo de impeachment foi um circo a céu aberto. E foi. Era voto pra mulher, voto pro filho, pros “corretores de seguro”, pra “paz de Jerusalém”. Para você, quase ninguém tem moral naquele lugar. E você está certo.
E a sua avaliação não termina por aí. Você também não suporta o Senado. Renan Calheiros, Fernando Collor, Jader Barbalho. A lista é infindável. E o cenário é o mesmo. Apenas 9% da população brasileira aprova o Congresso Nacional. Não é por acaso. A gente não bota a mão no fogo por ninguém nas duas casas.
E ainda há os prefeitos e governadores. Você vive reclamando deles. Não suporta o Eduardo Paes e o Pezão. Odeia o Alckmin. Faz piada com o Beto Richa. E isso pra não falar dos outros, menos conhecidos. Se nós juntarmos todos os prefeitos, de todos partidos, de todas as cidades, apenas 26% da população aprova suas gestões. Menos de um terço. Quase metade (43%) acredita que eles são ruins ou péssimos. É um circo dos horrores.
Agora, você sofre com as eleições. Celso Russomano, Marcelo Crivella, Marta Suplicy. É o fim do mundo, cara. Você vive reclamando do absurdo que é o voto ser obrigatório, das propagandas intermináveis na televisão, da sujeira que essa turma deixa nas ruas.
Reparou, hein? Você odeia esses caras e provavelmente passará os próximos quatro anos reclamando de quem for eleito. Vai dizer o óbvio: que a saúde não funciona, que a educação não presta, que a segurança é ineficiente, que o saneamento básico não existe, que as ruas são esburacadas.
O problema é que, como diz o Thomas Sowell, esses caras não chegam a essa condição à toa: o fato de que muitos deles alcançam sucesso eleitoral mentindo, não é exclusividade deles, é também um reflexo nosso; quando a gente quer o impossível, somente os mentirosos podem nos satisfazer.
E esse é o grande paradoxo aqui: por mais que você não vá com a cara dessa turma, ao mesmo tempo passa a vida toda esperando que eles cuidem de cada passo que você dá – do nascimento à morte – ao custo de praticamente a metade do que você ganha por mês. É você que subsidia isso.
Até quando, hein? O que raios ainda é preciso acontecer pra você se dar conta que tem uma relação bizarra e insustentável com a política? Quanto tempo ainda é preciso pra você se tocar que está dando todos os incentivos possíveis para formar uma casta de parasitas, entregando todo poder do mundo a eles de mão beijada?
Lembre disso nestas eleições. Não existe nenhum messias na política. Pare de fingir que você só alcançará uma vida digna terceirizando ela aos cuidados de outra pessoa. Não eleja políticos interessados em aumentar seus poderes ao custo de mais burocracia e dinheiro. Quase todos são eleitos prometendo a mesma coisa. A frustração depois é sua. E a conta também.
Você já é grandinho o suficiente pra ter se dado conta disso: chegou a hora de deixar os contos da carochinha para as estórias infantis.
Muito bem… se você sobreviveu até aqui sem derrubar o disjuntor, se não se afogou na baba ideológica, se não está escrevendo um e-mail para me chamar de fascista, coxinha e que tais, é hora de um resumo para fechamento do programa. Comecei com uma chamada a um mea culpa, escrita por Fernando Gabeira, que conhece profundamente a esquerda, a militância , a imprensa, o poder das cabeças feitas e da estupidez…
Olha, deixa eu dar uma pausa aqui, ó: tenho recebido algumas mensagens com aquele nhém nhém nhém de que só bato no PT, só falo mal da esquerda como se outros partidos ou a direita se comportassem diferente e blá, blá, blá… Recomendo que ouçam outra vez o programa 521 – A cultura do confronto, especialmente quando falo do raciocínio em bloco, que é outra praga nacional. Você aponta uma mentira ou ataque contra o fulano e a conclusão é que você é a favor de todas as ideias do fulano. No Brasil, há uma imensa dificuldade de entender que considerar melhor ou menos pior algo ou alguém não quer dizer concordar 100% com esse algo ou esse alguém. Ser contra A não faz você a favor de B…
Mas eu entendo… na confusão cognitiva em que o Brasil se encontra, tá todo mundo louco, cara. Só não esperem que eu, pra bater na esquerda tenha que também bater nos liberais, pra falar mal do PT tenha que falar mal de outro partido ou que eu considero que são todos iguais. Não. Não são. Mas isso é tema pra outro programa…
Muito bem… Neste programa eu também alertei para onde devemos canalizar nossas forças: na direção de ajudar os estúpidos – de esquerda, de centro, de direita, os isentões, os anarquistas, a sair da estupidez, a deixar de fazer parte do ambiente que dá suporte aos canalhas. E por fim, um texto de outro jornalista, o Rodrigo da Silva, trazendo para seu colo, seu aí ó, que está me ouvindo, a responsabilidade sobre quem vai tomar as decisões em seu nome lá na câmara de vereadores, na prefeitura, no palácio do governo, lá em Brasília.
Se você não mudar, se continuar terceirizando as decisões sobre sua vida, continuará reclamando dos canalhas que rasgam a constituição na sua cara, sem perceber que você faz parte dos estúpidos que os suportam ou então dos ingênuos que por eles são explorados.
É isso. Pode ficar nervoso sim viu, mas vê se faz algo que preste.
Tropa de elite
Egypcio
Pg
Román
Leo
Jonny
Agora O bicho vai pegar!!!
Tô chegando de bicho, Tô chegando e é de bicho
Pode parar com essa história de se fazer de difícil
Que eu tô chegando, tô chegando e é de bicho
Pode parar com essa marra, pode ir parando com isso
Num dá bobeira não
Cê tá na minha mão, segunda – feira é só história pra contar
Não vem com idéia não
Não quero confusão
Mas vamos junto que hoje o bicho vai pegar
(Refrão)2X
Chegou a Tropa de Elite, osso duro de roer
Pega um pega geral, e também vai pegar você
Tropa de Elite, osso duro de roer
Pega um pega geral, e também vai pegar você
Chega pra lá, chega pra lá
Tô chegando e vou passar
Cheguei de repente, vai ser diferente
Sai da minha frente
Sai da minha frente meu irmão, não
Não vem com isso não
Tô chegando é de ladrão
Porque quando eu pego eu levo pela mão
Não mando recado vou na contramão
Num dá bobeira não
Cê tá na minha mão, segunda – feira é só história pra contar
Não vem com idéia não
Não quero confusão
Mas vamos junto que hoje o bicho vai pegar
Tem dia que a criança chora, mas a mãe não escuta
E você nada pra fora, mas a vala te puxa
Hoje pode ser meu dia, pode até ser o seu
A diferença é que eu vou embora, mas eu levo o que é meu
(Refrão)2x
Tropa de Elite, osso duro de roer
Pega um pega geral, e também vai pegar você
Tropa de Elite, osso duro de roer
Pega um pega geral, e também vai pegar você
Muro de concreto, bom de derrubar
É Tihuana, pau vai quebrar
(Refrão)2x
Tropa de Elite, osso duro de roer
Pega um pega geral, e também vai pegar você
Tropa de Elite, osso duro de roer
Pega um pega geral, e também vai pegar você
Tá de bobeira…
E é assim então, ao som do Tihuana, com Tropa de Elite, que este Café Brasil vai saindo na porrada.
Com o ansioso Lalá Moreira na técnica, a perdidaça Ciça Camargo na produção e eu, que tenho lado, sim viu, o lado do Brasil, Luciano Pires, na direção e apresentação.
Estiveram conosco o ouvinte Gustavo, Rodrigo da Silva, Fernando Gabeira, Eumir Deodato, Wes Montgomery e Tihuana.
O Café Brasil só chega até você porque a Nakata, também resolveu investir nele.
A Nakata, você sabe, é uma das mais importantes marcas de componentes de suspensão do Brasil, fabricando os tradicionais amortecedores HG. E lançou um canal no Youtube que é uma delícia, tem até os videocasts que eu produzi e apresento. Acesse: youtube.com/componentesnakata.
Tudo azul? Tudo Nakata!
Este é o Café Brasil. Que chega a você graças ao apoio do Itaú Cultural e do Auditório Ibirapuera. De onde veio este programa tem muito mais. Visite para ler artigos, para acessar o conteúdo deste podcast e para visitar nossa lojinha no … portalcafebrasil.com.br.
Mande um comentário de voz pelo WhatSapp no 11 96429 4746. E se você está fora do país: 55 11 96429 4746. E também estamos no Telegram, com o grupo Podcast Café Brasil.
Olha só. Você gosta do Café Brasil, é? Você acha que ganha alguma coisa ouvindo o programa, cara? Então dê um passo adiante, vai. Vem pra cá. Vem pra Confraria Café Brasil. Tem uma turma de primeira linha aqui, trocando ideias, conversando, trocando arquivos, dentro da Confraria, dentro do Telegram, rebendo coisas que só quem está na Confraria recebe. Acesse portalcafebrasil.com.br e clique no banner com o cérebro tanquinho ´ra descobrir um novo mundo.
E para terminar, que tal uma frase de Karl Marx?
De nada valem as ideias sem homens que possam pô-las em prática.