Café Brasil 522 – Folha seca

Você certamente já ouviu a palavra “discernimento”, não é? E talvez ache que é a mesma coisa que “julgamento”. Bem, saber a diferença entre as duas pode ajudar a conviver em harmonia com as pessoas que pensam diferente de você. É por aí que nós vamos no programa de hoje.

Posso entrar?

Amigo, amiga, não importa quem seja, bom dia, boa tarde, boa noite, este é o Café Brasil e eu sou o Luciano Pires.

Este programa chega até você com o apoio do Itaú Cultural e do Auditório Ibirapuera que, como sempre, estão aí, a um clique de distância. facebook.com/itaucultural e facebook.com/auditorioibirapuera.

E quem vai levar o exemplar de meu livro Me engana que eu gosto é a Cintia, uma baiana!

“Olá Luciano. Aqui quem fala é a Cintia de Salvador. Esse último podcast que você lançou, que você estreou, eu achei maravilhoso. Estou ouvindo o Café Brasil já tem dois dias, ou seja, fui apresentada pelo meu namorado e o primeiro que eu ouvi foi sobre a sorte, Sorte ou azar. Eu achei fantástico. Já ouvi diversos podcasts seus e o que mais me enfatizou, o que mais tocou na minha mente foi o que você fala: “deixa a vida me levar”. Eu achei interessante a parte que você fala que “não não, não vou deixar a vida me levar”. Muitas pessoas não tem essa visão que você está tendo de não deixar a vida se levar. E todos deixam a vida se levar como uma filha seca. Eu não digo que eu deixo a vida me levar, eu também não digo que eu mesmo que levo a minha vida. eu digo que Deus leva a minha vida. Eu achei muito bom você falar sobre propósito, porque todos nós precisamos ter propósito na vida. Âncora também foi sensacional. Adorei. Você está de parabéns, tá abrangendo muito a mente, ou seja, ou seja deixei me despocotizar, agora não sou mais pocotó. Te agradeço por tudo, tenha um bom dia.”

Muito bom, Cintia. Obrigado por essa figura da folha seca viu, ela rendeu o nome deste programa aqui, que tratará exatamente da forma como fazemos algumas escolhas. Aliás, esse “pocotó” falado em baiano é o máximo…

Muito bem. A Cintia receberá um KIT DKT, recheado de produtos PRUDENCE, como géis lubrificantes e preservativos masculino e feminino. PRUDENCE é a marca dos produtos que a DKT distribui como parte de sua missão para conter as doenças sexualmente transmissíveis e contribuir para o controle da natalidade.  O que a DKT faz é marketing social e você contribui quando usa produtos Prudence. www.facebook.com/dktbrasil

Lalá! Vem cá vai. Hoje vai ser em baiano.

Na hora do amor, use

Lalá – Prudence, painho!

É… A gente vive a vida assim, tomando uma rajada de vento daqui…. outra dali… e vai levando. Se segura, resiste e toca em frente… mas tem gente que prefere ir ao sabor do vento. Pro lado que soprar, tá valendo. Como uma folha seca.

Olha, isso é até gostoso, viu? Dá pouco trabalho, cansa menos… mas sabe como é… você não decide para que lado o vento sopra, não tem controle nem sobre a direção nem sobre a velocidade, nem sobre a altura. E se aparecer um muro, uma janela, a folha vai bater.

https://www.youtube.com/watch?v=YtxrJ-xIcHs

Nuvem passageira
Hermes Aquino

Eu sou nuvem passageira
Que com o vento se vai
Eu sou como um cristal bonito
Que se quebra quando cai

Não adianta escrever meu nome numa pedra
Pois esta pedra em pó vai se transformar
Você não vê que a vida corre contra o tempo
Sou um castelo de areia na beira do mar

Eu sou nuvem passageira
Que com o vento se vai
Eu sou como um cristal bonito
Que se quebra quando cai

A lua cheia convida para um longo beijo
Mas o relógio te cobra o dia de amanhã
Estou sozinho, perdido e louco, no meu leito
E a namorada analisada por sobre o divã

Eu sou nuvem passageira
Que com o vento se vai
Eu sou como um cristal bonito
Que se quebra quando cai

Por isso agora o que eu quero é dançar na chuva
Não quero nem saber de me fazer ou me matar
Eu vou deixar em dia a vida e a minha energia
Sou um castelo de areia na beira do mar.

Eu sou nuvem passageira
Que com o vento se vai
Eu sou como um cristal bonito
Que se quebra quando cai

Cara, onde anda Hermes Aquino, hein? Essa é NUVEM PASSAGEIRA, que ele lançou em 1976. Aqui você ouve uma versão deliciosa de Ellen Oléria

Muito bem. Se você é dos que não querem ser jogados pra lá e pra cá como uma folha seca, é importante ser capaz de julgar, de tomar decisões, de fazer suas próprias escolhas. E ser alguém com capacidade de discernimento.

– Mas Luciano, discernimento e julgamento não são a mesma coisa, hein?

Bem, é muito fácil confundir os dois, eu vou dar aqui a minha interpretação.

Discernimento vem do latim discernere, que significa a capacidade lógica de separar e identificar os elementos que compõe determinada questão, como esses elementos se relacionam entre si e como se afetam uns aos outros e como cada um deles impacta no conjunto. O discernimento é uma virtude, um valor moral, baseado em normas e princípios que herdamos de nossos pais, avós e educadores e também que criamos a partir da experiência própria.

O contrario de discernimento é imprudência, inocência, insensatez, falta de reflexão. Uma pessoa sem discernimento é incapaz de fazer um juízo sobre a situação ou de apreciar as consequências de seus atos.

Assim, discernimento pode ser sinônimo de distinguir, critério, refletir, escolher, juízo. Esse termo tem aplicação muito difundida no âmbito religioso, como sendo um dom atribuído por Deus, uma espécie de mediunidade que distingue os espíritos bons dos ruins. Bem, não é ao discernimento espiritual que vou me ater neste programa.

Discernir é conseguir determinar as diferenças entre determinados detalhes. Mas discernir não é julgar.

Uia…brazilian jazz, que tal, hein? Vamos de Sérgio Mendes com BATIDA DIFERENTE , de Durval Ferreira e Mauricio Heinhorn. Segura aí ó…

A diferença fundamental entre discernimento e julgamento é a emoção. O julgamento está baseado em suas experiências do passado, o discernimento, não. Discernimento vive no presente, é a observação das diferenças sem uma história emocional envolvida.

Outro dia fui fazer uma palestra e no final fiz uma sessão de comentários, perguntas e respostas, em que eu lançava para a plateia uma questão e três pessoas se candidatavam para reponde-las. Depois o público escolhia a melhor resposta, que ganhava um livro. Não deu outra… Sempre quem ganhava era o representante da patota mais barulhenta… No processo de julgamento da melhor resposta, o que valia era a conexão emocional com quem respondia, não importava o mérito da resposta. O público não estava exercendo o discernimento, mas o julgamento. E errado, cara!

Entendeu?

É aqui que a maioria absoluta daquele povo que xinga o conceito de meritocracia patina. Confundem discernimento com julgamento. Acham que quando eu digo que o podcast do Luciano é melhor que o do Pafúncio, estou dizendo que o Luciano é melhor que o Pafúncio… Que quando digo que o Neymar é melhor que o Gabigol, estou dizendo que Neymar é um ser humano melhor que o Gabigol.

Não é.

Vou explicar uma forma interessante de sacar a diferença entre discernimento e julgamento. Preste atenção.Imagine que você está diante de uma situação em que uma pessoa está sendo ou fazendo algo que você não seria nem faria. Por exemplo, um norte americano acaba de saltar de um avião a 7 mil metros de altura, sem paraquedas, para aterrissar numa rede, a mais de 190 quilômetros por hora.

Se você acha que tudo bem, que o que ele faz ou deixa de fazer é problema dele, desde que não queiram que você seja ou faça o mesmo, isso é discernimento.

Mas se você começa a dizer que ele é louco, que é burro,  que isso não se faz, que ele está errado… é julgamento.

Outro exemplo? Fiz um post no Facebook mostrando uma foto de um conjunto de brindes que um fornecedor propôs fazer para o Café Brasil. Recebi vários comentários e escolhi aqui dois:

Comentário um, o discernimento:

– Luciano, legal a iniciativa. Mas esses brindes parecem mais voltados para uma empresa tradicional. Para o Café Brasil eu gostaria de algo mais provocativo, mais na linha do que você faz.

Comentário dois, o julgamento:

– Luciano, que merda é essa, hein? Essas porcarias são ultrapassadas, eu não compraria nada disso. Você pode ser bom fazendo podcasts, mas escolhendo brindes é um fracasso.

Dá para perceber a diferença, hein? Os dois comentários manifestam a mesma opinião: de que os brindes não estão de acordo com a imagem que eu tento passar do Café Brasil. Pode parecer que é apenas a forma de escrever que muda, que um é mais educado que o outro, mas não é isso não. Fica claro que no comentário do discernimento houve uma análise racional, lógica, um desafio: você pode ser mais provocativo.  E eu recebi como um estímulo.

No segundo comentário houve emoção. E eu recebi como ofensa.

Discernimento e julgamento, meu caro.

Outra forma de explicitar a diferença entre discernimento e julgamento é assim: o discernimento envolve você próprio e suas escolhas de vida. O julgamento envolve as ações ou motivações de outras pessoas ou de fatores externos.

Exemplo:

– O Julio e o Mario são namorados. Que sejam felizes, mas eu não sentiria atração por uma pessoa do mesmo sexo.

Isso é discernimento.

– O Julio e o Mario são namorados. Que sejam felizes, mas eu não sentiria atração por uma pessoa do mesmo sexo, pois isso é errado, é falta de vergonha.

Isso é julgamento.

Sacou a diferença, hein? Quando você diz que eles são namorados e que você não sente atração por pessoas do mesmo sexo, está se referindo a você mesmo e seus sentimentos. Tá dizendo até que você é diferente deles. Sem julgamento. Mas quando você diz que eles estão errados, que é uma vergonha, está tratando de falar do comportamento deles.

Outro ponto importante: normalmente o julgamento se dá após o acontecimento, enquanto o discernimento é usado para guiar nossas ações antes que elas acontecem.

Tem mais um ponto interessante, meio fora do esquema aqui mas é bom de falar. Você quer ver?

A gente mistura as bolas, quer ver? Você está dirigindo na estrada, o limite de velocidade é de 100 km por hora. Você está a 120 aí o radar te pega. Lá na frente o policial rodoviário para você. E você então vai tentar convencer o policial a não multá-lo, como se ele, o policial, estivesse julgando você. Mas não. O julgamento já foi feito por uma lei que determinou qual é a velocidade perigosa e fixou o limite. O policial está apenas exercendo sua função, a função de parar você para punir sua falta de discernimento. Mas você fica puto da vida… com o policial, né?

Quando lancei meu livro O Meu Everest, fui chamado para uma entrevista no programa Noite Afora da Monique Evans, eu acho que em 2003. Era um programa que tratava de sexo e, por alguma razão, eles queriam que eu fosse lá falar do meu livro. Eu recusei várias vezes, até que foi impossível. Senti que seria uma fria, mas fui.

Quando cheguei, fique esperando minha vez numa sala onde passava o programa numa TV. Era uma gravação na qual ela entrevistava o cantor Edson Cordeiro, falando barbaridades sobre sexo… senti que eu ia me ferrar… Me chamaram para o estúdio e me botaram sentado num banco enquanto preparavam o cenário. De repente entra a Monique, toda vestida e maquiada, com a cabeleireira atrás dando aqueles retoques. E a Monique vinha discutindo com o diretor do programa pelo ponto eletrônico.

– Fulano, eu já disse que não dá mais, que é sempre assim…

Ela estava nervosa, falava alto… e quando me viu disse:

– Olhaí! E hoje só tem um entrevistado! Não dá mais , eu vou desistir!

Imagine a minha situação…

Me levaram então para trás do cenário, para esperar que ela me chamasse. E ela veio junto, ficou ao meu lado, ainda discutindo com o diretor. E aí virou para mim segurou o microfone e disse assim ó:

– Eu não aguento mais…

A expressão dela era de sofrimento. Fui tomado por um desejo de abraça-la, peguei na mão dela e disse:

– Fica tranquila, vamos fazer uma ótima entrevista…

E ela respondeu:

– Eu sei. Quando eu entrar em cena muda tudo…

E foi o que aconteceu. Assim que ela entrou em cena tornou-se a entrevistadora irreverente, simpática. Olha. Eu perdi uns quatro quilos naquela entrevista, mas nunca mais me esqueci daquele momento em que Monique mudou a chave. Passou do estado de angústia para a atitude esfuziante da entrevistadora.

Eu conto esta história pois acho que ela tem uma lição. Não sei o que aconteceu depois do programa, qual escolha a Monique fez. Será que ela retornou para a zona da raiva, da angústia, do confronto com o diretor? Ou ela escolheu permanecer na outra zona, a da apresentadora, da alegria, da objetividade relativa que permitia a ela considerar o problema sob uma outra perspectiva?

E isso ficou em minha cabeça até hoje, servindo como lição. Eu escolho em que estado de espírito estarei. E ao fazer isso, eu mudo a minha realidade.

Eu escolho se vou discernir ou se vou julgar. E isso muda minha relação com o mundo, com as pessoas.

https://www.youtube.com/watch?v=iy1WVIQ02hY

Folha seca
José Fortuna

A foia seca cai na mata verdejante
Que o vento leva distante do ramo que ela nasceu
o meu destino é igual a foia seca
por também me ver distante de um amor que já foi meu

A foia seca do ramo cai, o vento leva, não vorta mais
e o corguinho corre-corre sem parar vai carregando as foia seca para o mar
enquanto eu choro suspiro em vão como uma foia na solidão
enquanto aquela que eu amava não vortá
esses meus olhos não se cansam de chorar.

O meu destino é viver abandonado
foi tão triste o meu passado cheio de desilusão
por isso hoje tudo no mundo é tristeza
eu pertenço a natureza como as foia do sertão

A foia seca do ramo cai, o vento leva, não vorta mais.
e o corguinho corre-corre sem parar vai carregando as foia seca para o mar
enquanto eu choro suspiro em vão como uma foia na solidão
enquanto aquela que eu amava não vortá
esses meus olhos não se cansam de chorar.

É… você está ouvindo FOLHA SECA, de José Fortuna, com Os Maracanãs e Rolando Boldrin.

Agora pense na sua relação com as mídias sociais, naqueles comentários que você faz ou recebe, quantos representam discernimento, quantos são julgamento, hein?

A pessoa que não pensa ou não age como eu não é necessariamente má. Somos apenas dois seres humanos em trajetórias diferentes. Eu posso escolher o discernimento, compreender que ela tem uma ideia diferente e procurar entender e aceitar ou posso julgar a pessoa e acusá-la, se bobear partindo do conflito de ideias para o confronto de pessoas. Vou deixar de convencê-la para tentar vencê-la… lembra do programa anterior, hein?

Pois é.

Tá entendido então, hein? A diferença entre discernimento e julgamento é o impacto das emoções. Sempre que você se sentir compelido a criticar a pessoa, a dizer se ela está certa ou errada, você está julgando. E a pessoa vai perceber claramente se você julgou ou discerniu. E vai reagir de acordo.

Daí é aquilo que vemos nas áreas de comentários das mídias sociais ou nos debates: em segundos parte-se da discussão das ideias para as agressões, do conflito para o confronto.

Quem discerne não julga. Apenas reconhece as diferenças e toca em frente.

Cara, sabe por que eu escolhi esse tema para o programa de hoje, hein? Porque os problemas que afligem a mim, a minha família, meu trabalho, minha cidade, meu estado, meu país, meu planeta, não são provocados pelos canalhas viu, mas pelos estúpidos.

Pausa. Deixa eu religar seu disjuntor. Quando eu digo “gente estúpida”, não estou aqui xingando ou ofendendo ninguém. Conforme os dicionários, uma pessoa estúpida é aquela que não tem inteligência suficiente ou delicadeza de sentimentos. É o grosseiro; bruto; muito desagradável. Mas a definição de estúpido varia conforme o contexto. Hoje aqui neste programa, estou usando o adjetivo “estúpido” como alguém que dá prejuízo para si e para os outros. Tá combinado, hein?

Gente estúpida é aquela cujas ações não trazem qualquer ganho nem para ela nem para outras pessoas e se bobear, trazem prejuízo. Gente estúpida é a que faz escolhas erradas e dá espaço para tudo de ruim que conhecemos. Gente estúpida é aquela que julga todo o tempo, que é incapaz de trocar uma ideia sem ofender o interlocutor…você conhece gente assim, hein?

Por trás da incompetência, da má qualidade, da corrupção, da miséria, da ignorância, existe um estúpido tomando uma decisão. E é importante dizer que estupidez independe de inteligência. Eu conheço um monte de gente brilhante numa área que é absolutamente estúpida em outra.

São os estúpidos que dão espaço para que os canalhas assumam o poder, entendeu? E canalhas com poder vão primeiro controlar os inteligentes e depois se cercar de mais estúpidos para explorar os ingênuos.

Um estúpido não percebe que está estúpido, portanto nem mesmo parte para buscar a cura…

E sabe qual é o antídoto para a estupidez, hein?

Desenvolver a capacidade de discernimento…

É ele, o discernimento, o caminho para nos livrar da estupidez.

Julgar é missão divina
João Machado
Hélio Simões

Fui ver a Janaína nas ondas do mar
E fui pedir a Janaína pra você voltar
Fui ver a Janaína nas ondas do mar
E a mandinga que fizeram ela vai quebrar

Levei perfume e flor
Fui pedir pro meu amor
Que me enche o coração de saudade
Ainda quero viver dominando o seu querer
Lá o vento faz as ondas do mar

Julgar é missão divina
Quem julgou foi Janaína
Você vai ter que voltar

E é assim então, ao som de samba e gafieira da boa, com Elza Soares cantando JULGAR É MISSÃO DIVINA, de João Machado e Hélio Simões que vamos saindo no embalo. Vai Lalá, gafieira no pé!!

Ficamos assim então, fique esperto aí ó, repare sempre: você está discernindo ou julgando, hein? Acredite, perceber a diferença mudará sua vida.

Com esse campeão do discernimento Lalá Moreira na técnica, a justiceira Ciça Camargo na produção e eu, que a ultima coisa que quero é ser folha seca, Luciano Pires, na direção e apresentação.

Estiveram conosco a ouvinte Cintia, Ellen Oleria, Hermes Aquino, Rolando Boldrim com Os Maracanãs, Elza Soares e Sérgio Mendes.

O Café Brasil só chega até você porque a Nakata, também resolveu investir nele.

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Tudo azul? Tudo Nakata!

Este é o Café Brasil. Que chega a você graças ao apoio do Itaú Cultural e do Auditório Ibirapuera. De onde veio este programa tem muito mais. Visite para ler artigos, para acessar o conteúdo deste podcast, para visitar nossa lojinha no … portalcafebrasil.com.br.

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Olha só! Se você gosta do Café Brasil, vem pra cá! Tem uma turma boa se reunindo na Confraria. Pra fazer parte, acesse o portalcafebrasil.com.br e clique naquele banner “fitness intelectual pra quem quer cérebro tanquinho”.

E para terminar, uma frase de Matthijs van Boxsel, o holandês autor da Enciclopédia da estupidez:

Ninguém é suficientemente inteligente para compreender quão estúpido é.