Amigo, amiga, não importa quem seja, bom dia, boa tarde, boa noite. Este é o Café Brasil e eu sou o Luciano Pires. Este é o segundo programa que trata de um problema sério do Brasil: a falta de produtividade. Tem gente que acha que isso é problema de fábricas, é? Não é só delas, não…
Posso entrar?
O podcast Café Brasil chega até você, você já sabe né, com o apoio do Itaú Cultural e do Auditório Ibirapuera, que estão aí, a um clique de distância. www.facebook.com/itaucultural e www.facebook.com/auditorioibirapuera.
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E sabe quem ganhou o exemplar de meu livro NÓIS… QUI INVERTEMO AS COISA, acompanhado do kit DKT desta semana? Foi o Claudio Miranda que comentou assim o programa ENTREVISTA O POLÍTICO:
Rapaz, e eu achava que, nessa conjuntura atual, a única saída ainda era o aeroporto do Galeão… Esse programa foi um dos mais importantes que já ouvi até agora, desde que conheci o Café Brasil! Como você mesmo disse, os bons não entram para a política, porque sabem a lama que é, a impunidade, enfim, tudo aquilo que a gente já sabe. E ficávamos carentes desses políticos utópicos e ansiosamente aguardados. Já estava farto das mesmas caras, mesmas artimanhas, caramba…
Mas aí vem um cara, um idealista, cheio de vontade, um cara que a gente achava que nunca entraria pra política, e… realiza! Faz acontecer! O que? O bem, o bom, o certo, o sensato, o que todos nós, eu, você, pensamos sempre “pô, por que que esses caras que estão no poder não fazem isso e aquilo, e tal coisa, etc.?”.
Luciano, parabéns por este grande resultado. A meu ver, é para isso que o Café Brasil existe, e isso é apenas o começo. Vida longa pro Café Brasil! Vida longa para o Emerson e seus projetos, que sempre se tornem realidade! Que seus frutos se espalhem por esse Brasil imenso, tão carente do básico: honestidade. E só a educação, lá, de gente pequena, é que pode mudar isso tudo. Hoje, ouvindo o seu programa, eu vi o começo de um futuro.
Sabe, deu até vontade de conhecer Rondônia… Um dia ainda vou lá ver esse Brasil bebê que está nascendo agora e que vai mostrar pros seus irmãozinhos, os outros estados desse país continente, que ser honesto, sensato e praticar o bem não dói, não é feio e vale, vale muito a pena.
Celebremos! Saúde!
Obrigado pelo comentário Cláudio! Eu dou a maior força para ir lá conhecer Rondônia. O Emerson Castro que foi entrevistado no programa está lendo os comentários que os ouvintes têm feito. Veja a mensagem que ele me mandou: Luciano, esse programa me trouxe novo ânimo. Você não faz ideia da influência que exerce sobre algumas pessoas. Obrigado, meu amigo, por reenergizar meu entusiasmo e idealismo.
Pois é… Claudio, você percebeu como seu comentário foi importante, hein? Ele faz parte de um processo de estímulo a quem decide partir para a ação. Por isso eu insisto tanto para que as pessoas comentem o programa, critiquem, tragam mais informações. É dessa forma que vamos ajudar uns aos outros e especialmente energizar as pessoas que querem fazer acontecer.
Muito bem. O Claudio ganhou um kit de produtos DKT com a marca Prudence! A DKT distribui a mais completa linha de preservativos e géis lubrificantes do Brasil, e é uma daquelas empresas especiais que faz acontecer. Parte dos lucros da DKT destina-se a apoiar diversas iniciativas de prevenção a doenças sexualmente transmissíveis pelo Brasil. E também para ações de planejamento familiar! Acesse www.facebook.com/dktbrasil, deixe lá um comentário de estímulo a eles. Seu pequeno comentário será um tijolinho a mais na obra que eles estão construindo.
Você já sabe, né! Na hora do amor, use PRUDENCE.
Sabe quem é esse? Neil Armstrong colocando os pés na superfície da lua em 1969. Lalá, toca de novo… Já pensou se você pudesse entender tudinho que ele disse, hein? Bem, dá para fazer isso pelo Skype, no dia, hora e lugar que você quiser. Com um professor de carne e osso conduzindo a aula com base em acontecimentos do dia a dia? Cara, isso existe! Conheça a LOI ENGLISH, veja os depoimentos dos brasileiros que estão aprendendo inglês com eles. Acesse www.skypeenglishclasses.com. De novo www.skypeenglishclasses.com.
Bom. Se você ainda não está muito certo sobre os problemas de produtividade que enfrentamos no Brasil, vamos aos fatos concretos. Mas, eu vou chamar uma trilha especial aqui, ó.
Vamos de AQUARELA DO BRASIL, do Ari Barroso, com o 3 Na Bossa, e mergulhar na reflexão de hoje.
Afinal, quando se fala em produtividade, estamos falando do quê? Bom. Se você ouviu o programa anterior, você já sabe, né. Basicamente na capacidade de produzir cada vez mais riqueza em relação ao total de recursos que investimos.
Um exemplo excelente de produtividade no Brasil é o agronegócio. A agropecuária, por exemplo, com o desenvolvimento de novas técnicas e culturas, de novos equipamentos e processos, a produtividade agropecuária cresceu entre 4 e 5% por ano entre 1990 e 2003, enquanto isso, a área do território nacional ocupada pelo agronegócio caiu de 25,5% para 18,9% no mesmo período. Reduz-se a área e aumentam-se os resultados, isso aí é produtividade.
Pois é… mas o agronegócio é o exemplo bom! Ele é hoje responsável por quase um quarto do total do PIB brasileiro e chega perto de um terço dos empregos gerados no país. É referência mundial em termos de produtividade, é prova de que nós, brasileiros, podemos ser produtivos sim senhor… Mas então onde é que o bicho pega, hein?
Bom, o agronegócio é só um quarto da equação do PIB. É nos outros três quartos que a coisa pega.
Entre 2000 e 2009, por exemplo, as taxas de crescimento da produtividade do Brasil ficaram em média em 1%. Enquanto isso, as taxas de crescimento do PIB per capita alcançaram 2%, 2,5%. As taxas de crescimento do PIB são duas a duas vezes e meio maiores do que a produtividade. Que é que significa isso, hein? Significa a ampliação do mercado de trabalho, mas também significa que tem muito mais gente produzindo a mesma coisa
A consultoria McKinsey & Company fez um estudo que demonstrou que a produtividade teve efeito negativo no crescimento brasileiro nos últimos vinte anos. A expansão do PIB entre 1990 e 2010 poderia ter sido 45% maior não fosse o efeito negativo da produtividade, que puxou o resultado para baixo.
Ao longo dos últimos 25 anos, a produtividade do trabalhador brasileiro cresceu, em média, 1% ao ano, nos cálculos da McKinsey. Lembra que a da agropecuária cresceu entre 4 e 5%? É, pois é! Esse 1% é um resultado muito inferior ao registrado por outros países em desenvolvimento, incluindo nações latino-americanas como Peru e Chile. E tá abaixo do avanço dos Estados Unidos, que opera historicamente em níveis mais elevados do que os brasileiros.
Segundo estudo da consultoria, o valor gerado pelo trabalhador americano por hora de trabalho está próximo de 35 dólares, enquanto a contribuição do brasileiro é de cerca de 5 dólares. Você ouviu direito.
Vou repetir. O valor gerado pelo trabalhador americano por hora de trabalho está próximo de 35 dólares. O valor gerado pelo trabalhador brasileiro é de cerca de 5 dólares… Que tal, hein?
A evolução da produtividade do trabalhador peruano, por exemplo, foi mais de três vezes superior à brasileira, entre 88 e 2012. A produção do trabalhador peruano em dólar encostou no resultado brasileiro.
Quando falamos dos problemas de produtividade brasileiros, saltam aos olhos as deficiências em infraestrutura, em especial em logística. O custo logístico do Brasil – que inclui os gastos com transporte, estoque e armazenagem – é de 12,5% do PIB. É 40% mais caro do que o norte americano, que está em 8% do PIB deles. Batemos sistematicamente os recordes nas safras de grãos, mas não temos estradas, caminhões, ferrovias, portos e aeroportos para escoar a produção. E nem silos para guardar o excedente. Dizem os especialistas que precisamos investir mais de 600 bilhões de dólares nessa área só para ter uma estrutura comparável ao Chile, por exemplo.
Investimentos! É aí, meu que a ideologia começa a atrapalhar… Para conseguir uma expansão rápida na infraestrutura, é preciso pri-va-ti-zar. Essa palavrinha, que a ignorância transformou em palavrão nos últimos 20 anos… É o repasse dos investimentos à iniciativa privada, que já deu certo no passado, a solução para os problemas. Veja só o setor de telecomunicações, por exemplo, que cresceu 3.600% desde 98. 3.600%… dá para acreditar, hein? Bem é só olhar pro seu smartphone aí do lado…
O governo é ruim em produtividade, tem muitos problemas na área de gestão e usa 75% do orçamento para pagar salários e benefícios sociais. Não sobra dinheiro para investir. E quando sobra, você sabe como é aplicado… O setor privado tem dinheiro, porque investidores do mundo inteiro têm interesse em bons projetos de infraestrutura. E investidor não dá moleza para incompetência, para corrupção. Investidores demandam eficiência e produtividade, coisa que o estado não faz.
Mas o discurso…
Me engana que eu gosto
Marquinhos Sathan
Roberto Ribeiro
Me engana que eu gosto
Eu gosto, que eu gosto
Me engana, me engana, me engana
Que eu gosto, eu gosto
Me engana, me engana, me engana
Que eu gosto, eu gosto
Me engana, me engana, me engana
Que eu gosto, eu gosto
Quem é carioca esta satisfeito
Pois esse é o jeito pra que reclamar
Se é bom o governo é bom o prefeito
Cidade tranqüila como essa não há
O meu capital esta sempre sobrando
Não sei até quando ele vai ser assim
Por mais que eu gaste
Esta sempre aumentando
Por mais que eu gaste
Nunca chaga ao fim
Eu gosto, que eu gosto
Me engana, me engana, me engana
Que eu gosto, que eu gosto
Me engana, me engana, me engana
Que eu gosto, que eu gosto
Me engana, me engana, me engana
Que eu gosto, eu gosto
A turma do rock se diz brasileira
E é sempre a primeira da mpb
Não sofre nenhuma influência estrangeira
É até filiada ao pmdb
Se chico buarque nasceu em caxias
Caitano veloso em maria angú
Gal costa passeando em madureira
Maria bethânia sambando em bangú
Eu gosto, que eu gosto
Me engana, me engana, me engana
E eu gosto, que eu gosto
Me engana, me engana, me engana
Que eu gosto, que eu gosto
Me engana, me engana, me engana
Que eu gosto, eu gosto
Se chego em casa atrasado de porre
minha nega morre de satisfação,
não faz cara feia, até me penteia,
pois não tem ciúmes aqui do negão;
Eu sou gente boa,
sou gente pacata,
mas sou quem desata o nó no final,
e tudo que eu digo sem eira nem beira,
é só brincadeira é fundo de quintal……pois é.
Eu gosto, que eu gosto
Me engana, me engana, me engana
Que eu gosto, eu gosto
Me engana, me engana, me engana
Que eu gosto, eu gosto
Me engana, me engana, me engana
Que eu gosto, eu gosto
Você está ouvindo ME ENGANA QUE EU GOSTO, de Marquinhos Sathan com ele e Roberto Ribeiro. Pois é…
A revista inglesa Economist publicou recentemente uma reportagem falando mal da produtividade do brasileiro. A revista diz que o trabalhador brasileiro precisa sair da ‘letargia’ para economia crescer. Veja o que diz a matéria.
Ao fundo vamos com Andy Summers, o inglês ex- guitarrista do Police com o também guitarrista e violonista brasileiro Victor Biglione interpretando Brasiliance, de Laurindo de Almeida:
O texto da Economist diz mais ou menos assim, ó:
A produtividade do trabalhador brasileiro está estagnada há mais de 50 anos e o país precisa ser mais ágil e mais produtivo para voltar a crescer, segundo o texto da revista, é claro, cujo título pode ser traduzido como “O cochilo de 50 anos”. A reportagem, ilustrada com a foto de uma pessoa descansando em uma rede na praia, aponta, entre outros fatores para a baixa produtividade, o que diz serem traços culturais do brasileiro.
A revista diz assim, ó: …”poucas culturas oferecem uma receita melhor para curtir a vida”, afirma a revista, após citar empresários que relataram ter enfrentado dificuldades para contratar funcionários.
Um deles, segundo a Economist, teria contratado 20 trabalhadores temporários para atuar em suas barracas de fast food no festival Lollapallooza, em São Paulo, mas apenas dez apareceram. A Economist lembra que o fator de produtividade no Brasil, que mede a eficiência do trabalho e do capital, é hoje pior do que o dos anos 1960. O semanário também compara o país a outras economias emergentes.
Enquanto a produtividade do trabalho foi responsável por 91% da expansão do PIB chinês entre 1990 e 2012 e por 67% do PIB indiano, no Brasil esse índice foi de apenas 40%, segundo estudo da consultoria McKinsey. Entre as razões listadas pela revista para explicar a baixa produtividade do Brasil estão os poucos investimentos em infraestrutura e a educação de baixa qualidade, problemas que a gente já conhece, né. A revista também cita o mau gerenciamento e a ineficiência de muitas empresas – muitas delas acostumadas ao protecionismo do estado. A revista diz assim: “ao invés de quebrarem, empresas frágeis sobrevivem graças a várias formas de proteção estatal, que acabam protegendo-as da competição”.
Pois é… Quem ler a reportagem da Economist de forma superficial vai achar que eles acham que a produtividade é baixa porque o brasileiro é preguiçoso. Mas eu conheço um pouco de outros países, viu?
E eu posso garantir que o brasileiro trabalha, sim, muito mais que os americanos, que os ingleses, que os franceses, que os italianos… Bota aí quem você quiser. Trabalhamos muito! Mas, lembra o que eu disse no programa passado? Horas trabalhadas querem dizer muito pouco quando se fala em produtividade. A contribuição que você dá não é o tempo que você gasta, mas os resultados que você obtém.
E isso é difícil de ser compreendido pelos brasileiros…
Bem, os problemas todo mundo já sabe, não é? As soluções também, só os teimosos, ignorantes e cegos por ideologias jurássicas não querem ver. Mas o que me interessa neste programa não é tratar da produtividade macro. Quero a micro. A que tem a ver comigo. E com você aí … Para isso vou apresentar uma ferramenta que desenvolvi e que vai ajudar. O Olhar Produtivo.
Olhar produtivo é uma forma de pensar a realidade, de até mesmo inconscientemente juntar eficiência com eficácia. No programa anterior eu comentei que nossa produtividade é vergonhosa por causa de vários fatores que parece que trabalham para nos prejudicar. Chamarei esses fatores de demônios, aplicando o que chamo de olhar produtivo em cada um.
O DEMÔNIO DA BUROCRACIA: O Olhar Produtivo é inimigo da burocracia, está sempre buscando formas de agilizar os processos sem comprometer a segurança.
O DEMÔNIO DO PLANEJAMENTO: O Olhar Produtivo faz com que a gente entenda que antes de sair fazendo, é preciso parar para pensar, analisar, imaginar cenários, colocar as coisas no papel, orçar, ordenar, priorizar. Brasileiro odeia isso, ele quer é mergulhar na ação. O Olhar Produtivo não deixa. Ação? Só depois do plano.
O DEMÔNIO DA DISCIPLINA: O Olhar Produtivo faz com que compreendamos que compromissos assumidos são sagrados. Prometeu, meu? Tem que cumprir! Como é que dizem os caras lá da tropa de elite? Assim: missão dada é missão cumprida. Pois é…
O DEMÔNIO DA IGNORÂNCIA: O Olhar Produtivo faz com que nos dediquemos ao preparo. Parece óbvio né, mas basta olhar em volta e você verá a quantidade de gente que não sabe fazer, fazendo. O Olhar Produtivo não deixa.
O DEMÔNIO DA PERCEPÇÃO DE VALOR: O Olhar Produtivo propõe uma análise de valor antes de cada tomada de decisão, buscando entender não o preço das coisas, mas os ganhos a serem obtidos a curto, médio e longo prazo.
O DEMÔNIO DO COITADISMO: O Olhar Produtivo prega não condescender com a mediocridade. Não aceitar o mal feito. Não achar que a ignorância, a pobreza, a falta de oportunidades desculpem os mal feitos.
O DEMÔNIO DO CONFORMISMO: O Olhar Produtivo prega o contrário: o inconformismo. Não vou me conformar com o meio bom, não vou me conformar com a burrocracia, não vou me conformar com o sempre foi assim. Se eu for obrigado a engolir o sapo, posso até engolir, mas na primeira oportunidade vou botar pra fora.
E por fim, O DEMÔNIO DO DEUS ESTADO, DEUS SANTO: O Olhar Produtivo prega que está nas mãos dos indivíduos as escolhas sobre seu futuro. É minha a responsabilidade pelo que farei de minha vida. Não vou esperar o chefe, o fornecedor, o amigo, o prefeito, o primo rico… Eu não vou esperar que Deus me dê o futuro de presente. Vou sair atrás, tomar a atitude, fazer acontecer.
O Olhar Produtivo… hein? O que é Ciça? Acabou o tempo? Putz…fica para o próximo programa, vai. Mas dá tempo ainda de dar um recadinho?
Seja breve
Noel Rosa
Seja breve, seja breve
Não percebi porque você se atreve
A prolongar sua conversa mole
(E não adianta)
Seja breve (conversa de Pedro)
Não amole
Senão acabo perdendo o controle
E vou cobrar o tempo que você me deve
Eu me ajoelho e fico de mãos postas
Só para ver você virar as costas
E quando vejo que você vai longe
Eu comemoro sua ausência com champanhe
Deus lhe acompanhe
A sua vida nem você escreve
E além disso você tem mão leve
Eu só desejo ver você nas grades
Pra te dizer baixinho sem fazer alarde
Deus lhe guarde
Vou conservar a porta bem fechada
Com um cartaz: “é proibida a entrada”
E você passa a ser pessoa estranha
Meu bolso fica livre dos ataques seus
Graças a Deus.
Rararara…esse é o Grupo Rumo com SEJA BREVE de Noel Rosa. Tá bom. Eu serei breve…
Uma palhinha do meu jabá: esta série de programas que trata da produtividade nasceu de uma palestra nova que eu criei. Chama-se É A PRODUTIVIDADE, ESTÚPIDO e foi inspirada na frase É a economia, estúpido, que o estrategista político James Carville usou para focar nos reais problemas dos Estados Unidos quando foi um dos coordenadores da vitoriosa campanha presidencial de Bill Clinton em 1992.
Com essa frase, é a economia, estúpido, James definiu onde focar as energias.
Pois eu acho que o que o Brasil precisa no momento é disso: foco. E acho que,ao menos no mundo dos negócio, o foco tem que ser na pro-du-ti-vi-da-de. Nos contentamos com pouco. Na palestra eu trato do Olhar Produtivo, a consciência dos compromissos assumidos, a capacidade de aprender com os erros, a obsessão pela qualidade, o inconformismo com a repetição das velhas fórmulas do sempre foi assim. É o Olhar Produtivo que levará o Brasil para o futuro.
Quer que eu leve a palestra para sua empresa? Acesse www.lucianopires.com.br e entre em contato com a gente.
E vamos à luta
Gonzaguinha
Eu acredito é na rapaziada
Que segue em frente e segura o rojão
Eu ponho fé é na fé da moçada
Que não foge da fera e enfrenta o leão
Eu vou à luta com essa juventude
Que não corre da raia a troco de nada
Eu vou no bloco dessa mocidade
Que não tá na saudade e constrói
A manhã desejada
Aquele que sabe que é negro
o coro da gente
E segura a batida da vida o ano inteiro
Aquele que sabe o sufoco de um jogo tão duro
E apesar dos pesares ainda se orgulha de ser brasileiro
Aquele que sai da batalha
Entra no botequim, pede uma cerva gelada
E agita na mesa logo uma batucada
Aquele que manda o pagode
E sacode a poeira suada da luta e faz a brincadeira
Pois o resto é besteira
E nós estamos pelaí…
Eu acredito é na rapaziada
Que segue em frente e segura o rojão
Eu ponho fé é na fé da moçada
Que não foge da fera e enfrenta o leão
Eu vou á luta com essa juventude
Que não corre da raia a troco de nada
Eu vou no bloco dessa mocidade
Que não tá na saudade e constrói
A manhã desejada
Aquele que sabe que é negro
o coro da gente
E segura a batida da vida o ano inteiro
Aquele que sabe o sufoco de um jogo tão duro
E apesar dos pesares ainda se orgulha de ser brasileiro
Aquele que sai da batalha
Entra no botequim, pede uma cerva gelada
E agita na mesa logo uma batucada
Aquele que manda o pagode
E sacode a poeira suada da luta e faz a brincadeira
Pois o resto é besteira
E nós estamos pelaí…
Eu acredito é na rapaziada
Muito bem, é assim, ao som de, E VAMOS À LUTA, de Gonzaguinha com a Marrom, Alcione, que este Café Brasil sempre produtivo vai saindo de mansinho.
Com o eficiente Lalá Moreira na técnica, a eficaz Ciça Camargo na produção e eu, este oftalmologista do Olhar Produtivo, Luciano Pires na direção e apresentação.
Estiveram conosco o ouvinte Claudio Miranda, 3 Na Bossa, Roberto Ribeiro e Marquinhos Sathan, Andy Summers com Victor Biglione, Grupo Rumo e Alcione. Ah, sim, e também Neil Armstrong!
Aproveite o embalo aí e dê um a passadinha pela página da Pellegrino no Facebook. A Pellegrino é uma das maiores distribuidoras de auto e moto peças do Brasil, em sua página distribui dicas muito legais sobre carreira, gerenciamento, comunicação e outros temas necessários a quem quer ser produtivo. Acesse www.facebook.com/pellegrinodistribuidora e experimente! Vale a pena.
Pellegrino distribuidora. Conte com a nossa gente.
Este é o Café Brasil, que chega a você com o apoio do Itaú Cultural e do Auditório Ibirapuera. De onde veio, tem muito mais. Visite para ler artigos, para acessar o conteúdo deste podcast, para visitar nossa lojinha… www.portalcafebrasil.com.br.
Pra terminar, uma frase do escritor, poeta e ativista norte americano Henry David Thoureau:
Não basta ser ocupado. As formigas são ocupadas. A questão é: você está ocupado com o quê?
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