Café Brasil 376 – Ainda sobre a normose

Bom dia, boa tarde, boa noite! Estamos na série que trata da normose, aquela espécie de doença que acomete as pessoas que querem ardentemente serem consideradas normais e assim seguem regras que muitas vezes fazem mais mal que bem. Mas como é que essa coisa acontece na mente da gente? Vamos nessa levada hoje,

começando com uma frase daquele que mais combateu a normose: ele mesmo. Raulzito. O Raul Seixas.

A arte de ser louco é jamais cometer a loucura de ser um sujeito normal.

O programa de hoje chega até você com o apoio de uma turma que ajuda uma porção de loucos a mostrar que o mundo não é em preto e branco: ele tem cores… O Itaú Cultural. Acesse o www.facebook.com/itaucultural e viaje pelas dezenas de programas que eles patrocinam. Você verá coisas que não são normais. Sorte sua.

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E o exemplar de meu livro NÓIS…QUI INVERTEMO AS COISA, além do assanhado kit DKT vai para, atenção… vai para o Rafael Candeloro, que comentou assim nossos programas:

“Olá Luciano Pires.

Sou seu fã desde o primeiro “bom dia boa tarde boa noite” que ouvi, há cerca de um ano. Tornei-me tiete! Baixei todos os programas que você disponibilizou no site. Ainda tenho uma lista que não encontro no site, na parte de downloads. Não sei como consegui-los. Mas isso não vem ao caso agora.

Ocorre que já deve ser a oitava vez que eu tento, de alguma forma, comentar (já gravei pelo telefone, já escrevi no site, rascunhei no e-mail, e apaguei tudo!). Mas sabe como é né?

Se não for para ganhar o livro, e ser lido em algum programa, não dá! Já até tentei ver a gravação do seu programa, que devido a uma viagem sua para Londrina (próximo a minha cidade) as gravações foram sendo adiadas e como eu tinha data marcada para ir e voltar para SP, não deu. Haverá novas oportunidades.

Sou o tipo de cara que quando gosta de alguém, segue-o como se fosse um discípulo. Já até twittei uma vez perguntando se você tem uma “pedagogia da despocotização”, sabe, para aprender um método, e passar pra frente.

Hoje, ao ouvir e ler o programa sobre normose, me deparei comigo mesmo e me vi um pocotó ioiô… talvez seja uma doença, mas eu vou e volto nas minhas “pocotizações”.

Sou um cara normal… que se arrisca nos extremos da vida. Já fiz terapia para tentar achar uma linha mediana que me segure saudavelmente no meio. E entenda isso como puder.

O fato é que procurei, sempre, essa linhazinha, que mais se parece com um fio de navalha para equilibrar-me na dita normalidade. Quando descobri que não existe linha nenhuma e que na realidade ela é uma faixa, eu pude viver mais saudavelmente… E agora, com seu programa, descobri que vivo normoticamente em altos e baixos, indo e vindo.

Chego à conclusão de que os extremos é ser normal, é viver patologicamente. E daí, parece que a saída é soltar um gigante “VAI TOMAR NO CÚ” pra tudo e todos. O meu problema em fazer isso está no depois disso, quando o pano cair do rosto, quando a máscara sair, quando eu me perceber nú, etc… não sei se isso seria libertação ou mais algemas.

Quando se trata de falar sobre mim eu tenho tudo claro aqui dentro… mas o problema é traduzir em palavras. É… é isso. Ou melhor, parece ser isso.”

Muito bom, Rafael. Ouça o programa de hoje e você encontrará uma explicação para esse “ser normal” e sofrer de normose. Tamo junto, meu caro.

O Rafael ganhou o livro e o Kit DKT pois comentou um programa. E você? Tá afins?

A DKT está no Brasil desde 1990 e em 1999, lançou os primeiros preservativos coloridos e aromatizados, trazendo mais diversão para os casais brasileiros. Nesse mesmo ano, iniciou as vendas dos preservativos texturizados, até então inéditos no mercado brasileiro. Tá vendo só? A marca é PRUDENCE e você encontra mais dicas acessando o www.facebook.com/dktbrasil. DKT tem K….. tem K.

Então você já sabe. Na hora do rala e rola, coloque cores e texturas com Prudence.

E dos preservativos e géis lubrificante nós saltamos para autopeças com a Pellegrino Distribuidora, que está bombando nas dicas sobre gestão em sua página no Facebook. A Pellegrino é uma das maiores distribuidoras de auto e motopeças do Brasil e se você acessar o www.facebook.com/pellegriodistribuidora, Pellegrino com dois eles,vai encontrar um mundo de conteúdos à sua disposição.

Pellegrino Distribuidora. Conte com a nossa gente.

E você ouve o piano de Plinio das Neves Favaro com Metamorfose Ambulante do Raul Seixas. Muito apropriado como trilha para este programa…Vamos nessa…

Nos programas anteriores eu expliquei que o terno “normose” nasceu quando o psicólogo francês radicado no Brasil Pierre Weil, promoveu o encontro do antropólogo brasileiro Roberto Crema com o filósofo, teólogo e psicólogo francês Jean-Ives Leloup, que desenvolviam de forma independente trabalhos similares.

No fim dos anos 70, Crema reparou que muitos autores mencionavam uma “patologia da pequenez”: o medo de se deixar ser em sua totalidade. O alemão Erich Fromm, por exemplo, falava do medo da liberdade e o suíço Carl Jung afirmava que só os medíocres aspiram à normalidade. Crema então trabalhou como uma espécie de editor, juntando a declaração do escritor britânico G.K. Chesterton, que disse que “louco é quem perdeu tudo, exceto a razão”, e acrescentou os anos de observação e prática em sua clínica pedagógica.

Ao mesmo tempo, Jean-Ives Leloup, fervoroso defensor da integração da ciência com a espiritualidade, trabalhava sobre as realidades espirituais no cotidiano da vida moderna, e foi ele quem cunhou o termo “normose”.

Pierre Weil, tomando conhecimento da coincidência do trabalho dos dois, promoveu um encontro, que acabou internacionalizando o conceito de normose, que torna-se epidêmica em períodos históricos de grandes transições culturais – quando o que era normal passa a parecer absurdo. Algum paralelo com o que vem acontecendo no Brasil – e no mundo?

Segundo Crema, Leloup e Weil, a crise dos nossos sistemas de produção, trabalho e valores está provocando um novo momento de mudança cultural mundial, propício à epidemia de normose.

Crema diz que “O novo modelo é ainda embrionário e os visionários dessa possibilidade de sociedade não normótica ainda são minoria”. Enquanto a maioria se adapta a um ambiente social doente, quem resiste à normose acaba considerado desajustado, por não obedecer ao estado “normal” das coisas. Isso é familiar pra você?

Maluco beleza
Raul Seixas

Enquanto você
Se esforça pra ser
Um sujeito normal
E fazer tudo igual

Eu do meu lado
Aprendendo a ser louco
Un maluco total
Na loucura real

Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez

Vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza

E esse caminho
Que eu mesmo escolhi
É tão fácil seguir
Por não ter onde ir

Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez
Eeeeeeeeuu!

Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez

Vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com toda certeza
Maluco, maluco beleza…

E aí? Lembra da Tsubasa Imamura? A japonesinha que canta em português lá no Japão. Aqui você está ouvindo Maruco Bereza.Não é uma delícia?

O psicólogo israelense Daniel Kahneman, em seu livro Rápido e Devagar: Duas formas de pensar, dá algumas pistas para entender a normose.  

Considerado um dos maiores estudiosos da mente humana na atualidade, Daniel Kahneman ganhou o Prêmio Nobel de Economia de 2002, apesar de ser psicólogo.

Daniel diz que nossa mente tem dois sistemas. O sistema 1, que engloba nosso pensamento rápido, intuitivo e automático. É o sistema 1, naquilo que chamamos de intuição, que permite que especialistas, como um médico, diagnostiquem doenças com um simples olhar a um paciente. Ou um chefe dos bombeiros mande seus homens se retirarem instantes antes de um prédio desabar.

A mente tem também o sistema 2, responsável pela reflexão, racionalização e solução de problemas complexos. Mas o sistema 2 é lento e preguiçoso. Muitas vezes, confia nas respostas automáticas do “irmão” sistema 1, mesmo que elas fujam à lógica.

Passamos a vida entre o sistema 1 intuitivo e o sistema 2, racional. É com eles que experimentamos o mundo, tomamos decisões e construímos nossa memória.

É o sistema 1 que nos faz lembrar automaticamente do número 4 quando vemos a operação 2+2= ?. Quando nossa memória não tem recursos suficientes para dar uma resposta automática, é o sistema 2 que assume o comando. Ele é um sistema mais lento, que nos tira mais energia. Por exemplo, quando deparamos com a conta 17×24= ?.

Daniel diz que na maior parte do tempo definimos nossas escolhas pelo sistema 1, o do pensamento rápido, intuitivo e automático. É pelo sistema 1, das respostas rápidas e intuitivas que as pessoas jogam basquete ou xadrez, dirigem um carro ou até mesmo um comediante encontra a melhor maneira de contar sua história. Muito de nosso comportamento vem de nossas habilidades e é automático, não é racional no sentido de ser muito deliberado. As coisas vêm à nossa mente automaticamente e em geral estão certas, mas ocasionalmente não.

O pensamento intuitivo não é necessariamente irracional. Ele é rápido e normalmente muito acurado. O ponto é que recebemos respostas automáticas a problemas toda hora e na maior parte das vezes estas respostas vêm de nossa habilidade e nossa experiência em lidar com estas situações. Sabe o seu repertório, a soma de experiências, erros, sucessos e fracassos? É desse banco de dados, ao qual você aplica suas reflexões, que surgem as respostas rápidas e intuitivas. Mas algumas vezes também temos respostas emocionais imediatas, que não vêm de nossa experiência e capacidade de lidar com a situação, e aí o sistema 1 falha.

O problema é que subjetivamente não sabemos a diferença entre as vezes em que a intuição e o pensamento rápido estão certos e quando estão errados. Por outro lado, pensar lentamente sobre tudo é simplesmente impossível. Não temos opção. Mas algumas vezes podemos identificar situações em que nossa intuição está nos levando para o caminho errado. Muitas vezes fazemos previsões ou tiramos conclusões exageradas sem ter evidências suficientes para isso. Tendemos a superestimar nossa compreensão do mundo e subestimar o papel do acaso. Esta é a hora em que é importante desacelerar.

Temos muitas dificuldades para lidar com questões de ganhos e perdas e tendemos a enxergar os problemas um de cada vez.

Tá bom, tá bom. A piadinha foi feita. Vamos sério agora…

Temos muitas dificuldades para lidar com questões de ganhos e perdas e tendemos a enxergar os problemas um de cada vez.

E quando os vemos sob esta perspectiva consideramos as chances de perder mais importantes do que as de ganhar. Isso faz as pessoas perderem algumas boas oportunidades.

Segundo Daniel, nosso cérebro confunde o que é familiar com o que é correto: ao ver ou sentir algo que desperta alguma memória, o cérebro define aquele “familiar” como “correto”, da mesma maneira que o novo é decodificado como passível de desconfiança.

Voltamos aos homens das cavernas, que não podiam mesmo sair comendo qualquer fruta nova que aparecesse à sua frente. Naquela situação, o “familiar” como “correto” era questão de sobrevivência. Foi assim que evoluímos. Na dúvida, não ultrapasse…

Ouro de tolo
Raul Seixas

Eu devia estar contente
Porque eu tenho um emprego
Sou um dito cidadão respeitável
E ganho quatro mil cruzeiros
Por mês

Eu devia agradecer ao Senhor
Por ter tido sucesso
Na vida como artista
Eu devia estar feliz
Porque consegui comprar
Um Corcel 73

Eu devia estar alegre
E satisfeito
Por morar em Ipanema
Depois de ter passado fome
Por dois anos
Aqui na Cidade Maravilhosa

Ah!
Eu devia estar sorrindo
E orgulhoso
Por ter finalmente vencido na vida
Mas eu acho isso uma grande piada
E um tanto quanto perigosa

Eu devia estar contente
Por ter conseguido
Tudo o que eu quis
Mas confesso abestalhado
Que eu estou decepcionado

Porque foi tão fácil conseguir
E agora eu me pergunto “E daí?”
Eu tenho uma porção
De coisas grandes pra conquistar
E eu não posso ficar aí parado

Eu devia estar feliz pelo Senhor
Ter me concedido o domingo
Pra ir com a família
No Jardim Zoológico
Dar pipoca aos macacos…

Ah!
Mas que sujeito chato sou eu
Que não acha nada engraçado
Macaco, praia, carro
Jornal, tobogã
Eu acho tudo isso um saco

É você olhar no espelho
Se sentir
Um grandessíssimo idiota
Saber que é humano
Ridículo, limitado
Que só usa dez por cento
De sua cabeça animal

E você ainda acredita
Que é um doutor
Padre ou policial
Que está contribuindo
Com sua parte
Para o nosso belo
Quadro social

Eu é que não me sento
No trono de um apartamento
Com a boca escancarada
Cheia de dentes
Esperando a morte chegar

Porque longe das cercas
Embandeiradas
Que separam quintais
No cume calmo
Do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora
De um disco voador

Ah!
Eu é que não me sento
No trono de um apartamento
Com a boca escancarada
Cheia de dentes
Esperando a morte chegar

Porque longe das cercas
Embandeiradas
Que separam quintais
No cume calmo
Do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora
De um disco voador

Mas e nos dias de hoje, hein? Quando somos diariamente cobrados por novas ideias para lidar com um mundo em mudança constante? Esse mecanismo cerebral do familiar como correto virou um entrave à inovação. Segundo esse raciocínio, portanto, talvez a normose não seja uma doença. Talvez seja uma característica humana, moldada pela evolução.

Ou seja, ser normótico é…normal.

Sacou? Ser normótico é normal, faz parte de nossa evolução. Obedecemos às ordens do sistema 1, do pensamento rápido, intuitivo, que pouco espaço dá para o lento pensamento racional. Nesse sentido, tornar-se presa das normas é inevitável. Então, se é inevitável, o que fazer? Seguir o conselho da ex-ministra, “relaxa e goza”. Eu acho que não… Minha tese é que vivemos num mundo de normas e regras, a maioria das quais temos que seguir, ou seremos expulsos da tribo. A questão é quando seguimos sem pensar, quando nos…resignamos.

Putz, mas que confusão, né? Normose, sistema 1, sistema 2, resignação… qual será a moral da história? Vamos lá então.

Sofrer de normose é normal para quem vive numa sociedade repleta de regras, a maioria das quais são necessárias para que convivamos em harmonia.

A maior parte do tempo confiamos em nossos julgamentos rápidos e intuitivos para tomar nossas decisões e, não raro, acreditamos que aquilo que é familiar é correto.

Nesse sentido, é muito fácil encontrar-se preso dentro do rebanho de bovinos resignados à espera do vaqueiro que vai nos conduzir ao paraíso.

O que fazer? Bom, uma opção é chutar tudo, ser considerado um louco e viver com os conflitos que isso trará. Muita gente opta por isso. A outra opção é jogar o jogo de forma consciente. Saber-se parte da manada, saber-se conscientemente envolvido pelas normas e regras, saber-se normótico. E na primeira chance, dar uma escapadinha…

Nesta sociedade em que vivemos, eu já fiz minha escolha. Sou normótico. Preciso ser normótico para sobreviver. Mas eu SEI disso. E jamais me resignarei. Na primeira chance, apronto uma molecagem.

E hoje recebemos um novo apoiador para o Café Brasil! Trata-se da GBG Pneus, que tem 20 anos de mercado e é revendedora oficial de pneus Continental e Bridgestone. A GBG tem cinco lojas no Rio de Janeiro, e um lojão na internet. Quem tem carro importado sabe o que é que significa encontrar um pneu original por aí, não é? Bom, eu entrei no site deles e contei mais de 40 marcas diferentes de pneus.

Com certeza tem aquele que você precisa. Acesse www.gbgpneus.com.br. Mas tenho uma ideia melhor: acesse www.facebook.com/gbgpneus e deixe pra eles aquela mensagem de boas vindas. Esse é o seu papel como parte integrante do nosso podcast: mostrar aos patrocinadores que estamos antenados.

Bem vinda então a GBG!

Então já sabe: seu problema é o pneu? A GBG tem o seu!

Metamorfose ambulante
Raul Seixas

Prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante

Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo

Eu quero dizer
Agora, o oposto do que eu disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante

Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo

Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou

Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor

Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator

É chato chegar
A um objetivo num instante
Eu quero viver
Nessa metamorfose ambulante

Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo

Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou

Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor

Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator

Eu vou lhe desdizer
Aquilo tudo que eu lhe disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante

Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo

Então é assim, com Sérgio Vidi e o Barão Vermelho, ao som de Metamorfose  ambulante do Raulzito, Raul Seixas, que este Café Brasil dos anormais vai saindo de mansinho.

Com o anormótico Lalá Moreira na técnica, a metamorfose ambulante Ciça Camargo na produção e eu, esta confusão de sistema 1 e sistema 2 chamada Luciano Pires na direção e apresentação.

Estiveram conosco o ouvinte Rafael Candeloro, Plinio das Neves Favaro, Caetano Veloso, Tsubasa Imamura, Sérgio Vidi e Barão Vermelho… Que tal?

O Café Brasil chega até você com o apoio sempre inspirador do Auditório Ibirapuera, um lugar que reúne gente que vê o mundo de um jeito diferente da gente. Experimente. Acesse o www.facebook.com/auditorioibirapuera e dê uma olhada nas loucuras que eles aprontam por lá. Só falta você, seu normal.

Este é o Café Brasil. De onde veio, tem mais, e queremos ouvir o que você tem a dizer, pô. Acesse www.portalcafebrasil.com.br

Pra terminar, mais uma dele, que tal? Raulzito.

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