Bom dia, boa tarde, boa noite. Não é interessante como aos poucos a sociedade muda de ideia e aceita comportamentos que um dia foram proibidos? Será que isso é evolução normal? Ou tem o dedão de alguém por trás? Você já ouviu falar em engenharia social? Não? Fique esperto, meu. Hoje vamos dar uma introdução ao tema.
Para começar, uma frase do pioneiro no campo das relações públicas e propaganda Edward Bernays em seu livro “Propaganda”:
Se entendermos os mecanismos e as motivações da mente de grupo, é possível controlar e reger as massas de acordo com a nossa vontade, sem seu conhecimento.
O Café Brasil chega até você com o apoio do Itaú Cultural, que é um instituto voltado para a pesquisa e a produção de conteúdo e para o mapeamento, o incentivo e a difusão de manifestações artístico intelectuais. Acesse o www.facebook.com/itaucultural e tome contato com os programas que estão a seu alcance. Vão te ajudar a ficar esperto…
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E o exemplar de meu livro NÓIS…QUI INVERTEMO AS COISA, além do serelepe Kit DKT, vão para…para… o Rodrigo Azeredo de Souza, que comentou o programa SOLTO NAS RUAS assim:
Caro Luciano Pires, me chamo Rodrigo, tenho 36 anos, sou médico e moro em Niterói RJ.
Queria em primeiro lugar parabenizar pela excelência em todos os aspectos do seu podcast e site, um dos poucos que trazem conteúdo realmente relevante aos ouvintes.
Concordo com sua posição preliminar em relação aos protestos e manifestações que tem ocorrido em país e acredito que opiniões e conclusões definitivas a respeito do tema seriam prematuras no momento.
A recente queda avassaladora da PEC 37 em votação relâmpago na câmara dos deputados, proposta que havia sido previamente aprovada na comissão de constituição e justiça desta mesma câmara dos deputados e cuja aprovação em plenário era dada como certa antes do início das manifestações, indica claramente um ajuste radical na posição política, por parte de nossos representantes, em relação a este tema.
Essa é uma situação em que o conceito da janela de Overton se aplica, já que a que percepção da discrepância entre a posição política dos deputados e a do restante da população forçou uma mudança de opinião e atitude dos políticos a respeito do tema, resultando em uma inversão completa no resultado esperado para essa votação.
Algo semelhante já havia ocorrido na eleição presidencial de 2010, em que a Dilma teve que rever sua opinião em relação ao aborto, tema antes defendido por ela e cuja posição foi modificada para se encaixar na janela possibilidades políticas, ou seja, do que é considerada atualmente aceitável pela maioria da população.
Outro conceito interessante ainda neste assunto é o papel dos think tank, cuja tradução livre seria grupo de reflexão, que seria desempenhado por marqueteiros e outros agentes da mídia com o objetivo de mudar a opinião pública e consequente a posição da janela de possibilidades políticas, para melhor atender seus interesses.
Só que em relação às manifestações, essa influência tem sido exercida por grande parte da população sobre os políticos e até mesmo sobre os diversos veículos midiáticos, em uma aparente inversão no sentido em que essa relação normalmente se dá.
Gostaria que você pudesse aprofundar esse tema em um possível podcast futuro. Abraços, Rodrigo.
Rodrigo, seu pedido é uma ordem! Na verdade, o assunto JANELA DE OVERTON já estava aqui no gatilho. Hoje vou aproveitar seu empurrão para fazer uma breve introdução ao assunto. Vamos ver no que vai dar.
O Rodrigo ganhou o livro e o Kit DKT pois comentou um programa. O que tem no livro você já sabe, mas e o kit? A DKT distribui a mais completa linha de preservativos e géis lubrificantes do Brasil, com a marca PRUDENCE. Você sabe pra que servem, né? E parte dos lucros da venda desses produtos vai para programas de planejamento familiar e combate a doenças sexualmente transmissíveis. Para saber mais acesse www.facebook.com/dktbrasil, o DKT tem K de Nakata, não esqueça, e tome contato com as ações de marketing social da DKT.
Na hora do amor, use PRUDENCE.
Enquanto isso a Nakata continua fazendo das suas. Acesse www.facebook.com/componentesnakata e dê uma olhada nos posts que trazem dezenas de dicas sobre o mundo automotivo.
Arriscado é não usar Nakata. Exija a tecnologia original líder em componentes de suspensão.
Tudo azul. Tudo Nakata.
Boa parte do texto que vem a seguir, eu tirei do site http://www.saindodamatrix.com.br. Vamos lá.
O termo “Janela de Overton” foi dado em homenagem a Joseph P. Overton, que era vice-presidente do Centro Mackinac para políticas públicas nos Estados Unidos. Nos anos 90 e criou um modelo que mostra como as opiniões públicas podem ser mudadas intencionalmente e de forma gradual por um pequeno grupo de pensadores os tais think tanks. Ou seja, ideias que antes pareciam impossíveis são plantadas na sociedade e, com o tempo, se transformam até mesmo no oposto do que era antes.
Imaginemos qualquer causa politico/social (educação, aborto, descriminalização de drogas, não interessa). Para cada causa há um espectro de ideias que vai de um extremo a outro (do pensamento mais radical ao mais liberal). A janela de Overton é o leque de ideias “aceitáveis” na sociedade, ou seja, a posição da sociedade num dado espectro.
Deixe-me tentar explicar melhor. Vamos tratar do casamento gay, por exemplo. Se alinharmos as posições a respeito do tema teremos algo assim: proibido, proibido com ressalvas, neutro, permitido com ressalvas, permitido livremente. Durante anos, a janela de Overton esteve na área do proibido. A sociedade não podia aceitar a ideia do casamento gay. Com o passar dos anos, com a discussão do tema, a constante exposição dos argumentos pró gays na mídia, a janela foi se deslocando para proibido com ressalvas, depois para neutro, até chegar onde está hoje: permitido com ressalvas. Em breve será o permitido livremente.
A questão das drogas também. O consumo das drogas tem a janela de Overton posicionada entre proibido e proibido com ressalvas. A exposição do assunto, a atividade febril dos militantes pró descriminalização está deslocando a janela em direção à posição neutra permitida com ressalvas. Em breve teremos uma flexibilização das leis, conforme a opinião pública tornar-se mais tolerante com a ideia da descriminalização.
É no deslocamento da Janela de Overton para posições que sejam de interesse de determinados grupos que está aplicado um esforço altamente profissional, que faz parte do que se convencionou chamar de engenharia social.
Engenharia social é o ato de influenciar uma pessoa para que ela execute ações que não sejam necessariamente de seu melhor interesse. Houve uma tendência de localizar a engenharia social na área de gerenciamento de informação, especialmente em ações relacionadas á internet, mas ela é mais abrangente que isso. Envolve todos os segmentos da sociedade. Toda vez que você tenta fazer com que alguém faça alguma coisa que seja de seu interesse seu de você, e não dele ou dela você está executando uma ação de engenharia social. Engenharia social não é necessariamente algo ruim, mas tem sido utilizada extensamente para conseguir que minorias atinjam determinados objetivos.
Vou ficar nu pra chamar sua atenção
Roberto Carlos
Erasmo Carlos
Todas as vezes que você passa e nem me vê
Fico pensando no que eu faria pra ter você
Pra ter você de qualquer forma
De qualquer jeito, qualquer maneira
Você nem sabe que eu estou ficando infeliz
Não posso mais guardar comigo os versos que eu já fiz
Pra lhe dizer do meu amor
Também fui eu quem lhe mandou aquela flor
Vivo fazendo milhões de coisas
Qualquer loucura pra ter você
E os dias passam correndo vou acabar lhe perdendo
Preciso descobrir um jeito
De chamar sua atenção
O meu melhor sorriso eu dei você não viu
Gritei seu nome mas nem assim você me ouviu
Por mais que eu faça não adianta
Você nem nota minha existência
E os dias passam correndo e de esperar vou morrendo
Vou acabar ficando nu pra chamar sua atenção
Vou acabar ficando nu pra chamar sua atenção
Vou acabar ficando nu pra chamar sua atenção
Ah…outros daqueles clássicos que não chamam muita atenção. Você ouve Simone e Erasmo Carlos cantando VOU FICAR NU PARA CHAMAR SUA ATENÇÃO, dos Carlos: Erasmo e Roberto. É linda…
Se você acompanha meu trabalho, há de se lembrar de um texto que escrevi sobre o Ministro do Marketing do PT, João Santana. Logo após a reeleição de Lula, João Santana, foi perguntado sobre a deseducação do eleitor quando a campanha do PT afirmou que a privatização é algo ruim. Santana respondeu assim: não quero questionar como foram feitas as privatizações no governo FHC, mas o fato é que ficou, na cabeça das pessoas, como se algo obscuro tivesse ocorrido. Foi erro de comunicação do governo FHC, que poderia ter vendido o benefício das privatizações de maneira mais clara. (…) Eu trabalho com o imaginário da população. Em uma campanha, nós trabalhamos com produções simbólicas.
Pois é. O resultado dessas produções simbólicas é que durante a campanha de Lula para a reeleição a propaganda do PT falava dos benefícios da privatização da telefonia enquanto o candidato Lula ameaçava:
– Cuidado! Se o Alckmin ganhar ele vai privatizar mais empresas!
O resultado da privatização é bom, mas privatizar é ruim, sacou? Durante dez anos as produções simbólicas petistas venderam a ideia de que a privatização da telefonia foi um negócio escuso sempre que isso pudesse representar votos. Pura engenharia social…
E você nem percebeu, não é?
Cabeça
Walter Franco
Que é que tem nessa cabeça irmão
que é que tem nessa cabeça, ou não.
Que é que tem nessa cabeça saiba irmão
que é que tem nessa cabeça saiba ou não.
Que é que tem nessa cabeça saiba que ela não pode irmão
que é que tem nessa cabeça saiba que ela pode ou não.
Que é que tem nessa cabeça saiba que ela pode explodir irmão
Que loucura!!!! Você tá ouvindo CABEÇA, de e com Walter Franco. Você tá achando que é loucura? Então imagine quando essa musica foi lançada em 1972… Você ouviu certo…isso que você está achando loucura hoje, foi lançado em 1972. Com sua música concreta, Walter Franco explodiu as cabeças de muita gente boa. E não foi pra menos…
Que tal, hein? Agora vamos de Funk como Le Gusta com TÁ NA SUA CABEÇA…
Muito bem. Sacou? A janela de Overton é a posição dentro de um espectro de opiniões entre o permitido e o proibido, onde se situa a opinião pública. Outro exemplo: na minha infância, a janela de Overton da opinião pública sobre caçar passarinho estava na posição neutro ou a favor. Hoje essa janela está deslocada para contra. Não se admite mais matar passarinhos.
Para tentar deslocar a janela de opinião da posição contra para a menos contra, até chegar à neutralidade e um dia, ao a favor, é fundamental desviar o foco, trabalhando algum outro valor relacionado ao tema. É então que entra em campo um exército de especialistas em opinião pública: técnicos, cientistas, assessores de imprensa, relações públicas, institutos de pesquisa, agências de lobby, etc etc.
Vejamos: alguém (e não tiro da cabeça que foi o Ministro do Marketing), achou que realizar a Copa do Mundo e Olimpíadas em nosso país seria uma excelente jogada para o grupo que dirigia o Brasil. Entenda por excelente jogada a visibilidade imensa que poderia ser revertida na conquista de votos para manter-se no poder, ganhar dinheiro a rodo, etc.
Quando o assunto foi jogado para a sociedade, imediatamente surgiu uma reação contra, daqueles que sabem que precisamos resolver problemas básicos de educação, saúde e infra estrutura entes de investir bilhões na construção de estádios.
O que fizeram os engenheiros sociais? Jamais fizeram qualquer menção ao deslocamento do dinheiro de uma área prioritária para outra não prioritária. Focaram no orgulho do brasileiro, na oportunidade de mostrar ao mundo como somos bons. Ao focar no orgulho dos brasileiros, descolaram a janela de Overton do contra a copa para o neutro ou a favor. E com isso anestesiaram a população. Até que ficou claro que as promessas não se realizariam, que o legado seria uma coleção de elefantes brancos e que os orçamentos originais explodiriam. A janela de Overton retornou à posição original e então, os indignados foram às ruas…
É assim com todos os grande temas polêmicos, como desarmamento, aborto, aquecimento global e todos os que você quiser. Pisque o olho, e você é manipulado.
Cavaleiros negros
Os Mutantes
Eles são os cavaleiros negros
Cavalgando pela sua a sombra
Esperando o momento certo (não, não, não)
Eles são os anjos do inferno
Eles transam a tua cabeça
Eles vivem pela sua alma (não, não, não)
Suba a escada do seu coração
E se defenda com o amor bem alto Uh Uh Uh Uh Yeah
E quem bebeu a luz do sol
Não pode mais beber a escuridão
Sinta que a luz verdade é mais forte
E eles morrerão
E eu fico com Deus
Uia… Sabe o que é isso? Os Mutantes! Com CAVALEIROS NEGROS, que eles gravaram em 1976, em sua fase progressiva, já sem Rita Lee e Arnaldo Baptista. Essa música tem mais de oito minutos…é muito anos setenta!
No site www.saindodamatrix.com.br há informações muito interessantes sobre a Janela de Overton. De lá, eu tirei este trecho:
Edward Bernays cunhou o termo “engenharia do consentimento” para descrever sua técnica de controle de massas:
“A manipulação consciente e inteligente dos hábitos organizados e opiniões das massas é um elemento importante na sociedade democrática (…) Aqueles que manipulam este mecanismo oculto da sociedade constituem um governo invisível que é o verdadeiro poder do nosso país (…) Em quase todo ato de nossa vida diária, seja na esfera da política ou dos negócios, na nossa conduta social ou no nosso pensamento ético, nós somos dominados por um número relativamente pequeno de pessoas (…) que compreendem os processos mentais e padrões sociais das massas. São eles que puxam os fios que controlam a mente do público.”
Quem controla a mídia controla o poder. É por isso que nosso querido governo nunca desistiu da ideia de controle total da imprensa, mas nisso têm enfrentado violenta oposição da Band e da Globo.
Se a história nos ensinou alguma coisa, é que vai ser preciso criar um factóide (algo dramático, de apelo popular) pra se criar, no calor dos eventos, uma censura que não pareça uma censura. Ou seguir o caminho que já está se tomando, de ir aumentando o controle do judiciário e ir estrangulando, por meio de processos e proibições (como a do Estadão) o jornalismo inquisitivo, de denúncia.
Como ficar atento para não cair na manipulação? Busco a resposta no jornalista Reinado Azevedo, que muita gente odeia, pois ele expõe claramente os truques de manipulação dos engenheiros sociais. Diz assim o Reinaldo:
Não faz tempo, o caos nos aeroportos brasileiros e o péssimo serviço oferecido por algumas companhias aéreas acabaram surgindo no noticiário como evidências do sucesso do governo petista na política de distribuição de renda, que teria levado os pobres para o avião. A questão essencial ficou de lado: por que aeroportos e companhias aéreas não se organizaram para isso? A janela da opinião pública, é evidente, estava numa posição crítica, contrária ao governo e à bagunça das companhias. Mas se deslocou um pouco para recepcionar a tese do bom caos, gerado por motivos edificantes.
Como, então, distinguir o seu pensamento dessa confusão de outros pensamentos e lobbies organizados? Bem, não tenho a receita. O que costumo recomendar é o seguinte: verifique sempre se as pessoas estão debatendo o mérito da questão ou algum tema associado, que pode até guardar algum parentesco com o assunto principal, mas que é um óbvio desvio.
Se você se pegar falando sobre o desvio, o tema paralelo, não duvide: você caiu na rede profissional dos operadores de opinião pública.
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Estamos alertados então? Você aprendeu o que é a janela de Overton, ouviu falar de Engenharia Social, que não é estratégia de direita, de esquerda ou de centro. É de todos eles… E agora você sabe que tem que ficar muito, mas muito esperto. Mas mesmo assim, não há nenhuma garantia que você escapará da manipulação. Os caras são profissionais, sabem muito bem como fazer e não dão ponto sem nó.
Fique esperto.
Preste atenção
Jean-Loup Chauby
Bob du Pac
Paulo Queiróz
Sim, eu sei
Sim, quantas vezes falei [bis
E você não me ouvia
Sim, eu sei
Que no seu coração
Existe alguém em meu lugar.
Preste atenção
Você pensa que ama
Acredita que ama
E seu coração também, também
O coração quase sempre se engana
E quando ele se engana
Ele faz você sofrer, sofrer.
Sim, eu sei
Pois eu vi que seu olhar
Não queria demonstrar
Um amor que termina
Sim, eu sei
Sei e não posso explicar
Mas quero duvidar.
Preste atenção
Pois é tudo mentira
Tudo, tudo mentira
Você não será feliz, feliz
Preste atenção
Pois se você me deixa
Não ouvirei a queixa
Do meu coração que diz, que diz
Preste atenção
Fique sempre comigo
Pois meu pior castigo
Será viver sem você,
Você, você, você.
E é assim então, ao som de Wanderley Cardoso com PRESTE ATENÇÃO, a versão feita por Paulo Queiroz e Bob Du Pac para a melodia fancesa FAIS ATTENTION, que este Café Brasil que falou de manipulação de opinião vai saindo de mansinho.
A gente só deu uma introdução muito de leve. Esse tema vai longe…
Com o sempre alerta Lalá Moreira na técnica, a espertíssima Ciça Camargo na produção e eu, que vivo desconfiado, Luciano Pires na direção e apresentação.
Estiveram conosco o ouvinte Rodrigo Azeredo de Souza, Erasmo Carlos com Simone, Funk Como Le Gusta, Walter Franco, Os Mutantes e Wanderley Cardoso…
O Café Brasil chega até você com o apoio do Auditório Ibirapuera um lugar construído para reunir o que de mais representativo temos em termos de cultura. Música, dança, representação….se você nunca foi até lá, não sabe o que está perdendo. Acesse o www.facebook.com/auditorioibirapuera e dê uma olha nas atividades nutritivas que estão à sua disposição. Vá lá meu. E depois me conte!
Este é o Café Brasil. De onde veio tem muito mais, e tem gente querendo saber da sua opinião. Deixe um comentário no www.portalcafebrasil.com.br .
Para terminar, uma frase da escritora Megan Whalen Turner:
Algumas vezes, se você quiser fazer a cabeça de uma pessoa, você tem que primeiro fazer a cabeça da pessoa que está ao lado dela.
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