Café Brasil 358 – Respeito

Bom dia, boa tarde, boa noite! Bem vindo ao nosso cafezinho! Hoje vamos tratar de um tema muuuuuito interessante, uma coisinha que parece que está fora de uso, ou saiu de moda. Uma coisinha que parece estar na raiz da maioria dos problemas que tenho visto por aí. Na internet então, nem se fala. O programa tratará de um conceito antigo, que muita gente perdeu a capacidade de usar: o res-pei-to. Isso mesmo. Quero falar de respeito!

Pra começar, uma frase do teólogo, músico, filósofo e médico alemão Albert Schweitzer:

Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seus semelhantes.

O Café Brasil chega te você com o suporte do Itaú Cultural, um instituto que promove eventos gratuitos de música, audiovisual, teatro, dança, literatura, artes visuais e tecnologia. Aquelas coisinhas que fazem uma falta tremenda, sabe como é? Acesse o www.facebook.com/itaucultural e dê uma olhada no mundo fascinante da arte que está seu alcance! Mas só se você quiser….

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E o exemplar de meu livro NÓIS…QUI INVERTEMO AS COISA, mais o apimentado Kit da DKT do Brasil vai para…para… o Rodrigo Cirino de Souza que mandou um comentário pelo Facebook:

“Oi Luciano. Essa semana enfrentei uma discussão com um professor. Ele lançou uma questão que, segundo ele, era antiética.

Um aluno insinuou, bem sutilmente, que estava feliz por um outro professor ter sido demitido da faculdade. Eu me manifestei dizendo que não via nada de errado em declarar que a aula de um professor não agrada, que é ruim (como de fato era). Mas, ele não aceitou, dizendo que todos merecem respeito. Eu disse que discordava disso, que para mim não são todos que merecem respeito.

Ai o bicho pegou, o cara ficou puto, me deu os parabéns num tom de ironia quase infantil e encerrou a discussão dizendo que se eu não acreditava que todos merecem respeito, então eu é que não queria ser respeitado e que, portanto, não valia mais a pena continuar o debate. Enfim, fiquei no vácuo… e, diante disso, minha mente entrou em loop (rss). Ao contrário dele, eu não encerrei o raciocínio (gosto de pensar), fiquei refletindo sobre a questão que despertou a ira do cidadão: Todos merecem respeito? E isso me levou a uma outra questão ainda mais básica: O que é respeito?…

Enfim, ainda estou no loop, perdido num minuto no espaço tempo, girando entre as duas questões. Pesquisei, li, mas só encontrei respostas muito relativas, apegadas à questões sociológicas ou religiosas… Então, de repente, pensei: O Luciano é um cara que gosta dessas questões, quem sabe ele já não falou sobre isso… Luciano, você já falou sobre isso? Se não, pense se esse não poderia vir a ser um tema para um Café Brasil: O que é respeito? Todos merecem?

Abraço e desculpe-me se a minha questão lhe soar muito primária.”

Boa Rodrigo. Uma questão primária, tão primária quanto um alicerce que segura a nossa casa em pé. O tema é muito bom, e vai render um programa, sim. Obrigado pela inspiração!

O Rodrigo ganhou um livro – alimento para a mente – e um Kit DKT – alimento para o corpo, pois ele não só comentou, como inspirou um programa!

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Estúpido rapaz
Tom Zé

Rebeca do Mato:Rapaz, rapaz, rapaz
Estúpido rapaz,
Da mulher, mulher, mulher,
Deixa de pegar no pé.
A saber, saber, saber
Em que planeta irá você,
Com tão pouco troco no bolso,
Açúcar sugar nesse doce-de-coco.

(Rebeca do Mato e Maneco Tatit
cantando juntos cada uma sua fala)

Rebeca do Mato: Se você vem numa boa
Pode vir,
Também não tô à-toa.
Eu te boto no colo,
Te dou pão e mingau.
Mas se você vem de cacete,
Pode vir
Que eu vou de pedra e pau.

Maneco Tatit: Eu sei que é
Perder meu tempo
Agir assim;
É prolongar
Inimizade velha que dói.

Se a mulher
Deixar de
Confiar em mim
Eu vou parar
Onde não dá pra parar.

Começamos com tudo! Tom Zé com seu ESTÚPIDO RAPAZ, mas antes uma manifestação dele num show em maio de 2013 no Circo Voador no Rio de Janeiro, depois que um imbecil atirou nele um copo de cerveja… Fala a verdade, quem foi desrespeitoso? O animal que atirou a cerveja no artista ou o artista com a reação furibunda?

Bem, como hoje eu to generoso, vou dar mais um livro. Este vai para o Francisco Teodorico, que também mandou um comentário que tem tudo a ver com este programa, olha só:

“Realmente as pessoas perderam os parâmetros… Agora pouco, ao reclamar com uma mãe que frequentemente estaciona o carro em fila dupla e o funcionário da escola leva a criança até o carro dela, questionei por que ela não respeitava as regras da fila como a maioria dos pais ali, atravancando o trânsito, dando mau exemplo e incentivando, como já aconteceu diversas vezes, outros pais a fazerem o mesmo. Bati uma foto para fazer o registro de minha reclamação ao dono da escola, e não é que ela retornou o carro e veio reclamar dizendo que “eu é quem estava faltando com o respeito com ela, porque ela tem filho pequeno?”. Curioso é que a criança dela tem a mesma idade da minha, com quem caminhei cerca de 50 metros (ou mais) justamente para não desrespeitar os outros pais, estacionando em fila dupla!

Para resolver esse problema não só na escola de minha filha como em qualquer outra é fácil: basta obrigar os pais a descer dos carros e pegar as crianças no pátio/portão da escola em questão. Só assim acabamos com o problema que existe no Brasil inteiro que é o desrespeito da fila dupla em saídas escolares!

Divulgue a ideia! Vamos acabar com essa falta de Educação, Fila Dupla Não!”

Amiga da minha irmã
Luiz Henrique
Fernando

Quando a campainha toca
Vou correndo abrir a porta
Ela vem toda arrumada
Pra ir pra balada com a minha irmã

Faz escova no cabelo
E eu olhando no espelho
Ela já sai me olhando
Tirando o excesso do batom vermelho

Já tá querendo ir comigo pra balada
Ela só tem dezoito eu já tenho vinte e seis
Tá me provocando, deixando sem controle

Ela é amiga da minha irmã, não quero nem saber
Eu vou pra cima, pra cima
Ela é amiga da minha irmã, não quero nem saber
Se ela é novinha, novinha

E quando a campainha toca
Vou correndo abrir a porta
Ela vem toda arrumada
Pra ir pra balada com a minha irmã

Faz escova no cabelo
E eu olhando no espelho
Ela já sai me olhando
Tirando o excesso do batom vermelho

Já tá querendo ir comigo pra balada
Ela só tem dezoito eu já tenho vinte e seis
Tá me provocando, deixando sem controle

Ela é amiga da minha irmã, não quero nem saber
Eu vou pra cima, pra cima
Ela é amiga da minha irmã, não quero nem saber
Se ela é novinha, novinha

Opa! Michel Teló de volta ao Café Brasil! Com a poesia emocionante de AMIGA DA MINHA IRMÃ…

Estou lendo o novo livro do Lobão, o MANIFESTO DO NADA NA TERRA DO NUNCA, e uma passagem precisa ser reproduzida aqui. É quando o Lobão conta uma divertida experiência que viveu quando substituiu o Rafinha Bastos na apresentação do programa A LIGA na TV Bandeirantes.

Um dia, se viu obrigado a ir a uma casa de shows sertanejos em São Paulo – Vila Country – para entrevistar o Michel Teló. Eu acho que você sabe que o Lobão odeia o sertanejo universitário, não é? E ele conta:

“Achei uma excelente oportunidade para dar um bom exemplo aos espectadores sendo amistoso e respeitoso com o cantor e mostrar ao público em geral que devemos separar o artístico do pessoal, afinal de contas, tenho vários amigos que me acham, por ser um músico de rock, uma verdadeira porcaria, e isso não interfere em nada na nossa amizade, porque eu também acho uma merda o que eles gostam e a gente se diverte muito a esculhambar amorosamente uns aos outros. (…)

Pois bem, o artista a ser entrevistado se mostrou uma doce criatura, muito educado, muito simpático e me recebeu com o maior carinho.

Acho que devemos expressar nossas opiniões, ser até bem duros quanto ao que achamos das coisas, mas jamais covardes oportunistas. Afinal de contas, o repórter sempre está no domínio. (…)

Batemos um papo muito amistoso e tentei, no meu delicado estado etílico, explicar a ele que, como colega, respeitava sua trajetória, entendia o quanto era difícil se destacar no cenário nacional, sabia que ele não era nenhum estreante, tendo já muita estrada nas costas e isso era motivo de admiração, etc e tal. E emendei: ‘Muito embora, com todo o respeito…’ E confessei honestamente a ele a aversão que tinha por aquele estilo musical.

Ele, sempre muito querido, deu uma boa risada, levou o comentário na esportiva e emendou outro assunto…”

O bom menino
Toni Vargas

O bom menino não faz pipi na cama
O bom menino não faz malcriação
O bom menino vai sempre à escola
E na escola aprende sempre a lição

O bom menino respeita os mais velhos
O bom menino não bate na irmãzinha
Papai do céu protege o bom menino
Que obedece sempre, sempre a mamãezinha

Por isso eu peço a todas as crianças
Muita atenção para o conselho que eu vou dar

(falado)
Olha aqui.
Carequinha não é amigo de criança que passa de noite da sua cama pra cama da mamãe
E também não é amigo de criança que rói unha, e chupa chupeta.
Tá certo ou não tá?
Táaaaaaa

Eu obedeço sempre a mamãezinha
Então aceite os parabéns do Carequinha.

O bom menino…

(falado)
Olha aqui.
Carequinha só gosta de criança que respeita mamãe, papai, titia e vovó
E seja amigo dos seus amiguinhos
E também que coma na hora certa, e durma na hora que a mamãe mandar.
Tá certo ou não tá?
Táaaaaaa

Eu obedeço sempre a mamãezinha
Então aceite os parabéns do Carequinha.
-Viva o bom menino
Vivaaa

 

Vamos lá então, animados pelo Carequinha com O BOM MENINO… A Ciça tá vibrando aqui….

Três situações que envolvem RESPEITO. Na primeira um professor julgando que falar mal de outro professor que dava aulas ruins é falta de respeito. Noutro uma mãe que para o carro em fila dupla, desrespeitando todos os outros pais que descem para buscar os filhos. E por fim, o Lobão, que apesar de achar a música do Teló uma porcaria, respeita o artista. Que legal, né? Como esse tal de respeito é versátil, não?

Não é possível falar de respeito sem antes dar um passeio pelo que chamamos de civilidade. Civilidade é a virtude fundamental da cidadania, é o comportamento que reconhece a humanidade em outras pessoas. Auto controle, empatia, consciência e respeito são alguns dos elementos psicológicos da civilidade, que permitem que vivamos em harmonia com outros indivíduos. Reconhecer que o outro tem valor, tem direitos e saber adequar nossas necessidades às necessidade do bem comum a todos é o grande desafio da civilidade. E não pense que é fácil…

É muito comum ouvir dos mais velhos que estamos perdendo a civilidade, que o mundo está piorando, que já não tratamos o outro com respeito com antigamente. Eu não acho que isso seja uma falácia. Dá pra perceber diariamente, especialmente depois do surgimento das mídias sociais onde o que mais se faz é insultar e humilhar os outros, pois o anonimato exime da responsabilidade. Histórias que ouvimos diariamente de professores sendo ameaçados por alunos, das empresas tratando mal os clientes, dos bandidos humilhando suas vítimas fazem parte desse painel angustiante que aponta para a redução da civilidade.

Há quem diga que parte da culpa é por termos nos tornado menos formais. Várias regras de etiqueta caíram em desuso. Me lembro da sala de aula inteira levantando para a entrada da professora, por exemplo. Acho que se isso ocorrer hoje a professora é capaz de ficar mais ruborizada do que honrada… Lembro também da minha filha apavorada com a perspectiva do rapaz abrir a porta do carro para ela. Para ela aquilo seria um mico… Certas normas vão se tornando obscuras, criando novos hábitos e abrindo brechas para um comportamento menos respeitoso na sociedade.

E a vulgaridade? Está por todo lado, nas imagens da televisão, nos anúncios, na música. No livro do Lobão que mencionei antes, me diverti quando ele descrevia o ambiente da tal casa de show com as meninas todas iguais, usando vestidos tão curtos que parecem mais abajour de xoxota… rarara

Turbinada
Raynner Sousa
Roberto Sampaio
Marcos Garcia

À noite bombando ela chega arrasando,
Não vai prestar.
Eu chamei meu amigo, e disse pra ele,
Essa que eu vou pegar.

Quando eu vi eu já tava puxando seu braço,
E tome, e tome, amasso.
Meu Deus do Céu!

Nossa! Eu acho ela top
Nossa! Eu acho ela boa demais
Tá doida é a mais gostosa.
Turbinada na frente e atrás.

Nossa! Eu acho ela top
Nossa! Eu acho ela boa demais.
Tá doida é a mais gostosa.
Turbinada na frente e atrás

Ahhhh…
Se eu pegar você, e hum!
Vai me prometer hum hum!
Que vai ser só minha.

Mas eu vou te dizer hum hum!
Não quero saber de hum!
Chega de gracinha.

Ahhhh…
Se eu pegar você, e hum!
Vai me prometer o hum hum!
Que vai ser só minha.

Más eu vou te dizer hum hum!
Não quero saber de hum!
Chega de gracinha.

Que tal? Você está ouvindo TURBINADA de Raynner Souza, Roberto Sampaio e Marcos Garcia, com Zé Ricardo e Thiago, direto do Vila Country… Meu, precisa de três pra fazer uma música dessas, hein?

Não é preciso ir muito longe. Imaginar uma garota de 15 anos em 1980 falando os palavrões que elas hoje falam à mesa de jantar com a família, dá a medida de quanto da pompa e circunstância foi perdida nas últimas décadas. Isso tudo refletiu na concepção de respeito. E o resultado é que as crianças hoje estão expostas à vulgaridade, grossura, violência e sexualidade de uma forma como jamais foram. Isso implicará certamente em mudanças de comportamento nas próximas gerações. Se para melhor ou pior, não sei…

Muito bem. Mas onde é que as crianças aprendem civilidade? Com os adultos. Com o comportamento dos pais, dos familiares. E com a televisão, ora essa. O mundo é a escola das crianças e nós somos os professores. Para o bem e para o mal.

Estudos indicam que a falta de civilidade é o caminho mais curto para a violência e para uma sociedade paralisada pelos conflito e pela divisão política. Algo assim, parecido com o Brasil, sabe?

Ela tá dançando
Fred
Gustavo
Marco Aurélio
Bruno…

ioooou

Ela ta dançando

Cabelo solto, todo jogado de lado
Jeitinho Safado, Jeitinho Safado
Sua tatuagem deixa hipnotizado
Eu fico vidrado no seu rebolado

Ela ta dançando, Eu to suando
Ela ta dançando, Eu to bebendo
Ela ta dançando, Eu quero atacar

Ela ta dançando, Eu to suando
Ela ta dançando, Eu to bebendo
Ela ta dançando, Eu vo te fala

Ei menina, empina, empina
Que eu já to no clima
Que eu já vo pra cima

Ei menina, empina, empina
Que eu já to no clima
Que eu já vo pra cima, pra cima

Pois é… essa é ELA TÁ DANÇANDO, com Fred e Gustavo. Essa aí precisou de quatro pra ser composta: Fred, Gustavo, Marco Aurélio e Bruno…

Mas o termo “respeito” pode significar diferentes coisas para diferentes pessoas. Por exemplo, podemos entender respeito como o reconhecimento de forma atenciosa dos direitos, da dignidade e das perspectivas de outra pessoa. E de tratar os outros da mesma forma como queremos ser tratados. Me parece que é algo evidente: tratar os outros com respeito fará com que tratem a mim com respeito, não é?

Mais ou menos. Tem muita gente que tira proveito da situação e usa o respeito recebido para tirar vantagens.

Na série de programas que fiz sobre violência urbana e maioridade penal encontrei dezenas de exemplos de atos de violência calcados num sentimento de falta de respeito. O indivíduo sente-se inferiorizado, arranja um treizoitão e sai por aí barbarizando. Armado e violento, torna-se respeitado. Mas aquilo não é respeito. É medo.

Ainda como exemplo os programas sobre maioridade penal. Na área de comentários do programa, apareceram dezenas de pessoas que discordavam de meu ponto de vista. Alguns entraram com o pé na porta, me xingando de cara, desrespeitando. Para esses não tenho resposta. Por sorte, a maioria me respeitou. Sabia que apensar de discordar de meu ponto de vista, continuo a ser um ser humano que deve ser respeitado. Como no exemplo da entrevista do Lobão com o Michel Teló: odeio o seu trabalho, mas respeito você como ser humano. E isso é básico para reduzir as tensões e o desconforto.

Não tô valendo nada
Naiara Azevedo

Logo hoje que eu saí com a minha namorada,
Pra fazer uma média com ela na balada,
Essa menina também resolveu sair de casa,
Toda produzida, a mais top da galaxia.

Tá tirando onda, rebolando na minha frente,
De saia curtinha, sorriso indecente.
Ela é gostosa, só faz isso pra me provocar,
Sabe que eu fico doido vendo ela dançar.

Vou esperar minha mulher querer ir no banheiro,
Aí eu ganho cinco minutinhos de solteiro,
É rapidinho, ela nem vai desconfiar.

Eu tinha que ter vindo pra balada com os parceiro,
Aí não dava outra, ia rolar, não tinha jeito,
E lá em casa a gente ia se acabar.

Ai, tô valendo nada,
Vish, a minha carne é fraca,
Nossa, assim você acaba me matando,
“Cê” nem faz ideia do que eu tô imaginando.

Ai, meu Deus do céu, não tô valendo nada,
Vish, como a minha carne anda fraca,
Nossa, assim você acaba me mantando,
“Você” nem faz ideia do que eu tô imaginando.

Mais uma aí? NÃO TO VALENDO NADA, composta por uma mulher, Naiara Azevedo, aqui com Henrique e Juliano, participação especial de João Neto e Frederico. Pois é…

Os desafios então são: é possível ser respeitoso com quem pensa diferente da gente? E com quem não é respeitoso com a gente?

Voltando aos exemplos que abriram este programa: aquela mãe que para em fila dupla e quer um tratamento especial para ela e seu filho, em detrimento de todos os outros pais e filhos, não está respeitando os demais. Tem que ser denunciada, repreendida e multada.

A história do professor falta elementos. Se eu entendi bem, a turma estava feliz por ele ter ido embora, pois a aula dele era ruim, é isso? Se é isso, é como o caso do Lobão. Estou contestando sua obra, não seu caráter. E isso não é falta de respeito. A não ser que seja usada uma linguagem rude, grosseira. Quando eu digo que a música do Michel Teló é uma merda, estou dizendo que todos que gostam da música do Teló gostam de merda. E, embora essa não tenha sido minha intenção, isso pode ser encarado como falta de respeito.

Quanto a uma visão diferente, ela é só isso: diferente. Não deveria ser um problema ou escalar para um conflito. Mas nós PRECISAMOS ganhar a discussão, não é? PRECISAMOS ficar por cima, ter a última palavra… Daí a escalada para a perda de respeito.

Mas cá entre nós, se eu sou o Tom Zé, estou no palco e um imbecil me joga um copo de cerveja, não vou dar a outra face, não!

Vou mandar é pra p*&$%#%

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RESPEITO… Ah, mas este assunto pode render, viu? Vamos ver a resposta da turma nos comentários, quem sabe rende mais um ou dois programas, não é?

Fique de olho aí no seu auto controle, empatia, consciência e respeito, na sua civilidade. Cuidado com suas reações, com seus preconceitos… Mas, não dê moleza para os idiotas.

Respeito
Digo Maransaldi

Agora, galera
Vamos falar sério
Vamos falar desse tal de preconceito
É triste, mas existe
Então, deixa comigo!

Quer ver você entrar
Nessa roda pra falar
Quero ver você dizer
Tanta asneira
Por prazer

O que passa na tua mente
Olhe bem à sua frente
Esse é o mundo dos iguais
Embora as chances não sejam reais

Ei! É o preconceito. O preconceito
Não, cidadão. Está além do teu direito
Ei! É o preconceito. O preconceito
Não, meu irmão. E vê se passa a ter respeito

Quer ver você entrar
Nessa roda pra falar
Quero ver você dizer
Tanta asneira
Por prazer

A sua raiva passa rente
Mas não fere a nossa gente
Que não tem medo de trabalhar
E ainda arruma um tempo pra dançar

Ei! É o preconceito. O preconceito
Não, cidadão. Está além do teu direito
Ei! É o preconceito. O preconceito
Não, meu irmão. E vê se passa a ter respeito

E tu vai dizer o que, cidadão!
E tu vai dizer o que, cidadão!

Ei! É o preconceito. O preconceito
Não, cidadão. Está além do teu direito
Ei! É o preconceito. O preconceito
Não, meu irmão. E vê se passa a ter respeito

E é assim então, ao delicioso balanço do samba rock RESPEITO do santista Digo Maransaldi com o grupo Digo e a New Gafieira que este Café Brasil de muito respeito vai saindo de mansinho.

Com o respeitoso Lalá Moreira na técnica, a respeitadora Ciça Camargo na direção e eu, este mestre da harmonia Luciano Pires na direção e apresentação.

Estiveram conosco os ouvintes Rodrigo Cirino de Souza e Francisco Teodorico, Tom Zé, Digo e a New Gafieira, Carequinha, Zé Ricardo e Thiago, Michel Teló, Fred e Gustavo e Henrique e Juliano com João Neto e Frederico. É mole?

Este programa chega até você com o suporte do Auditório Ibirapuera que, com todo o respeito aos outros, é o melhor lugar para se assistir a um show em São Paulo. Aconchegante, informal, bonito, de fácil acesso e com preços ridiculamente baixos, se não gratuitos. Visite o www.facebook.com/auditorioibirapuera e dê uma olhada nas invenções deles. Mais que isso! Participe!

Este é o Café Brasil! De onde veio tem muito mais! www.portalcafebrasil.com.br e a gente queria ouvir a sua opinião.

Pra terminar, não tem jeito, vai de novo o desabafo do Tom Zé.

Essa é pra você que joga cerveja em artista…..

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