Bom dia, boa tarde, boa noite. Em programas anteriores eu comentei sobre críticas e sobre gente que acha que por trás da minha nobre intenção de despocotizar o Brasil está o puro interesse em ganhar dinheiro. Na esteira daqueles programas recebi vários comentários, um deles de uma ouvinte dizendo assim: “Luciano, sua vaidade pessoal é inegável e você se comporta como última bolacha do pacote”. “Ultima bolacha do pacote” quer dizer alguém que se acha raro, que se supervaloriza, e porque não, que é arrogante? Pois vou aproveitar o embalo pra falar disso mesmo, no programa de hoje: arrogância.
Pra começar, uma frase do super executivo norte americano Jack Welch
A distância entre autoconfiança e arrogância é quase imperceptível.
Este programa chega até você com o suporte do Itaú Cultural, um empreendimento voltado à valorização da arte, a forma que o homem encontrou para dizer aquilo que só com palavras, não conseguiria. Visite o site www.itaucultural.org.br, dê uma olhada na agenda. Tem alguma coisa acontecendo aí, pertinho de você.
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E o email que foi escolhido esta semana para ganhar o … Você tá pensando que é o livro é? É. Não é não. Vai ganhar um kit do nosso novo patrocinador. Espera que você vai ver o que é. Quem vai ganhar é o Takaite Takehara, que comentou assim o programa SOBRE CARÁTER:
Olá Luciano, olá leitores, olá ouvintes!
Muito bacana este programa! Gostei muito dele pois foi muito além da definição de caráter e saiu do trivial, que seria falar sobre políticos e profissionais de liderança e trouxe para uma “reflexão dentro si”. Foi impossível ouvir o programa e não olhar pra dentro de mim e pro meu CARÁTER.
Talvez vocês não tenham percebido, mas “olhar para o meu caráter” não é algo trivial. O próprio (próprio no sentido de “meu”) caráter não é algo que você percebe, afinal de contas ele é meu, me acompanha em cada frase, decisão e ação e, apesar de determinar tudo o que sou, nem sempre tenho consciência (no sentido de fazer racionalmente) “dele”.
Neste momento, em minhas atividades, eu estou sendo forçado a fazer algo que foge ao meu caráter, e isso está me torturando, doendo, “corroendo por dentro”. Mas eu tenho que fazer assim, não tem outro jeito! E aceitar tal imposição talvez seja uma das “nuances” do meu caráter que poderia ser mudado!
O fato desta tarefa ir contra, faz com que eu não tenha pique em fazê-la e ela vai se esticando, desenrolando e torturando cada vez mais (eu tenho que acabar logo com esta desgraça!).
Com esta reflexão ficou muito claro pra mim uma frase que usamos sem muito pensar: “Que falta de caráter!” – A frase é pejorativa aqueles que tem em seu caráter certas diretrizes, mas não é àquele ao qual a frase se refere.
Por exemplo, proferi esta frase ao assistir ao vídeo da “pregação” do Exmo DePUTAdo Marco Feliciano, onde ele angaria fundos em nome da fé e libertação, reclamando de um cartão sem senha e tudo mais.
Para ele não há falta de caráter algum, pois não faz parte das diretrizes do indivíduo, da mesma forma que estas diretrizes não fazem parte dos seus eleitores também. E isso não é um defeito, só não é do caráter.
Conclusão: caráter é algo relativo!
Sem mais delongas, obrigado Luciano, por mais este programa. Caiu como luva no meu momento atual!
Forte abraço do grande amigo
Taka
Hummmm…. caráter é algo relativo! Claro que é, caro Taka! É relativo aos valores e convicções vigentes. Mas será possível existir diferenças de caráter entre quem segue o velho não faça aos outros o que não queres que façam a ti? Acho que essa é a grande reflexão: até onde você se permite fazer aos outros algo que não gostaria que fizessem a você. Aplique isso aquele discurso do Feliciano, talvez haja aí uma boa oportunidade para queimar a pestana…
Bem, a partir deste programa, vamos mudar o brinde que sempre damos a quem escreve para nós. Agora é nosso novo apoiador, a DKT do Brasil, quem dá o brinde.
Você sabe o que a DKT faz?
A DKT possui a maior linha de preservativos e géis lubrificantes do país, para garantir a prática do sexo seguro e do planejamento familiar. Talvez você conheça os preservativos PRUDENCE.
Mas, que raio de kit é esse que o Taka ganhou, hein? Ah! Você quer saber é? É fácil. Acesse www.facebook.com/dktbrasil. Sabe como é que escreve DKT? É com D de dado, K de Nakata e T de tatu. Na hora do amor, escolha PRUDENCE.
E a Nakata? Continua com uma promoção que pode colocar na sua garagem aquele carro com o qual um dia seu pai, ou até mesmo você, sonhou: um Maverick V8. Lindo, totalmente reformado. Acesse www.facebook.com/componentesnakata, Nakata com K, K de DKT. Clique no link da promoção e dê uma olhada no carrão. Participe! Quem sabe é a sua vez de ganhar?
Arriscado é não usar Nakata. Exija a tecnologia original líder em componentes de suspensão.
Tudo azul. Tudo Nakata
Ó… Sabe quem é? Esse é Nelson Ayres, com CAMINHO DE CASA. Não é o máximo?
Não é incomum eu receber uns olhares de espanto quando digo que fui ao Auditório Ibirapuera assistir a um show de um artista, digamos, não popular, como Nelson Ayres por exemplo. Quando falo o nome de um artista que quase ninguém conhece e se digo que ele toca jazz, por exemplo, as pessoas acham que estou sendo arrogante.
Hummmm…mas que sujeitinho metido a culto, não é?
Aí eu faço aquela cara de ué e enfio a viola no saco.
Pois encontrei um texto muito bom de Carmen Guerreiro, publicado em seu blog AnsiaMente, que trata justamente dessa questão. Ouça:
Adorei o seu sapato, disse uma amiga para mim certa vez.
Legal, né? Eu comprei em uma feira de artesanato na Colômbia, achei super legal também, eu respondi, de fato empolgada porque eu também adorava o sapato. Foi o suficiente para causar reticências quase visíveis nela e no namorado e, se não fosse chato demais, eles teriam dado uma risadinha e rolariam os olhos um para o outro, como quem diz que metida. Mas para meia entendedora que sou, o ah que ela respondeu bastou.
Incrível é que eu posso afirmar com toda convicção que, se tivesse comprado aquele sapato em um camelô da 25 de março, eu responderia com a mesma empolgação Legal, né? Achei lá na 25!. Só que aí sim eu teria uma reação positiva, porque comprar na 25 pode.
Experiências como essa fazem com que eu mantenha minhas viagens em 13 países, minha fluência em francês e meus conhecimentos sobre temas do meu interesse como linguística, mitologia, gastronomia e outros, praticamente para mim mesma e, em doses homeopáticas, comente entre meu restrito círculo familiar e de amigos (aquele que a gente conta nos dedos da mão).
Essa censura intelectual me deixa irritada. Isso porque a mediocridade faz com que muitos torçam o nariz para tudo aquilo que não conhecem, mas que socialmente é considerado algo de um nível de cultura e poder aquisitivo superior. E assim você vira um arrogante. Te repudiam pelo simples fato de você mencionar algo que tem uma tarja invisível de coisa de gente fresca.
Não importa que ele pague R$ 50 mil em um carro zero, enquanto você dirige um carro com mais de 15 anos de idade e viaja durante um mês a cada dois anos para o exterior gastando R$ 6 mil (dinheiro que você, que não quer um carro zero, juntou com o seu trabalho enquanto ele pagava parcelas de mil reais por mês). Não importa que você conheça uma palavra em outra língua que expressa muito melhor o que você quer falar. Você não pode mencioná-la de jeito nenhum! Mas ele escreve errado o português, troca c por ç, s por z e tudo bem.
Não pode falar que não gosta de novela ou de Big Brother, senão você é chato. Não pode fazer referência a livro nenhum, ou falar que foi em um concerto de música clássica, que você é esnobe. Não ouso sequer mencionar meus amigos estrangeiros, correndo o risco de apedrejamento.
Pagar R$200 em uma aula de francês não pode. Mas pagar mais em uma academia, sem problemas. Se eu como aspargos e queijo brie, sou chique. Mas se gasto os mesmos R$ 20 (que compra os dois ingredientes citados) em um lanche do Mc Donalds, aí tudo bem. Se desembolso R$100 em uma roupa ou acessório que gosto muito, sou uma riquinha consumista. Mas gastar R$100 no salão do cabeleireiro do bairro pra ter alguém refazendo sua chapinha é considerado normal. Gastar de R$30 a R$50 em vinho (seco, ainda por cima) é um absurdo. Mas R$80 em um abadá, ou em cerveja ruim na balada, ou em uma festa open bar Tranquilo!
Meu ponto é que as pessoas que mais exercem essa censura intelectual têm acesso às mesmas coisas que eu, mas escolhem outro estilo de vida. Que pode ser até mais caro do que o meu, mas que não tem a pecha de coisa de gente arrogante.
O dicionário Aulete define a palavra arrogância da seguinte forma:
1. Ação ou resultado de atribuir a si mesmo prerrogativa(s), direito(s), qualidade(s) etc.
2. Qualidade de arrogante, de quem se pretende superior ou melhor e o manifesta em atitudes de desprezo aos outros, de empáfia, de insolência etc.
3. Atitude, comportamento prepotente de quem se considera superior em relação aos outros INSOLÊNCIA.
4. Ação desrespeitosa, que revela empáfia, insolência, desrespeito: Suas arrogâncias ultrapassam todo limite.
Ser arrogante é, então, atribuir-se qualidades que fazem com que você se ache superior aos outros. Mas a grande questão é que em nenhum momento coloco que meus interesses por línguas estrangeiras, viagens, design, gastronomia e cultura alternativa são mais relevantes do que outros. Ou pior: que me fazem alguém melhor que os outros.
São os outros que se colocam abaixo de mim por não ter os mesmos interesses, taxar esses interesses de coisa de grã-fino (sim, ainda usam esse termo) e achar que vivem em um universo dos pobres legais, ainda que tenham o mesmo salário que eu. E o pior é que vivem, mesmo: no universo da pobreza de espírito.
Coisa Ruim Demais
João Nogueira
Ivor Lancellotti
Se eu contar pra você o que você me fez
Você vai se espantar.
Se eu contar pra você o que a vida me faz
Você vai amargar.
E o que houve entre nós e morria entre nós
Você pode ate contar.
É que a vida me fez entender que você
É coisa ruim demais.
Se eu contar pra você que parei de beber
Você vai duvidar.
Se eu contar pra você que parei de tremer
Você vai se envergonhar.
E o que houve entre nós nem um pouco me dói
E até vivo a comentar.
É que a vida me fez entender que você
É coisa ruim demais.
Teu corpo tem cheiro de sangue
Teus lábios tem gosto de fel
Teu peito tem lodo do mangue
Princesa dos quartos de hotel
Não chore, não fale, não zangue
Contigo nao deito jamais.
É que a vida me fez entender que você
É coisa ruim demais.
Teu corpo tem cheiro de sangue
Teus lábios tem gosto de fel
Teu peito tem lodo do mangue
Princesa dos quartos de hotel
Não fale, não chore, não zangue
Contigo nao deito jamais.
É que a vida me fez entender que você
É coisa ruim demais.
Ah, que delícia…o sempre fantástico João Nogueira, com COISA RUIM DEMAIS, que ele compôs com Ivor Lancellotti.
Pois é… Eu sei muito bem o que a Carmem quis dizer em seu desabafo. Quanta gente não deve me considerar arrogante, metido, e outros adjetivos, pois teimo em ficar citando coisas que pouca gente conhece aqui no Café Brasil? Filósofos franceses, músicos desconhecidos, escritores… que coisa mais esnobe, não é? Arrogante! Você já passou pela situação que a Carmem descreveu? Se sim, bem vindo! Você é mais um sujo representante dazelite que astravanca o pogreço do Brasil…
Tempos atrás usei no Café Brasil um texto relatando uma experiência minha, que acho que cabe muito bem aqui. Ouça só:
Minha esposa disse:
– A moça que faz minhas unhas comentou que sempre lê seus artigos numa revista publicada aqui na região. Ela disse que gosta, mas que você escreve coisas difíceis que ela não entende.
E então minha esposa sugeriu que talvez eu devesse maneirar nas ideias, nas citações, nas construções gramaticais, para que as pessoas entendam. Eu fiquei fulo! Acho que meus escritos já são extremamente simples, meu português é nada mais que mediano, minhas ideias nunca foram sofisticadas. Escrevo da forma mais simples possível, simplória até. Mas estou além do entendimento de uma parcela importante de ouvintes e leitores.
Nunca me conformei em me nivelar por baixo. Sempre que me dirijo a qualquer pessoa, falando ou escrevendo, procuro estar um degrau acima do que – imagino – seja sua capacidade de compreensão. Falo com uma criança de seis anos como se ela tivesse oito. Um jovem de quinze anos como se tivesse dezoito. Um estudante secundário como se fosse universitário. Acredito que assim eu estimulo a pessoa a subir um degrau. A evoluir.
Quer me incomodar? Peça pra eu explicar… Acho que preciso consultar um marqueteiro político.
Marqueteiros políticos sabem tratar adultos como crianças. Ao ver as propagandas políticas você não tem a impressão de que a qualquer momento o candidato dirá o titio vai levar você no cinema? São textos rasos, num linguajar tosco, que deixam claro que para os marqueteiros, povo é um agrupamento de miseráveis ignorantes, analfabetos e incapazes que devem ser conduzidos da forma mais infantil possível. E nesse contexto cabe a musiquinha de fundo, o sotaque nordestino caricato, o português errado, os desenhinhos, os exemplos dos miseráveis, os sonhos minúsculos… A coisa só esquenta quando os adversários baixam o nível e começam com os xingamentos.
– Porrada!
Afinal, qual é o esforço intelectual para perceber que duas pessoas estão se agredindo? Pouquinho, né? Isso é uma pena.
Nesta rua tem um bosque
Villa Lobos
Carequinha
Se esta rua, se esta rua fosse minha
Não mandava, não mandava ladrilhar
Mas fazia, mas fazia uma vaquinha
E os buracos eu mandava consertar
Mas pra cúmulo do azar todas as ruas
Com buraco e poça d’água não tem jeito
Essas ruas não são minhas nem são tuas
São todinhas, são todinhas do prefeito
E o doutor e o doutor não quer cobrir
Os buracos que nas ruas encontrou
Pois com eles o doutor quer construir
As entradas e as saídas do metro, metro
Se essa rua fosse minha
Villa Lobos
Se essa rua, se essa rua fosse minha
eu mandava, eu mandava ladrilhar
com pedrinhas, com pedrinhas de brilhantes
para o meu, para o meu amor passar
Nessa rua, nessa rua tem um bosque
que se chama, que se chama solidão
dentro dele, dentro dele mora um anjo
que roubou, que roubou meu coração
Se eu roubei, se eu roubei Teu coração
tú roubas-te, tú roubas-te o meu também
se eu roubei, se eu roubei teu coração
é porque, é porque te quero bem
Nessa rua, nessa rua tem um bosque
que se chama, que se chama solidão
dentro dele, dentro dele mora um anjo
que roubou, que roubou meu coração
Se eu roubei, se eu roubei Teu coração
tú roubas-te, tú roubas-te o meu também
se eu roubei, se eu roubei teu coração
é porque, é porque te quero bem
Você está ouvindo NESTA RUA TEM UM BOSQUE, com o coro infantil do teatro municipal do Rio de Janeiro! Primeiro veio uma versão com o Carequinha, lá atrás, que sacaneou a letra da música. Aliás, sabe de quem é essa música? É de ninguém menos que Heitor Villa Lobos… Um compositor aí de gente metida.
Muito bem. Os marqueteiros políticos preferem manter as pessoas onde estão, falar sempre a partir de um degrau abaixo, jamais estimular a reflexão. Usam as técnicas maravilhosas do marketing e da comunicação para manter a mediocridade, caso contrário a turma não entende… Essa infantilização não faz bem para a sociedade. Não ajuda a amadurecer os debates. Não estimula ninguém a crescer. E com nosso sistema educacional falido e os meios de comunicação ricos em fórmulas prontas, essa infantilização colabora para que a mediocridade seja não só mantida, mas incentivada.
Seja raso. Não sofistique. Ninguém vai entender. Daí o linguajar infantil, idiota. A apologia da ignorância. E as consequências desdobram-se por todos os segmentos da sociedade.
Afundados na ignorância, incapazes de sair atrás dos estímulos intelectuais, preferimos acreditar nas verdades simplificadas, naquelas soluções milagrosas simples de entender, sabe como é? É quando passamos a interpretar os fatos com base em nosso reduzido repertório. Tiramos nossas conclusões superficiais ou apressadas. Atribuímos essas conclusões que tiramos, a um terceiro e depois atacamos o terceiro por causa da conclusão à qual chegamos…
Repare como é isso, especialmente nas mídias sociais. Esta semana perdi um tempo precioso dialogando com um sujeito que entendeu o que eu não escrevi. E quanto mais eu explicava, mais ele interpretava e queria discussão. Quando finalmente desisti e comentei que eu podia explicar, mas não podia entender por ele, o que para mim quer dizer que ele entende de forma diferente, o cara respondeu:
– Obrigado pela forma carinhosa de me chamar de ignorante.
Percebeu? O que para mim era você pensa diferente, para ele era você é um ignorante…
Cada um entende como quer. Ou como pode.
Putz, mas que frase mais arrogante…
Muito bem. Abra o olho… e enquanto isso, acesse lugares onde seu repertório pode ser ampliado. Como a página da Pellegrino no Facebook: www.facebook.com/pellegrinodistribuidora, o Pellegrino com dos eles. A Pellegrino distribui as melhores marcas de autopeças à venda no Brasil. E na página dela você encontrará links legais sobre o universo automotivo e ainda concorrerá a vários prêmios, inclusive um GPS e tocadores de mp3 automotivos.
Pellegrino Distribuidora. Conte com a nossa gente.
E então, meu? Que tal você transformar a indignação em desafio? Quando você se deparar com alguém que disse algo que você ignora, pergunte ou vá atrás para descobrir do que se trata. Não se humilhe. Em vez de ficar nervoso com a suposta arrogância e partir para enfrentamento, veja se aquilo não é a manifestação de alguém que tem mais repertório, mais experiência, mais conhecimento que você. Se for alguém assim, aproveite a oportunidade para aprender mais um pouquinho.
E bote outra coisa na cabeça: a arrogância só existe se você der espaço pra ela. Mas para enfrentá-la, você precisa estar seguro da sua própria argumentação.
Ah, claro, e se o seu interlocutor for mesmo o arrogante que está tentando colocar você numa posição inferior? Bem, eu tenho uma receita. Delicadamente peça a palavra e diga:
– Você fique aqui, que eu vou pra #&ta que pariu.
Comida
Arnaldo Antunes
Sérgio Brito
Marcelo Fromer
Bebida é água!
Comida é pasto!
Você tem sede de que?
Você tem fome de que?…
A gente não quer só comida
A gente quer comida
Diversão e arte
A gente não quer só comida
A gente quer saída
Para qualquer parte…
A gente não quer só comida
A gente quer bebida
Diversão, balé
A gente não quer só comida
A gente quer a vida
Como a vida quer…
Bebida é água!
Comida é pasto!
Você tem sede de que?
Você tem fome de que?…
A gente não quer só comer
A gente quer comer
E quer fazer amor
A gente não quer só comer
A gente quer prazer
Prá aliviar a dor…
A gente não quer
Só dinheiro
A gente quer dinheiro
E felicidade
A gente não quer
Só dinheiro
A gente quer inteiro
E não pela metade…
Bebida é água!
Comida é pasto!
Você tem sede de que?
Você tem fome de que?…
A gente não quer só comida
A gente quer comida
Diversão e arte
A gente não quer só comida
A gente quer saída
Para qualquer parte…
A gente não quer só comida
A gente quer bebida
Diversão, balé
A gente não quer só comida
A gente quer a vida
Como a vida quer…
A gente não quer só comer
A gente quer comer
E quer fazer amor
A gente não quer só comer
A gente quer prazer
Prá aliviar a dor…
A gente não quer
Só dinheiro
A gente quer dinheiro
E felicidade
A gente não quer
Só dinheiro
A gente quer inteiro
E não pela metade…
Diversão e arte
Para qualquer parte
Diversão, balé
Como a vida quer
Desejo, necessidade, vontade
Necessidade, desejo, eh!
Necessidade, vontade, eh!
Necessidade…
Corações e Mentes
Marcelo Fromer
Sérgio Britto
Alguma coisa aconteceu,
Inevitável acidente,
Rancor e ódio separam
Corações e mentes.
Alguma coisa aconteceu,
Estupidez, incompreensão,
Mulher e homem desejavam
Violência e paixão.
Não existe paz, não exite perdão,
Eu não suporto mais violência e paixão,
Não aguento mais viver dentro dessa prisão.
Meu amor, minha guerra, eu erro e você erra.
Todos são tão diferentes, corações e mentes.
Tantos jovens adolescentes, corações e mentes.
Você me tortura, mas
Eu já não tenho forças pra reagir.
Eu não tenho cura e
Você já não tem forças pra fugir
Da minha loucura.
Corações e mentes, violência e paixão.
O teu beijo é tão doce,
O teu suor é tão salgado.
O teu beijo é tão molhado,
É tão salgado
O teu suor.
Às vezes acho que te amo,
Às vezes acho que é só sexo.
E é assim então, ao som de Nico Nicolaiewisky, como seu MEDLEY TITÃS que vamos saindo de mansinho.
Com este poço de humildade que é o Lalá Moreira, esse tsunami de altruísmo que é a Ciça Camargo e eu, este, este, este… Ah, sou só eu, né, o Lucianinho…
Estiveram conosco o ouvinte Takaite Takehara, Carmem Guerreiro, Nelson Ayres, João Nogueira, Carequinha, Coro infantil do teatro municipal do Rio de Janeiro e Nico Nicolaiewsky.
O Café Brasil chega até você com o suporte do Auditório Ibirapuera, um monumento à capacidade do homem de se expressar através da arte. Música, dança, poesia e tudo aquilo que nos faz tanta falta pra gente… Ah, olha que legal, o Auditório tem uma página ótima no Facebook! Aproveite o embalo e acesse o www.facebook.com/auditorioibirapuera. Entre lá, dê seus pitacos, interaja, experimente. E não deixe de visitar! Facebook é com K de Nakata e de DKT.
Este é o Café Brasil. De onde veio, tem muito mais: www.portalcafebrasil.com.br .
E pra terminar, que tal uma frase do escritor e pensador alemão Johann Goethe?
Muitos são orgulhosos por causa daquilo que sabem face ao que não sabem, são arrogantes.
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