Café Brasil 346 – A solidão do Chorão

Bom dia, boa tarde, boa noite. Tá sozinho ou tá acompanhado? Tá acompanhado, mas se sente sozinho? Que coisa, né? No programa de hoje vamos tratar dela, dessa velha senhora chamada so-li-dão. Mas não quero fazer um programa triste. Quero falar a respeito de solidão de uma forma positiva. Será que dá?

Pra começar em vez de uma frase vou ler um pequeno texto do escritor, poeta e diplomata mexicano Octavio Paz:

“Todos os nossos esforços tendem a abolir a solidão. Assim, sentir-se só possui um duplo significado: por um lado, consiste em ter consciência de si por outro, em um desejo de sair de si. A solidão, que é a própria condição de nossa vida, surge para nós como uma prova e uma purgação, ao fim da qual a angústia e a instabilidade desaparecerão. A plenitude, a reunião, que é repouso e felicidade, e a concordância com o mundo, nos esperam no fim do labirinto da solidão.”

Este programa chega a você com o auxílio do Itaú Cultural, que está empenhado em registrar, incentivar e disseminar a produção artística de gente que, acompanhada ou sozinha, se expressa através da arte. Acesse o www.itaucultural.org.br, Dê uma olhada na programação. Quem sabe tem algo acontecendo aí pertinho de você…

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E o exemplar de meu livro NÓIS…QUI INVERTEMO AS COISA da semana vai para a Fernanda Resende, que comentou assim o programa ESPELHO:

“Estamos todos individualmente cercados por uma bolha de vidro.Como um espelho, essa bolha reflete tudo aquilo que acreditamos, valorizamos e sentimos. Assim, a realidade, tal como a vemos, não passa de um mero reflexo de nós mesmos.

O contexto em que vivemos é a medida de nossas escolhas. Buscamos a luz da informação para conseguirmos enxergar com uma abrangência maior tudo aquilo que faz nossa realidade e aquilo que somos, assim como os   mecanismos que permitirão a nós moldarmos nossas próprias condições – sermos senhores da causa, ao invés de filhos do efeito.

A Iluminação, pois, nada mais é do que aprender a ver além do espelho, reduzi-lo ao máximo que a nós é possível. É a obtenção da luz que nos permitirá ver tudo com clareza.

Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo!”

Pois é, Fernanda. Comece conhecendo a ti mesmo. O universo está dentro de nós, especialmente quando estamos sozinhos…

A Fernanda ganhou um livro por comentar um programa! E olha só, este comentário dela é de julho de 2012. A gente busca comentários em toda a história do Café Brasil.

Tá parado ai fazendo o que? Escreva!

O Café Brasil conta com apoio da Nakata, que fabrica componentes de suspensão e direção de alta qualidade. A Nakata lançou uma campanha no Facebook que vai botar na sua garagem uma coisa doida. Acesse pra ver a PROMOÇÃO DO ANO em www.facebook.com/componentesnakata, o Nakata sempre com K.

Arriscado é não usar Nakata. Exija a tecnologia original líder em componentes de suspensão.

Tudo azul. Tudo Nakata.

Montagem da solidão
El Efecto

O punk e a patricinha estão do mesmo lado
Só muda a marca do gel e a do supermercado

Cada um se veste diferente, mas no fundo todo mundo é igual
Antes de sair de casa se olha no espelho e arruma o visual
Seja punk, ou patricinha, ou de sainha de forró
Escolha o seu grupinho para não se sentir só

Eu que estou cantando sei que isso também se aplica à mim
Quero ver você falar que a sua vida não funciona assim
Seja maconha, ou cerveja, ou ainda que seja o pó!
Escolha a sua galera para não se sentir só

Rararara… Começamos arrebentando , né? Com MONTAGEM DA SOLIDÃO, com a banda carioca EL EFECTO, que eu tenho que tocar mais por aqui… Você está pensando que El Efecto é uma banda de funk é? Não é não. Olha só: escolha sua galera para não se sentir só. Mas, vamos lá…

Um acontecimento no mês de março de 2013 chamou muito minha atenção: a morte do cantor Chorão, da banda Charlie Brown. Chorão era um músico de sucesso, premiado e com uma imensa nação de fãs. Seus shows eram concorridos e ele era um sucesso no tipo de arte que fazia.

Foi encontrado morto, por overdose de cocaína, em seu apartamento em São Paulo. E lendo sobre o assunto, encontrei depoimentos de amigos que diziam que ele estava passando por um período difícil, separado da mulher e com sintomas de depressão. Ele teria dito que ‘o que me derruba é que a gente nasceu sozinho e morre sozinho’. Pois é. O Chorão morreu sozinho. Mas, uma coisa que me perturbou de verdade, foi quando ouvi um de seus amigos dizer que Chorão dizia que mesmo quando estava fazendo shows, cantando para milhares de pessoas, sentia-se sozinho.

E nesse sozinho, a companhias das drogas foi uma alternativa, que acabou matando Chorão. A história de Chorão não é incomum: ídolos rodeados de dezenas de amigos e sucumbindo à solidão.

O que nos leva a concluir que solidão é algo mais que simplesmente não ter companhia.

Tudo que ela gosta de escutar
Charlie Brown Jr.

Essa é uma história de amargar
Conheci uma garota meu irmão vou lhe falar

Tudo que ela quer, o pai dela dá
Desde casa em Ubatuba, até ap. no Guarujá

Fim de festa olho pra ela, ela sorri pra mim
Me secou a noite inteira
Ela só pode estar afim
Ela tem carro importado e telefone celular
Eu só tenho uma magrela e um ap. no bnh
Eu falo tudo que ela gosta de escutar
Deve ser por isso que ela vem me procurar
Eu falo, eu falo tudo que ela gosta de escutar
Deve ser por isso que ela vem me procurar

O pai dela riu de mim porque o meu carro é popular
E ainda me deu uma notícia de desanimar
“rapaz você não é bom pra minha filha não
Quem é teu pai? quem é você? o que que você faz? vou investigar você”

Fim de festa olho pra ela, ela sorri pra mim
Me secou a noite inteira
Ela só pode estar afim
Ela tem carro importado e telefone celular
Eu só tenho uma magrela e um ap. no bnh
Eu falo tudo que ela gosta de escutar
Deve ser por isso que ela vem me procurar
Eu falo, eu falo tudo que ela gosta de escutar
Deve ser por isso que ela vem me procurar

Eu falo tudo que ela gosta de escutar
Deve ser por isso que ela vem me procurar
Eu falo, eu falo tudo que ela gosta de escutar
Deve ser por isso que ela vem me procurar

Taí o Charlie Brown Jr.  com o Chorão e sua TUDO QUE ELA GOSTA DE ESCUTAR. É muito bom….

Esse assunto “solidão”me leva a outro termo que a gente usa muito pouco: solitude. Solitude em geral é uma escolha, é a decisão de ficar só, longe de todos, com seus pensamentos. É uma decisão consciente, que busca dar prazer, trazer alívio emocional, fazer com que mergulhemos em nós mesmos num exercício necessário de auto avaliação. Eu, por exemplo, me sinto muito bem quando estou acompanhado de mim mesmo. Mas o grande lance da solitude é o fato de ela ser uma escolha consciente do indivíduo.

Já a solidão não é…

Solidão tem a ver com separação. Somos separados por qualquer motivo que seja, de gente que amamos. Aliás, quando nascemos esse exercício é levado ao extremo: somos separados de uma mãe, saímos de dentro de outra pessoa! E começamos um processo lento de adquirir independência. E conforme crescemos, esses períodos de solidão vão se mostrando cada vez mais comuns. Nos separamos de nossos pais para ir à escola e depois para tocar nossas vidas. Quando esse processo significa uma separação profunda, há o risco sentir-se abandonado, rejeitado, ansioso, inseguro… em alguns casos desembocando num processo de depressão, quando nos sentimos inúteis,ressentidos.

É a solidão do Chorão.

Pesquisas que buscam determinar fatores que contribuem para a felicidade, mostram que a conexão com amigos e familiares está acima de fama, riqueza e até mesmo saúde física. Conexões com outras pessoas, veja só.

Mas algumas pessoas tem dificuldades de buscar essas conexões. Apesar de bem intencionadas, elas alienam e não engajam outras pessoas.

É claro que essa situação, em alguns casos, é inevitável. Lembra quando você foi transferido ou transferida de classe e entrou numa sala de aula cheia de meninos e meninas que você não conhecia? Ou então aquela sua avó que sobreviveu a seus amigos e hoje está sozinha? Pois é… Mas essas são circunstâncias especiais que de alguma forma podem ser trabalhadas.

O que me interessa aqui é aquele tipo de solidão que nos toma mesmo quando estamos rodeados de gente.

A solidão do Chorão.

Não existe necessariamente algo ruim em estar ou sentir-se sozinho. Isso é muito comum. O importante é lembrar-se que solidão não é estar desacompanhado, mas sim não sentir-se conectado.

De novo: solidão não é estar desacompanhado, é sentir-se não conectado.

Bote na cabeça: a sensação de solidão é um sinal que nossa mente nos dá para que tentemos nos reconectar a outras pessoas. Se você se sente só e fica trancado em casa, não vai haver conexão, não é mesmo? Ah, tem o Facebook? Pois é… Mas a conexão a que me refiro é outra…

Há quem diga que o mundo vive uma epidemia de solidão. Putz, belo tema para um programa…

Dança da solidão
Paulinho da Viola

Solidão é lava que cobre tudo
Amargura em minha boca
Sorri seus dentes de chumbo
Solidão palavra cavada no coração
Resignado e mudo
No compasso da desilusão

Desilusão, desilusão
Danço eu dança você
Na dança da solidão

Camélia ficou viúva, Joana se apaixonou
Maria tentou a morte, por causa do seu amor
Meu pai sempre me dizia, meu filho tome cuidado
Quando eu penso no futuro, não esqueço o meu passado

Desilusão, desilusão
Danço eu dança você
Na dança da solidão

Quando vem a madrugada, meu pensamento vagueia
Corro os dedos na viola, contemplando a lua cheia
Apesar de tudo, existe uma fonte de água pura
Quem beber daquela água não terá mais amargura

Que delícia… vc está ouvindo DANÇA DA SOLIDÃO, de Paulinho da Viola, aqui com Marisa Monte e Gilberto Gil….

E então trago um texto chamado Ficar só, de autoria de André Camargo Costa, que durante um bom tempo escreveu nas Iscas Intelectuais do Portal Café Brasil.

Vou até a janela e olho lá pra baixo. Não é a primeira vez. Frio, lá fora, super frio. Vejo os carros parados impacientes querendo se espremer e soa ao longe uma sirene. As pessoas apressadas.

Sempre tem o som de uma sirene, ou de uma buzina, ou de um alarme. De vez em quando é longe e de vez em quando é perto. Se não tem, a gente ouve a ausência, como se a coisa estivesse lá de qualquer jeito, não estando.

Quando a gente faz pipoca de micro ondas, é só desligar se passa mais de dois segundos e não vem um estouro. Se não desligar, queima. Estou lembrando disso agora porque é igual: a gente para, espera um pouco, e sempre tem uma sirene, ou uma buzina, ou um alarme de carro. Ou um tiro, um grito, não sei.

Quando vai passando mais tempo e nada, a gente começa a se sentir mal – se não tem sirene, buzina, alarme, tiro ou grito, é porque algo de muito grave deve estar acontecendo, um cataclisma nuclear ou uma final de copa do mundo. Mas quando tem essas coisas, sirene, tiro etc., a gente também se sente mal.

“Vai, cara, pega o carro e sai. Sai dessa casa. Você precisa ver gente, sei lá, dar uma movimentada. Pega o carro e sai. Você já está atrasado.”
Percorro mentalmente o caminho até lá. Trânsito. Identifico com o pensamento os trechos piores e procuro alternativas. Trânsito, tudo parado. Não tem alternativa. Posso ir de ônibus, metrô… Não, lotados. Não dá tempo.

“Vai ser legal. Vamos, a vida está passando, as coisas estão acontecendo e você aqui fechado. É só um pequeno esforço e amanhã você vai ter do que se lembrar…”

Tem essa parte desgarrada de mim que vive dentro e às vezes resolve dar conselho: “Pega o carro”. Essa parte desgarrada tá sempre falando e às vezes parece que eu é que sou a parte desgarrada, um figurante periférico da existência falante e ininterrupta dela.

O gato pula, se enrola inteiro no tapete e acho que está se divertindo. Faz uns movimentos meio espasmódicos com as pernas. A gata pula em cima e dá um tapão. As orelhas viram lá pra trás, os olhos fixos, e os dentes aparecem. Por que eles fazem isso?

Sinto os pés gelados dentro da meia. A meia de lã não dá conta. O pior é que eu realmente precisava ir. Eu disse que hoje eu ia. Mas acho que não, hoje eu vou ficar em casa. Só mais um dia. Só essa noite.

Segundo os filósofos, a solidão é a situação do sábio. Isso porque o sábio precisa se desligar das relações superficiais do dia-a-dia, como discutir quem matou Odete Roitman ou prever a alta do barril de petróleo, para buscar relações mais profundas, comunicando-se com as gerações de sábios do passado ou do seu próprio tempo. Dizendo de outro jeito, o sábio se afasta para poder enxergar melhor.

Mas a solidão é também irmã do isolamento – que é quando a gente tem muita dificuldade de se comunicar e vai se fechando “dentro”. Os sentimentos sufocam, o pensamento acelera e toma conta e, em meio à solidão, à insegurança e ao desamparo, a gente pode começar a sentir que está ficando louco.

Solidão
Alceu Valença

A solidão é fera, a solidão devora.
É amiga das horas prima irmã do tempo,
E faz nossos relógios caminharem lentos,
Causando um descompasso no meu coração.

A solidão é fera, a solidão devora.
É amiga das horas prima irmã do tempo,
E faz nossos relógios caminharem lentos,
Causando um descompasso no meu coração.

A solidão é fera,
É amiga das horas,
É prima-irmã do tempo,
E faz nossos relógios caminharem lentos
Causando um descompasso no meu coração.

A solidão dos astros;
A solidão da lua;
A solidão da noite;
A solidão da rua.

A solidão é fera, a solidão devora.
É amiga das horas prima irmã do tempo,
E faz nossos relógios caminharem lentos,
Causando um descompasso no meu coração.

A solidão é fera,
É amiga das horas,
É prima-irmã do tempo,
E faz nossos relógios caminharem lentos
Causando um descompasso no meu coração.

A solidão dos astros;
A solidão da lua;
A solidão da noite;
A solidão da rua.

Olha que legal, SOLIDÃO, o clássico de Alceu Valença…

Voltando ao texto do André Camargo Costa….

Quem eu vi falar mais legal desse tema, solidão foi um psicanalista inglês já morto: Donald Winnicott. Ele descreveu o crescimento emocional como o desenvolvimento paulatino da nossa capacidade de estar só.

Quanto mais amadurecemos emocionalmente, menos dependemos dos outros para nos sentirmos queridos e seguros, e mais apreciamos a saudável convivência com nós mesmos.

Para que isso seja possível, contudo, precisamos de alguém muito especial na fase da vida em que estamos mais dependentes e vulneráveis, alguém que nos permita estar no nosso próprio mundo em sua presença. Durante a tenra infância, algum adulto querido deve estar suficientemente presente para nos dar segurança e suficientemente ausente para não ser invasivo, que é o que nos permite cultivar o senso de individualidade, independência e confiança em si mesmo e no mundo.

O protótipo disso é a mãe ou o pai que apenas está junto, sem interferir nem se ausentar, enquanto o filho ou a filha brincam despreocupadamente. A criança sabe que o adulto protetor está lá, e só isso é muito bom. Para não nos sentirmos solitários ao longo da vida crescida, é necessário que interiorizemos este adulto protetor e não invasivo – precisamos aprender a carregar dentro de nós este senso de presença confiável porém discreta.

Como sugere o Octavio Paz no começo deste programa, e eu também penso assim, a situação humana envolve silêncio e isolamento. As palavras são uma forma de compartilhamento precário e insatisfatório, que eventualmente dão a impressão de contato. Mas se pararmos para olhar é tão pouco o que conseguimos nos aproximar dos outros, mesmo os mais queridos! O silêncio infinito, constantemente tateando à procura de sentido, estamos condenados, nas nossas relações afetivas mais íntimas, a um eterno balbuciar.

Nestas circunstâncias, que são as circunstâncias que definem a vida da maioria das pessoas, conseguimos ficar bem com nós mesmos quando acolhemos tanto a nossa necessidade de um espaço só nosso, que não diga respeito a mais ninguém, quanto de autêntica proximidade e intimidade calorosa com os outros. Amor próprio, sem o que a vida não vale a pena, brota do respeito e do cuidado com a nossa essência comum: a solidão.

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Tá certo então? Solidão não tem que ser uma sentença de vida. Existem antídotos. Criar coragem e sair  fora da zona de conforto, interagir com outras pessoas, vencer a ansiedade e desconforto, construir uma rede de amizades… É claro que nada disso é fácil, mas tudo depende de suas escolhas. E se você acha que a solidão tomou conta e está se transformando em depressão, é hora de buscar ajuda externa. Urgente.

Solidão pode ser considerada um problema de saúde. Dores passadas podem prender você numa gaiola, o que é perfeitamente compreensível durante o período de cura. Mas manter-se nessa prisão indefinidamente é auto sabotar-se.

A vida é feita de encontros. Conhece-te a ti mesmo e exponha-se a eles. Pense nisso.

Mesmo sozinho
Nando Reis

Uh… Baby
Por que você foi pra tão longe?
Não precisava tanto
Bastava só não telefonar

Uh… Baby, baby, baby, baby
O que aconteceu?
O ar não foi suficiente?
Você não viu, você sumiu
Mudou de lugar

No mais, estou vivendo normalmente
Não vou ficar pensando
Se tivesse sido o contrário

Estou feliz
Mesmo sozinho
Esse silêncio é paz
Nesse momento cai
Uma forte chuva
Quem vai ficar chorando?

Uh… Baby!
Sabe do que eu sinto saudades?
Do seu sorriso de manhã
E do quarto tão desarrumado

Uh… Baby
Saiba que eu gosto muito de você
Espero que esteja feliz
E bem acompanhada

Normal, estou vivendo simplesmente
Não vou ficar pensando
Se tivesse sido contrário

Estou feliz
Mesmo sozinho
Esse silêncio é paz
Nesse momento cai
Uma forte chuva
Quem vai ficar chorando?

E é assim então, ao som de MESMO SOZINHO, de e com o Nando Reis, que este Café Brasil que falou bem por cima de solidão, vai saindo de mansinho. Ei, você não está só, não! Ói eu aqui….

Com o amigo Lalá Moreira na técnica, a confidente Ciça Camargo na produção e eu, que raramente me sinto solitário, Luciano Pires, na direção e apresentação.

Estiveram conosco a ouvinte Fernanda Resende, Charlie Brown Jr. com o Chorão, Marisa Monte com Gilberto Gil, El Efecto, Alceu Valença e Nando Reis.

O Café Brasil chega até você com o apoio sempre importante do Auditório Ibirapuera , um lugar que é o máximo pra quem vai sozinho ou acompanhado. Um lugar onde você pode deixar aflorar seus sentimentos, rir, chorar e encantar-se com a experiência da arte. E quem sabe arranjar uns amigos. Acesse www.auditorioibirapuera.com.br e faça-se acompanhar muito bem!

Este é o Café Brasil. De onde veio, tem muito mais: www.portalcafebrasil.com.br.

Pra terminar uma frase do pastor batista norte americano Joseph Fort Newton:

As pessoas são solitárias porque erguem paredes em vez de pontes.

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