Café Brasil 318 – Os malucos beleza

Bom dia, boa tarde, boa noite. Olha só! Como era de se esperar a série de programas sobre os malucos causou uma grande repercussão. Claro, afinal a gente falou para os malucos, não é? Pois é… então faremos hoje mais um daqueles programas inteiramente com os comentários dos ouvintes, gente que nos escreveu para contar de suas maluquices ou simplesmente pra falar de maluquice. Uma delícia.

Pra começar, uma frase do poeta e escritor alemão Christoph Martin Wieland

A loucura que me exalta vale a verdade que me abate.

Esse programa chega até você com o suporte do Itaú Cultural, que faz questão de incentivar as maluquices de quem escolheu se expressar através da arte. www.itaucultural.org.br. Acesse o site e dê uma olhada na programação. Deve ter alguma maluquice acontecendo ai, pertinho de você.

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Bem, como o programa de hoje é composto de cartas dos ouvintes, cada ouvinte que tiver seu comentário lido vai ganhar um livro, que desta vez será O POODLE DE SCHOPENHAUER, de autoria do André Camargo Costa. O livro é um delicioso passeio pela filosofia e muito apropriado pra quem se julga maluquete.

Se você for contemplado escreva para contato@lucianopires.com.br com seus dados, para que possamos enviar os livros pelo correio. Se você não escrever a gente não tem como adivinhar, né?

E vamos então pra reta final da primeira fase da promoção que dá um iPod Touch para os ouvintes? É. Primeira fase. Acho que vem mais coisa por ai. É uma promoção da Nakata. Preste atenção: os preguiçosos não se mexeram e nunca foi tão fácil ganhar um iPod Touch. Acesse o www.facebook.com/componentesnakata o nakata com k e siga as instruções da promoção. É muito fácil… De novo: www.facebook.com/componentesnakata.

Arriscado é não usar Nakata. Exija a tecnologia original líder em componentes de suspensão. Tudo azul. Tudo Nakata.

Como temos muito conteúdo hoje, vamos fazer uma coisa diferente com a trilha. Será só instrumental e com um artista apenas: o produtor e músico pernambucano Rodrigo Caçapa. Todas as músicas estão em seu disco ELEFANTES NA RUA NOVA. Aí ao fundo você ouve BAIANO-ROJÃO NR. 01…

E começamos então com o ouvinte que assina Radoc:

“Penso que sou normal pois desconheço o medo da desaprovação das pessoas que acham estranho quando começo a dançar em público, levado pela empolgação de uma boa música tocada em meus fones de ouvido. Tenho mais medo de deixar de conhecer uma pessoa maravilhosa do que de iniciar uma conversa filosófica com alguma pessoa que o destino colocou ao meu lado esperando um ônibus qualquer.

Não me importo de ser motivo de piadas, desde que isso signifique trazer a luz de um sorriso para alguém com problemas. Prefiro errar a deixar de tentar.
Prefiro a dor da rejeição do que a angústia da incerteza.

Não sei para onde meus caminhos vão me levar, mas sei que minhas melhores escolhas começaram com “E se…” Tenho certeza de que fui muito claro em tudo que eu disse, pois apenas um louco escreve sem saber onde quer chegar.”

E então vem o Eduardo Carraro

“Luciano, gostaria primeiramente de te congratular pelo programa 314 – Maluco beleza, sou ouvinte assíduo do seu programa, mas pela (má) força do hábito não comento tanto quanto deveria. Sou excêntrico. Pra mim a vida é uma tragédia cômica e aprecio, somente como quem já sofreu aprecia, o humor negro. Adoro os comentários que você recebe sobre as suas ironias e sempre me pergunto, ao lê-los, o que aconteceria se todos entendessem o que todos quisessem dizer, acho que o mundo não seria tão divertido.

Adoraria ouvir um programa com o tema epistemologia, ou a teoria do conhecimento, no seu programa. Penso que se aplica perfeitamente ao seu objetivo. Refletindo sobre o que conhecemos e o que as pessoas que nos ensinam conhecem nós chegamos a conclusões interessantes e percebemos que ás vezes nossa certeza é baseada em uma sequência de observações indiretas, ou seja, é uma certeza que escolhemos ter. Percebemos que não há verdades absolutas.

Não sei se me fiz claro, mas são alguns meros e sinceros devaneios de um maluco beleza.”

E teve poema também… O Rafael, que se assina como MAD, manda um chamado Manicômio de gênios…

Só não sei me responder.
Se me perco na loucura ou na genialidade.
O mesmo que alimenta esta dúvida.
Sustenta também esta tênue proximidade.
Às vezes num,
Às vezes no outro,
Às vezes meio a meio,
Gênio e louco, enfim,
Perdido na minha loucura.
Tenho encontrado
O que de mais genial há em mim.

Depois veio o Breno Rolim Chaves

“Olá, Luciano! Finalmente, estou rompendo o silêncio. Perguntei-me por diversas vezes quando isso aconteceria. Cheguei a ensaiar um texto há alguns meses, mas acabou ficando para depois. Engraçado, sinto até calafrios. Bom, mas de hoje não passa. Tenho tanta coisa para dizer que não sei nem como começar e vou tentar ser breve.

Enfim, desde que ouvi o Podcast Café Brasil pela primeira vez, minha vida se transformou. Tinha várias ideias e sou muito idealista, mas estava tudo solto, vago. Após acompanhar o programa, os pensamentos começaram a acomodar-se.

Fato curioso, é que faço download de tudo e gravo para ouvir no carro ou quando estou viajando. E foi, assim, que estava escutando um Podcast que trata do Twitter e você disse o seu usuário. Fui logo consultar para ver se já te seguia. O engraçado é que já te seguia e, em meu âmago, eu já sabia. Mas ao abrir seus twitts vi que tinha postado que estava a caminho de Fortaleza. É dessas coisas que acabo rindo: Quanta coincidência! Procurei logo descobrir onde estaria e fui lá conhecer-te pessoalmente.

Bem, sou advogado e tenho um amor incondicional pelo Brasil. Minha esposa até chega a reclamar pois meus toques no celular são o Hino Nacional, Hino da República e Hino da Independência. Ela diz que é brega! Não que seja obsessivo, mas acredito ser o patriotismo uma qualidade.

Na Faculdade de Direito fui apresentado à Constituição. Que coisa fantástica! E, o pior, eu já tinha ouvido falar, mas não sabia o que era. Desde então passei a interessar-me por política e acompanhar o Congresso. É incrível como a maioria das pessoas repudia discussões sobre política e adoram falar da novela.
Bom, mas aí veio seu Podcast, e passei a sentir uma angústia por não fazer nada. Pior ainda foi quando seu programa insistentemente começou a incomodar-me com a mensagem de “saia da inércia!”.

Resolvi que deveria integrar um partido político e tentar fazer algo mais. Como já ouvi de você, são uma maioria esmagadora de boas pessoas tentando construir um país melhor contra uma minoria que só quer se locupletar. As pessoas tem um déficit cultural que é desesperador. Só a cultura “lato senso”, ou seja, em sentido amplo, pode salvar nosso povo. Contudo, a maioria daqueles que estão no poder são inescrupulosos e “não estão nem aí”. E são eles que fazem as leis, aprovam orçamentos e prestação de contas, e ditam os rumos de nossas cidades e do país.

Finalmente, resolvi dar um passo ousado. Agarrei-me a uma oportunidade de candidatar-me a vereador. Isso, em face de todas as advertências de que eleição é dispendiosa e que quem não tem dinheiro não se elege. Ainda assim, resolvi enfrentar a eleição com destemor. Agora, posso dizer, saio da inércia! E agradeço muito a você pelo empurrãozinho.

Acrescento, ainda, já pedindo autorização, que, se eleito, vou utilizar várias das suas ideias apresentadas nos podcasts.

Finalmente, sinto-me satisfeito, pois mesmo não tendo dito tudo a fim de ser sucinto, consegui aliviar a ânsia de escrever-te. Continue com o bom trabalho. Nossa pátria precisa de cidadãos como você!

Termino com a frase de Martin Luther King: “O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons!”.

E chega a vez do Diego Locow

“Luciano, primeiramente quero lhe dizer que não sou maluco, mas sim louco, Diego Lokow para dizer a verdade. Há muito resolvi carregar comigo este nome, pois à medida que fui crescendo e aprendendo com a vida, com os livros e com as pessoas, fui descobrindo como a inteligência pode ser uma praga. Vi muitas mentes brilhantes se tornando altamente arrogantes, pessoas cujas cabeças são extremamente abertas para determinados assuntos, serem completamente preconceituosas. Será mesmo que aquele velho ditado popular que diz que “a ignorância é uma benção” estava certo? Com isso fiquei pensando com meus neurônios, que na época eram o Poco e o Tó, “se isto é ser inteligente, prefiro ser louco”.

Há alguns meses descobri o Cafe Brasil, e imediatamente ouvi-lo passou a ser um item permanente em minha “to do list”, uma mídia alternativa onde posso me informar, e que me instiga a refletir sobre assuntos que às vezes passam batido pelo tamanho da correria na qual nos encontramos nos dias de hoje. E com certeza, este é um programa que inspira a mim, e ao Marcelo Zaniolo, meu parceiro de LivroCast (http://livrocast.com/)

Agradeço de coração por teres criado o Café Brasil, um programa que irriga nossas mentes e faz crescer a alma.”

E então temos o Rodrigo dos Santos Oliveira.

“Bom dia, boa tarde, boa noite, Luciano Pires!

Me chamo Rodrigo, sou um jovem professor de filosofia da rede estadual de ensino de São Paulo e também estudante de mecânica aeronáutica! (Bom, talvez você deva estar se perguntando: “o que filosofia tem a ver com mecânica aeronáutica?!”) Bem, isso é uma longa história. O que interessa, e o objetivo pelo qual me propus a escrever este texto, é a loucura. Confesso que ando meio preguiçoso, procurando 1001 desculpas para não escrever. Porém, dessa vez não teve jeito! Senti-me na obrigação moral de tecer algumas reflexões de um tema tão belo e tão instigante.

Retomando alguns de meus antigos cadernos de faculdade, assim como antigas leituras, deparei-me com algumas anotações, entre as quais a de Erasmo de Rotterdam! Nada mais nada menos do que um humanista “louco” que dá vida à loucura em seu livro O Elogio da Loucura. Nele, Erasmo personifica a loucura da forma mais bela, uma vez que ela sempre foi e é encarada como sinônimo de doença, algo indesejável e que, por isso, deve ser “curada”. O Elogio da Loucura é, como dizem alguns de meus alunos, uma verdadeira “voadora no peito!”, no sentido de despertar, criticar e de nos fazer enxergar as coisas como elas realmente são. Quer um exemplo? Quem foi Galileu Galilei? Um “louco” que se atreveu a contestar os paradigmas pregados principalmente pela Igreja Católica quando foi perguntado, ou melhor, convidado a se retratar perante o tribunal da Santa Inquisição sobre as supostas teorias de que a Terra NÃO era o centro do universo como muitos acreditavam piamente…

Poderia aqui citar muitos outros exemplos de “loucos” que, assim como Galileu, foram mal compreendidos ou por, simplesmente, “nascerem póstumos”, como diria Nietszche. No mais, para não me alongar por demais, gostaria de lembrar de um certo filme que há pouco tempo re-assisti com meus alunos chamado O Show de Truman, no qual Jim Carrey interpreta Truman, um vendedor de seguros que, sem saber, é o astro de um reality show. Truman, sem sombra de dúvidas, não faz parte do “seleto” grupo dos pocotós que enfeitam nosso país, pois se assim o fosse, nunca teria chegado perto de descobrir a natureza real da situação em que se encontrava. Pelo contrário, foi atingido pela dúvida, pela curiosidade, pelo espanto, sentimentos que, segundo alguns “loucos” deram origem à filosofia! Sim, porque como diz a frase: “o pior cego não é aquele que não vê, mas sim aquele que não quer enxergar”, ou seja, é aquele que se acostumou com a realidade que lhe foi imposta que não faz questão nenhuma de, no mínimo, se perguntar: será?!

Isto mesmo, Luciano! Me desculpe se me empolguei por demais! Vou ficando por aqui e, assim como dizia o Truman: “Se por acaso não nos virmos: Bom dia, boa tarde, boa noite!”

E então, vem o David Monaro

“Olá Luciano, tudo bem? Me desculpe mas tenho que confessar, já ouvi todos os seus programas, e até comentei uns 3 ou 4 e com esse episódio. Não consegui segurar e me emocionei… não sei se foi por causa da fase que venho enfrentando com o trabalho e as indecisões sobre qual caminho tomar. Quando você comentou sobre a história do profeta Gentileza, que aliás eu já conhecia e tinha lido a respeito muitos anos atrás, só agora, com a sua sensibilidade de falar sobre ele, me tocou… não sei explicar porque, mas acredito que tudo não passa de um contexto, do que eu li a tempos atrás e que hoje tem outro sentido. Estou ficando mais velho e tenho outros pontos de vista e outros valores a serem avaliados, diferentes de 15 anos atrás.

Nesse mundo de hoje, onde as pessoas vivem correndo, olhando para o relógio, e nem sequer falam um bom dia pra alguém que passa por elas na rua… Pessoas que ficam 70% do dia dentro do carro, falando ao celular, que passam 90% do ano dentro de um escritório sem abrir a boca pra dizer uma só palavra, enquanto lá fora tem o dia brilhando e um mundo a ser explorado… Pessoas que já acordam com o celular do lado ligando pra todos os contatos discutindo trabalho gente que adoece dia a dia trabalhando no que não dá o mínimo prazer… Gente que compra mais do que consegue consumir, consome mais mercadoria do que precisa para ser feliz, que vê a vida passando na sua frente sem perceber, enquanto o mundo lhe oferece coisas maravilhosas e na sua maioria de graça… Enfim, os valores estão dentro de cada um, apenas basta que façamos nossa vontade, que consigamos avaliar o que é relevante. A saúde mental do ser humano hoje é frágil… Mas acho que em alguns casos, certas pessoas ficam tão sobrecarregadas, doentes, pilhadas, prontas pra explodir com a loucura do dia a dia, que a cabeça dá um estalo “tec” e pronto! O cara larga tudo, emprego, dinheiro, bens materiais, problemas familiares e finalmente começa a olhar o valor das coisas. Admira a beleza da vida, da natureza, curte a chuva, o sol o vento, o dia e a noite. Andam descalço e coloca o bem estar na frente de qualquer coisa. Dá valor para aquilo que realmente tem valor, cor e sabor, aproveita cada minuto do dia, rindo, sorrindo, e sendo feliz… se libertando assim como na música ” dizem que sou louco, por pensar assim… se sou muito louco, por eu ser feliz.. mais louco é quem me diz que não é feliz… não é feliz.”
Daí eu te pergunto Luciano quem são os malucos mesmo?

Grande abraço a você… e te falo que pela maior parte das minhas mudanças, seu programa foi responsável. Obrigado e continue com o belo projeto.”

E então vem o comentário do Alexandre Garcia de Carvalho, o Alexandre NERDMASTER, (http://nerdmaster.blogspot.com.br/ ) figura já lendária na podosfera brasileira…

“Saudações imitativas querido Luciano.

Interessante tema o desse cafezinho 316. Eu tendo a ser uma mistura meio esquizofrênica desses três arquétipos que você citou no programa:

– Sou às vezes louco, pois crio conteúdo na Internet (meu podcast Paranérdia (http://paranerdia.com.br/ que você já participou) com a ideia de sempre abordar de maneira original assuntos dos mais variados.

– Sou também um pouco sonâmbulo, pois muitos detratores alegam que meu podcast é mera cópia de tantos outros que também abordam a “temática nerd”. Além disso quando vejo, leio ou ouço algo que me agrada e que sei que agradará às pessoas com quem me relaciono pelas infovias mundiais, faço QUESTÃO de redistribuir tal informação, sempre dando os devidos créditos. Imitar sim, plagiar NUNCA!!

– E também sou um tanto descrente, pois quando me deparo com alguma informação/opinião com a qual eu não concordo, nada mais natural que eu não a repasse, não concordas?

Visto isso, acho que é válido afirmar que ninguém é 100% Louco, Sonâmbulo ou Descrente. Todos nós temos um pouquinho que seja dessas três facetas e é de nossa responsabilidade saber dosá-las e aplicá-las em nosso cotidiano conforme a situação nos permitir.

Bem, quero deixar mais uma vez meu apreço por este cafezinho que faz meus neurônios se nutrirem de forma hercúlea!

Vida Longa e Próspera.”

Então aparece de novo Renata Argarate, olha só:

“Que programa sensacional, Luciano! Você conseguiu traduzir tudo o que eu penso em 20 e poucos minutos de pura poesia. No Brasil, qualquer forma de arte feita com qualidade, dignidade e de coração é tratada como lixo ou simplesmente ignorada, enquanto uma quantidade absurda de lixo descartável (e, o que é pior, não-reciclável!) ganha um espaço gigantesco na mídia e movimenta fortunas.

Tem hora que eu tento ter esperança dizendo para mim mesma: “Não, o povo brasileiro não é burro, é apenas mal-acostumado!”. Mal- acostumado… Acho que é isso. A mídia pode até nos bombardear com toneladas de merda, mas sempre temos a opção de pesquisar e ir atrás de coisas de qualidade, que respeitem nossa inteligência e nossa dignidade. PORÉM… Pesquisar dá trabalho, exige paciência e tesão por arte de verdade. Mais do que isso, exige que a pessoa tenha personalidade, pois não curtir o que está na moda e, pior ainda, se apaixonar pelo trabalho de gente desprezada pela mídia, faz com que as pessoas te olhem como um lunático, e, pior ainda, te discriminem. Posso falar de cadeira, pois é isso o que acontece comigo há ANOS! Pensando bem, conviver com gente cabeça-feita pode te dar a tal sensação de estar “incluído no mundo”, mas não vale a pena. Simplesmente porque burrice pega. Inteligência, infelizmente, não. Mas burrice pega. Burrice é confortável, mas é uma doença terrível cujo contágio é tão fácil quanto perigoso.

Como sabiamente diz Rita Lee em seu maravilhoso “Hino dos Malucos”, “todo mundo que é genial nunca é descrito como normal”. Por isso é que eu prefiro conviver com aqueles que a maioria (sempre ela, sempre ela!) rotula de malucos. E “nós, os malucos, vamos lutar pra nesse estado continuar”. Não porque gostamos de ser “do contra”, mas porque “somos a mola deste mundo”. Tá bom pra você?”

Ufa. Mas que gente mais maluca, não é? Ainda bem, sabe…

Bem, são muitos comentários e infelizmente não cabem todos aqui. Mas espero que este programa, feito inteiramente por você que nos ouve, comece a demonstrar as várias visões da maluquice necessária. Ser maluco não é apenas bom…é necessário!

E é assim, ao som de Rodrigo Caçapa que esta cafezinho dos maluquinhos vai saindo de mansinho…

Com o doidão Lalá Moreira na técnica, a lesada Ciça Camargo na produção e eu, o maestro desta orquestra louca Luciano Pires na direção e apresentação.

Estiveram conosco os malucos Radoc, Eduardo Carraro, Rafael, Breno Chaves, Diego Locow, Rodrigo Oliveira, David Monaro, Alexandre Nerdmaster, Renata Argarate e na trilha sonora, Rodrigo Caçapa.

Este programa chega até você com o apoio do Auditório Ibirapuera, um lugar muito louco, feito pra quem quer se deixar levar pelos sentidos, pela emoção, pela arte, pela criação. Um lugar diferente dessa coisa rotineira que é a vida da gente. www.auditorioibirapuera.com.br. Entre no site, veja a programação, escolha um show e deixe-se levar pelos sentidos. Você vai gostar.

Este é o Café Brasil. Um programinha feito por gente que está cansada do mesmo. www.portalcafebrasil.com.br.

E pra terminar, uma frase do poeta e crítico literário inglês John Dryden:

Há na loucura um prazer que só os loucos conhecem.

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