Café Brasil 282 – Bom humor, mau humor

E aí, como anda o seu humor hoje? Tã bão? Ou tá ruim? Ah, vive ruim, é? Então você vai morrer cedo… O programa de hoje vai tratar de humor, mas não o humor da piada e sim o velho e bom bom humor… Mas também vai falar de mau humor, de forma séria, mostrando que o mau humor crônico é uma doença que pode ser tratada. Você finalmente vai entender a razão daquele seu amigo ou amiga ser daquele jeito. Na trilha sonora, sempre bem humorada, Edvaldo Santana, Zé Fidélis, Wilson Simonal, João Nogueira, Hermeto Pascoal. Ah, sim, e com uma palhinha de Fernando Collor de Mello. Apresentação de Luciano Pires.

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Bom dia, boa tarde, boa noite! Bem vindo a mais um cafezinho do Brasil! Nosso programinha que quer fazer cosquinha no seu célebro pra ver se ele vira cérebro. Gostei disso, sabe? E aí, como anda o seu humor hoje? Tã bão? Ou tá ruim? Ai, vive ruim, é? Então você vai morrer cedo… O programa de hoje vai tratar de HUMOR. Mas não o humor da piada, o velho e bom bom humor.

Pra começar, vamos com uma frase do poeta e filósofo francês Alain:

O bom humor tem algo de generoso: dá mais do que recebe.

E o exemplar de meu livro NÓIS…QUI INVERTEMO AS COISA da semana vai para o Fábio Colleone, que comentou assim o programa POSSUIR OU SER POSSUÍDO:

“Saudações Luciano, ou como você mesmo diz: Bom dia, boa tarde e boa noite…

Tenho visto muita gente boa no Brasil, preocupada em arrumá-lo para nossos filhos, para ter um lugar bom pra viver. Porém tenho percebido que não existe uma pessoa com CARATER, ÉTICA e LIDERANÇA que consiga mover essa massa para fazer algo útil e isso dar certo.

Pessoas como nós, acabam agindo como o “Guerrilheiro Formiga”, carregando suas folhas no dia a dia e fazendo apenas a sua parte.

As pessoas gastam seu tempo e suor com coisas fúteis, tipo “Glu, glu pocotó”, brigas a toa com seu vizinho e com as mínimas coisas. Às vezes criticando nos outros as ações que estão acostumados a fazer no próprio dia a dia.

Eu plantava pimentas tipo “biquinho”, aquelas que são para petisco com cervejinha e adorava plantar e tinha muitas mudas. Sempre que alguém chegava em casa e via o pezinho carregado ficava doido por uma mudinha e eu pegava a melhor muda, a mais bonita e dava. Sentia uma sensação de real prazer ao ver a pessoa sair feliz de casa. Também tinha a sensação que o olho gordo daquela pessoa não tinha caído nas minhas pimenteiras produzindo. He he he.

Voltando para o assunto, será que a nossa população (leia-se políticos e pessoas que tem poder de mudar as coisas) não percebe isso? Que elevando o bem estar das pessoas que precisam, todos ganham? Todos se enriquecem?

Infelizmente as pessoas são muito egoístas para olhar para os outros e abdicar do sentimento de “eu tenho”, “eu possuo”.

Boa Fábio! Mas o Fabio não ficou só no comentário, não. Mandou um texto que recebeu de uma amiga e que ele acha que exemplifica muito a questão do “possuir ou ser possuído”. E ele ainda diz no final: “quem sabe pode inspirar um novo cafezinho.”… Pois é…Fábio. Inspirou.

O Fábio ganhou um livro pois escreveu pra nós. E ainda inspirou um programa? Ah, esses nossos ouvintes, viu?…

O texto que o Fábio enviou chama-se A PORTA DO LADO e circula pela internet como sendo do médico Drauzio Varella. Basta começar a leitura para ver que não é do Drauzio. É de alguém que se inspirou numa entrevista dele ou então um desses chupins que pegam o texto da gente e botam seu próprio nome ou fazem circular o texto todo mudado. O texto tem toda a carinha de auto-ajuda mas ele levanta uma lebre interessante para a proposta deste programa. Então vamos a ele.

Em entrevista dada pelo médico Drauzio Varella, disse ele que a gente tem um nível de exigência absurdo em relação à vida, que queremos que absolutamente tudo dê certo, e que, às vezes, por aborrecimentos mínimos, somos capazes de passar um dia inteiro de cara amarrada.

Aí ele deu um exemplo trivial, que acontece todo dia na vida da gente…É quando um vizinho estaciona o carro muito encostado ao seu na garagem (ou pode ser na vaga do estacionamento do shopping). Em vez de simplesmente entrar pela outra porta, sair com o carro e tratar da sua vida, você bufa, pragueja, esperneia e estraga o que resta do seu dia.

Eu acho que esta história de dois carros alinhados, impedindo a abertura da porta do motorista, é um bom exemplo do que torna a vida de algumas pessoas melhor, e de outras, pior.

Tem gente que tem a vida muito parecida com a de seus amigos, mas não entende por que eles parecem ser tão mais felizes. Será que nada dá errado pra eles? Dá aos montes.

Só que, para eles, entrar pela porta do lado, uma vez ou outra, não faz a menor diferença.

O que não falta neste mundo é gente que se acha o último biscoito do pacote. Que “audácia” contrariá-los! São aqueles que nunca ouviram falar em saídas de emergência: fincam o pé, compram briga e não deixam barato.

Alguém aí falou em complexo de perseguição? Justamente. O mundo versus eles. Eu entro muito pela outra porta, e às vezes saio por ela também. É incômodo, tem um freio de mão no meio do caminho, mas é um problema solúvel. E como esse, a maioria dos nossos problemões podem ser resolvidos assim, rapidinho. Basta um telefonema, um e-mail, um pedido de desculpas, um deixar barato.

Eu ando deixando de graça… Pra ser sincero, vinte e quatro horas têm sido pouco prá tudo o que eu tenho que fazer, então não vou perder ainda mais tempo ficando mal-humorado.

Maldito costume

Eu juro cabar com esse costume
Que você tem
Falando de mim
Dizendo horrores
E me querendo bem

Ai, o amor é um capitoso vinho!
Que nos embriaga
Que nos embriaga com um só pinguinho

Você há de saber que
Este costume não te fica bem
Porque toda gente sabe a paixão
Que você me tem

Todo mal que procuras dizer
Do meu nome nenhum valor tem
A mulher quando gosta deve ser feliz
E atacar seu bem

Olha que delícia…Você está ouvindo MALDITO COSTUME, de Sinhô, na voz sempre deliciosa de Ceumar...

É cara, não é fácil permanecer o tempo todo bem humorado, não é mesmo? É.

Então encontro uma matéria publicada em 2002 na revista Veja, que ajuda a esclarecer um pouco as coisas. O nome dela é “O bom humor e as emoções positivas fortalecem o organismo e ajudam a chegar à velhice com o ânimo da mocidade.” Pô meu! Isso não é um título. É um tratado. Nome comprido e o assunto é assunto interessante. Bote seu mau humor de lado e escute.

Ter alegria de viver é um bom caminho para envelhecer bem. Até parece conversa de guru de auto-ajuda, mas não é. A importância do bom humor e dos sentimentos positivos está documentada cientificamente.

Um dos trabalhos mais recentes a respeito do assunto foi conduzido por pesquisadores da Universidade Yale, nos Estados Unidos. Seus resultados mostram que nossas expectativas em relação à velhice determinam o modo como envelheceremos.  

A pesquisa envolveu 660 homens e mulheres com mais de 50 anos. Todos haviam sido entrevistados 23 anos antes. Entre uma dezena de questões, a eles foi perguntado: “À medida que os senhores ficam mais velhos, a vida fica melhor, pior ou igual ao que imaginavam quando eram jovens?”. Ao comparar os depoimentos do passado com os óbitos registrados no grupo, os pesquisadores perceberam que aquelas pessoas com uma visão mais otimista da velhice tendiam a viver, em média, sete anos e meio a mais que os pessimistas.

A conclusão é que o impacto do otimismo sobre a longevidade equivale aos benefícios de não fumar e manter o colesterol e a pressão arterial em patamares saudáveis.

Os primeiros estudos sobre a importância do bom humor para a saúde datam do fim da década de 70. Um dos marcos dessa nova frente de investigação da medicina foi o lançamento, em 1979, do livro A Anatomia de uma Doença. Nele, o editor americano Norman Cousins relata como conseguiu, graças ao prazer de viver, superar uma afecção gravíssima. Quinze anos antes, ele havia recebido o diagnóstico de que era vítima de uma doença degenerativa que ataca a coluna vertebral. Os médicos lhe deram poucos meses de vida. Depois de passar um tempo no hospital, já com o corpo quase todo paralisado, Cousins se deu alta, contratou uma enfermeira e se mudou para um hotel.

Todas as tardes, ele recebia visita de amigos. Eles conversavam, jogavam cartas e assistiam a comédias na televisão. Cousins percebeu que, depois de cada um desses momentos agradáveis, ele dormia melhor, comia com mais apetite e ganhava ânimo para a fisioterapia. Cousins conseguiu uma sobrevida espantosa. Morreu aos 75 anos, em 1990.

As emoções positivas inibem a produção de dois hormônios que, em excesso, são extremamente danosos à saúde – o estradiol e a adrenalina. Essas substâncias baixam as guardas das defesas do organismo, propiciando o aparecimento de infecções e dificultando o tratamento de uma série de doenças, inclusive a recuperação de infartos. Em grandes quantidades, elas também elevam a pressão arterial, facilitando a manifestação de problemas cardiovasculares. A negatividade, por sua vez, justamente por estimular a produção de estradiol e adrenalina, tem o impacto de uma bomba atômica sobre o organismo.

Os sentimentos positivos, enfim, têm um efeito multiplicador, ao facilitar o relacionamento entre as pessoas. Já está provado que uma convivência tranqüila com parentes e amigos e um casamento feliz fazem um bem danado à saúde. “A alegria dilata e aquece o organismo”, diziam os médicos do século XVI. Já a tristeza contrai e esfria o corpo.

Quem é que não quer ser feliz

Amarela flor pequena borboleta pousa nua
Passarinho canta cedo para o sol despir a lua
Ensaiando com o medo no limite da loucura
Sua paz é meu sossego seu abraço é minha cura

Quem é que não quer ser feliz
E andar por aí sorrindo adoidado
Quem é que não quer ser feliz
E andar por aí desencanado

Para isso é necessário respeitar quem está do lado
Não deixar que sua vida fique refém do passado
Se ligar que nesta vida não tem dono e nem pecado
Que errar é consequência do que pode ser mudado

E esse é o grande Edvaldo Santana com seu QUEM É QUE NÃO QUER SER FELIZ. Essa eu não canso de tocar aqui…

É nossa a escolha de com quais olhos olharemos o mundo. Lembra que Rubem Alves pergunta se você guarda seu olhar na caixa de brinquedos ou na de ferramenta? Pois eu pergunto que olhar você usa para ver o mundo, o crítico ou o criativo? Só usar um dos dois é um problema. Só o olhar criativo vai transformar você num sonhador irresponsável. Mas só o olhar crítico fará de você um sujeito insuportável… O jeito é combinar os dois olhares! E ficar esperto para perceber quando o olhar crítico está dominando você, que só vê problemas. É quando você está se tornando um chato…

Problema

Problema
É um banguela chupar cana
Problema
É pisar casca de banana
Problema
É doce em dente careado
Que quase torra o coitado
Problema
É um cachorro ficar bravo
Quando alguém lhe pisa o rabo
E a todos ele quer morder
Problema
É um pau d’água na calçada
Com a cara cheia, babada
Querendo a lua beber

Declamação

Problema
É chupar um prego
Até virar tachinha
É puxar o umbigo
Até virar estilingue
Problema
É perneta
Ganhar rifa de bicicleta
É beber vinha madeira
E cuspir sarrafo
Problema
É beijar a sogra
Pra agradar a filha
É vocês comprarem este disco
Pra eu não morrer de fome

Problema
É a gente acertar no milhar
Pensar que a gaita vai ganhar
E o bicheiro ir em cana
Problema
É só pensar em matrimônio
E ser na vida um belo Antonio
Um pobre e triste
Banana.

Você ouviu PROBLEMA, uma sacanagem que o Zé Fidélis fez em cima da música POEMA, grande sucesso de Renato Guimarães lá pelo começo dos anos 60. Você tem problemas, é? Quem não tem?

Poema

Poema
É noite escura de amargura
Poema
É a luz que brilha lá no céu
Poema
É ter saudades de alguém
Que a gente quer e que não vem
Poema
É o cantar de um passarinho
Que vive ao leo,
Perdeu seu ninho
É a esperança de o encontrar
Poema
É a solidão da madrugada
Um ébrio triste na calçada
Querendo a Lua namorar

Declamação

Poema
É a solidão da madrugada
Um trovador em serenata
Querendo a Lua namorar
Poema é tristeza
É alegria
É um romper de um novo dia
É a dor cruel de uma paixão
Poema é um poeta apaixonado
A escrever desesperado o que lhe vai no coração

Poema
É o cantar de um passarinho
Que vive ao leo,
Perdeu seu ninho
É a esperança de o encontrar
Poema
É a solidão da madrugada
Um ébrio triste na calçada
Querendo a Lua namorar

Então encontrei um texto de Karina Klinger publicado na Folha On Line que trata do mau humor.

Distimia é o nome dessa doença. Reconhecida pela medicina nos anos 80, é uma forma crônica de depressão, com sintomas mais leves. “Enquanto a pessoa com depressão grave fica paralisada, quem tem distimia continua tocando a vida, mas está sempre reclamando”, diz o psiquiatra Márcio Bernik, coordenador do Ambulatório de Ansiedade do Hospital das Clínicas (HC).

O distímico só enxerga o lado negativo do mundo e não sente prazer em nada. A diferença entre ele e o resto dos mal-humorados é que os últimos reclamam de um problema, mas param diante da resolução. O distímico reclama até se ganha na loteria. “Não fica feliz, porque começa a pensar em coisas negativas, como ser alvo de assalto ou de seqüestro”, diz o psiquiatra Antonio Egídio Nardi, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Se você conhece alguém assim, abra os olhos da pessoa, porque raramente o distímico pede ajuda. Ele não se enxerga. “Para a maioria dos pacientes, o mau humor constante é um traço de sua personalidade. A desculpa pela rabugice recai sempre no ambiente ao seu redor, o que inclui o tempo, o chefe ou a sogra, por exemplo”, diz Nardi.

O bancário João (nome fictício), 40, diagnosticado oito anos atrás, confirma: “Eu achava que era algo que vinha desde a infância, que fazia parte da minha educação. Quando o médico disse o que eu tinha, foi como tirar um peso das costas”.

Dele e da mulher também, a secretária Helena (nome fictício). “Ele sempre arranjava algum motivo para reclamar. A torneira da cozinha quebrava, e ele via aquilo como se fosse o fim do mundo. Eu vivia em tensão. Fazia de tudo para poupá-lo do dia-a-dia, mesmo assim ele encontrava algo para reclamar”, conta ela. A situação piorou quando a intolerância passou a mirar os filhos. “Fomos procurar ajuda, mas demorou anos para alguém acertar o diagnóstico”.

Esse transtorno mental atinge, pelo menos, 180 milhões de pessoas no mundo, que, quando não tratadas, tendem a se isolar.

A doença não deve ser subestimada, pois o portador corre um risco 30% maior de desenvolver quadros depressivos graves. “Sem contar que também pode levar as pessoas ao consumo de álcool ou outras drogas, pois elas se iludem achando que assim acabam com a irritação.

O mau humor é herdado e, em geral, manifesta-se na adolescência, desencadeado por um acontecimento marcante. Porém, como essa fase da vida já é, de modo geral, conturbada, há dificuldade de identificar a doença.

Aliás, quem tem distimia costuma procurar ajuda só quando ela já evoluiu para um quadro depressivo grave. “O desconhecimento prevalece nos primeiros anos. Essas pessoas aprendem a funcionar irritadas. Acham que, por ser um traço de personalidade, o problema é imutável. Um erro frequente”.

O mau humor patológico não precisa ser eterno. “Poucos sabem que a distimia pode ser tratada com a ajuda de medicamentos antidepressivos associados à terapia, cuja base é a psicologia cognitiva.

Já as causas, como ocorre na depressão, estão em um possível desequilíbrio químico que envolve uma série de neurotransmissores em regiões do cérebro que comandam o humor, como o sistema límbico, o hipotálamo e o lobo frontal.

Para certificar-se de que a rabugice é mesmo patológica, os sintomas devem persistir por, no mínimo, dois anos. Se a pessoa for mulher, as chances de haver distimia dobram a variação hormonal do organismo feminino explica a desvantagem.

Pô! Agora eu entendi a Ciça!

Azar

Azar
Se a vida lá fora não para
E aqui dentro
Eu escondo e eu paro
E converso comigo
E as coisas que eu digo
Me fazem sofrer
Já você
Domingo, vai ser outra vez
Do mesmo jeito
Esse aperto no peito
Essa cuca rachada
Vontade engaçada
De morrer
Pois é
Quando eu falo as pessoas
Me olham de lado
Me acham maluco
Triste ou engraçado
Tem gente até
Que insiste em não crer
Veja você
Que eu sou
Desse tipo de gente
Que fala o que sente
E enxerga o que vê
Azar
Se esse é o jeito que eu tenho
De não ter você
Porque eu sou
Desse tipo de gente
Que fala o que sente
E enxerga o que vê
Azar
Se esse é o jeito que eu tenho
De não ter você

Que ótimo isso…Isso é Wilson Simonal em 1974 cantando AZAR, do Sérgio Bittencourt …

Então… no Brasil é comum achar que o bem humorado é um bobalhão, alguém desantenado dos acontecimentos, que não sabe que o mundo está acabando e que não há mais no que ter esperança. Ser mal humorado passa a impressão de ser inteligente. Aliás, as manifestações pessimistas sempre parecem mais inteligentes que as otimistas. O pessimista é alguém que sabe das coisas. É o antenado, o precavido, o inteligente. O que vai morrer mais cedo!

Pô, meu! Pensamento positivo!

Pensamento positivo

Exatamente isso, minha gente.
Pensamento negativo atrai pensamento negativo.
Pensamento positivo é o que os ingleses chamam ‘wishful thinking’, ‘né’?
Pensar positivo, pensar positivo! Querer pensar positivo, atrai bons fluidos.
Eu sei exatamente os instrumentos de que nós precisamos dispor para atingir esse objetivo;
e eu tenho sobretudo dentro de mim uma fé enorme em Deus, e um ideal.
Eu tenho um ideal. Eu sou uma pessoa idealista.

Você ouviu Fernando Collor de Mello falando de pensamento positivo. Depois ele apareceu musicado pelo Hermeto Pascoal. To pensando o seguinte: você já pensou se o Collor não tivesse pensamento positivo?

Dia de azar

Tentei acender um cigarro
Isqueiro falhou
Hoje é dia de azar
Fui passear no meu carro
Pneu furou
Hoje é dia de azar
Comprei um ingresso pro jogo
Mas estou com medo de chegar pra lá
Pois hoje quem joga é o Mengo
E já estou sabendo que vai apanhar
A televisão tá pifada
O ventilador não ventila mais não
Fui esquentar o almoço
Queimei todo o meu feijão
Ao olhar para a folhinha
Encontrei a explicação
É sexta, é treze
Cruz credo três vezes
É dia de azar
Eu não saio mais não

Pois então, é assim, ao som de DIA DE AZAR, com João Nogueira, que o Café Brasil que tratou de bom humor e mau humor vai saindo de mansinho.

Eu vou voltar a este tema em outros programas.

Com o mal humorado Lalá Moreira na técnica, a distímica Ciça Camargo na produção e eu, este poço de bom humor, Luciano Pires na direção e apresentação.

Estiveram conosco o ouvinte Fábio Colleone, Karina Klinger, Edvaldo Santana, Zé Fidélis, Wilson Simonal, João Nogueira, Hermeto Pascoal e… Fernando Collor de Mello. Pode?

Este é o café Brasil, um programa bem humorado, ouvido por gente que quer fazer acontecer, gente antenada e disposta a provocar mudanças. Como é que você ainda não se juntou a nós?    www.portalcafebrasil.com.br

E pra terminar, uma frase de ninguém menos que o filósofo grego Aristóteles:

Qualquer um pode zangar-se, isso é fácil. Mas zangar-se com a pessoa certa, na medida certa, pelo motivo certo e da maneira certa, não é fácil.

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